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PLANO DE CONTINGÊNCIA – COVID 19

Versão 5.0 [1]


[Aprovado – 28.07.2020] (atualização 08/09/2023)

No seguimento das recomendações da Direção-Geral de Saúde (DGS) e considerando a necessidade de


proteger toda a comunidade educativa, a Direção do Colégio Manuel Bernardes (CMB) atualizou e
aprovou o presente Plano de Contingência no âmbito da infeção pelo novo Coronavírus SARS-CoV-2,
agente causal da COVID-19.

Este plano contém oito componentes: (I) Coordenação do plano e das ações, (II) Prevenção da infeção,
(III) Plano de higienização, (IV) Reação em caso de suspeita de infeção e isolamento, (V) Ação em caso de
isolamento preventivo de algum membro da comunidade educativa, (VI) Ação em caso de ausência de
um número significativo de colaboradores docentes e/ou não docentes, (VII) Procedimentos a adotar na
Pré- escola e (VIII) Procedimentos a adotar no 1º Ciclo, 2ºCiclo, 3ºCiclo e Ensino Secundário.

O Plano de Contingência será revisto e atualizado sempre que se verificar necessidade, nomeadamente
pela existência de novas recomendações ou imposições por parte das autoridades competentes.

(I) Coordenação do plano e das ações

1. A coordenação do Plano de Contingência é responsabilidade da Direção do CMB, em parceria


com o Gabinete de Enfermagem, que poderá ser contactado para o número 217570501, extensão
219 ou através do e-mail, enfermeira@cmb.pt ou pelo Coordenador de Segurança Carlos Sousa,
extensão 238 ou através do e-mail, carlos.sousa@cmb.pt.
2. Qualquer ação no âmbito do plano deverá ser prontamente comunicada ao Coordenador que é
quem fará a articulação que se mostrar necessária com as autoridades (serviços de saúde, DGS,
Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares) e com os encarregados de educação.
3. Qualquer dúvida quanto ao Plano de Contingência por parte de qualquer membro da
comunidade educativa deverá ser esclarecida junto do coordenador.

(II) Prevenção da infeção

A todos os membros da comunidade educativa e visitantes autorizados recomenda-se:

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No caso de alterações ao plano, cada nova versão deverá ser numerada aumentando uma unidade no 1/10
segundo algarismo. No caso de alterações substanciais, a nova versão deverá ser numerada aumentando uma
unidade ao primeiro algarismo e recomeçando no 0 o segundo algarismo
COLÉGIO MANUEL BERNARDES

1. Não entrar no espaço escolar se tiverem sintomas compatíveis com covid 19,
nomeadamente
febre, ou dificuldade respiratória;
2. Utilizar máscara nos serviços de atendimento e no contacto próximo com funcionários do
colégio; em sala de aula quando o devido arejamento e ventilação não são possíveis;
2. Limitar os tempos de permanência no espaço escolar ao estritamente necessário (horário das
atividades letivas);
3. Dentro do recinto escolar, contactar imediatamente o Gabinete de Enfermagem se sintomas
de febre, tosse ou dificuldade respiratória;
4. Não transitar nos espaços restritos aos profissionais do colégio e aos alunos;
5. Desinfeção das mãos com álcool gel que se encontra nas entradas do colégio;
6. Monitorização da temperatura corporal conforme indicação do responsável pelos serviços da
portaria;

(III) Plano de higienização

1. O CMB tem um Plano de higienização que se encontra afixado em local visível e é do


conhecimento dos profissionais envolvidos.

3. Os profissionais de limpeza tem conhecimento dos produtos limpeza e desinfeção a utilizar em


cada espaço, aplicabilidade, manuseamento em segurança;

(IV) Reação em caso de suspeita de infeção

1. Em caso de suspeita de infeção do próprio ou de terceiros, todos os membros da comunidade


educativa têm o dever de comunicar, imediatamente o Gabinete de Enfermagem;
2. Verificando o Enfermeiro a relevância da suspeita, a pessoa deverá ser direcionada para os
serviços de saúde competentes se se justificar, ou contactado Encarregado de Educação (EE), no
caso de alunos, para ser dado conhecimento da situação. Se sintomatologia associada e na
presença de febre, encaminhado para o domicílio; no caso de sintomatologia sem presença de
febre, é avaliada sempre a necessidade do aluno ser encaminhado para o domicílio, devido a mal-
estar generalizado e não rentabilização do trabalho escolar. No caso de o aluno permanecer nas
instalações do colégio, será feito ensino sobre reforço dos cuidados de higiene (lavagem
frequente de mãos, tossir para o braço) e procurar diminuir o risco de contágio de terceiros, em
particular dos mais vulneráveis (recomendação uso de máscara). Dar indicações para permanecer
no colégio apenas os períodos essenciais e cumprir distanciamento social. No caso do Pré-
escolar, o EE deverá vir buscar o aluno se presença de febre, na ausência de febre mediante

