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GUIA OBA
Prep olimpíadas
Sumário

Introdução a OB
Informações gerai

Conteúdo da OB
Capítulo 01 - Leis de Kepler (Nível 3
Capítulo 02 - Terra (Nível 3
Capítulo 03 - Lei de Hubble (Nível 4
Capítulo 04 - Efeito Doppler (Nível 4
Capítulo 05 - Leis da gravitação (Nível 4)
Introdução a OBA
A OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica)
teve sua primeira edição em 1998, com o objetivo de despertar o
interesse pela astronomia nos brasileiros. Atualmente, 26 anos
depois, a competição científica é uma das mais conhecidas
entre aqueles que fazem parte do “mundo olímpico”,
especialmente pela oportunidade de participar desde os 7 anos
de idade, no 1 ano do ensino fundamental.

Como é a prova?
A OBA é dividida em 4 níveis, em que cada prova é composta
por 7 questões sobre astronomia e 3 de astronáutica, mas
sempre tenha em mente que esses números estão sujeitos a
alterações.

Assim, para os níveis 1 ao 3 são disponibilizadas 2 horas para


finalizar o teste, enquanto para o quarto (realizado por alunos
do ensino médio) possui 3 horas.

Datas importantes
Em 2024, na 27° edição da olimpíada, as provas serão apenas
presenciais, no dia 17/05. Além disso, como é caracterizada por
apenas uma fase, está previsto para que seja divulgado o
resultado dos medalhistas no dia 30/06.

VAMOS AO CONTEÚDO?
Leis de Kepler
As Leis de Kepler foram desenvolvidas entre

1609 e 1619 pelo astrônomo e matemático

alemão Johannes Kepler, foram usadas

para descrever as órbitas dos planetas do

sistema solar e construídas com base

em medidas astronômicas precisas.

1° Lei de Kepler (ou lei das órbitas)


Os planetas percorrem órbitas elípticas em torno do sol,
que ocupa um dos focos da elipse.

A posição em que a Terra encontra-se mais próxima


do Sol é chamada periélio
A posição em que a Terra encontra-se mais distante do
Sol é chamada afélio
2° lei de Kepler (ou lei das áreas)
Os planetas “cobrem” áreas iguais, ao longo de suas
órbitas, em períodos de tempo iguais.

Na figura acima, 2 triângulos correspondem a um trecho


diferente da órbita do planeta, que têm áreas iguais.

É importante citar que a velocidade de deslocamento de


um planeta varia de acordo com a sua distância do sol.

No periélio a velocidade de deslocamento é muito maior


do que no afélio.
3° lei de Kepler (lei dos períodos)
O quadrado do período de translação de um planeta em
torno do sol é diretamente proporcional ao cubo de sua
distância até ele.

Considerando que o período de translação T da terra é


igual a 1 e que a distância R da terra ao sol é igual a 1,
temos:

Para qualquer outro planeta, usamos a Terra como


referência.
As leis de Kepler podem ser aplicadas de modo geral
para qualquer corpo em órbita ao redor de outro
corpo, em que este último está em repouso e quando
a interação entre os corpos é gravitacional.

HORA DE PRATICAR!

vamos as questões!
Questões

01 - As Leis de Kepler descrevem os movimentos dos planetas, luas,


cometas e satélites artificiais em torno dos astros nos quais orbitam.
Ela vale para o Sol e seus planetas, para os planetas e seus satélites
naturais ou para os planetas e satélites artificiais.

A Primeira Lei de Kepler (Lel das Órbitas),


afirma que:

"Os planetas (inclusive planetas anões) giram


em tomo do Sol em órbitas elipticas, estando
o Sol num dos focos da elipse."

A Segunda Lei de Kepler (Lei das Áreas),


afirma que:

"Em iguals intervalos de tempos (A12 A134) os


planetas "varrem" áreas iguais (Área₁ = Área₂)"

Como consequência da Segunda Lei de Kepler podemos afirmar que:

1°) ( ) A velocidade dos planetas em torno do Sol, entre os pontos 1 e 2


é maior do que entre os pontos 3 e 4 da sua órbita. Veja figura.

2°) ( ) A velocidade de um cometa em torno do Sol, entre os pontos 1 e


2 é maior do que entre os pontos 3 e 4 da sua órbita. Veja figura.

