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RACIOCÍNIO LÓGICO

MATEMÁTICO
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
está iniciando seus estudos no assunto, fique tranquilo, pois, nosso
Prof. . Wagner Bertolini curso atenderá aos seus anseios perfeitamente. Se você já estudou
os temas e apenas quer revisá-los, o curso também será bastante útil,
Olá. pela quantidade de exercícios que teremos e pelo rigor no tratamento
É com grande satisfação que apresento a vocês este curso da matéria, o que lhe permitirá uma excelente revisão do conteúdo.
de RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO, projetado Por isto sua preparação com afinco e dedicação pode ser seu
especialmente para atender às necessidades daqueles que se diferencial. E aqui estou, junto a você, nesta batalha. Eu e o pessoal
preparam para o concurso da Prefeitura Municipal de Osasco-SP. da NOVA procuraremos a sua melhor preparação.
Permitam-me fazer uma breve apresentação de minha trajetória Lembre-se que, como concursando, muitas vezes você se
acadêmica e profissional: sente sozinho, desacreditado e sem muita confiança. Mas saiba
-graduado pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas pela que o trabalho do estudo é duro, solitário, cansativo e requer muita
USP-RP, em 1990; vontade e dedicação. Quando vier sua aprovação, sua vitória você
- Mestre em síntese de complexos bioinorgânicos de Rutênio, verá que o seu sucesso pertence a todos (inclusive àqueles que
com liberação de óxido nítrico, pela Faculdade de Ciências nunca te apoiaram... mas assim é a vida). Força e pense sempre
Farmacêuticas USP-RP; em você, nos seus familiares, naqueles por quem você tem amor.
- Doutor em farmacotécnica, estudando o efeito de promotores Desejo um excelente estudo e ótimos resultados nesta jornada.
de absorção cutânea visando à terapia fotodinâmica para o câncer de Muito boa sorte, dedicação e boa prova!!!!
pele, Faculdade de Ciências Farmacêuticas pela USP-RP;
- Especialista em espectrometria de massas, pela Faculdade de
Química, USP-RP;
- professor de Química em ensino Médio e pré-vestibular ESTRUTURA LÓGICA DE RELAÇÕES
(Anglo, Objetivo, COC) desde 1992. ARBITRÁRIAS ENTRE PESSOAS,
- professor de Química (Orgânica, Geral, Analítica, Físico- LUGARES, OBJETOS OU EVENTOS
Química e Inorgânica) em cursos de graduação; FICTÍCIOS. PROBLEMAS DE RACIOCÍNIO:
- Professor de Química Farmacêutica, em curso de graduação DEDUZIR INFORMAÇÕES DE RELAÇÕES
em Farmácia; ARBITRÁRIAS ENTRE OBJETOS, LUGARES,
- Professor de raciocínio lógico; PESSOAS E/OU EVENTOS FICTÍCIOS
- Professor de Pós-Graduação em Biotecnologia (controle de DADOS. COMPREENSÃO E ANÁLISE DA
produtos e processos biotecnológicos); LÓGICA DE UMA SITUAÇÃO. RACIOCÍNIO
- Analista Químico em indústria farmacêutica, AKZO do Brasil, VERBAL, RACIOCÍNIO MATEMÁTICO E
em São Paulo-SP. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL. ORIENTAÇÃO
- Consultor de pesquisa entre empresa-Universidade, em ESPACIAL E TEMPORAL. FORMAÇÃO
Ribeirão Preto, onde resido atualmente. DE CONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO DE
Espero poder contribuir com a sua capacitação para este ELEMENTOS
concurso.
Seguem abaixo comentários acerca do conteúdo e da
metodologia do nosso curso.
Olá meu caro amigo concursando. Este é um dos assuntos
Apresentação do curso mais temidos pela maioria dos candidatos de concursos públicos.
Conteúdo do edital: Por que o momento mais temido? Porque em alguns casos a
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO: Estrutura resposta só sai dependendo do candidato e depende de um bom
lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou material didático ou professor para apresentar a você maneiras de
eventos fictícios; dedução de novas informações das relações resolver as questões. Na hora da prova você deve ter um start da
fornecidas e avaliação das condições usadas para estabelecer a questão. E, no meio da prova, acumulando estresse, cansaço e até
estrutura daquelas relações. mesmo o apavoro, a coisa tende a complicar. Por isto, se você já
Compreensão e análise da lógica de uma situação, utilizando tiver se deparado com situações semelhantes terá mais confiança,
as funções intelectuais: raciocínio verbal, raciocínio matemático, segurança e tranquilidade para fazer a prova.
raciocínio sequencial, orientação espacial e temporal, formação de Algumas dicas serão dadas aqui. Algumas técnicas para
conceitos, discriminação de elementos. resolver alguns exercícios típicos. Mas aqueles mais diferenciados
requerem mais experiência e treino, pois, muitas vezes se perde
Faremos uma análise global dos tópicos, através de explicações muito tempo numa questão mais complicada. E isto é quase
bem detalhadas, com dicas e orientações de como proceder para proibido em concursos. Só se sobrar tempo. Chega de conversa e
resolver as questões e em menor tempo. Teremos vários exercícios vamos ao que interessa.
das principais bancas de concursos públicos do país.
A proposta do curso é facilitar o seu trabalho e reunir toda a Verdades e Mentiras
teoria e inúmeros exercícios, no que tange aos assuntos do edital, Neste tipo de exercício temos o seguinte:
em um só material. Nosso curso será completo (teoria detalhada e - existem pessoas que mentem e pessoas que dizem a verdade.
muitas questões por aula). Ao mesmo tempo, não exigirá muitos - existem os que sempre mentem e os que sempre dizem a
conhecimentos prévios, na maioria do curso. Portanto, se você verdade.

