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EREM Carlos Rios

TRILHA CIDADANIA NA ERA DIGITAL


PROFA. MARCELA
2º ano Ensino Médio Integral

1. LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados


O que é a LGPDP?
Em 2018, foi sancionada a Lei nº 13.709 (Lei Geral de Proteção de
Dados - LGPD), que estabelece um conjunto de regras para coleta,
tratamento, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais.
Inspirada na norma europeia de Proteção de Dados (GDPR –
General Data Protection Regulation), a LGPD entrou em vigor em
18.09.2020 e traz inúmeros impactos no processo de manipulação de
dados pessoais.
Por que essa lei é importante para você?
Os dados pertencem ao seu titular e não às empresas que os
coletam, armazenam ou tratam, por isso a lei coloca em destaque a
proteção da sua privacidade e a necessidade de transparência e uso
adequado no tratamento do dado.
A LGPD inaugura no Brasil um novo olhar sobre um direito
fundamental do indivíduo, que é a proteção de seus dados pessoais. A
evolução tecnológica ampliou o uso de dados, para as mais diversas
finalidades, por pessoas, empresas e governos. Os modelos de negócios
estão cada vez mais dependentes de dados, em especial de dados
pessoais.
O objetivo da Lei é regular a utilização dos seus dados pelas
empresas, estabelecendo princípios gerais de proteção, privacidade,
transparência e tratamento adequado dos seus dados.

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O que são dados pessoais e dados pessoais sensíveis?
De acordo com a LGPD, dado pessoal é a informação relacionada
à pessoa natural identificada – tais como nome, sobrenome, RG e CPF –
ou identificável, como no caso dos dados de geolocalização (GPS),
endereço IP, identificação de dispositivo etc.
Adicionalmente, a Lei traz o conceito de dado pessoal sensível,
que diz respeito à origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião
política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso,
filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado
genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural.
A lei define o que são dados pessoais e explica que alguns deles
estão sujeitos a cuidados ainda mais específicos, como os dados pessoais
sensíveis e dados pessoais sobre crianças e adolescentes. Esclarece ainda
que todos os dados tratados, tanto no meio físico quanto no digital, estão
sujeitos à regulação. Além disso, a LGPD estabelece que não importa se
a sede de uma organização ou o centro de dados dela estão localizados
no Brasil ou no exterior: se há o processamento de informações sobre
pessoas, brasileiras ou não, que estão no território nacional, a LGPD deve
ser observada. A lei autoriza também o compartilhamento de dados
pessoais com organismos internacionais e com outros países, desde que
observados os requisitos nela estabelecidos.
Como será feita a fiscalização do cumprimento da lei?
Para fiscalizar as empresas, foi criada a Autoridade Nacional de
Proteção de Dados. A ANPD será responsável pela fiscalização do
cumprimento da LGPD.

De acordo com a legislação que cria o órgão, ele tem obrigação


de zelar pela proteção dos dados pessoais, criando as diretrizes para
Política Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade e de
aplicar sanções nos casos em que o tratamento de dados for feito em
desacordo com o que determina a lei.

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Também será criado o Conselho Nacional de Proteção de Dados
Pessoais e da Privacidade, órgão composto por 23 representantes do
poder público e civil, que serão responsáveis pela fiscalização ao nível
nacional.

Na prática, se acredita que o próprio mercado vai ser um dos


principais responsáveis pela fiscalização do LGPD. Isso porque, a partir
das negociações entre as próprias empresas, a adequação será exigida
como forma de segurança.

O que acontece com uma empresa que não cumprir as regras?

Como mencionado anteriormente, as multas para quem


descumprir as normas da Lei Geral de Proteção de Dados — e caso isso
culmine no vazamento de dados da clientela — é de até 2% do
faturamento daquela empresa. Esse valor pode chegar às cifras de R$ 50
milhões. As penalidades também podem ser cobradas diariamente.

No entanto, nem sempre as infrações das empresas levam a esse


tipo de penalidade. Há situações em que podem ser implementadas:

• advertências;

• comunicação da infração de maneira pública;

• proibição da atuação da empresa por um certo


período, entre outros.

E, claro, isso não é tudo. As empresas que caírem na malha fina


da LGPD também perdem em competitividade, credibilidade e,
consequentemente, em espaço e posição no mercado. Não é isso que
queremos, não é mesmo? Por isso, é fundamental se adaptar às novas
regras.

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Vazamentos de dados

Em caso de descumprimento da lei, que poderá acontecer na


etapa de coleta, controle e gestão de informações com vazamento de
dados, a empresa fica sujeita à penalização.

