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Manual 01
Manual 01
MANUAL DE OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO DE MATRIZES E
ROLOS
Índice Geral
Objetivo:
Proporcionar aos elementos ligados a área de peletização, correto uso de matrizes e rolos.
conjunto de rolos
Benefícios:
Dirigido a:
Exemplo: D = 3/16”
T = 2”
X = ¼”
Toda a matriz possui um número estampado pelo fabricante na sua face lateral.
Este número deve ser utilizado para identificar a matriz e para referenciar possíveis
reclamações ao fabricante.
Inspeção de Qualidade:
• Dimensões de montagem.
• Dureza p/ aço liga: 58-62 HRC.
• Dureza p/ aço inox: 51-54 HRC.
• Amaciamento dos furos.
• Uniformidade da furação.
• Acabamento geral.
A matriz nova é colocada na prensa e testada normalmente, com produto por um período de
2 horas.
Caso o teste resultar negativo, a matriz será devolvida ao fabricante.
Limpeza:
Depois do teste, é feita uma limpeza nos furos da matriz com uma mistura de milho moído e
óleo vegetal na proporção de 100kg de milho para 8 litros de óleo.
Armazenagem:
fig. 5
fig. 6
Instruções de uso:
1. Inspecionar o anel de desgaste (anel de ajuste) montado no eixo oco, quanto ao desgaste,
corrosão e folga.
2. Inspecionar a chaveta trava da matriz que deverá ter cantos quadrados, fig. 7
fig. 7
3. Inspecionar o canal da chaveta da matriz, que deverá ter os cantos inteiros e quadrados.
Veja fig. 8
fig. 8
4. Não utilize martelo de aço para forçar o encaixe da matriz no local exato, a matriz deverá
ser montada batendo-a com uma madeira.
5. Inspecionar a face traseira da matriz, que não deverá estar espelhada em nenhum ponto,
veja fig. 9
fig. 9
fig. 10
7. Alinhar os furos do encaixe da abraçadeira da matriz com o encaixe do eixo oco caso
houver.
• O diâmetro dos eixos excêntricos e dos rolos a respeito dos seus desgastes.
ver fig. 12
fig. 11
fig. 12
Recomendações
b- Matriz sem alimento sobre a sua face: Os rolos devem tocar levemente os pontos mais
altos e girar, cessando o contato os rolos param.
c- Matriz com alimento sobre as suas faces: Os rolos devem girar constantemente.
fig. 13
• Se os rolos estiverem muito afastados, o alimento irá deslizar sobre a face da matriz
diminuindo a sua produção.
• Se os rolos estiverem muito próximos da matriz, as entradas dos furos se fecharão
reduzindo a produção de pellets.
• Para aliviar a condição de embuchamento, os rolos devem ser desapertados para
permitir a retirada do alimento entre a face da matriz e a dos rolos.
• Evitar partida com acumulo de ração entre os rolos e a face da matriz, pois além de
forçar o motor elétrico principal, coloca a matriz em risco de quebra.
• Reajustar os rolos após a limpeza.
• O posicionamento dos rolos sobre a face da matriz deve ser correto para permitir o
seu ajuste.
• A face do rolo deve ficar localizada dentro dos canais da matriz, observe a fig. 14
fig. 15
Procedimentos:
fig. 16
Advertências:
Toda a matriz nova antes de ser colocada na peletizadora, deverá ter passado pelos
processos de inspeção e qualidade e da pré-prensagem.
• Operar a nova matriz utilizando-se de um alimento fácil de ser peletizado, ex: alimento
com alto teor de grão ao invés de fibras, alimento com maior oleosidade.
• Nas matrizes com diâmetro igual ou inferior a ¼”, iniciar a alimentação com alimento
úmido (com vapor), reduzir gradualmente a adição de vapor até que os pellets ou
cubos estejam firmes, se a quantidade de vapor for reduzida rapidamente a matriz
entupirá.
• Após algum tempo de utilização e mesmo quando a matriz entupir, deve-se abrir a
porta da peletizadora e verificar se todos os furos estão trabalhando, é comum nesta
fase o entupimento dos furos das carreiras laterais, caso isso ocorra, deve-se
desobstruí-los quantas vezes for necessário para que os mesmos trabalhem durante
toda a vida útil da matriz.
• Ao final de cada turno, as matrizes (novas ou usadas devem ser limpas com uma
mistura de milho moído e óleo vegetal, numa proporção de 100 kg / 8 litros de óleo,
com esse procedimento asseguramos uma fácil partida da matriz na utilização
posterior e principalmente evitamos a corrosão das paredes laterais devido a
componentes ácidos da mistura).