3°) ( ) A velocidade dos satélites artificiais em torno dos astros que


orbitam, entre os pontos 1 e 2 é maior do que entre os pontos 3 e 4 da
sua órbita. Troque o Sol pelo astro na figura acima.

4°) ( ) A velocidade da Lua em torno da Terra, entre os pontos 1 e 2 é


maior do que entre os pontos 3 e 4 da sua órbita. Troque o Sol pela
Terra na figura acima.

5°) ( ) A Segunda Lei de Kepler, ou Lei das Áreas, só vale para o


Sistema Solar

Assinale a alternativa que contém a sequência correta de F e V.

a) ( ) 1ª (F) - 2ª (F) - 3ª (F) - 4ª (F) - 5ª (V)

b) ( ) 1ª (V) - 2ª (V) - 3ª (F) – 4ª (V) - 5ª (F)

c) ( ) 1ª (F) - 2ª (F) - 3ª (V) - 4ª (V) – 5ª (F)

Gabarito
d) ( ) 1ª (V) - 2ª (V) - 3ª (F) - 4ª (F) – 5ª (V)
01 - Alternativa E

e) () 1ª (V) - 2ª (V) - 3ª (V) - 4ª (V)-5ª (F)


Terra
As Leis de Kepler foram desenvolvidas entre 1609 e
1619 pelo astrônomo e matemático alemão
Johannes Kepler, foram usadas para descrever as
órbitas dos planetas do sistema solar e construídas
com base em medidas astronômicas precisas.

Introdução
Como os outros planetas do Sistema Solar, a Terra tem seu nome
derivado de uma divindade, neste caso Gaia, a mais antiga das
deusas, segundo o poeta romano Ovídio (Publius Ovidius Naso, 43

a.C. - 17 d.C.).

Na mitologia grega Gaia era a deusa primordial, nascida depois de


Caos, o deus primordial. Era mãe de todos os deuses, livre de

nascimento ou destruição, de tempo e espaço, de forma ou


condição. Ela emergiu do vazio eterno.

A Terra é o terceiro planeta a partir do Sol, e o maior entre os mundos


de composição rochosa. É o único planeta conhecido que abriga
formas vivas e certamente o único do Sistema Solar a ter forma

complexa de vida. Mas isso não é puro acaso.

A Terra tem tamanho, composição química, temperatura e condições


estáveis adequados à vida. Nem sempre as características terrestres
foram favoráveis à vida, sobretudo para os humanos. E, no futuro
distante, a Terra não terá condições de manter sua biosfera.

A forma da Terra
Da superfície da Terra é difícil distinguir sua forma. Aclives, declives,
depressões e montanhas complicam essa percepção. A parte que
parece mais plana é a delineada pela água, caso de grandes lagos e
oceanos. Ao observarem navios se afastando ou aproximando da
praia, os gregos concluíram que a forma da Terra era curva. E isso

porque a primeira parte do navio a aparecer ou a última a


desaparecer no horizonte era a extremidade do mastro.
O fato de as estrelas mergulharem sob o horizonte em horários
distintos, quando se deslocam em latitude, também sugeriu, para os
antigos, uma forma curva para a Terra. Aristóteles (384-322 a.C.)
apresentou argumentos muito convincentes para a esfericidade da
Terra. Observou que, durante os eclipses lunares, o contorno da
sombra da Terra projetada na Lua é circular.

Além disso, notou diferença nos horários de observação de um


mesmo eclipse para observadores situados em locais diferentes. Ele
se deu conta, ainda, de que o aspecto do céu também muda,
conforme a latitude do observador.

Todas essas evidências culminavam no formato esférico. Ele chegou


a conceber a Terra com forma esférica. Faltava determinar seu
tamanho (raio).

Coordenadas geográficas
Para nos localizarmos na Terra usamos um Sistema de Coordenadas
Geográficas:
Latitudes: é a distância em graus de

um ponto na superfície terrestre até a

Linha do Equador. Ela vai de 0 a 90°

tanto no Hemisfério Norte quanto

no Hemisfério Sul;
Longitudes: é a distância em graus

de um ponto na superfície terrestre

até o Meridiano de Greenwich.

Os fusos horários
Temos dias e noites por causa da rotação da Terra. Cada longitude
está num horário diferente, e com isso entramos dentro de um
conteúdo que nos permite visualizar os movimentos da terra, que
consiste em:

Rotação: Se caracteriza pela revolução que a Terra realiza em torno


de seu próprio eixo. A rotação tem duração característica de
23h56min04s medida a partir de um referencial nas estrelas, o que
caracteriza um Dia Sideral.
Já o tempo que leva para um observador na Terra observar duas
passagens sucessivas do Sol por um mesmo lugar é caracterizado de
Dia Solar e tem duração de exatas 24h.