A pena vai depender da gravidade da situação, podendo variar


entre advertências a aplicações de multa de até 2% do faturamento da
empresa. É importante destacar aqui que a multa tem um limite de R$
50 milhões.

OBJETIVOS: A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)


vem para proteger os direitos fundamentais de liberdade e de
privacidade e a livre formação da personalidade de cada indivíduo. A lei
dispõe sobre o tratamento de dados feito por pessoa física ou jurídica de
direito público ou privado e engloba um amplo conjunto de operações
efetuadas em meios manuais ou digitais.
APLICAÇÃO: Vale para: dados relacionados à pessoa (brasileira ou
não) que esteja no Brasil, no momento da coleta; dados tratados dentro
do território nacional, independentemente do meio aplicado, do país-
sede do operador ou do país onde se localizam os dados; dados usados
para fornecimento de bens ou serviços.
EXCEÇÃO: Não se aplica para fins exclusivamente: jornalísticos e
artísticos; de segurança pública; de defesa nacional; de segurança do
Estado; de investigação e repressão de infrações penais; particulares (ou
seja, a lei só se aplica para pessoa física ou jurídica que gerencie bases
com fins ditos econômicos). E não se aplica a dados de fora do Brasil e
que não sejam objeto de transferência internacional.
Tecnologia, processos e pessoas: conheça os 3 pilares da LGPD
Cuidar dos dados pessoais de clientes e da equipe garante não
apenas a segurança dos seus processos, como também aumenta a
credibilidade da empresa frente ao público.

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Além disso, é preciso estar cada vez mais atentos para os riscos
que o espaço digital pode apresentar, nos deixando expostos a possíveis
roubos, vazamentos e invasões do sistema.
Por isso, é de extrema importância que a empresa armazene
corretamente os dados e só colete as informações que forem
estritamente necessárias. Um erro muito comum ao coletar dados
pessoais é manipular mais informações que o necessário, armazenando
uma grande quantidade delas sem ter a capacidade de proporcioná-las o
tratamento ideal.

LGPD e Tecnologia
Esse primeiro tópico aborda as inovações digitais como um meio
para garantir a segurança de seus processos, permitir insights a partir da
análise de dados e desenvolver um setor de Tecnologia da Informação
ágil e seguro.
Nesse sentido, é importante ter em mente que, devido aos
avanços tecnológicos, é possível armazenar os dados de forma mais
segura, evitando que eles sejam expostos a pessoas não autorizadas.

LGPD e Processos
Neste ponto, o objetivo central é aumentar a colaboração,
construir uma cultura responsiva e inovadora.
A gestão de processos que uma empresa precisa seguir para se
adequar à LGPD abrange todo sistema de tratamentos dos dados
pessoais:

1. Organização e comunicação;
2. Direitos do titular;
3. Privacidade de proteção de dados;
4. Consentimento;
5. Retenção e armazenamento de dados;
6. Contratos;
7. Planos de resposta a violação de dados.
Esses são alguns pontos essenciais que precisam ser
considerados durante a coleta de dados para garantir que essas

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informações sejam devidamente tratadas em todas as etapas do
processo.

LGPD e Pessoas
Esse tópico mostra como é importante identificar as lideranças
digitais, promover a cultura digital-first (auxiliando a empresa sobre
como ela deve se posicionar no ambiente digital) e change management
(mudança de gestão).
Neste ponto é interessante ter em mente que os funcionários de
uma empresa são extremamente importantes para o seu bom
funcionamento, sendo assim, é importante que todos os membros de
uma organização entendam quais são os valores da empresa e estejam
alinhados a eles.
Além disso, com a chegada da LGPD, as empresas devem passar
por uma mudança de visão frente à segurança e tratamento dos dados,
contando com pessoas específicas para monitorar e analisar esses
processos.
2. Pl 2630/20 - PL das Fake News: pontos principais para
entender o projeto de lei.

O PL 2630/2020, também conhecido como PL das Fake News,


debate a regulação das plataformas digitais e coloca em disputa
interesses de diferentes grupos políticos e setores da sociedade. De um
lado, há quem defenda que a proposta visa controlar conteúdos que
contenham notícias falsas, por outro lado, há quem acredite que trata-
se de uma censura e fim da liberdade de expressão.
Os episódios de invasão ao Congresso Nacional no dia 8 de janeiro
e os ataques nas escolas que resultaram em tragédias despertaram a
necessidade de definir caráter de urgência à tramitação do Projeto de Lei
26630/2020.
PL das Fake News ou PL da Censura, o projeto prevê uma série de
medidas e responsabilidades sobretudo às big techs.