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avaliação dos sintomas apresentados e da rentabilidade do aluno no colégio, sempre que


necessário a avaliação deverá ser feita com apoio da linha de Saúde 24;
3. Se o caso positivo for referente a funcionários do colégio, procedimento semelhante, se febre
deverá deixar o local de trabalho após contacto com Direção pedagógica, se não houver febre,
avaliação dos sintomas e decisão consoante os mesmos. Se se mantiver em funções no colégio, é
recomendado o uso de máscara de proteção individual, medidas de etiqueta respiratória,
lavagem frequente das mãos e distanciamento social dentro das possibilidades, sempre que
necessário a avaliação deverá ser feita com apoio da linha de Saúde 24;

(V) Ação em caso de isolamento preventivo de algum membro da comunidade educativa

1. Em caso de isolamento preventivo de um docente, o modo de acompanhamento dos seus


alunos será determinado pela Direção Pedagógica;
2. Em caso de isolamento preventivo de um aluno, compete ao professor titular de turma/
diretor de turma, em articulação com a Direção Pedagógica e o Encarregado de Educação, definir
tarefas a desenvolver pelo aluno de modo a diminuir o impacto do isolamento no seu percurso
escolar; bem como conceder o acesso às aulas à distância, após avaliação da sua necessidade
pelos diretores pedagógicos.
3. Em caso de isolamento preventivo de um colaborador do CMB, a reorganização do seu serviço,
quando não puder ser realizada à distância por meios eletrónicos, será determinada pelo seu
superior hierárquico;

(VI) Ação em caso de ausência de um número significativo de colaboradores docentes e/ou não
docentes

1. Em caso de ausência de um número elevado de professores ou outros profissionais, as


condições mínimas para o CMB se manter em funcionamento são as seguintes: o número de
trabalhadores docentes e não docentes deve ser o adequado ao número de alunos a frequentar,
nesse momento, cada uma das valências do CMB, tendo como prioridade minimizar os riscos de
saúde de todos e garantir a segurança através do rácio adequado.

O número dos trabalhadores necessários para o acompanhamento de cada setor, em função do


número de alunos presentes, não poderá ser inferior a 75%, ou seja, faltas superiores a 25% dos
funcionários necessários para cada secção.

2. Caso esteja presente um número de trabalhadores inferiores ao indicado ou assim seja


determinado pelas Autoridades de Saúde, o CMB poderá ser encerrado;

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3. Nesta eventualidade, a Direção enviará a toda a comunidade educativa, informação regular


sobre o período de encerramento e as medidas de vigilância a adotar. Esta comunicação será
efetuada por via eletrónica (e-mail);

4. A Direção procurará, com os docentes, definir planos de trabalho para os alunos, de modo a
diminuir o impacto do encerramento, no seu percurso escolar.

(VII) Procedimentos a adotar – Pré-escolar

Medidas gerais

1. Serão criadas garantias de substituição dos funcionários, na eventualidade de absentismo por


doença e/ou para prestação de cuidados a familiares e/ou por necessidade de isolamento;
2. O uso de máscara passa a ser facultativo para todos os funcionários, sendo recomendado
quando o trabalhador se encontra com teste positivo, sem febre;
3. Profissionais ou crianças com sintomas suspeitos de Covid 19 podem frequentar o colégio se
não apresentarem febre, sempre que possível, devem ser reforçadas as questões de etiqueta
respiratória, uso adequado da máscara (recomendado), lavagem frequente das mãos, ventilação
adequada dos espaços fechados.

Procedimentos perante a identificação de um caso suspeito


1. Contacto com Gabinete de Enfermagem para expor a situação;
2. Comunicar com os encarregados de educação da criança suspeita, de forma a dar
conhecimento da ocorrência, se sintomáticos com febre, devem vir buscar o aluno, se não houver
febre, deverá ser avaliada condição da criança para se manter nas instalações do colégio, sempre
que necessário a avaliação deverá ser feita com apoio da linha de Saúde 24;

Organização geral

Organização das salas de atividades


1. Cada grupo ocupará diariamente o mesmo espaço, sempre que possível, a mesma sala de
atividades/ dormitório, de modo a evitar a circulação de pessoas e crianças;
2. O acesso à sala deve ser limitado apenas ao pessoal afeto à mesma;
3. Durante a sesta, os catres devem ser sempre utilizados pela mesma criança e assegurando-se o
máximo de distância;
4. Durante a sesta, deverá assegurar-se a ventilação no interior das salas;