Didatismo e Conhecimento 1
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
-em algumas questões mais específicas aparece um tipo de pessoa que pode tanto mentir quanto falar a verdade.
O objetivo destas questões, normalmente, é descobrir quem está mentindo e quem está dizendo a verdade; quantas pessoas estão
mentindo e quantas estão dizendo a verdade; ou outra informação qualquer, pertinente à questão.
Para resolver aconselho você a montar uma tabela com as possibilidades e testar uma a uma. Caso você tenha alguma dica pode testar
a alternativa que tenha esta desconfiança de ser a resposta.
Normalmente aparecem 3 a 4 pessoas. Muitas vezes a informação que se tem no enunciado é de que apenas um mentiu ou apenas um
falou a verdade. Esta informação é de grande valia.
Vamos ver alguns exemplos:
MACETE: teste as hipóteses!

Exemplo 01) Três homens são levados à presença de um jovem lógico. Sabe-se que um deles é um honesto marceneiro, que sempre diz
a verdade. Sabe-se, também, que outro é um pedreiro, igualmente honesto e trabalhador, mas que tem o estranho costume de sempre mentir,
de jamais dizer a verdade. Sabe-se, ainda, que o restante é um vulgar ladrão que ora mente, ora diz a verdade. O problema é que não se sabe
quem, entre eles, é quem. À frente do jovem lógico, esses três homens fazem, ordenadamente, as seguintes declarações:
“O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.”
O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão.”
O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.”
Com base nestas informações, o jovem lógico pode, então, concluir corretamente que:
a) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o terceiro.
b) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o segundo.
c) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o segundo.
d) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o terceiro.
e) O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o segundo

Resolução:
Questão típica e em que ainda aparece o personagem que às vezes mente e, às vezes, fala a verdade. A resolução é sempre da mesma
forma: montar a tabela das hipóteses. Mas vejamos as informações dadas:
O marceneiro sempre diz a verdade.
O pedreiro sempre mente.
O ladrão pode tanto mentir quanto dizer a verdade.
Vamos admitir que o primeiro homem estivesse MENTINDO. Ficaríamos assim:

1ª hipótese 1ª CONCLUSÃO Quem seria:


“Eu sou o ladrão.” Mente Mentiu e não é ladrão. Logo ele é pedreiro (sempre mente) Pedreiro
“É verdade; ele, o que Mentiu, pois A não é o ladrão. Então ele é o pedreiro ou ladrão. Pedreiro
acabou de falar, é o ladrão.” Mas não é o ladrão. Ele é o pedreiro CONTRADIÇÃO
Fala a verdade.
Falando a verdade ele seria o marceneiro. Mas também seria o
“Eu sou o ladrão.”
ladrão. Mas o marceneiro NÃO PODE ser o ladrão:
CONTRADIÇÃO

Portanto, houve aqui uma contradição, uma incompatibilidade das nossas conclusões com as informações fornecidas, o que nos leva a
concluir que não seria esta a possibilidade.
Vamos admitir que o primeiro homem estivesse falando a VERDADE. Ficaríamos assim:

2ª hipótese CONCLUSÃO Resultado


“Eu sou o ladrão.” V É o ladrão (que mente ou fala a verdade) Ladrão
“É verdade; ele, o que acabou Fala a verdade, pois 1 é o ladrão. E ele seria o
marceneiro
de falar, é o ladrão.” marceneiro.
Mentiu, porque 1 é o ladrão. Se ele mentiu, então ele
“Eu sou o ladrão.” pedreiro
é o pedreiro.

Conclusão final: correta a hipótese.


Teríamos:
Primeiro: ladrão
Segundo: marceneiro
Terceiro: pedreiro

Didatismo e Conhecimento 2
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Exemplo 02) (ESAF) Um crime foi cometido por uma e apenas uma pessoa de um grupo de cinco suspeitos: Armando, Celso, Edu,
Juarez e Tarso. Perguntados sobre quem era o culpado, cada um deles respondeu:
Armando: “Sou inocente”
Celso: “Edu é o culpado”
Edu: “Tarso é o culpado”
Juarez: “Armando disse a verdade”
Tarso: “Celso mentiu”

Sabendo-se que apenas um dos suspeitos mentiu e que todos os outros disseram a verdade, pode-se concluir que o culpado é:
a) Armando b) Celso c) Edu d) Juarez e) Tarso

Questão muito mais fácil, pois, aqui exceto um todos dizem a verdade. E isto facilita, pois, não tem ninguém que ora mente e ora diz
a verdade.
Monte a tabela com as afirmações e respectivos nomes e admita que UM mentiu. Isto seria a análise de cada hipótese.
Podem ter dicas que te dão logo a contradição da coisa.
Veja as informações: só uma pessoa comete o crime e só uma mente. As demais dizem a verdade

1ª hipótese 1ª CONCLUSÃO

A “Sou inocente” M Armando É culpado


C Edu é o culpado” V Edu culpado. Conflito, pois só temos um culpado Hipótese
inválida
E Tarso é o culpado V
J Armando disse a verdade. V
T “Celso mentiu V

2ª hipótese 1ª CONCLUSÃO
A “Sou inocente” V Armando inocente
C Edu é o culpado” M Edu Inocente, pela declaração de Celso
E Tarso é o culpado V Tarso culpado.
J Armando disse a verdade. V Armando inocente
T “Celso mentiu V Celso mentiu: então Edu é o inocente E Celso mentiu