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Qual é o objetivo do PL das Fake News?
O Projeto de Lei nº 2630, de 2020, PL das Fake News, está em
tramitação desde 2020 e teve início no Senado Federal. O texto é de
autoria do Senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) e tem como relator o
deputado federal Orlando Silva (PCdoB – SP). O projeto cria a Lei
Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet.
O PL das Fake News propõe a regulação das plataformas digitais,
como Google, Meta (Instagram e Facebook), Twitter e TikTok, serviços
de mensageria instantânea, como WhatsApp e Telegram. Dentre os
objetivos do PL 2630/2020, estão o fortalecimento da democracia,
transparência dos provedores de internet que prestam serviço no Brasil
e o controle na difusão de notícias falsas e discursos de ódio no ambiente
virtual.
A legislação proposta não aplicará sanções a empresas cujas
atividades sejam comércio eletrônico (e-commerce), plataformas de
reuniões fechadas por vídeo ou voz (como o aplicativo Zoom),
enciclopédias online sem fins lucrativos, jogos e apostas online ou
repositórios científicos, educativos e de dados do Poder Público, por
exemplo.
O texto implementa uma série de medidas e impõe
responsabilidades às grandes empresas e o ponto principal é tornar
obrigatória a moderação de conteúdos publicados na internet para que
contas ou publicações com conteúdos considerados criminosos possam
ser identificadas, excluídas ou sinalizadas.
Uma das principais mudanças propostas é a responsabilização
das empresas por conteúdos publicados por terceiros, pois, até o
momento do debate do PL, não há lei que permita puni-las em caso de
publicação ou veiculação de conteúdos ofensivos ou criminosos em suas
plataformas.
Na íntegra, o projeto diz estar pautado na garantia da liberdade
de expressão e de imprensa, além de garantir os direitos à dignidade e à
honra e no respeito à livre formação de preferências políticas pelos
usuários.

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Principais pontos do projeto:
• Proibição da criação de contas falsas nas mídias sociais
para simular a identidade de uma pessoa ou entidade;
• Proibição de uso de ‘bots’, ou seja, contas automatizadas
geridas por robôs;
• Limitação do alcance de mensagens muito
compartilhadas;
• Determina que empresas mantenham o registro de
mensagens encaminhadas em massa durante três meses;
• Exige a identificação de usuários que patrocinam
conteúdos publicados, essa seria uma forma de evitar anúncios
falsos de golpes financeiros, por exemplo;
• Proíbe que contas oficiais de organizações
governamentais ou de pessoas de interesse público (como políticos)
bloqueiem contas de cidadãos comuns;
• Criação do Conselho de Transparência e Responsabilidade
na Internet, entidade autônoma de supervisão para regulamentar e
fiscalizar os provedores;
• Determina que provedoras de redes sociais estabeleçam
sedes no Brasil;
• Imposição de sanções ou punições, como advertências ou
multas, às empresas que descumprirem as medidas previstas em lei.
Caso vire lei, a quem ela se aplicará?
O texto do PL das Fake News propõe a obrigatoriedade das
plataformas administrarem os conteúdos divulgados nas mídias sociais.
Ou seja, o foco do projeto são as big techs, como são chamadas as
empresas que administram as mídias sociais. Todas as regras e
responsabilizações previstas no PL se aplicam às mídias sociais,
ferramentas de busca e serviços de mensagens instantâneas.
Dessa forma, as empresas devem atuar sobre conteúdos que
estimulem ou disseminem crimes de abolição violenta do Estado
Democrático de Direito, golpe de Estado, atos de terrorismo, crimes
contra crianças e adolescentes, por exemplo.

