Você está na página 1de 13

sssssVISÃO DE ENGENHARIA

CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA INFORMÁTICA

3⁰ Ano/ Turma B/ Grupo 1/ C/D / 1⁰ Semestre

Microprocessadores

Trabalho em Grupo

Tema: Análise de Microprocessadores Genéricos

Docente: MSc. Lúcio Bonifácio

Tete, abril de 2024


Discentes:

• Balmiro Tito
• Chaia João Artur
• Dadone Martins
• Denilson Nugueiro

Trabalho em Grupo da Cadeira de MICROPROCESSADORES,


com o Seguinte Tema: Análise de um Microprocessador Genérico. E
os pontos cruciais do tema: Conhecer a evolução dos
microprocessadores e sua composição.

Lúcio Bonifácio

Tete, Abril de 2024

1
Índice
1. Introdução.................................................................................................................................................... 3
1.1.Objetivos Específicos:....................................................................................................... 3
1.2.Objetivo Geral: .................................................................................................................. 3
1. Análise de um Microprocessador Genérico ................................................................................................. 4
2. Evolução dos Microprocessadores Genéricos ............................................................................................ 7
Miniaturização e Lei de Moore ........................................................................................... 7
Aumento do Desempenho ................................................................................................... 7
Integração de Recursos ....................................................................................................... 7
Expansão do Conjunto de Instruções .................................................................................. 7
Integração de Tecnologias Emergentes: ............................................................................. 8
3. Arquitetura de microprocessador ............................................................................................................... 8
4. Passos de operações ................................................................................................................................. 10
5. Conclusão .................................................................................................................................................. 11
6. Referencias Bibliograficas ......................................................................................................................... 12

2
1. Introdução
Os microprocessadores, essenciais para o processamento de dados e a execução de instruções,
representam um marco na história da computação. Com o advento desses dispositivos, os
computadores, que antes ocupavam espaços enormes em salas inteiras de edifícios, foram reduzidos a
tamanhos compactos e eficientes. O microprocessador, também conhecido como CPU (Central
Processing Unit), desempenha o papel de "cérebro" de um computador, coordenando todas as
operações e permitindo que o dispositivo realize uma variedade de tarefas complexas. A evolução dos
microprocessadores é verdadeiramente notável, marcando um avanço significativo na tecnologia
digital. Desde os primeiros chips rudimentares até os complexos e poderosos processadores da
atualidade, testemunhamos um progresso impressionante que transformou radicalmente a forma como
interagimos com a tecnologia em nosso dia a dia Nos próximos parágrafos, exploraremos mais a fundo
essa fascinante história de inovação e progresso tecnológico.

1.1.Objetivos Específicos:
 Compreender o funcionamento interno dos microprocessadores, incluindo sua
arquitetura e operações básicas.
 Explorar as diferentes gerações de microprocessadores e sua evolução ao longo do
tempo.
 Analisar as aplicações práticas dos microprocessadores em diversos campos, como
computação pessoal, dispositivos móveis, sistemas embarcados, entre outros.
 Estudar os principais fabricantes de microprocessadores e suas contribuições para o
avanço da tecnologia.
 Investigar os desafios e tendências futuras no desenvolvimento de microprocessadores,
como a miniaturização, aumento de desempenho e eficiência energética.

1.2.Objetivo Geral:
 Explorar o papel dos microprocessadores na revolução digital, compreendendo sua
importância histórica, funcionamento técnico e impacto nas sociedades
contemporâneas, além de analisar as perspectivas futuras dessa tecnologia.

3
1. Análise de um Microprocessador Genérico

Um microprocessador, também conhecido como CPU (Central Processing Unit), é o "cérebro"


de um computador. É responsável por executar instruções e processar dados, permitindo que o
computador realize suas tarefas. . É fascinante observar como essa tecnologia revolucionária
tem impactado profundamente não apenas o mundo da computação, mas também nossa
sociedade como um todo. Dos avanços na computação pessoal à automação industrial e à
inteligência artificial, os microprocessadores desempenham um papel vital em quase todos os
aspectos de nossas vidas, moldando a maneira como trabalhamos, nos comunicamos e nos
divertimos. Assim, ao refletirmos sobre a jornada dos microprocessadores, é impossível não
ficar impressionado com o quão longe chegamos e com as possibilidades infinitas que o futuro
nos reserva.

As primeiras máquinas de computação, como o ENIAC e o Colossus, operavam através de um


sistema complexo de relés e válvulas eletromecânicas. Essa tecnologia, embora revolucionária
para a época, tornava os computadores extremamente volumosos, lentos e propensos a falhas.

A década de 1970 marcou um novo capítulo com a introdução dos microprocessadores. A Intel
Corporation®, pioneira nesse campo, lançou o modelo 4004, considerado o primeiro
microprocessador comercial. Seu tamanho compacto em comparação aos sistemas de
computação da época lhe rendeu essa denominação. A Figura abaixo ilustra a impressionante
evolução dos microprocessadores Intel®, desde o 4004 até o Core™2 Duo.