Translação: Se caracteriza pela revolução que a Terra realiza em


torno do Sol. A translação tem duração característica de 365.25 dias,
caracterizando um Ano Sideral. Perceba que, por o ano sideral não
apresentar exatamente 365 dias, deve-se acrescentar 1 dia no
calendário a cada 4 anos o que é caracterizado pelo ano bissexto,
que possui 366 dias representados no calendário. E observação, o
ano atual de 2024 é um ano bissexto.

Equador e Polos
A rotação da Terra é usada para definir o plano do equador e dois
polos. Onde podemos aplicar uma definição como:

• Equador: é a linha imaginária ao redor do meio de um planeta ou


outro corpo celeste. Está a meio caminho entre o Polo Norte e o Polo
Sul, a 0 graus de latitude. Um equador divide o planeta em
hemisfério norte e hemisfério sul. A Terra é mais larga no seu
equador, com uma circunferência de 40 075 km;

• Polo Norte: também conhecido como ártico, não chega nem a ser
considerado como um continente, uma vez que ele é composto
apenas por gelo e calotas polares.

• Polo Sul: também conhecido como Antártida, é um continente,


pois é uma porção de terras recobertas por grandes camadas de
gelo. Ao contrário do polo norte, ele apresenta variações de altitude,
o que o deixa mais frio nas regiões mais altas.

Para compreender melhor esses pontos em relação a terra,


entraremos em interdisciplinar com estudos geográficos e
apontando os pontos cardeais e colaterais, que servirão de norte
para estudos e aplicações. Assim veja a imagem:
E ainda entre os pontos cardeais temos os aprofundamentos dos

pontos colaterais, sendo eles:

• Nordeste (NE), entre o Norte e o Leste;

• Sudeste (SE), entre o Sul e o Leste;

• Sudoeste (SO), entre o Sul e o Oeste;

• Noroeste (NO), entre o Norte e o Oeste.

E a posição de cada ponto cardeal e colateral, forma a rosa dos

ventos, onde é um instrumento de navegação e orientação. Seu uso

nos permite identificar a posição de um referencial e nos guiarmos

com maior facilidade.

Estações do ano

As estações do ano são os períodos em que o ano é dividido de

acordo com suas características climáticas. Conhecemos como:

• Primavera,

• Verão,

• Outono

• Inverno.

Elas ocorrem ao longo do período de um ano. Em algumas regiões,

não é possível distinguir as estações do ano, e a primavera e o outono

podem não ser bem definidos.

Os países localizados na faixa tropical do planeta não possuem as

quatro estações bem definidas, sendo predominantes o verão e

inverno.

Como surgem as estações do ano?

As estações variam conforme a exposição aos raios solares, ou seja, de

acordo com o movimento orbital da Terra em relação ao Sol. Por esse

motivo, os hemisférios Sul e Norte sempre estarão com as estações

opostas.
Questões

01. OBA (2019) - Escreva C (certo) ou E (errado) na frente de cada


afirmação.

( ) Mesmo com o Sol já nascido, Neil A. Armstrong podia ver as


estrelas no céu da Lua.

( ) Na Lua, Neil A. Armstrong pesava menos do que na Terra porque


na Lua não tem ar.

( ) Os astronautas no Mar da Tranquilidade podiam ver a Terra no céu


da Lua.

( ) Para os astronautas na superfície da Lua, as constelações eram


iguais como vistas na Terra.

( ) Os astronautas tiveram que trabalhar rápido, pois em poucas horas


o Sol iria se pôr para eles

Observações: O primeiro item está incorreto, pois o que difere é o peso em


massa devido o ponto gravitacional. E o segundo erro, não se trata da presença
do sol, mais sim da oxigenação que os mesmos estavam no momento.

02. OBA (2020) O tempo (período) para a Terra dar uma volta ao redor
do Sol, medido em relação às estrelas, dura 365,2564 dias e é
chamado de ano sideral. Mas, de fato, usamos o ano tropical, para
manter constante o início das estações do ano. O ano tropical dura
aproximadamente 365,25 dias, porém, na folhinha (calendário) só
temos 365 dias. Logo, a cada ano “sobra” 1⁄4 (um quarto = 0,25) de dia,
então, a cada 4 anos se adiciona um dia e este ano é chamado de
bissexto.

