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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE HUMANIDADES

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

IASMINNY LOIOLA TEIXEIRA

TÍTULO DO PROJETO: PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO: O DISCURSO


MERITOCRÁTICO NA ESCOLA REGULAR

LINHA DE PESQUISA: TEORIAS E PRÁTICAS DA PSICANÁLISE

FORTALEZA

2020
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RESUMO

Objetiva-se compreender, a partir do desenvolvimento desse estudo, como o discurso


meritocrático está constituído na escola, bem como analisar algumas nuances que
podem ser oriundas deste, aglutinando psicanálise e educação. O dispositivo teórico-
metodológico dessa pesquisa será desenvolvido mediante os pressupostos trabalhados
no contexto das caracterizações da Pesquisa-Intervenção, de abordagem qualitativa.
Através das ferramentas metodológicas: observação-participante, entrevistas semi-
estruturadas e grupo focal serão analisadas as falas e os comportamentos, representadas
na conjuntura do objeto de estudo desta pesquisa, de alguns/algumas alunos (as) e
professores (as) de uma turma de terceiro ano do ensino médio de cada uma das duas
escolas públicas escolhidas, de Fortaleza-CE, como também serão investigados, mais
dois grupos do público supracitado, sendo uma amostra de uma turma de nono ano de
cada uma das duas escolas privadas anteriormente selecionadas. Considerando as
mudanças que a educação vem sofrendo, ao longo dos anos, na conjura do laço social e
do mal-estar cultural, fundamentando-se sob a ótica do conhecimento psicanalítico,
pode-se pensar que a escola hoje trata-se de um campo de tendência política neoliberal
que impulsiona o individualismo e a ideologia meritocrática, exigindo dos docentes uma
constituição de alunos que sirvam às produções técnicas do mercado educacional e
profissional. Assim, aglutinar saberes psicanalíticos no campo da educação pode ser um
suporte político no âmbito dos discursos meritocráticos vivenciados na escola regular.

Palavras-chaves: Psicanálise; Educação; Discurso meritocrático; Mal-estar na Cultura.

1 INTRODUÇÃO
O presente projeto abordará o discurso meritocrático, sendo este o objeto de
estudo dessa pesquisa, presente nas escolas regulares e algumas nuanças circunscritas a
partir de tal contexto, mediante o saber psicanalítico, tendo como campo de pesquisa o
cenário da educação, haja vista o fato desta ser, a partir de uma concepção freiriana, um
movimento de progresso e transformações, que envolve humanização, aspectos sociais,
políticos, éticos, históricos e culturais, a partir das movimentações de fala e
comportamentos representados pelos sujeitos (alunos e professores) envolvidos neste
processo (FREIRE, 1996).
Nesse sentido, falar em educação engloba mudanças e como todo processo
transmutador provoca consequências que podem ocasionar sofrimentos
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biopsicossociais, em virtude dos laços relacionais constituídos em sociedade, será


desenvolvida uma interlocução entre a psicanálise e a educação, uma vez que aquela
trata-se de uma ciência capaz de impulsionar a produção de saberes subjetivos e
constituintes de laço social.
Assim, objetiva-se analisar e compreender os engodos que permeiam o discurso
da meritocracia no seio escolar, bem como a partir da lente do conhecimento
psicanalítico, desenvolver um suporte político e problematizador, a fim de construir,
hipoteticamente, pontes de transformações neste cenário que vem sendo vivenciado
pelos sujeitos que compõem tal quadro educativo.
Desse modo, justifica-se a importância no que tange à realização desta pesquisa
tanto para a sociedade, quanto para o campo da psicologia e áreas afins, na medida em
que o objeto de estudo aqui a ser investigado apresenta-se dentro de um contexto
bastante pertinente às vivências que vêm sendo materializadas no instigante palco da
educação e da psicanálise, haja vista que essa discussão é conexa para proporcionar
inquietações, reflexões e intervenções na hipermodernidade, na conjuntura do mal-estar
cultura, a partir dos engodos e dos discursos meritocráticos que se perpetuam nos
diversos campos da vida educacional dos sujeitos e das suas produções.