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Acesso ao recinto escolar


1. As crianças do Pré-escolar devem ser entregues e recolhidas apenas através da porta de
acesso
situada na Rua Isaac Rabin, por um funcionário destacado para o efeito;
2. Deverá ser feita desinfeção das mãos com soluções álcool gel, existentes nas entradas do
colégio, nos dispositivos próprios para o efeito;
3. As crianças deverão ser entregues/ recebidas individualmente pelo seu encarregado de
educação, ou por alguém por ele designado, evitando a circulação dos encarregados de educação
dentro do setor;
4. À saída, os encarregados de educação, esperarão à porta, a fim de se preparar a criança, para a
entrega;
5. O acesso a crianças e profissionais com febre ou sintomatologia moderada/grave, não é
aprovado pelo que, sempre que necessário, a avaliação deverá ser feita com apoio da linha de
Saúde 24;

Higienização do Setor
1. O plano de desinfeção é do conhecimento dos profissionais, sendo cumprido consoante as
diversas áreas existentes;
2. Sempre que possível, manter a ventilação e arejamento das salas e corredores, permitindo a
circulação do ar;

Utilização da casa de banho


1. Nas idas à casa de banho será determinado número limite de crianças a utilizar o espaço,
num
mesmo momento;
2. Em cada casa de banho disponibilizar-se-á sabão líquido com dispositivo doseador, toalhetes
de papel de uso único, para a promoção das boas práticas de higiene, nomeadamente a
higienização das mãos.

Refeitórios Escolares

Organização
1. A deslocação para a sala de refeições, será desfasada para diminuir o cruzamento de
crianças,
sendo para isso, definidos horários distintos de refeições para o Pré-escolar;
2. Sempre que se justifique e for praticável, será utlizado o espaço exterior para o fornecimento

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da alimentação aos alunos;


3. Os lugares estarão de forma a assegurar o máximo de distanciamento físico possível;
4. A higienização das mãos será feita antes e depois das refeições, por parte de todos os
utilizadores (crianças e adultos), existindo nos refeitórios dispositivos dispensadores de solução
desinfetante.

(VIII) Procedimentos a adotar no 1º Ciclo, 2ºCiclo, 3ºCiclo e Ensino Secundário

Medidas gerais

1. O uso de “máscara” é facultativo para todos os profissionais e alunos, sendo recomendado


principalmente quando existirem sintomas de doença respiratória aguda, ou no caso de
confirmação caso positivo;
2. No caso de visitas de estudo e nomeadamente no transporte coletivo para o efeito, é
recomendado o uso de máscara, que devem trazer do domicílio);
3. É imprudente o acesso a alunos e profissionais, com sintomas compatíveis com a Covid 19,
com febre associada, pelo que sempre que necessário a avaliação deverá ser feita com apoio
da linha de Saúde 24;
4. As aulas de cada turma funcionam sempre que possível no mesmo espaço;
5. Os refeitórios estarão em funcionamento, com regras e horários definidos;
6. Serão criadas garantias de substituição de funcionários doentes;
7. A lavagem/ desinfeção frequente das mãos, por parte de todos os profissionais, bem como dos
alunos é recomendada e deve ser frequente.

Organização geral

Organização das salas de aula

1. As turmas estão organizadas em salas fixas;


2. O lugar de cada aluno também é fixo. Nas aulas, quando os alunos não estiverem esses lugares
deverão ficar vazios;
3. O acesso à sala deve ser limitado apenas à turma e ao respetivo docente;
4. Deverá, sempre que possível, acondicionar-se uma renovação frequente do ar, mantendo as
janelas e as portas abertas, de modo a permitir uma melhor circulação do ar dentro do espaço;
5. As salas e os espaços inerentes às atividades letivas serão higienizados sempre que necessário
e no final das atividades;

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Acesso ao recinto escolar

1. Os alunos devem entrar no Colégio sozinhos, pela porta lateral;


2. Os portões e portas estão abertos, de forma a evitar o toque frequente em superfícies;
3. Poderá ser requerido pelo responsável da portaria, a avaliação de temperatura corporal;
4. Todos os funcionários e alunos são aconselhados a desinfetar as mãos à entrada e saída do
colégio, com solução desinfetante, existente no local, nos dispositivos próprios para o efeito;

Higienização do Setor

1. O plano de desinfeção é do conhecimento dos profissionais, estando desenhado consoante


as diferentes áreas e com os produtos indicados;

Utilização das casas de banho

1. A limpeza e desinfeção dos espaços é realizada frequentemente ao longo do dia, sendo


registrada em folha própria, para a devida monitorização;
2. Em cada casa de banho disponibilizar-se-á sabão líquido com dispositivo doseador, toalhetes
de papel de uso único, para a promoção das boas práticas de higiene, nomeadamente a
higienização das mãos.

Paço do Lumiar, 08 de Setembro de 2023

A Coordenadora do Plano de Contingência A Gerência

7/7

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