Portanto, hipótese válida, pois, não achamos nenhuma incompatibilidade entre as conclusões. Observamos que as conclusões são
compatíveis e estão plenamente de acordo com as informações adicionais do enunciado. Daí, diremos que esta segunda hipótese é a que, de
fato, resolve a questão. O culpado foi Tarso e somente ele.
Portanto, quais os procedimentos básicos a seguir?
1º passo) transcrever todas as declarações do enunciado;
2º passo) transcrever todas as informações adicionais, que guiarão o nosso raciocínio, durante a resolução;
3º passo) criar uma tabela e possíveis hipóteses de verdades ou mentiras para as declarações, tendo por base o que dispõem as informações
adicionais;
4º passo) testar a hipótese criada, extraindo todas as conclusões dela oriundas e, comparando essas conclusões entre si, e em relação às
informações adicionais.
O que pode ocorrer?
- se tais conclusões estiverem compatíveis entre si e compatíveis com as informações adicionais, então esta será a hipótese que resolverá,
de fato, o nosso problema. Caso contrário, em se verificando que as conclusões extraídas daquela hipótese são incompatíveis entre si, ou
não vão de encontro ao que prescrevem as informações adicionais, então diremos que tal hipótese não serve para resolver a nossa questão.
Nesse caso, cria-se uma nova hipótese e reinicia-se o procedimento de análise.

Exemplo 03) (Esaf) Pedro encontra-se à frente de três caixas, numeradas de 1 a 3. Cada uma das três caixas contém um e somente um
objeto. Uma delas contém um livro; outra, uma caneta; outra, um diamante. Em cada uma das caixas existe uma inscrição, a saber:
Caixa 1: “O livro está na caixa 3.”
Caixa 2: “A caneta está na caixa 1.”
Caixa 3: “O livro está aqui.”

Pedro sabe que a inscrição da caixa que contém o livro pode ser verdadeira ou falsa. Sabe, ainda, que a inscrição da caixa onde está a
caneta é falsa e que a inscrição da caixa que contém o diamante é verdadeira. Com tais informações, Pedro conclui corretamente que nas
caixas 1, 2 e 3 estão, respectivamente:

Didatismo e Conhecimento 3
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
(A) a caneta, o diamante, o livro.
(B) o livro, o diamante, a caneta.
(C) o diamante, a caneta, o livro.
(D) o diamante, o livro, a caneta.
(E) o livro, a caneta, o diamante.

Sabemos, portanto, que a inscrição da caixa que contém o livro pode ser verdadeira ou falsa. Sabe-se, ainda, que a inscrição da caixa
que contém a caneta é falsa e a inscrição da caixa que contém o diamante é verdadeira

Usemos um pouco os neurônios.


Vou partir da hipótese que na caixa 1 tem o diamante.
Sabendo que a inscrição da caixa que contém o diamante é verdadeira, vemos que o diamante não pode estar na caixa 3. Se diamante
está na caixa 1, a inscrição de sua caixa é verdadeira. E esta inscrição diz que livro está na caixa 3. Se o livro está na caixa 3, a caneta estará
na caixa 2. Ao analisar a inscrição da caixa 2 (que é falsa) ela diz que caneta está na caixa 1. Coerente até aqui. Porque sabemos que o dia-
mante está na caixa 1. Então, a caneta pode estar na caixa 2.
Vamos analisar a inscrição da caixa 3, que pode ser verdade ou mentira. Ela diz que o livro esta na caixa 3. Correto.
Caso queira, monte a tabela para ir anotando as informações conforme se testam as alternativas.
Veja que busquei analisar as declarações partindo da verdade e depois avaliei a decorrência da falsidade.
Portanto, temos:
Caixa 1; diamante
Caixa 2: caneta
Caixa 3: livro
Alternativa: C

Associação Lógica
Outro tipo de questão bem frequente em concursos públicos. Para resolver vou dar uma dica: sempre monte uma tabela colocando os
dados do enunciado e as características, nomes, etc a serem determinados. Vejamos:
Passo 1: montar uma tabela sempre colocando nas linhas o nome das pessoas e nas colunas as outras informações.
Passo 2: ao ler as dicas da questão, sempre que afirmar algo, coloca S ou X no encontro da linha com a coluna, e N, no restante da linha
e da coluna (porque as demais pessoas não apresentarão esta característica).
Passo 3: o mais importante: analise com muita atenção as informações. Se a questão disser que Clara não faz ginástica e pesa 56 kg e
depois você encontra que quem faz natação pesa 54 kg você pode concluir algumas coisas, tais como:
- Clara não faz ginástica e nem faz natação, porque ela não pesa 54 kg. E assim por diante.

Exemplo 04) Roberto, Carlos, Joselias, Sérgio e Auro estão trabalhando em um projeto, onde cada um exerce uma função dife-
rente: um é economista, um é estatístico, um é administrador, um é advogado, um é contador.
– Roberto, Carlos e o estatístico não são Paulistas.
– No fim de semana, o contador joga futebol com Auro.
– Roberto, Carlos e Joselias vivem criticando o advogado.
– O Administrador gosta de trabalhar com Carlos, Joselias e Sérgio, mas não gosta de trabalhar com o contador.
Pode-se afirmar que Sérgio é o:
a) Economista
b) Advogado
c) Estatístico
d) Contador
e) Administrador
Resposta “D”
Você deve fazer uma tabela 5x5: Nomes x Profissões

Para resolver vou usar apenas as iniciais dos nomes


– Roberto, Carlos e o estatístico não são paulistas. CONCLUSÃO: R e C NÃO SÃO ESTATÍSTICOS, (a informação “paulista”
não serve para nada). Vamos à tabela e colocamos N para o que não é correto e S para o que for correto.

Pessoa/profissão economista estatístico administrador advogado contador


Roberto N
Carlos N
Sergio
Auro
Joselias

Didatismo e Conhecimento 4
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– No fim de semana, o contador joga futebol com Auro. CONCLUSÃO: Auro não é contador.