4
O aumento do poder de processamento dos microprocessadores se dá devido à inserção de mais
componentes de chaveamento internos, capazes de realizar mais operações binárias por unidade
de tempo, sendo que os microprocessadores utilizam transistores com essa finalidade. O
primeiro microprocessador da Intel® possuía em torno de 2.300 transistores, já os
processadores Pentium 4 possuíam cerca de 100 milhões de transistores, como podemos ver na
Figura abaixo. Os processadores da Core™ i7 modelo 6950X chegam a possuir 4,7 bilhões de
transistores.

5
Microprocessadores são componentes capazes do processar informação de um dispositivo de
controle ou computação. Esses componentes são responsáveis por executar instruções conforme
um programa de usuário a fim de atender aos requisitos necessários de funcionamento. Esses
dispositivos possuem utilização geral, sendo sua aplicação genérica. É necessária apenas a
observância de requisitos de processamento, mas, em relação à aplicação, esse componente
pode ser encontrado em qualquer tipo de controle e computação. Em seu cotidiano, você se
depara com várias aplicações de microprocessadores, como smartphones, computadores,
eletrodomésticos, controle de tráfego de trânsito e outras aplicações. Os microprocessadores
possibilitam certo nível de autonomia aos sistemas, de forma que não haja a necessidade de
intervenção humana para que os sistemas funcionem em casos de automação. Além disso, eles
possibilitam acessibilidade aos usuários, se tratando de dispositivos de acesso.

6
2. Evolução dos Microprocessadores Genéricos
Ao longo dos anos, os microprocessadores evoluíram significativamente emtermos de
desempenho, eficiência energética e complexidade. Desde os primeiros microprocessadores de
4 bits até os processadores multicore de hoje, houve avanços contínuos na tecnologia de
fabricação, arquitetura e design.

Miniaturização e Lei de Moore: Uma das características mais notáveis da evolução dos
microprocessadores é a constante miniaturização dos transistores, conforme previsto pela Lei
de Moore. Esta lei, formulada por Gordon Moore, co-fundador da Intel, postulou que o número
de transistores em um chip dobraria aproximadamente a cada dois anos. Esse aumento na
densidade de transistores permitiu o desenvolvimento de processadores mais poderosos e
eficientes em termos de energia.

Aumento do Desempenho: A cada geração de microprocessadores, houve um aumento


significativo no desempenho, medida pela velocidade de processamento, capacidade de
processamento paralelo e eficiência energética. Avanços na arquitetura, como a introdução de
pipelines mais profundos, unidades de execução superscalar e previsão de ramificação,
contribuíram para esses ganhos de desempenho.

Integração de Recursos: Conforme os microprocessadores evoluíram, eles incorporaram uma


variedade de recursos adicionais diretamente no chip. Isso incluiu controladores de memória,
unidades de processamento gráfico (GPU), controladores de entrada e saída (I/O), e até mesmo
unidades de processamento dedicadas para tarefas específicas, como criptografia e compressão
de dados.

Expansão do Conjunto de Instruções: A evolução dos microprocessadores também foi


marcada pela expansão do conjunto de instruções suportadas. Enquanto os primeiros
microprocessadores tinham conjuntos de instruções relativamente simples, as arquiteturas mais
recentes suportam um conjunto mais amplo e complexo de instruções, oferecendo maior
flexibilidade e eficiência para os desenvolvedores de software.

7
Integração de Tecnologias Emergentes: Os microprocessadores modernos estão
incorporando tecnologias emergentes, como aprendizado de máquina, inteligência artificial e
computação quântica. Isso está impulsionando o desenvolvimento de processadores
especializados, projetados para lidar com cargas de trabalho específicas e complexas.

3. Arquitetura de microprocessador

Computadores são constituídos de vários componentes que, juntos, possibilitam o


processamento das informações requeridas. Nesse contexto, o microprocessador é o “cérebro”,
ou seja, é a principal parte de um microcomputador. O microprocessador é o componente que
processa os dados de acordo com as instruções, que, por sua vez, determinam quais serão as
operações realizadas. De acordo com o esquema da Figura 3, um computador é formado por
três elementos globais, sendo que a
função de CPU (unidade
central de processamento) é exercida pelo
microprocessador.

O microcontrolador possui três


unidades básicas: Unidade Lógica
Aritmética (ULA), unidade de controle
e registradores (Figura 4).
Essas unidades desempenham funções
essenciais para o funcionamento do
processador. A unidade de controle
retira a instrução da memória e a
interpreta para inserila na unidade
lógica aritmética, que, com o auxílio
das memórias dos registradores,
executa as operações referentes às instruções.