Sendo 2020 bissexto, assinale a alternativa correta em cada item.

a) ( ) JANEIRO ( ) FEVEREIRO - Em que mês se adiciona um dia


quando o ano é bissexto?

b) ( ) 29 ( ) 30 - Quantos dias passa a ter esse mês quando recebe um


dia extra?

c) ( ) 2023 ( ) 2024 - Quando será o próximo ano bissexto?

d) ( ) 2015 ( ) 2016 - Quando foi o último ano bissexto?

e) ( ) SIM ( ) NÃO – O ano de 2035 será um bissexto?


Questões
OBA (2020) O tempo (período) para a Terra dar uma volta ao redor do
Sol, medido em relação às estrelas, dura 365,2564 dias e é chamado
de ano sideral. Mas, de fato, usamos o ano tropical, para manter
constante o início das estações do ano. O ano tropical dura
aproximadamente 365,25 dias, porém, na folhinha (calendário) só
temos 365 dias. Logo, a cada ano “sobra” 1⁄4 (um quarto = 0,25) de dia,
então, a cada 4 anos se adiciona um dia e este ano é chamado de
bissexto. Sendo 2020 bissexto, assinale a alternativa correta em cada
item:

a) ( ) FEVEREIRO ( ) MARÇO - Em que mês se adiciona um dia quando


o ano é bissexto?

b) ( ) 28 ( ) 29 - Quantos dias passa a ter esse mês quando recebe um


dia extra?

c) ( ) 2024 ( ) 2025 - Quando será o próximo ano bissexto?

d) ( ) 365 ( ) 366 – Quantos dia tem o ano bissexto?

e) ( ) SIM ( ) NÃO – O ano de 2037 será um bissexto?

Gabarito
C E C C
Fevereiro; 29; 2024; 2016; Não
Fevereiro; 29; 2024; 366; Não.
Movimentos Terrestres
Translação: A translação, um dos mais importantes movimentos

da Terra, refere-se a órbita elíptica realizada pelo planeta ao redor do


Sol. Embora o calendário que utilizamos apresente exatos 365 dias, a
duração de um ano sideral (tempo que a Terra leva para completar a
“volta” no Sol) é de aproximadamente 365.25 dias, demonstrando
assim a necessidade do acréscimo de 1 dia a cada 4 anos, como é o
caso desse ano de 2024!
Solstícios & Equinócios

Com base na imagem anterior e no movimento da Terra citado,


podemos classificar quatro principais momentos em relação a
distribuição da radiação solar:

Solstício - a luz solar é distribuída desigualmente pela Terra,


influenciado pela sua inclinação de aproximadamente 23°30',
representado em 1 e 3. Quando estivermos nessas posições, o
hemisfério em que os raios atingirem perpendicularmente - ou seja,
com uma maior incidência - será verão, enquanto no outro será
inverno.

Equinócio - a luz solar é distribuída igualmente pela Terra,


representado em 2 e 4. Ao adentrarmos o outono ou a primavera,
estaremos passando por um equinócio, no qual as radiações solares
atingidas formam 90° com a Linha do Equador, consequentemente
ambos os hemisférios recebem quantidades iguais de luz solar.
Constelações
Dicionário

Um conjunto de estrelas ligadas por linhas imaginárias, formando


figuras místicas, animais ou objetos;

As estrelas que compõem uma constelação não tem uma ligação


direta entre elas, são apenas criações humanas para explicar mitos
ou auxiliar em navegações.

UAI - União Astronômica Internacional

A constelação é uma região do céu, é como se toda a esfera celeste


tivesse sido dividida em regiões;

A UAI dividiu o céu em 88 regiões/constelações.

Como o Brasil se encontra no Hemisfério Sul, nem todas as


constelações são visíveis, por isso vamos citar as principais e
relacionar com os números da imagem:

• Cruzeiro do Sul - 1

• Escorpião - 2

• Triângulo Austral - 3

• Centauro - 4

• Peixe Voador - 5

Embora não estejam enumeradas, essas são outras regiões


interessantes de conhecer :

• Órion;
• Touro;

• Lobo;
• Mosca;

• Balança; • Pavão;
Questões
1- Abaixo está o globo terrestre colocado em dois diferentes
instantes ao redor do Sol, aproximadamente à mesma distância
do Sol, porém separados por 6 meses. Entre eles está o Sol
(desenhado esquematicamente e fora de escala) e os "raios
solares". Dado: Na figura HN = Hemisfério Norte e HS = Hemisfério
Sul. As linhas tracejadas representam os Trópicos. PRIMEIRO
coloque F, de falso, ou V, de verdadeiro, na frente de cada
afirmação abaixo e, DEPOIS, assinale a alternativa que contém a
sequência correta de F e V.