Pessoa/profissão economista estatístico administrador advogado contador


Roberto N
Carlos N
Sergio
Auro N
Joselias

– Roberto, Carlos e Joselias vivem criticando o advogado. CONCLUSÃO: R, C e J NÃO SÃO ADVOGADOS

Pessoa/profissão economista estatístico administrador advogado contador


Roberto N N
Carlos N N
Sergio
Auro N
Joselias N

– O Administrador gosta de trabalhar com Carlos, Joselias e Sérgio, mas não gosta de trabalhar com o contador.
Aqui, a meu ver, a informação de maior importância: C, J e S não são nem administradores e nem contadores (VOU PREENCHER
COM COR AZUL). Portanto, Auro é administrador ou contador. Porém, em informação anterior Auro não é o contador. Logo, ele
é o administrador. E SE ELE É ADMINISTRADOR ROBERTO É O CONTADOR. Ao se colocar o SIM para uma profissão para
uma determinada pessoa, todas as outras devemos colocar um N (NÃO) para as demais pessoas e profissões. Veja abaixo:
AURO É ADMINISTRADOR.

Pessoa/profissão economista estatístico administrador advogado contador


Roberto N N S
Carlos N N N N
Sergio N N
Auro S N
Joselias N N N

Devemos agora completar a tabela com os N faltantes e, por exclusão, chegar aos demais S (sim), para cada profissão e pessoa
envolvidos.

Pessoa/profissão economista estatístico administrador advogado contador


Roberto N N N N S
Carlos N N N N
Sergio N N
Auro N N S N N
Joselias N N N

Perceba agora que o advogado só pode ser o Sérgio, porque a única coluna vazia para ele é a de advogado. Portanto, coloque S
para ele e N para os demais na relação do advogado.

Pessoa/profissão economista estatístico administrador advogado contador


Roberto N N N N S
Carlos N N N N
Sergio N N N S N
Auro N N S N N
Joselias N N N

Didatismo e Conhecimento 5
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Perceba agora que o ESTATÍSTICO só pode ser o JOSELIAS, porque a única coluna vazia para ele. Portanto, coloque S para
ele e N para os demais na relação.

Pessoa/profissão economista estatístico administrador advogado contador


Roberto N N N N S
Carlos N N N N
Sergio N N N S N
Auro N N S N N
Joselias N S N N N

Perceba agora que o ECONOMISTA só pode ser o CARLOS, porque esta é a única coluna vazia para ele. Portanto, coloque S
para ele e N para os demais na relação.

Pessoa/profissão economista estatístico administrador advogado contador


Roberto N N N N S
Carlos S N N N N
Sergio N N N S N
Auro N N S N N
Joselias N S N N N

PORTANTO, SÉRGIO É O ADVOGADO (D)

Exemplo 05) (FCC) Em 2010, três Técnicos Judiciários, Alfredo, Benício e Carlos, viajaram em suas férias, cada um para um local
diferente. Sabe-se que:
- seus destinos foram: uma praia, uma região montanhosa e uma cidade do interior do Estado;
- as acomodações por ele utilizadas foram: uma pousada, um pequeno hotel e uma casa alugada;
- o técnico que foi à praia alojou-se em uma pousada;
- Carlos foi a uma cidade do interior;
- Alfredo não foi à praia;
- quem se hospedou em um hotel não foi Carlos.

Nessas condições, é verdade que:


(A) Alfredo alugou uma casa.
(B) Benício foi às montanhas.
(C) Carlos hospedou-se em uma pousada.
(D) aquele que foi à cidade hospedou-se em uma pousada.
(E) aquele que foi às montanhas hospedou-se em um hotel.

Primeiro passo: montar a tabela de dados:

Praia Montanha Cidade Pousada Hotel Casa


Alfredo
Benício
Carlos

Segundo passo: anotar as informações e tirar conclusões transferindo-as para a tabela, adequadamente:

- Carlos foi a uma cidade do interior;

Praia Montanha Cidade Pousada Hotel Casa


Alfredo N
Benício N
Carlos N N S

Didatismo e Conhecimento 6
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- Alfredo não foi à praia;
Se Alfredo não foi à praia ele também não foi na cidade (Carlos foi). Então Alfredo foi à montanha. Colocar os dados relativo a Alfredo
e montanha completando a tabela.

Praia Montanha Cidade Pousada Hotel Casa


Alfredo N S N
Benício N N

Portanto, Benício foi à praia. Completar a tabela acima.

Praia Montanha Cidade Pousada Hotel Casa


Alfredo N S N
Benício S N N
Carlos N N S

- o técnico que foi à praia alojou-se em uma pousada

Praia Montanhas Cidade Pousada Hotel Casa


Alfredo N S N N
Benício S N N S N
Carlos N N S N

- quem se hospedou em um hotel não foi Carlos.


Portanto, Carlos hospedou-se na casa e Alfredo no hotel

Praia Montanha Cidade Pousada Hotel Casa


Alfredo N S N N S N
Benício S N N S N N
Carlos N N S N N S

Sequências Lógicas (Raciocínio Sequencial)

Um dos tópicos favoritos da Fundação Carlos Chagas. Podemos ter sequências com números, letras, números e letras e até sequências
com palavras. Aqui, depende muito da sua observação. Mas você deve sempre buscar a diferença entre valores de um dos termos para o
outro. Use todos os termos da sequencia que foi dada para se certificar qual foi a linha de raciocínio desenvolvido. Determinando-se esta
linha de raciocínio, você terá maior facilidade par determinar o que se pede. Resumindo, você deve descobrir a REGRA DE FORMAÇÃO
da sequencia.

Sequência de Números

Progressão Aritmética: Soma-se constantemente um mesmo número.

Progressão Geométrica: Multiplica-se constantemente um mesmo número.