2 PROBLEMA DE PESQUISA E MARCO TEÓRICO


Partindo-se do princípio de que a educação, a partir de uma concepção freiriana,
“[...] é um fator fundamental na reinvenção do mundo”, então, falar sobre educação e as
diversas realidades vivenciadas a partir deste constructo teórico e relacional, faz-se
necessário. Haja vista a relevância e o poder que esta possui de interferir na realidade,
primordialmente reinventando-a, sendo esta o elemento básico e impulsionador de
transformações nos diversos reais de realidades que podem ser experienciados nos
muros das escolas (FREIRE, 2005, p.10).
Nesse sentido, é importante salientar a presença do discurso meritocrático nas
escolas regulares, sendo essa uma das realidades que vem sendo vivenciada em tais
recintos estudantis. A configuração técnico-científica-econômica, através da
racionalidade operacional da nova fase do capitalismo, imbui uma logística na
administração e nos currículos escolas que é o fato destes passarem a ser semeados a
partir da eficiência, meritocracia e produtividade que precisam ser cultivadas como
competências elementares para conquistar o título de “bom-aluno”, como também de
“bom-docente” (SOARES; BACZINSKI, 2018).
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De acordo com Costa (2015) as escolas têm sido regidas por avaliações que
impulsionam uma concorrência, baseando-se na ideia de produtividade e destaque
profissional no mercado trabalhista. Assim, estabelecem-se metas e diretrizes
curriculares que precisam ser alcançadas por discentes e docentes, controlando quem
entra e quem sai nos percursos das matrículas escolares e padronizando testes seletivos
para averiguar o varejo da cognição, do tempo e do espaço que cada sujeito necessita
possuir, atendendo aos padrões exigidos nas seleções desenvolvidas por cada escola.
Competição e concorrência são os requisitos necessários à subsistência do
processo de “seleção de racionalidades”, que passou a configurar a organização
conteudista e econômica das escolas, tanto nas redes públicas, como privadas, basta
perceber a forma como tem sido configurada as formações técnicas e curriculares no
âmbito acadêmico e escolar, cada vez mais exigindo mais produções com otimização de
tempo e diminuição de gastos, sem focar, de fato, em um processo ensino-aprendizagem
de qualidade e eficácia (HARVEY, 2013).
Assim, consegue produzir e aprender mais, quem melhor se adaptar ao montante
de conteúdos e aulas que precisam ser alimentadas de forma rápida, além de ser preciso
corresponder às exigências do mercado e da lógica neoliberal. “É aí que entra a
centralidade do discurso para caracterizar a formação comercializada em termos que
permitam a sua valorização”. Ou seja, o foco central passou a ser a formação que
melhor for conceituada a nível de comercializações e não o processo educacional em si.
(GRAMSCI, 2014, p.17).
Essa relação existente entre processos, produtos e pessoas no sistema
educacional impulsiona a existência de uma espécie de dualismo escolar, como se uma
escola fosse rival da outra ou uma mais merecedora de avanços do que outra, realidade
esta que é reduzida à concepção de “igualdade de oportunidades”, a exemplo tem-se o
ingresso a universidade, pois uma vez que todos os candidatos realizam a mesma
avaliação/prova, tendo a sua nota como resultado final do esforço de cada um, ocorrem
diferenças concernentes ao alcance da sonhada aprovação, pois existem, no Brasil, mais
alunos da rede privada nas universidades públicas, do que os alunos das escolas
públicas nestas (ORLANDI, 2011).
Tal fato evidencia segundo Mendes (2018) diversas falências: naturalização de
diferenças históricas de classes econômicas, legitimação da dualidade escolar, na
formação dos modelos ditados pelas escolas, na capacidade de intervenção dos gestores
perante as normas, como também fomenta uma logística de culpados, como se
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professores e alunos tivessem a responsabilidade pelo seu sucesso/fracasso, utilizando-


