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O titular dos dados tem direito a solicitar a revisão de decisões tomadas unicamente com base
em tratamento automatizado de dados pessoais que afetem seus interesses, incluídas as
decisões destinadas a definir o seu perfil pessoal, profissional, de consumo e de crédito ou os
aspectos de sua personalidade.
A adequação a LGPD é obrigatória, mas é possível utilizar como estratégia de marketing a sua
publicização, tornando-a parte do diferencial competitivo da empresa que poderá dar enfoque
as suas boas práticas com relação à proteção dos dados pessoais.
• Advertência;
• Multa diária;
Sem o consentimento, só pode coletar dados se for para urgências relacionadas a entrar em
contato com pais ou responsáveis e/ou para proteção da criança e do adolescente. Sobre os
dados sensíveis, autônomos, empresas e governo também podem tratá-los se tiverem o
consentimento explícito da pessoa e para um fim definido
Estabeleça Cláusulas e Regras Específicas para LGPD: Revise e atualize os contratos existentes
para incluir cláusulas e regras específicas relacionadas à LGPD.
A lgpd foi promulgada em 2018 e tem como objetivo regulamentar o tratamento de dados
pessoais para garantir o livre desenvolvimento da personalidade e a dignidade da pessoa
humana. Para isso, a lei es- tabelece uma série de regras a serem seguidas pelos agentes de
trata- mento, incluindo o Poder Público.
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei n. 13.709, de 14 de agosto de 2018
entrou em vigor em setembro de 2020.
⁃ Quais são as obrigações das empresas em relação há segurança da informação
sobre a LGPD?
Uma das principais responsabilidades das empresas em relação à LGPD é garantir que os dados
pessoais sejam coletados somente quando fornecer ao usuário uma escolha clara e livre.
A LGPD vale para empresas que operam no Brasil (Artigo 3), já a GDPR é aplicada a empresas
que atuam na União Europeia (Artigo 3). Ponto importante: ambas as leis continuam válidas
caso a empresa esteja sediada fora do país.
O DPO (Data Protection Officer), também conhecido como Encarregado pelo Tratamento de
Dados Pessoais, é o principal responsável por manter a conformidade das organizações com a
LGPD, sendo considerado o verdadeiro guardião do Programa de Governança em Privacidade.
⁃ Quais são os princípios fundamentais da LGPD?
Os seguintes princípios (art. 6º, LGPD) devem ser observados na hora de tratar dados pessoais:
Realização do tratamento para propósitos legítimos, específicos, explícitos e informados ao
titular, sem possibilidade de tratamento posterior de forma incompatível com essas
finalidades.
A LGPD afeta completamente a forma como as empresas que operam no Brasil lidam com
informações e dados pessoais
Além de regulamentar as diretrizes que as empresas devem seguir ao lidar com dados
pessoais, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) também assegura os direitos dos titulares
de dados. Para um processo de adequação à lei, é fundamental conhecer o que, exatamente, a
LGPD elenca como sendo esses direitos.
Tratamento de dados: Qualquer atividade realizada com dados pessoais e dados pessoais
sensíveis.
Dados pessoais: De acordo com a LGPD, dado pessoal é a informação relacionada à pessoa
natural identificada – tais como nome, sobrenome, RG e CPF – ou identificável.
Dados pessoais sensíveis: aqueles relativos à origem racial ou étnica, convicção religiosa,
opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político,
dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a um
indivíduo.
Dados anonimizados : são aqueles identificados que, a partir da utilização de meios técnicos
pelos agentes de tratamento de dados, passam a ser anônimos, ou seja, não passíveis de
associação a um indivíduo, direta ou indiretamente.