8
• Unidade lógica aritmética:
implementa funções lógicas (NOT, AND, OR, XOR) e aritméticas (soma, subtração,
multiplicação e divisão) nos dados de entrada conforme instruções enviadas pela
unidade de controle. Além disso, guarda as respostas de processamento comumente no
acumulador.

• Unidade de controle: determina qual instrução será realizada pela ULA e a interpreta
para o processamento. Essa unidade possui as funções de sincronismo do processador
por meio de circuito de temporização, controle da sequência de instruções e
decodificação dessas instruções.

• Registradores: são memórias de acesso rápido que se localizam dentro do


microprocessador. São destinadas ao armazenamento de dados e instruções. Existem
registradores de acesso geral, que permitem ope- rações de movimentação de dados e
operações lógicas e aritméticas, e registradores específicos, denominados especiais:

 acumulador — o principal registrador de um microprocessador, sendo ele a


memória que armazena os dados para operação da ULA e dos resultados de
processamento;
 flags — armazenam situações de estados de estouro de capacidade em operações
aritméticas e resultados nulos, por exemplo;
 contador de programa — determina a posição de memória em que se localiza
a próxima instrução a ser operada. Essa informação é inserida na unidade de
controle para que a unidade possa buscá-la e decodificá-la para a ULA;
 ponteiro de pilha — armazena a posição da última memória da pilha a ser
utilizada para que, quando haja necessidade do arma- zenamento de um próximo
dado, este seja destinado à próxima memória disponível e não apague o dado de
outras memórias da pilha já ocupadas.
 Barramentos internos: são eles que interligam as unidades do microcon-
trolador, criando uma via de comunicação entre elas. Os barramentos são
divididos em vias de dados, de endereços e de controle.
9
4. Passos de operações

A execução de operações pela ULA segue um fluxo determinado pelas unidades de auxílio de
processamento:

 As microinstruções programadas pelo usuário são descarregadas na memória externa à


CPU;

 a unidade de controle decodifica e carrega as instruções na ULA por meio do registrador


referente a essa função;

 os dados dos periféricos de entrada que serão operados de acordo com a microinstrução são
inseridos em registradores e carregados no acumulador para a operação da ULA;

 a ULA combina os dados de entrada com as instruções para que haja o respectivo
processamento e atualiza o registrador acumulador com o valor de resposta do
processamento.

Como exemplo, para que haja a subtração entre os valores 37 e 15, você deve:

 converter os dois valores para binário (operação de máquina)


 37 – 00100101
 15 – 00001111

O primeiro sinal estará no acumulador, e o segundo pode ser uma constante ou pode estar armazenado
em outro registrador diferente:

 realizar a operação de subtração, bit por bit


 00100101 – 00001111 = 00010110

O resultado da operação é enviado ao acumulador, que substitui o valor de entrada pelo valor
do resultado da operação. Operações de armazenamento e de ciclo são necessárias para que o
resultado seja armazenado no seu devido espaço de memória após a operação.

10
5. Conclusão

Ao longo deste trabalho, embarcamos em uma jornada fascinante pela evolução dos
microprocessadores, desde suas origens até o funcionamento complexo que torna possível sua
presença onipresente em nossa sociedade moderna. Desde os primeiros dias da computação até os
avanços tecnológicos mais recentes, mergulhamos fundo na compreensão desses componentes
vitais. Os microprocessadores são verdadeiramente os alicerces da era digital, permeando uma
infinidade de dispositivos em nosso cotidiano, desde os humildes smartphones até os sofisticados
sistemas de controle de tráfego. Sua capacidade de processar informações e executar instruções de
forma rápida e eficiente é o que impulsiona a automação de tarefas e eleva a experiência do usuário
a novos patamares de autonomia e acessibilidade. Além disso, ao compreendermos o
funcionamento interno e a evolução contínua dos microprocessadores, somos confrontados com a
maravilha da engenhosidade humana e as infinitas possibilidades que a tecnologia oferece para o
futuro. Cada avanço representa não apenas uma conquista técnica, mas também um salto em
direção a um mundo cada vez mais conectado e inovador. Assim, à medida que concluímos esta
jornada de descobertas, é evidente que os microprocessadores não são apenas componentes
eletrônicos, mas sim testemunhos do poder da mente humana de moldar e transformar o mundo ao
nosso redor. Que possamos continuar a explorar as fronteiras da tecnologia, aproveitando ao
máximo seu potencial para criar um futuro mais brilhante e promissor para todos.

11
6. Referencias Bibliograficas

 FLOYD, T. Sistemas digitais: fundamentos e aplicações. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
 AUB, H. Circuitos digitais e microprocessadores. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1984.
 TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G. L. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 11.ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
 TOKHEIM, R. Fundamentos de eletrônica digital: sistemas sequenciais. Porto Alegre:
McGraw-Hill, 2013. v. 2.

12

Você também pode gostar