se de termos como habilidade, talento, competência e capacidade.
Essa realidade dialoga com o conceito de mérito endossado por Silva (2014)
que, por sua vez, refere-se tanto a ganho, lucro quanto pena, castigo. Ou seja, obtém
sucesso na vida escolar “quem é merecedor, ter mérito supõe ser digno de recompensa,
elogio, prêmio, estima, apreço”. Categorizar como “sem mérito” ou “desqualificados”
aqueles que não conseguem obter êxito em aprovações em universidades públicas e/ou
no mercado de trabalho é algo comprometedor para a educação, de modo geral
(VIEIRA, et al., 2013, p. 318).
Minimizar a qualidade do desempenho educacional de alunos e professores a
números conquistados a partir de exames externos reforça ainda mais o discurso do
mérito presente no contexto educacional, pois “ser merecedor”, “ter mérito”, passou a
ser o objetivo central do corpo discente e docente que compõe a escola. Bons
professores produzem excelentes alunos, e com essa concepção a educação ao invés de
ser um catalisador de mudanças, passa a ser um troféu em uma competição
mercadológica, em um campo promissor para quem merece (MENDES, 2018).
Nesse sentido, pensar uma sociedade na qual o império da ciência, do mérito e
da tecnologia está agregado ao pensamento mercadológico neoliberal de produção, no
âmbito educacional, trata-se de uma vicissitude alcançada pelo mal-estar cultural
apresentado por Freud em 1930, atualmente, claro, sob outra logística. Porém, todo mal-
estar enquadra-se em prerrogativas proporcionadoras de sofrimentos biopsicossociais, a
partir das queixas de insatisfação e infelicidade vivenciadas por sujeitos que
experienciam situações opressoras como esta, concebida, por sua vez, mediante o
discurso sobre méritos, materializado nos laços educativos que sustentam o contexto
educacional (FALCÃO; LIMA, 2014).
Freud (1930/1996) designou a expressão “mal-estar”, longe de ser um conceito
metapsicológico, haja vista a não existência de conceitos na teoria freudiana, como
sendo, em suma, um complexo fundamental de sentidos constituído pelo homem em
sociedade, destinado às discussões que englobam as relações nas quais o sujeito está
inserido, em um contexto cultural, e que a partir destas, este desenvolve produções.
Pensar na configuração da vivência do mal-estar, que o discurso meritocrático
pode provocar na escola regular é abrir espaço para a visualização de que estar no
coletivo e produzir cultura no processo ensino-aprendizagem, dentro do ambiente
escolar, está para além da ideia de sucesso e fracasso, imposta pela ideologia da
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meritocracia, uma vez que o mal-estar é inerente a qualquer relação humana que
significa realizar renúncias em prol de um objetivo maior que não necessariamente
precisa ser a satisfação e a felicidade plena diante de tal vivência, já que, a princípio,
esta seria impossível (COUTINHO, 2019).
Dessa forma, falar de mal-estar nos muros da escola, na hipermodernidade, é
uma estratégia política de suporte para tais nuanças circunscritas no discurso dos
méritos, trata-se de possibilidades de fazer com ele no campo da educação. Assim, o
mal-estar na escola apresenta-se, na maioria das vezes, na roupagem das exigências
técnicas e burocráticas que norteiam a performance do sistema educativo que, por sua
vez, pode estar vinculado a um “ideal de aluno”, como também a um “ideal de
educação”, enrustido no discurso meritocrático que hoje habita na escola regular.

3 PERGUNTA DE PARTIDA E OBJETIVOS


3.1 Geral
Objetiva-se com o presente estudo compreender como o discurso meritocrático
está constituído na escola, como também analisar algumas nuances que podem ser
oriundas deste, tais como: a vivência de “mal-estar” nos sujeitos que compõem a escola
regular, o porquê de tal existência e os sofrimentos advindos desta, bem como
identificar quais são as respostas atribuídas por aqueles a partir da experiência
fomentada por esse discurso.
3.2 Específico
a) Investigar se existe relação entre o mérito, esforço e resultados positivos no
âmbito da vida escolar;
b) Discutir os efeitos psicossociais provocados pelo discurso meritocrático
presente nas escolas;
c) Problematizar a concepção de meritocracia e de mal-estar que pode está
enrijecida nos muros da escola de forma naturalizada;
d) Relacionar o conceito de mérito, desempenho escolar e as repostas atribuídas
pelos (as) alunos (as) e docentes, com alguns conceitos psicanalíticos.