1ª) ( ) O eixo de rotação da Terra está inclinado de 23,5 graus em


relação à perpendicular ao plano da órbita da Terra.

2°) ( ) Se o eixo de rotação da Terra estivesse perpendicular ao


plano da sua órbita não ocorreriam as estações do ano, pois
ambos os Hemisférios ficariam igualmente expostos ao Sol o ano
todo.

3º) ( ) A inclinação do eixo de rotação da Terra de 23,5 graus em


relação à perpendicular ao plano da sua órbita é a responsável
pelas estações do ano.

4°) ( ) No globo da esquerda é Verão no Hemisfério Norte e Inverno


no Hemisfério Sul.

5°) ( ) As estações do ano são ocasionadas pela maior/menor


proximidade da terra ao Sol

Assinale a alternativa correta:

a) ( ) 1a (V) - 2a (V) - 3a (V) - 4a (F) - 5a (F)

b) ( ) 1a (V) - 2a (V) - 3a (F) - 4a (F) - 5a (F)

c) ( ) 1a (F) - 2a (F) - 3a (V) - 4a (F) - 5a (F)

d) ( ) 1a (V) - 2a (V) - 3a (F) - 4a (V) - 5a (V)

e) ( ) 1a (F) - 2a (F) - 3a (F) - 4a (V) - 5a (V)


Questões

02 - Abaixo está o globo terrestre colocado em dois diferentes


instantes ao redor do Sol, aproximadamente à mesma distância
do Sol, porém separados por 6 meses. Entre eles está o Sol
(desenhado esquematicamente e fora de escala) e os "raios
solares". Dado: Na figura HN = Hemisfério Norte e HS = Hemisfério
Sul. As linhas tracejadas representam os Trópicos.

Assinale a alternativa correta em cada item.

( ) HS ( ) HN - No globo da esquerda qual hemisfério está mais


"ensolarado"?
( ) HS ( ) HN - O Trópico de Capricórnio fica no HN ou HS?
( ) HS ( ) HN - O Trópico de Câncer fica no HN ou HS?
( ) Verão ( ) Inverno - No globo da esquerda qual é a estação do
ano no HN?
( ) Verão ( ) Inverno - No globo da direita qual é a estação do ano
no HN?

03 - A figura abaixo mostra uma parte do céu do dia 20/05/22 às 20h,


conforme visto de Brasília. As linhas fortes delimitam as áreas das
constelações. As linhas finas "ligam", artisticamente as estrelas mais
brilhantes de cada constelação.
Questões

Assinale a alternativa que identifica corretamente as cinco


constelações assinaladas com os números de 1 a 5.

a) ( ) (1) Cruzeiro do Sul, (2) Centauro, (3) Triângulo Austral, (4)


Escorpião, (5) Peixe Voador.

b) ( ) (1) Cruzeiro do Sul, (2) Escorpião, (3) Centauro, (4) Triângulo


Austral, (5) Peixe Voador.

c) ( ) (1) Cruzeiro do Sul, (2) Escorpião, (3) Triângulo Austral, (4)


Centauro, (5) Peixe Voador.

d) ( ) (1) Peixe Voador, (2) Escorpião, (3) Triângulo Austral, (4)


Centauro, (5) Cruzeiro do Sul.

Gabarito

01 -Alternativa A

1ª) ( ) O eixo de rotação da Terra está inclinado de 23,5 graus em


relação à perpendicular ao plano da órbita da Terra.

2) ( ) Se o eixo de rotação da Terra estivesse perpendicular ao plano


da sua órbita não ocorreriam as estações do ano, pois ambos
Hemisférios ficariam igualmente expostos ao Sol o ano todo.

3ª) ( ) A inclinação do eixo de rotação da Terra de 23,5 graus em


relação à perpendicular ao plano da sua órbita é a responsável pelas
estações do ano.

4ª) ( ) No globo da esquerda é Verão no Hemisfério Norte e Inverno


no Hemisfério Sul.