Didatismo e Conhecimento 7
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Incremento em Progressão: O valor somado é que está em
progressão.

Série de Fibonacci: Cada termo é igual à soma dos dois


anteriores.

1 1 2 3 5 8 13 Sequência de Fibonacci
O matemático Leonardo Pisa, conhecido como Fibonacci,
Números Primos: Naturais que possuem apenas dois propôs no século XIII, a sequência numérica: (1, 1, 2, 3, 5, 8,
divisores naturais. 13, 21, 34, 55, 89, …). Essa sequência tem uma lei de formação
simples: cada elemento, a partir do terceiro, é obtido somando-
2 3 5 7 11 13 17 se os dois anteriores. Veja: 1 + 1 = 2, 2 + 1 = 3, 3 + 2 = 5 e
assim por diante. Desde o século XIII, muitos matemáticos, além
Quadrados Perfeitos: Números naturais cujas raízes são do próprio Fibonacci, dedicaram-se ao estudo da sequência que
naturais. foi proposta, e foram encontradas inúmeras aplicações para ela no
desenvolvimento de modelos explicativos de fenômenos naturais.
1 4 9 16 25 36 49 Veja alguns exemplos das aplicações da sequência de
Fibonacci e entenda porque ela é conhecida como uma das
Sequência de Letras maravilhas da Matemática. A partir de dois quadrados de lado 1,
podemos obter um retângulo de lados 2 e 1. Se adicionarmos a esse
As sequências de letras podem estar associadas a uma série retângulo um quadrado de lado 2, obtemos um novo retângulo 3
de números ou não. Em geral, devemos escrever todo o alfabeto x 2. Se adicionarmos agora um quadrado de lado 3, obtemos um
(observando se deve, ou não, contar com k, y e w) e circular as retângulo 5 x 3. Observe a figura a seguir e veja que os lados dos
letras dadas para entender a lógica proposta. quadrados que adicionamos para determinar os retângulos formam
a sequência de Fibonacci.
ACFJOU

Observe que foram saltadas 1, 2, 3, 4 e 5 letras e esses números


estão em progressão.

ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTU

B1 2F H4 8L N16 32R T64

Nesse caso, associaram-se letras e números (potências de 2),


alternando a ordem. As letras saltam 1, 3, 1, 3, 1, 3 e 1 posições.

ABCDEFGHIJKLMNOPQRST

Sequência de Pessoas Se utilizarmos um compasso e traçarmos o quarto de


circunferência inscrito em cada quadrado, encontraremos uma
espiral formada pela concordância de arcos cujos raios são os
elementos da sequência de Fibonacci.

Na série acima temos sempre um homem seguido de duas


mulheres, ou seja, aqueles que estão em uma posição múltipla de
três (3º, 6º, 9º, 12º,...) serão mulheres e a posição dos braços sempre
alterna, ficando para cima em uma posição múltipla de dois (2º, 4º,
6º, 8º,...). Sendo assim, a sequência se repete a cada seis termos,
tornando possível determinar quem estará em qualquer posição.

Sequência de Figuras
Esse tipo de sequência pode seguir o mesmo padrão visto na
sequência de pessoas ou simplesmente sofrer rotações, como nos
exemplos a seguir:

Didatismo e Conhecimento 8
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
O Parthenon que foi construído em Atenas pelo célebre Exemplo 07)
arquiteto grego Fídias. A fachada principal do edifício, hoje em
ruínas, era um retângulo que continha um quadrado de lado igual à
altura. Essa forma sempre foi considerada satisfatória do ponto de
vista estético por suas proporções sendo chamada retângulo áureo
ou retângulo de ouro.

A diferença entre os números vai aumentando 1 unidade.


13 – 10 = 3
17 – 13 = 4
22 – 17 = 5
28 – 22 = 6
35 – 28 = 7

Como os dois retângulos indicados na figura são semelhantes Exemplo 08)


𝑦 𝑎
temos: = (1).
𝑎 𝑏
Como: b = y – a (2).
Substituindo (2) em (1) temos: y2 – ay – a2 = 0.
Resolvendo a equação:
𝑎(1± 5 em que 1− 5
𝑦= 2
< 0 não convém.
2

𝑦 (1 + 5
Logo: = = 1,61803398875
𝑎 2
Esse número é conhecido como número de ouro e pode ser
representado por:
1+ 5
𝜃= Multiplicar os números sempre por 3.
2
1x3=3
3x3=9
Todo retângulo em que a razão entre o maior e o menor lado
9 x 3 = 27
for igual a é chamado retângulo áureo, como o caso da fachada
27 x 3 = 81
do Parthenon.
81 x 3 = 243
243 x 3 = 729
As figuras a seguir possuem números que representam uma
729 x 3 = 2187
sequência lógica. Veja os exemplos:
Exemplo 09)
Exemplo 06)

A sequência numérica proposta envolve multiplicações por 4.


6 x 4 = 24
24 x 4 = 96
96 x 4 = 384
384 x 4 = 1536

Didatismo e Conhecimento 9
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
A diferença entre os números vai aumentando 2 unidades. 02. Considere que a sequência de figuras foi construída
24 – 22 = 2 segundo certo critério.
28 – 24 = 4
34 – 28 = 6
42 – 34 = 8
52 – 42 = 10
64 – 52 = 12
78 – 64 = 14

QUESTÕES PROPOSTAS

01. Observe atentamente a disposição das cartas em cada linha Se tal critério for mantido, para obter as figuras subsequentes,
do esquema seguinte: o total de pontos da figura de número 15 deverá ser:
(A) 69
(B) 67
(C) 65
(D) 63
(E) 61

03. O próximo número dessa sequência lógica é: 1000, 990,


970, 940, 900, 850, ...
(A) 800
(B) 790
(C) 780
(D) 770

04. Na sequência lógica de números representados nos


hexágonos, da figura abaixo, observa-se a ausência de um deles
que pode ser:

A carta que está oculta é:

(A) (B)

(A) 76
(B) 10
(C) (D) (C) 20
(D) 78

05. Uma criança brincando com uma caixa de palitos de


fósforo constrói uma sequência de quadrados conforme indicado
abaixo:

(E) .............
1° 2° 3°

Quantos palitos ele utilizou para construir a 7ª figura?


