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INTRODUÇÃO ÀS REDES ETHERNET

I - MODELO OSI
(“Open Systems Interconnection”)
O Modelo OSI (criado em 1970 e formalizado em 1983) é um modelo de referência da ISO que tem como principal objetivo ser um modelo standard,
para protocolos de comunicação entre os mais diversos sistemas, e assim garantir a comunicação end-to-end. O Modelo OSI permite comunicação entre
máquinas heterogêneas e define diretivas genéricas para a construção de redes de computadores (seja de curta, média ou longa distância) independente da
tecnologia utilizada.

BRESIMAR (asaTek) / 2016


I - MODELO OSI (“Open Systems Interconnection”)
O modelo é um projeto da “Open Systems Interconnection ” da entidade “International Organization for Standardization ” (ISO), norma ISO/IEC 7498-1
INTRODUÇÃO ÀS REDES ETHERNET

II – ESTRUTURA DE REDES
(“Ethernet”,”WAN/LAN”)
ETHERNET é uma arquitetura de interconexão para redes locais - Rede de Área Local (LAN) - baseada em envio de pacotes de dados. Ela define a cablagem
e os sinais elétricos, na camada física, o formato dos pacotes nos protocolos, na subcamada de controle de acesso ao meio (Media Access Control - MAC),
no modelo OSI. A Ethernet foi padronizada pela IEEE com o código 802.3. A partir dos anos 90, ela vem sendo a tecnologia de LAN mais amplamente utilizada
e tem tomado grande parte do espaço de outros padrões de rede proprietários como Token Ring e ARCNET.

A Ethernet foi originalmente desenvolvida, presume-se, a partir do projeto pioneiro atribuído a Xerox Palo Alto Research Center Entende-se, em geral, que a
Ethernet foi inventada em 1973, quando Robert Metcalfe escreveu um memorando para os seus chefes contando sobre o potencial dessa tecnologia em redes
locais. Metcalfe deixou a Xerox em 1979 para promover o uso de computadores pessoais e redes locais (LAN´s), e para isso criou a 3Com. Ele conseguiu
convencer a DEC, Intel e Xerox a trabalhar juntas para promover a Ethernet como um padrão. As suas normas foram publicadas em 30 de setembro de 1980.

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II - REDES WAN, MAN, LAN, PAN (“Withe”,”Metropolitain”,”Local” e “Personal Area Network”)
Redes com PC´s “Host”
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III – IDENTIFICAÇÃO DOS


EQUIPAMENTOS “Host”
(“IP Address”, “MAC Address”)
O IP Address ou Endereço IP, de forma genérica, é uma identificação de um dispositivo (computador, impressora, etc) em uma rede local ou pública. Cada
computador na Internet ou numa rede LAN possui um IP (Internet Protocol ou Protocolo de internet) único, que é o meio em que as máquinas usam para se
comunicarem.

O MAC Address ou Endereço MAC (Media Access Control) é um endereço físico associado à interface de comunicação, que conecta um dispositivo à rede.
O MAC é um endereço “único”, não havendo duas portas com a mesma numeração e é usado para controlo de acesso em redes de computadores. Sua
identificação é gravada em “hardware”, isto é, na memória ROM da placa de rede de equipamentos como desktops, notebooks, routers, smartphones, tablets,
impressoras de rede, etc

BRESIMAR (asaTek) / 2016


III – ENDEREÇOS DOS EQUIPAMENTOS “Host” (“IP Address”,”MAC Address”)
Todos os equipamentos, com uma porta Ethernet, deve possuir um Endereço IP [“Internet Protocolo”] => [“rua e bairro da residência”]

ENDEREÇOS RESERVADOS / PRIVADOS :

 LOCALHOST - [127.0.0.1]
 ZEROCONF - [169.254.x.x]
 REDE PRIVADA (Classe B) – [172.16.x.x – 172.310.x.x]
 REDE PRIVADA (Classe C) – [192.168.x.x – 192.168.x.x]
 BROADCAST - [255.255.255.255]
Todos os equipamentos, com uma porta Ethernet, devem possuir um Endereço
MAC [“Media Access Control Address”] => [“nome e apelido”]

COMANDOS <CMD> par MAC Address :

 [Ipconfig/all] ;[arp -a];[getmac];[nbtstat];


INTRODUÇÃO ÀS REDES ETHERNET

IV – EQUIPAMENTOS DE REDES
“Ethernet”
(“Hub”, “Switch”, “Router”)
Hub ou concentrador é o processo pelo qual se transmite ou difunde determinada informação. Como principal característica é que a mesma informação é
enviada, ao mesmo tempo, para todos os computadores ligados ao Hub (broadcast). Este termo é também utilizado em rádio, telecomunicações.

Switch é uma ponte de multiportas, o que quer dizer que se trata de um elemento ativo que trabalha na camada 2 do modelo OSI. É um equipamento que
interliga os computadores de uma rede (os cabos de rede de cada computador ligam-se ao Switch) e direcionam os dados enviados de um computador
especificamente para outro. É como um sistema de PBX que conecta sua ligação exatamente para o ramal desejado, deixando os outros livres. A diferença
com um HUB é que este envia para todos os computadores ao mesmo tempo ao contrário do Switch. Não é preciso dizer que o Switch é mais eficiente que o
Hub já que ele organiza os dados diretamente para a porta onde se encontra o PC destinatário da mensagem, evitando redundância.

Router ou roteador é um dispositivo que encaminha pacotes de dados entre redes de computadores. A um roteador liga duas ou mais linhas redes de dados,
diferentes. Quando um pacote de dados chega, em uma das linhas, o roteador lê o endereço do destino do pacote de dados. Em seguida, usando a informação
na sua tabela de roteamento ou encaminhamento, ele direciona o pacote para a respetiva rede. Os roteadores são os principais responsáveis pelo "tráfego"
na Internet. Um roteador é tipicamente um dispositivo da camada 3 do modelo OSI .
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IV – EQUIPAMENTOS DE REDES “Ethernet” (“Hub”,”Switch”,”Router”, etc)
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V – REDES “Virtuais”
(“VLAN”, “VPN”)
Uma VLAN ou Local Virtual é uma rede logicamente independente. Várias VLANs podem coexistir em um switch, de forma a dividir uma rede local (física) em
mais de uma rede (virtual), criando domínios de broadcast separados. Uma VLAN também torna possível colocar em um mesmo domínio de broadcast, hosts
com localizações físicas distintas e ligados a switche´s diferentes. Redes virtuais operam na camada 2 do modelo OSI. No entanto, uma VLAN geralmente é
configurada para mapear diretamente uma rede ou sub-rede IP, o que dá a impressão que a camada 3 está envolvida.

Uma VPN (Virtual Private Network) ou Rede privada virtual é uma rede de comunicações privada construída sobre uma rede de comunicações pública (como
por exemplo, a Internet). Com uma VPN a conexão estabelecida, sobre essa infraestrutura pública, utiliza tecnologias de tunelamento e criptografia para manter
seguros os dados transferidos. Os protocolos de criptografia por tunelamento fornecem a confidencialidade, autenticação e integridade necessárias para
garantir a privacidade das comunicações. Estes protocolos asseguram comunicações seguras através de redes inseguras.

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V – REDES VIRTUAIS (“VLAN”,”VPN”)
Com ligações VLAN (“Virtual Local Area Network”), diversas redes poderão coexistir num “Switch-L2” de forma a dividir uma rede local física em varias.
váriasuma.revirtual.
Uma VPN ou Rede privada virtual é uma rede de comunicações privada, segura, construída sobre uma rede publica (ex.Internet), não segura.

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