5ª) ( ) As estações do ano são ocasionadas pela maior/menor


proximidade da Terra ao Sol.

Assinale a alternativa que contém a sequência correta de Fe V.

a) ( ) 1ª (V)-2ª (V) - 3ª (V) - 4ª (F) - 5ª (F) 1,0 PONTO

b) ( ) 1ª (V) - 2ª (V) - 3ª (F) - 4ª (F) - 5ª (F) 0,6 PONTO

c) ( ) 1ª (F)- 2ª (F) - 3ª (V) - 4ª (F) – 5ª (F) 0,4 PONTO

d) ( ) 1ª (V)-2(V) - 3ª (F)-4ª (V) - 5ª (V) 0,2 PONTO

e) ( ) 1ª (F)- 2ª (F) - 3ª (F) - 4ª (V) - 5ª (V) 0,0 PONTO


Gabarito
02 -

a) (X) HS ( ) HN – No globo da esquerda qual hemisfério está mais


"ensolarado"?

b) (X) HS ( ) HN - O Trópico de Capricórnio fica no HN ou HS?

c) ( ) HS (X) HN - O Trópico de Câncer fica no HN ou HS?

d) ( ) VERÃO (X) INVERNO - No globo da esquerda qual é a estação do


ano no HN?

e) (X) VERÃO ( ) INVERNO - No globo da direita qual é a estação do


ano no HN?

03 - Alternativa C

a) ( ) (1) Cruzeiro do Sul, (2)Centauro, (3) Triângulo Austral, (4)


Escorpião, (5)Peixe Voador.

b) ( ) (1) Cruzeiro do Sul, (2)Escorpião, (3) Centauro, (4) Triângulo


Austral, (5)Peixe Voador.

c) ( ) (1) Cruzeiro do Sul, (2)Escorpião, (3) Triângulo Austral,


(4)Centauro, (5)Peixe Voador.

d) ( ) (1) Peixe Voador, (2)Escorpião, (3) Triângulo Austral, (4) Centauro,


(5)Cruzeiro do Sul.

e) ( ) (1) Cruzeiro do Sul, (2) Escorpião, (3)Peixe Voador, (4) Centauro,


(5) Triângulo Austral.
Lei de Hubble
Edwin Hubble (1889-1953) foi um
importante astrônomo estadunidense e o
responsável pela determinação das
condições de afastamento das galáxias e
consequente expansão do universo. A
chamada lei de Hubble, determinada em
1923, mostra a velocidade de afastamento
entre as galáxias que compõem o
universo.
Observação de Splipher
No ano de 1912, o astrônomo Vesto Melvin Splipher
percebeu um deslocamento das linhas espectrais da
galáxia Andrômeda para os comprimentos de onda que
indicavam a cor azul para a luz. Essa observação foi possível
graças ao efeito Doppler aplicado à luz. No afastamento
mútuo entre fonte luminosa e observador, há diminuição
das frequências percebidas pelo observador; se houver
aproximação, as frequências percebidas tornar-se-ão
cada vez maiores.

Ao observar que as linhas espectrais de Andrômeda


estavam deslocando-se para o azul, Splipher entendeu que
essa galáxia estava aproximando-se de nós. Ao analisar, por
duas décadas, as linhas espectrais de 40 galáxias
diferentes, o astrônomo percebeu que a grande maioria
delas apresentava linhas espectrais com deslocamento
para o vermelho, o que indicava que esses corpos celestes
estavam afastando-se da Via Láctea.
Lei de Hubble
Depois de analisar o comportamento de estrelas
denominadas Cefeidas e da galáxia Andrômeda por meio
de imagens capturadas pelo telescópio de Monte Wilson,
Edwin Hubble e Milton Humason determinaram a distância
estimada entre Andrômeda e outras galáxias. Ao comparar
as distâncias entre as galáxias e suas velocidades de
afastamento, os astrônomos perceberam que as galáxias

mais distantes estavam afastando-se com velocidade


maior.

A lei de Hubble determina a velocidade de afastamento de


uma galáxia em função de sua distância.

A constante H0 possui valor de 71 km/s.Mps, o que significa


que, a cada distância de 1 Mpc (lê-se megaparsec), a
velocidade de uma galáxia aumenta 71 km/s. A unidade
megaparsec corresponde a 3,09 x 1019 km, ou seja, a cada

3,09 x 10 19 km, a velocidade de afastamento de uma


galáxia aumenta.

v = Velocidade de afastamento de uma galáxia (km/s);

H0 = Constante de Hubble (71 km/s.Mpc);

d = Distância da galáxia (Mpc).