(A) 20 palitos
(B) 25 palitos
(C) 28 palitos
(D) 22 palitos

Didatismo e Conhecimento 10
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
06. Ana fez diversas planificações de um cubo e escreveu em (A) 4
cada um, números de 1 a 6. Ao montar o cubo, ela deseja que (B) 20
a soma dos números marcados nas faces opostas seja 7. A única (C) 31
alternativa cuja figura representa a planificação desse cubo tal (D) 21
como deseja Ana é:
11. Os dois pares de palavras abaixo foram formados segundo
(A) (B) determinado critério.

LACRAÇÃO → cal
AMOSTRA → soma
(C) (D) LAVRAR → ?

Segundo o mesmo critério, a palavra que deverá ocupar o


(E) lugar do ponto de interrogação é:
(A) alar
(B) rala
(C) ralar
(D) larva
07. As figuras da sequência dada são formadas por partes (E) arval
iguais de um círculo.
12. Observe que as figuras abaixo foram dispostas, linha a
linha, segundo determinado padrão.

Continuando essa sequência, obtém-se exatamente 16 círculos


completos na:
(A) 36ª figura
(B) 48ª figura
(C) 72ª figura
(D) 80ª figura
(E) 96ª figura

08. Analise a sequência a seguir:


Segundo o padrão estabelecido, a figura que substitui
corretamente o ponto de interrogação é:

(A) (B) (C) (D) (E)

Admitindo-se que a regra de formação das figuras seguintes


permaneça a mesma, pode-se afirmar que a figura que ocuparia a 13. Observe que na sucessão seguinte os números foram
277ª posição dessa sequência é: colocados obedecendo a uma lei de formação.

(A) (B) (C) (D) (E)

09. Observe a sequência: 2, 10, 12, 16, 17, 18, 19, ... Qual é o
próximo número?
(A) 20 Os números X e Y, obtidos segundo essa lei, são tais que X +
(B) 21 Y é igual a:
(C) 100 (A) 40
(D) 200 (B) 42
(C) 44
10. Observe a sequência: 3,13, 30, ... Qual é o próximo (D) 46
número? (E) 48

Didatismo e Conhecimento 11
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
14. FCC TRF3 2014. Na sequência (1; A; 2; 3; B; 4; 5; 6; C; 7; 05. Resposta “D”.
8; 9; 10; D; 11; ...o terceiro termo que aparece após o aparecimento Observe a tabela:
da letra J é:
(A) 63. Figuras 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª
(B) 69.
N° de palitos 4 7 10 13 16 19 22
(C) 52.
(D) K.
(E) 58. Temos de forma direta, pela contagem, a quantidade de palitos
das três primeiras figuras. Feito isto, basta perceber que cada figura
RESOLUÇÕES a partir da segunda tem a quantidade de palitos da figura anterior
01. Resposta: “A”. acrescida de 3 palitos. Desta forma, fica fácil preencher o restante
A diferença entre os números estampados nas cartas 1 e 2, em da tabela e determinar a quantidade de palitos da 7ª figura.
cada linha, tem como resultado o valor da 3ª carta e, além disso, o
naipe não se repete. Assim, a 3ª carta, dentro das opções dadas só 06. Resposta “A”.
pode ser a da opção (A). Na figura apresentada na letra “B”, não é possível obter
a planificação de um lado, pois o 4 estaria do lado oposto ao 6,
02. Resposta “D”. somando 10 unidades. Na figura apresentada na letra “C”, da
Observe que, tomando o eixo vertical como eixo de simetria, mesma forma, o 5 estaria em face oposta ao 3, somando 8, não
tem-se: formando um lado. Na figura da letra “D”, o 2 estaria em face oposta
Na figura 1: 01 ponto de cada lado → 02 pontos no total. ao 4, não determinando um lado. Já na figura apresentada na letra
Na figura 2: 02 pontos de cada lado → 04 pontos no total. “E”, o 1 não estaria em face oposta ao número 6, impossibilitando,
Na figura 3: 03 pontos de cada lado → 06 pontos no total. portanto, a obtenção de um lado. Logo, podemos concluir que a
Na figura 4: 04 pontos de cada lado → 08 pontos no total. planificação apresentada na letra “A” é a única para representar
Na figura n: n pontos de cada lado → 2.n pontos no total. um lado.

Em particular: 07. Resposta “B”.


Na figura 15: 15 pontos de cada lado → 30 pontos no total. Como na 3ª figura completou-se um círculo, para completar
16 círculos é suficiente multiplicar 3 por 16 : 3 . 16 = 48. Portanto,
Agora, tomando o eixo horizontal como eixo de simetria, tem- na 48ª figura existirão 16 círculos.
se:
Na figura 1: 02 pontos acima e abaixo → 04 pontos no total. 08. Resposta “B”.
Na figura 2: 03 pontos acima e abaixo → 06 pontos no total. A sequência das figuras completa-se na 5ª figura. Assim,
Na figura 3: 04 pontos acima e abaixo → 08 pontos no total. continua-se a sequência de 5 em 5 elementos. A figura de número
Na figura 4: 05 pontos acima e abaixo → 10 pontos no total. 277 ocupa, então, a mesma posição das figuras que representam
Na figura n: (n+1) pontos acima e abaixo → 2.(n+1) pontos número 5n + 2, com n N. Ou seja, a 277ª figura corresponde à 2ª
no total. figura, que é representada pela letra “B”.