A – Recomendações:
A lubrificação dos rolos da matriz só deve ser executado com o lubrificante indicado pelo
fabricante para evitar a contaminação dos pellets.
Os rolos devem ser lubrificados em intervalos de 4 horas ou mais freqüentemente se
necessário, para garantir uma vida útil satisfatória dos rolamentos e rolos.
B – Observações:
As linhas de lubrificação:
• O lubrificante de rolos deve ser uma graxa para pistolas, grau 1 NLGI (Penetração
300/340), deve ser adequado para trabalhar em temperaturas de 120°C, trabalhar
bem na presença de umidade, passar um teste TIMKEN de carga de 50 libras por 10
minutos a ser feito com óleo de viscosidade mínima de 75 SUS a 99°C e não deve
conter ativos EP com enxofre ativo, chumbo, naftalina clorinada ou qualquer outro
material a ser peletizado já que o lubrificante dos rolos vazam diretamente no produto.
2 – Os alimentos de difícil peletização (alto teor de minerais – alimentos com uréia) darão
origem a altas temperaturas na câmara de peletização, neste caso a lubrificação a cada 1 ou
2 horas é necessária para aumentar a vida útil dos rolamentos.
Introdução:
Para manter uniforme a distribuição de alimentos na face interna da matriz, três peças são
importantes:
Rolos
Eixo oco
Matriz
Raspadores
fig.19-1 fig.19-2
Defletores
fig.18 fig.18-1
Os defletores são fabricados em ângulos que variam de 30° a 45° sendo o de 45° padrão.
Caso a parte dianteira da matriz esteja sofrendo um desgaste excessivo, aumentar o ângulo
do defletor para direcionar o alimento para a parte traseira da matriz.
Este canal deve ser posicionado exatamente no centro de folga entre as partes interna e
externa do conjunto do cubo.
Os pinos de segurança são fixados por meio de cupilhas e arruelas, veja fig. 21.
Pino de segurança
Canal
Trava
Eixo principal
Canal
Eixo principal
Fig.22
Pinos de segurança
O desgaste na face interna da matriz ocorre por toda a sua vida útil.
Para verificar esse desgaste, posicione uma régua plana através da face conforme mostra a
fig. 23. e meça a distância da face da régua à face da matriz em três pontos (um no meio e
dois nas laterais), caso o desgaste na face interna da matriz não esteja uniforme, significa
que a distribuição do alimento não está correta, acarretando também o desgaste do diâmetro
externo da capa de rolo, neste caso, substitua o defletor ou o anel giratório.
os três pontos
fig. 23
fig. 25
Observe o desgaste uniforme da matriz da fig. 25, é o que se espera quando a distribuição
do alimento ocorre da forma correta.
O amassamento dos furos (ou remachamento) da matriz ocorre devido a pressão dos rolos
(contato metal contra metal) e se caracteriza por:
fig. 26
Este dano é causado pelo alargamento do diâmetro dos furos e a diminuição da espessura
da parede entre os mesmos, ocasionando a formação de pontas afiadas entre os furos (veja
fig. 27).
fig. 27
Metal Solto
fig. 28
Em casos extremos, pode ocorrer a quebra da matriz, neste caso retirar imediatamente o
metal depois de detectado.
Para evitar ou diminuir danos, limpe a placa magnética de peletizadora em cada parada.
Alimento Queimado
É o material velho que permanece no interior dos furos da matriz, devido a interrupção do
fluxo de alimentação.
O material velho entope os furos diminuindo a produtividade.
Este material deve ser retirado dos furos, para eliminar estas ocorrências, diminuir a
interrupção do fluxo de alimentação na matriz, principalmente no final da cada ciclo de
peletização (descarga do resfriador) (veja fig. 29).
fig. 29
Matriz com ração queimada nas primeiras fileiras de cada lado
Formação de canais
fig.30
Outro tipo de desgaste aparece na fig. 31, como conseqüência do mal estado do defletor e
do ângulo do mesmo que concentra a ração em um dos lados do rolo, solução: substituir o
defletor e (ou) regular o ângulo do mesmo.
fig.31
Corrosão
fig. 32
É um desgaste na parede dos furos em forma de linhas longitudinais, este desgaste ocorre
devido a utilização de ingredientes com partículas grossas e abrasivas, ver fig. 33
Observe os sulcos
fig. 33
Responsabilidades