Interpretando a lei de Hubble
A constante H0 possui valor de 71 km/s.Mps, o que
significa que, a cada distância de 1 Mpc (lê-se
megaparsec), a velocidade de uma galáxia aumenta 71

km/s. A unidade megaparsec corresponde a 3,09 x 1019


km, ou seja, a cada 3,09 x 10 19 km, a velocidade de
afastamento de uma galáxia aumenta.

Questões

1. “A lei de Hubble diz que quanto maior é a distância entre uma


galáxia e a Terra, mais rapidamente essa galáxia afasta-se de nós. [...]
Hubble conseguiu chegar à expressão anterior utilizando-se dos
dados das velocidades de afastamento de 24

galáxias próximas, previamente coletados pelo astrônomo Vesto M.


Slipher. Slipher foi capaz de medir precisamente as velocidades de
afastamento graças à espectroscopia, isto é, analisando as
frequências de cor emitidas pelas galáxias. Uma vez que essas
galáxias afastavam-se da Terra, as frequências das ondas

eletromagnéticas emitidas por elas deveriam sofrer mudanças


devido ao efeito Doppler.”

A respeito do fenômeno descrito, assinale a alternativa correta:

(A) Efeito Doppler é um fenômeno exclusivo de ondas


eletromagnéticas.

(B) Quando uma fonte emissora de uma onda está se afastando do


observador, a frequência percebida por ele é maior que a emitida
originalmente pela fonte.

(C) Quando uma fonte emissora de uma onda está se aproximando


do observador, a frequência percebida por ele é menor que a emitida
originalmente pela fonte.

(D) Se a fonte está em repouso em relação ao observador, não há


diferença entre a frequência percebida e aquela emitida pela fonte.

(E) Efeito Doppler somente ocorre quando uma fonte de ondas


sonoras está em movimento, independentemente da velocidade
relativa ao observador.
Questões
2. Astrônomos medem a velocidade de afastamento de galáxias
distantes pela detecção da luz emitida por esses sistemas. A Lei de
Hubble afirma que a velocidade de afastamento de uma galáxia (em
km/s) é proporcional à sua distância até a Terra, medida em
megaparsec (Mpc). Nessa lei, a constante de proporcionalidade é a
constante de Hubble (H 0) e seu valor mais aceito é de (72 km/s/Mpc).
O parsec (pc) é uma unidade de distância utilizada em astronomia
que vale aproximadamente 3 × 10 16 m. Observações astronômicas
determinaram que a velocidade de afastamento de uma
determinada galáxia é de 1 440 km/s . Utilizando a Lei de Hubble,
pode-se concluir que a distância até essa galáxia, medida em km,

é igual a:

Gabarito

C
Efeito Doppler
Doppler apontou que o observador de um
fenômeno ondulatório perceberia a frequência
da onda alterada em relação à fonte, caso
houvesse movimento entre esta e o
observador. Doppler propôs que a diferença de
cor observada em estrelas duplas decorria de
uma delas estar se aproximando de um
observador na Terra, enquanto a outra estaria
se afastando.

Desenvolvimento
O efeito Doppler é um fenômeno que ocorre quando uma fonte
de onda (como som ou luz) e um observador estão em
movimento relativo um em relação ao outro. Vamos explorar os
detalhes:

Quando a fonte se aproxima do observador, as ondas são


comprimidas, resultando em um aumento percebido na
frequência. Quando a fonte se afasta, as ondas se expandem,
levando a uma diminuição percebida na frequência.

Porém, o que seria Movimento Relativo? O movimento


relativo ocorre quando um objeto está se movendo em relação
a outro objeto. A palavra “relativo” indica que o movimento é
sempre medido em relação a algo, que é chamado de
referencial ou observador.

Aplicações
As aplicações do efeito Doppler são diversas dentre elas
podemos percebe-las para medir a velocidade que estrelas e
galáxias estão se aproximando ou afastando de nós.

• Radar de velocidade: o radar utiliza a frequência das ondas

eletromagnéticas para medir a velocidade.


Fórmulas

fo é a frequência observada, ou frequência Doppler, medida


em Hertz [Hz]
f é a frequência emitida, medida em Hertz [Hz]
vsom é a velocidade do som (ou da onda), medida em [m/s
vo é a velocidade do observador, medida em [m/s]
vfonte é a velocidade da fonte emissora das ondas, medida
em [m/s].