Em particular: 09. Resposta “D”.


Na figura 15: 16 pontos acima e abaixo → 32 pontos no total. A regularidade que obedece a sequência acima não se dá por
Incluindo o ponto central, que ainda não foi considerado, temos padrões numéricos e sim pela letra que inicia cada número. “Dois,
para total de pontos da figura 15: Total de pontos = 30 + 32 + 1 = Dez, Doze, Dezesseis, Dezessete, Dezoito, Dezenove, ... Enfim, o
63 pontos. próximo só pode iniciar também com “D”: Duzentos.

03. Resposta “B”. 10. Resposta “C”.


Nessa sequência, observamos que a diferença: entre 1000 e Esta sequência é regida pela inicial de cada número. Três,
990 é 10, entre 990 e 970 é 20, entre o 970 e 940 é 30, entre 940 Treze, Trinta,... O próximo só pode ser o número Trinta e um, pois
e 900 é 40, entre 900 e 850 é 50, portanto entre 850 e o próximo ele inicia com a letra “T”.
número é 60, dessa forma concluímos que o próximo número é
790, pois: 850 – 790 = 60. 11. Resposta “E”.
Na 1ª linha, a palavra CAL foi retirada das 3 primeiras letras da
04. Resposta “D” palavra LACRAÇÃO, mas na ordem invertida. Da mesma forma,
Nessa sequência lógica, observamos que a diferença: entre 24 na 2ª linha, a palavra SOMA é retirada da palavra AMOSTRA,
e 22 é 2, entre 28 e 24 é 4, entre 34 e 28 é 6, entre 42 e 34 é 8, entre pelas 4 primeira letras invertidas. Com isso, da palavra LAVRAR,
52 e 42 é 10, entre 64 e 52 é 12, portanto entre o próximo número ao se retirarem as 5 primeiras letras, na ordem invertida, obtém-se
e 64 é 14, dessa forma concluímos que o próximo número é 78, ARVAL.
pois: 76 – 64 = 14.

Didatismo e Conhecimento 12
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
12. Resposta “C”. - O conjunto dos números inteiros não negativos:
Em cada linha apresentada, as cabeças são formadas por Z+ = {0, 1, 2, 3, 4,...}
quadrado, triângulo e círculo. Na 3ª linha já há cabeças com círculo Z+ é o próprio conjunto dos números naturais: Z+ = N
e com triângulo. Portanto, a cabeça da figura que está faltando é
um quadrado. As mãos das figuras estão levantadas, em linha reta - O conjunto dos números inteiros positivos:
ou abaixadas. Assim, a figura que falta deve ter as mãos levantadas Z*+ = {1, 2, 3, 4,...}
(é o que ocorre em todas as alternativas). As figuras apresentam as
2 pernas ou abaixadas, ou 1 perna levantada para a esquerda ou 1 - O conjunto dos números inteiros não positivos:
levantada para a direita. Nesse caso, a figura que está faltando na Z_ = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0}
3ª linha deve ter 1 perna levantada para a esquerda. Logo, a figura
tem a cabeça quadrada, as mãos levantadas e a perna erguida para - O conjunto dos números inteiros negativos:
a esquerda. Z*_ = {..., -5, -4, -3, -2, -1}
13. Resposta “A”.
Módulo: chama-se módulo de um número inteiro a distância
Existem duas leis distintas para a formação: uma para a parte
ou afastamento desse número até o zero, na reta numérica inteira.
superior e outra para a parte inferior. Na parte superior, tem-se que:
Representa-se o módulo por | |.
do 1º termo para o 2º termo, ocorreu uma multiplicação por 2; já do
2º termo para o 3º, houve uma subtração de 3 unidades. Com isso, O módulo de 0 é 0 e indica-se |0| = 0
X é igual a 5 multiplicado por 2, ou seja, X = 10. Na parte inferior, O módulo de +7 é 7 e indica-se |+7| = 7
tem-se: do 1º termo para o 2º termo ocorreu uma multiplicação por O módulo de –9 é 9 e indica-se |–9| = 9
3; já do 2º termo para o 3º, houve uma subtração de 2 unidades. O módulo de qualquer número inteiro, diferente de zero, é
Assim, Y é igual a 10 multiplicado por 3, isto é, Y = 30. Logo, X sempre positivo.
+ Y = 10 + 30 = 40.
Números Opostos: Dois números inteiros são ditos opostos
14. Resposta “E” um do outro quando apresentam soma zero; assim, os pontos que
Você deverá perceber que a sequencia apresenta um número e os representam distam igualmente da origem.
uma letra; depois, dois números (na sequencia do numero anterior) Exemplo: O oposto do número 2 é -2, e o oposto de -2 é 2, pois
e uma letra (em sequencia alfabética); depois três números 2 + (-2) = (-2) + 2 = 0
e outra letra; depois quatro números e outra letra. Portanto, No geral, dizemos que o oposto, ou simétrico, de a é – a, e
você, observando a regra de formação da sequencia deveria dar vice-versa; particularmente o oposto de zero é o próprio zero.
continuidade até ultrapassar a letra J na sequencia dada e atingir o
terceiro termo: 58. Adição de Números Inteiros

Desejo a você uma excelente prova! Para melhor entendimento desta operação, associaremos aos
números inteiros positivos a ideia de ganhar e aos números inteiros
negativos a ideia de perder.
OPERAÇÕES COM CONJUNTOS. Ganhar 5 + ganhar 3 = ganhar 8 (+5) + (+3) = (+8)
RACIOCÍNIO LÓGICO ENVOLVENDO Perder 3 + perder 4 = perder 7 (-3) + (-4) = (-7)
PROBLEMAS ARITMÉTICOS, Ganhar 8 + perder 5 = ganhar 3 (+8) + (-5) = (+3)
GEOMÉTRICOS E MATRICIAIS. Perder 8 + ganhar 5 = perder 3 (-8) + (+5) = (-3)

O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, mas


o sinal (–) antes do número negativo nunca pode ser dispensado.