4 METODOLOGIA
A pesquisa em curso terá uma abordagem qualitativa, haja vista que o objeto de
estudo tem implicações na produção de subjetividades e fenômenos psicossociais. O
dispositivo teórico-metodológico deste estudo será desenvolvido a partir dos
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pressupostos trabalhados mediante as caracterizações da Pesquisa-Intervenção (PI), uma


vez que esta procura examinar a vida de coletividades na sua diversidade qualitativa,
assumindo uma ingerência de caráter socioanalítico. Assim, esta pesquisa poderá
proporcionar transformações pessoais, acadêmicas e sociais, tanto para o (a)
pesquisador (a) quanto para os sujeitos e fenômenos analisados (ROCHA; AGUIAR,
2007).
Segundo Ferrari (2008, p. 88), a salutar importância da pesquisa intervenção
estaria no fato desta possuir um “operador que permite observar e definir diretamente
um objeto, simultaneamente, agindo sobre ele e modificando-o, gerando, assim,
evidências externas sobre o social”. Dessa forma, os sujeitos que se pretende investigar
poderão ser efetivamente transformados, ao longo do processo de pesquisa, por meio da
interlocução com o (a) pesquisador (a) e/ou com outros que também se incluem na
forma como essa experiência se produz.
Objetivando-se constituir o dispositivo de pesquisa-intervenção pautado por um
viés multidisciplinar com caracteres distintos, coletando dados com relação à forma
como os estudantes respondem e percebem ou não, o mal-estar que pode ser provocado
pelos discursos meritocráticos e suas nuanças, experienciados na escola, serão
escolhidas duas escolas da rede pública de ensino e duas escolas da rede privada para tal
desenvolvimento.
Nesse ínterim, serão analisadas as falas e os comportamentos de alguns/algumas
alunos (as) e professores (as) de uma turma de terceiro ano do ensino médio de cada
uma das duas escolas públicas escolhidas, da capital do Ceará (Fortaleza), como
também serão investigados, dois grupos do público supracitado, sendo um grupo de
uma das duas turmas do nono ano do fundamental dois, sendo um nono ano de cada
uma das duas escolhas privadas anteriormente selecionadas.
Para o desenvolvimento da coleta, análise e comparação dos fenômenos
observados, serão utilizadas as seguintes ferramentas metodológicas: observação-
participante, entrevistas semi-estruturadas e grupo focal. Essas estratégias
metodológicas foram pensadas mediante a influência que o objeto de pesquisa possui
em produzir análises qualitativas sobre o cotidiano, os sujeitos e as produções coletivas
de sentidos.

5 PLANEJAMENTO E CRONOGRAMA DO PROJETO


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Segue abaixo a tabela, com o desenvolvimento da pesquisa, previsto para ser realizado
em um período de 24 meses, compondo as atividades que precisam ser cumpridas no
curso de mestrado:

ITENS MESES (24 MESES)

2021 2022
ATIVIDADES

0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2

Vincular, Participar e Contribuir com o


Grupo de Pesquisa sobre a Linha de
Pesquisa Teorias e Práticas da x x X x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
Psicanálise.

Cursar as Disciplinas do Programa de x x X x x x x x x x x x


Pós-graduação em Psicologia/UFC.

Desenvolvimento da Revisão de
Literatura (fundamentação teórica da x x X x x x x x x x x x x x x x x x
pesquisa).

Submissão do Projeto de Pesquisa ao x x x x x


Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).

Qualificação do Projeto de Pesquisa


para o Programa de Pós-graduação em x x x x x
Psicologia/UFC.

Desenvolvimento da pesquisa de x x x x x x x x x
campo.

Análise de Dados da Pesquisa. x x x x x x x x x x

Elaboração e escrita da Dissertação de


x x x x x x x x x x x x x x X
Mestrado.

Defesa da Dissertação de Mestrado. x x


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6 REFERÊNCIAS
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filosófica. Theoria - Revista eletrônica de filosofia. Pouso Alegre, v. VII, n.18, p. 72-
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COUTINHO, Luciana Gageiro. Mal-estar na escola: O discurso dos professores diante


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21(2), 348-362, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.20396/etd.v21i2.8653274.
FALCÃO, Rafaela Oliveira; LIMA, Maria Celina Peixoto. Psicanálise e formação de
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http://www3.fe.usp.br/secoes/inst/novo/eventos/detalhado.asp?num=1875&cond=12&s
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FERRARI, Iika Franco. A ignorância fecunda inerente à pesquisa-intervenção. In:
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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa.
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FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 42.ª edição,
2005.
FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização (1930). In: Edição standard brasileira
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GRAMSCI, Antônio. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. v.
2, 2014.
HARVEY, David. Para entender o capital. Tradução de Rubens Enderle. São Paulo:
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MENDES, Maíra Tavares. O mito do mérito: ensaio sobre meritocracia e qualidade da
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https://online.unisc.br/seer/index.php/reflex/article/view/3525.

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