Na aproximação do observador, teremos o sinal positivo


no numerador
No afastamento do observador, teremos o sinal negativo
no numerador
Na aproximação da fonte emissora, teremos o sinal
negativo no denominador
No afastamento da fonte emissora, teremos o sinal
positivo no denominador.

HORA DE PRATICAR!

vamos as questões!
Questões
01. (EFEI-MG) Uma pessoa parada na beira de uma estrada vê um
automóvel aproximar-se com velocidade 0,1 da velocidade do som no
ar. O automóvel está buzinando, e a sua buzina, por especificação do
fabricante, emite um som puro de 990 Hz. O som ouvido pelo
observador terá uma frequência de:

a) 900 Hz

b) 1 100 Hz

c) 1 000 Hz

d) 99 Hz

e) Não é possível calcular por não ter sido dada a velocidade do som
no ar

02. (UEA - AM) Um observador ouve o apito de um trem se


aproximando e depois se afastando, conforme figuras 1 e 2.

Sabendo que o apito do trem soa com frequência natural contínua,


a) frequência do apito ouvida pelo observadora aumenta na
aproximação e permanece constante no afastamento do trem.

b) aumenta tanto na aproximação quanto no afastamento do trem.

c) é constante tanto na aproximação quanto no afastamento do


trem.

d) aumenta na aproximação e diminui no afastamento do trem.

e) diminui na aproximação e aumenta no afastamento do trem.

Gabarito

d) aumenta na aproximação e diminui no afastamento do trem.


Leis da gravitação
Gravitação universal é uma lei, demonstrada por
Isaac Newton, para explicar as órbitas circulares dos
planetas do Sistema Solar e a força atrativa entre
eles. Sua fórmula foi obtida com base nas leis de
Kepler, e a constante de gravitação universal (G)
que aparece na equação é fruto do experimento da

balança de torção desenvolvido por Henry


Cavendish. Baseado na lei da gravitação universal é

que conseguimos determinar a força

gravitacional atrativa entre dois corpos.

Força Gravitacional
Força atrativa que surge entre todos os corpos com massa. Exemplo:
O planeta Terra é capaz de atrair os corpos ao seu redor em direção
ao seu centro.

F: Módulo da força gravitacional, medida em Newtons [N].

G: Constante de gravitação universal, equivalente a 6, 67 ∙ 10−11N. m²/


kg²

M: Massa do corpo 1, medida em [Kg].

m: Massa do corpo 2, medida em [Kg].

r² : Distância entre os planetas, medida em metros [m].

Aplicações
Um importante e interessante
exemplo da aplicação da força
gravitacional é na descoberta do
valor da aceleração da gravidade.
Como também para calcular a velocidade de um corpo em órbita:

HORA DE PRATICAR!

vamos as questões!

Questões

01- Determine o módulo da força gravitacional entre Júpiter e a Terra,

sabendo que a massa de Júpiter é mJ = 2,0 × 1027kg , que a massa da

Terra é mT = 6,0 × 1024kg , a distância entre eles é 6 × 10¹¹m e G = 6,7


-
× 10 ¹¹ Nm² / Kg²:

8
a) 1,4 ∙ 10¹ N

8
b) 2,2 ∙ 10¹ N

9
c) 3,5 ∙ 10¹ N

30
d) 1,3 ∙ 10 N

02- Determine da aceleração da gravidade de Marte, sabendo que


6
seu raio é de r = 3,4 × 10 m e que a sua massa é mM = 6,4 × 10²³Kg.

Dados: G = 6,7 × 10²³ Nm²/Kg².

a) 5,20 m/s²

b) 4,15 m/s²

c) 9,8 m/s²

d) 3,71 m/s²
03 – Um satélite foi lançado no espaço a uma altitude de 720 km da
terra. Para que o satélite possa ser colocado em órbita circular nessa
altitude, de termine o módulo de sua velocidade (Tangente à órbita):

Dados: Raio da terra: r = 6 × 10³Km

Massa da Terra: mT = 6 × 10²4m

Constante de gravitação: G = 6,7 × 10 -¹¹ Nm² /Kg²

a) 61 Km⁄s

b) 25 Km⁄s

c) 11 Km⁄s

d) 7,7 Km⁄s

Gabarito

01) 02)

03)

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