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Como o Poder Público vai atuar para garantir que a lei seja
cumprida?
Para assegurar que as leis sejam cumpridas, o PL das Fake News
propõe que seja criada uma entidade autônoma para fiscalizar os
provedores de internet, ou seja, a criação do Conselho de Transparência
e Responsabilidade na Internet.
Essa entidade será responsável por instaurar processos
administrativos contra os provedores de conteúdo e aplicar sanções em
caso de descumprimento da lei. Portanto, em caso de decisão judicial
que exija a remoção imediata de conteúdo, os provedores têm o prazo
de 24 horas para cumprir o determinado. Caso contrário, a multa é de R$
50 mil a R$ 1 milhão por hora de descumprimento.
Como as plataformas devem agir?
De acordo com o projeto de lei, os provedores devem atuar
rapidamente para prevenir e combater práticas ilícitas em suas
plataformas, ou seja, assim que forem notificadas sobre conteúdos
potencialmente criminosos. Veja abaixo alguns exemplos de conteúdos
que podem caracterizar uma publicação como ilegal e, portanto,
passíveis de penalização:
• Crimes contra o Estado Democrático de Direito;
• Atos de terrorismo e planejamento de terrorismo;
• Estímulos ao suicídio e à automutilação;
• Crimes contra crianças e adolescentes;
• Práticas de crimes de racismo;
• Violência contra a mulher;
• Dificultar ou contrariar medidas sanitárias em caso de
decreto de situação de emergência em saúde pública, sendo considerado
uma infração sanitária.
Além de prevenir e combater estes conteúdos, deve-se evitar a
disseminação em massa dessas publicações. Outra ação prevista no texto
do PL das Fake News determina que as plataformas avaliem riscos
sistêmicos de seus serviços que podem estar facilitando a propagação de
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conteúdo ilegal ou até mesmo ameaçando a liberdade de expressão. Isso
significa que a análise deve incluir:
• Sistemas de recomendação e outros algoritmos;
• Sistemas de moderação de conteúdos;
• Termos de uso e sua aplicação;
• Sistemas de exibição de anúncios publicitários;
• Aberturas no sistema que possibilitem a manipulação de
forma intencional, como é o exemplo da criação de contas falsas.
Os documentos que registrem tais análises devem ser publicados
uma vez ao ano ou sempre que as plataformas foram alteradas de forma
significativa. Esses relatórios deverão conter: números de usuários,
alterações realizadas no serviço, procedimentos de moderação,
conteúdos proibidos e parâmetros que guiam a recomendação ou
exibição de conteúdos.
Outra medida a ser adotada pelas plataformas será o controle
parental. Deverá ser criado mecanismos para impedir o uso dos serviços
por crianças e adolescentes sempre que o conteúdo não for direcionado
para a faixa etária. As mídias sociais acessíveis às crianças devem ter um
nível elevado de privacidade, proteção de dados e segurança. Além disso,
o PL 2630/2020 proíbe que as plataformas monitorem o comportamento
de crianças e adolescentes para direcionar anúncios publicitários
voltados para este público.
Quais são os tipos de punição/sanção previstas no PL das Fake
News?
Diante da nova legislação, caso uma plataforma seja considerada
negligente ou não adote medidas suficientes para combater conteúdos
ilegais diante de “risco iminente de danos”, poderá ser instaurado um
protocolo de segurança com duração inicial de 30 dias, podendo ser
prorrogado.
Dessa forma, as plataformas serão responsabilizadas pelos
conteúdos criados por terceiros, como cidadãos comuns, por exemplo.
Porém, atenção: a medida só poderá ser adotada caso seja comprovado

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que a plataforma tinha conhecimento prévio da ilegalidade do conteúdo,
mas mesmo assim optaram pela omissão no caso.
Como conhecimento prévio, considera-se o conteúdo que tenha
sido denunciado por usuários da plataforma, portanto, os provedores
devem criar mecanismos para denúncias.
Também haverá sanções e/ou punições em casos de abuso de
moderação para cumprir as exigências do PL das Fake News.
As punições cabíveis ao descumprimento da lei serão:
• Advertência, oferecendo um prazo para que a plataforma
possa agir sobre o conteúdo;
• Multas, podendo chegar a R$ 50 milhões de reais por
infração;
• Suspensão ou proibição das atividades no país.
• Para aqueles que promoverem ou financiarem a
divulgação em massa de notícias falsas, poderá ser aplicada a pena de
um a três anos de prisão e pagamento de multa.

Fontes: acesso em maio/2023


https://lattinegroup.com/lgpd/lgpd-3-pilares-para-
adequacao/#:~:text=Tecnologia%2C%20processos%20e%20pessoas%3A%20c
onhe%C3%A7a%20os%203%20pilares%20da%20LGPD
https://lgpd.ufsc.br/duvidas-frequentes/#:~:text=Voltar%20ao%20topo-
,Quais%20dados%20s%C3%A3o%20protegidos%20pela%20LGPD%3F,para%2
0os%20efeitos%20da%20Lei.
https://resultadosdigitais.com.br/marketing/o-que-e-
lgpd/#:~:text=Lei%20Geral%20de%20Prote%C3%A7%C3%A3o%20de%20Dado
s%20Pessoais%20(LGPD)%20%C3%A9%20a,san%C3%A7%C3%B5es%20no%20
caso%20de%20descumprimento.
https://www.ibm.com/br-pt/analytics/use-cases/gdpr-personal-data-
protection-
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https://www.jota.info/opiniao-e-analise/artigos/pl-das-fake-news-entenda-o-
que-e-seu-impacto-e-as-principais-criticas-18042022
https://www.bbc.com/portuguese/articles/crg2jx75y40o
https://www.politize.com.br/pl-das-fake-news/
https://www.politize.com.br/lei-das-fake-
news/?https://www.politize.com.br/&gclid=CjwKCAjwge2iBhBBEiwAfXDBRwu
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