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LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais


O QUE É
LGPD?

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei n° 13.709/2018, foi promulgada
para proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade, e a livre formação
da personalidade de cada indivíduo. A Lei fala sobre o tratamento de dados pessoais,
dispostos em meio físico ou digital, feito por pessoa física ou jurídica de direito público ou
privado, englobando um amplo conjunto de operações que podem ocorrer em meios
manuais ou digitais.
A lei estabelece uma estrutura legal de direitos dos(as) titulares de dados pessoais. Esses
direitos devem ser garantidos durante toda a existência do tratamento dos dados
pessoais realizado pelo órgão ou entidade. Para o exercício dos direitos dos(as) titulares,
a LGPD prevê um conjunto de ferramentas que aprofundam obrigações de transparência
ativa e passiva, e criam meios processuais para mobilizar a Administração Pública.
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA NOVA LEI
• Proteger a privacidade dos cidadãos: a LGPD busca proteger a privacidade dos cidadãos brasileiros,
garantindo que suas informações pessoais não sejam coletadas, processadas ou divulgadas sem o seu
consentimento.
• Estabelecer direitos para os titulares dos dados: a lei confere aos titulares dos dados vários direitos,
incluindo o direito de acessar seus dados, corrigir informações imprecisas e exigir que seus dados sejam
excluídos.
• Estimular o desenvolvimento econômico: a LGPD busca estimular o desenvolvimento de negócios
baseados em dados, criando um ambiente mais seguro e previsível para as empresas que coletam e
processam informações pessoais.
• Estabelecer padrões internacionais: a lei busca estabelecer padrões internacionais para a proteção de
dados pessoais, alinhando-se a legislações similares em outros países, como o Regulamento Geral de
Proteção de Dados (GDPR) da União Europeia.
• Fortalecer a cultura de proteção de dados: a LGPD busca criar uma cultura de proteção de dados no Brasil,
estimulando empresas e cidadãos a adotar boas práticas para proteger a privacidade e os dados pessoais.
O QUE SÃO DADOS PESSOAIS

São considerados dados pessoais aqueles que comumente fornecemos em um


cadastro, como:
• Nome, RG, CPF, gênero, data e local de nascimento, filiação, telefone,
endereço residencial, cartão ou dados bancários.
Mas também são dados pessoais algumas informações que nem sempre
fornecemos de forma consciente, como:
• Localização via GPS, retrato em fotografia, prontuário de saúde, hábitos de
consumo, endereço de IP (Protocolo da Internet) e cookies .
BOAS PRÁTICAS E FISCALIZAÇÃO

1. Fazer um mapeamento de dados


2. Investir em Privacy by Design
3. Manter um registro das operações de tratamento
4. Elaborar o Relatório de Impacto à Proteção de Dados Pessoais
5. Anonimizar dados quando possível
6. Investir em Segurança da Informação
7. Escolher parceiros comprometidos com a proteção de dados
8. Atender os direitos dos titulares de dados
9. Criar um protocolo de resposta a incidentes envolvendo dados pessoais
10. Treinar e conscientizar a equipe
IMPACTO SOBRE AS EMPRESAS
A LGPD se reflete dentro das empresas. Para cumprir a lei, as organizações
devem se manter atentas aos riscos e às falhas.
Em outras palavras, quem gere base de dados pessoais terá que redigir
normas de governança, adotar medidas de segurança e replicar boas
práticas e certificações. Também terá que elaborar planos de contingência,
realizar auditorias e resolver incidentes com agilidade.
Dessa forma, no caso de vazamento de dados, as organizações dem
comunicar imediatamente a ANPD e os indivíduos afetados.
É importante salientar que as falhas de segurança podem gerar multas de
até 2% do faturamento anual da organização no Brasil – e no limite de R$
50 milhões por infração.
PERÍODO DE TRANSIÇÃO E ADAPTAÇÃO

De acordo com a Medida Provisória nº 869, de 27 de dezembro de 2018, o


período para adaptação à LGPD agora é de 24 meses, iniciados em agosto,
ou seja, todas as empresas precisam estar de acordo com a regulamentação
até agosto de 2020. Caso haja algum desrespeito à norma, o órgão
regularizador pode multar a empresa em 2% do faturamento total da
empresa, limitado a R$ 50 milhões por infração.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

• https://portal.ifba.edu.br/lgpd/objetivosao/lgpd#:~:text=A%20Lei%20fala%20sobre%20o,em%20meios
%20manuais%20ou%20digitais
• https://www.tre-pr.jus.br/transparencia-e-prestacao-de-contas/lei-geral-de-protecao-de-dados/o-que-sa
o-dados-pessoais
• https://getprivacy.com.br/lgpd-boas-praticas/
• https://online.pucrs.br/blog/lgpd-conceitos?gad_source=1&gclid=EAIaIQobChMIndzMksvahAMV02JIAB
385gjbEAMYASAAEgI_GfD_BwE
• https://blog.tail.digital/lgpd-tudo-o-que-voce-precisa-saber-e-como-se-adaptar/#:~:text=De%20acordo%
20com%20a%20Medida,regulamenta%C3%A7%C3%A3o%20at%C3%A9%20agosto%20de%202020
.
• https://www.gov.br/esporte/pt-br/acesso-a-informacao/lgpd#:~:text
=A%20Lei%20Geral%20de%20Prote%C3%A7%C3%A3o,da%20personalidade%20de%20cada%20indiv%C
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