Do Mapa de Risco Nas Empresas: Iluminação

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do mapa de risco nas empresas

Você já ouviu falar em mapa de risco? Sabe por que essa é uma ferramenta que
contribui para o melhor desempenho dos colaboradores de uma empresa,
reduzindo acidentes? Pois esse é o tema deste artigo: explicar o que é essa
ferramenta e sua importância nas empresas, seja qual for o setor de atuação e o
porte. Vamos lá?
O mapa de risco, como o nome já sugere, é uma representação gráfica dos riscos
ocupacionais que estão presentes em um determinado ambiente de trabalho. Do
chão de fábrica às salas de reuniões, qualquer espaço laboral pode oferecer
diferentes perigos. O mapa de risco, então, mostra onde eles estão localizados, seja
na área de produção, na garagem ou nos escritórios de uma organização, a fim de
evitar acidentes.
Ocorre que boa parte desses acidentes é causada por condições inadequadas de
trabalho. Isso porque muitas circunstâncias podem trazer problemas à saúde dos
trabalhadores, da iluminação do ambiente ao mobiliário inadequado, passando
pela falta de equipamentos de segurança. Por isso, a elaboração do mapa é
obrigatória, bem como sua fixação em local visível. Empresas que não fazem, não
realizam ou não afixam os mapas de risco nos ambientes de trabalho podem ser
multadas pelo Ministério do Trabalho.

Como é feito o mapa de risco?


O mapa de risco é traçado a partir de um esboço ou de uma planta baixa do local.
No mapa, cada risco é apresentado em um círculo. Esses círculos têm cores e
tamanhos diferentes, que representam a intensidade, o tipo de risco e o que, no
ambiente, oferece perigo.
É claro que cada tipo de local terá seu mapa de risco: um hospital, um grande
depósito de uma fábrica de pneus e uma loja de tecidos, por exemplo, não
oferecem exatamente os mesmos riscos, certo? Portanto, cada estabelecimento
elabora o seu mapa de acordo com seu tamanho, a natureza de suas ocupações
etc. Uma vez elaborado o mapa de risco, ele deve ser afixado em diferentes locais
para que todos os colaboradores o enxerguem.
A NR-5 determina que a responsabilidade de elaborar os mapas de risco é da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) com a ajuda dos trabalhadores
expostos aos riscos e do Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT). E esse documento pode ser um único para toda a
organização ou um para cada setor/área. Vale destacar que o mapa de risco é
qualitativo, ou seja, ele não trata de avaliações técnicas, mas sim da segurança em
relação aos riscos percebidos e sentidos pelos colaboradores no espaço laboral.
A importância ergonômica do
mapa de risco
Ao estudar e avaliar as diferentes condições de trabalho, o mapa de risco ajuda a
evitar acidentes que poderiam trazer sérios prejuízos ao colaborador e, por
extensão, à empresa. E se você pensou apenas em perigos como incêndios, ruído
muito alto ou contaminação, lembre-se que há riscos físicos, químicos, biológicos,
mecânicos e ergonômicos. Isto é, a má postura, assim como a falta de
equipamentos de proteção, também é um risco ocupacional.
Portanto, ao providenciar mobiliário adequado para os colaboradores que
trabalham horas à frente de um computador, por exemplo, o gestor está
favorecendo sua boa postura e afastando um risco ergonômico. Está prevenindo
que ele venha a sofrer com dores nas costas ou até lesões mais sérias que
poderiam afastá-lo do trabalho.
Assim, cadeiras adequadas para os diferentes perfis profissionais, apoios para os
pés, mouses, suportes para o notebook e outros elementos devem ser
considerados na hora de prevenir acidentes e preservar a saúde dos
colaboradores.

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