Conjunto dos Números Inteiros – Z Propriedades da adição de números inteiros: O conjunto


Z é fechado para a adição, isto é, a soma de dois números inteiros
Definimos o conjunto dos números inteiros como a reunião ainda é um número inteiro.
do conjunto dos números naturais (N = {0, 1, 2, 3, 4,..., n,...}, o
conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto Associativa: Para todos a,b,c em Z:
é denotado pela letra Z (Zahlen=número em alemão). Este conjunto a + (b + c) = (a + b) + c
pode ser escrito por: Z = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...} 2 + (3 + 7) = (2 + 3) + 7
O conjunto dos números inteiros possui alguns subconjuntos
notáveis: Comutativa: Para todos a,b em Z:
a+b=b+a
- O conjunto dos números inteiros não nulos: 3+7=7+3
Z* = {..., -4, -3, -2, -1, 1, 2, 3, 4,...};
Z* = Z – {0} Elemento Neutro: Existe 0 em Z, que adicionado a cada z em
Z, proporciona o próprio z, isto é:

Didatismo e Conhecimento 13
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
z+0=z Na multiplicação o produto dos números a e b, pode ser
7+0=7 indicado por a x b, a . b ou ainda ab sem nenhum sinal entre as
letras.
Elemento Oposto: Para todo z em Z, existe (-z) em Z, tal que Para realizar a multiplicação de números inteiros, devemos
z + (–z) = 0 obedecer à seguinte regra de sinais:
9 + (–9) = 0 (+1) x (+1) = (+1)
(+1) x (-1) = (-1)
Subtração de Números Inteiros (-1) x (+1) = (-1)
(-1) x (-1) = (+1)
A subtração é empregada quando:
- Precisamos tirar uma quantidade de outra quantidade; Com o uso das regras acima, podemos concluir que:
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto uma delas
tem a mais que a outra; Sinais dos números Resultado do produto
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto falta a
Iguais Positivo
uma delas para atingir a outra.
Diferentes Negativo
A subtração é a operação inversa da adição.
Propriedades da multiplicação de números inteiros: O
Observe que: 9 – 5 = 4 4+5=9 conjunto Z é fechado para a multiplicação, isto é, a multiplicação
diferença de dois números inteiros ainda é um número inteiro.
subtraendo
minuendo Associativa: Para todos a,b,c em Z:
a x (b x c) = (a x b) x c
Considere as seguintes situações: 2 x (3 x 7) = (2 x 3) x 7

1- Na segunda-feira, a temperatura de Monte Sião passou de Comutativa: Para todos a,b em Z:


+3 graus para +6 graus. Qual foi a variação da temperatura? axb=bxa
Esse fato pode ser representado pela subtração: (+6) – (+3) = +3 3x7=7x3

2- Na terça-feira, a temperatura de Monte Sião, durante o dia, Elemento neutro: Existe 1 em Z, que multiplicado por todo z
em Z, proporciona o próprio z, isto é:
era de +6 graus. À Noite, a temperatura baixou de 3 graus. Qual a
zx1=z
temperatura registrada na noite de terça-feira?
7x1=7
Esse fato pode ser representado pela adição: (+6) + (–3) = +3
Elemento inverso: Para todo inteiro z diferente de zero, existe
Se compararmos as duas igualdades, verificamos que (+6) – (+3)
um inverso z–1=1/z em Z, tal que
é o mesmo que (+6) + (–3).
z x z–1 = z x (1/z) = 1
9 x 9–1 = 9 x (1/9) = 1
Temos:
Distributiva: Para todos a,b,c em Z:
(+6) – (+3) = (+6) + (–3) = +3
a x (b + c) = (a x b) + (a x c)
(+3) – (+6) = (+3) + (–6) = –3
3 x (4+5) = (3 x 4) + (3 x 5)
(–6) – (–3) = (–6) + (+3) = –3
Divisão de Números Inteiros
Daí podemos afirmar: Subtrair dois números inteiros é o
mesmo que adicionar o primeiro com o oposto do segundo.
Dividendo divisor dividendo:
Multiplicação de Números Inteiros Divisor = quociente 0
Quociente . divisor = dividendo
A multiplicação funciona como uma forma simplificada de
uma adição quando os números são repetidos. Poderíamos analisar
tal situação como o fato de estarmos ganhando repetidamente Sabemos que na divisão exata dos números naturais:
alguma quantidade, como por exemplo, ganhar 1 objeto por 30
vezes consecutivas, significa ganhar 30 objetos e esta repetição 40 : 5 = 8, pois 5 . 8 = 40
pode ser indicada por um x, isto é: 1 + 1 + 1 ... + 1 + 1 = 30 x 1 = 30 36 : 9 = 4, pois 9 . 4 = 36
Se trocarmos o número 1 pelo número 2, obteremos: 2 + 2 + 2
+ ... + 2 + 2 = 30 x 2 = 60 Vamos aplicar esses conhecimentos para estudar a divisão
Se trocarmos o número 2 pelo número -2, obteremos: (–2) + exata de números inteiros. Veja o cálculo:
(–2) + ... + (–2) = 30 x (-2) = –60
Observamos que a multiplicação é um caso particular da (–20) : (+5) = q  (+5) . q = (–20)  q = (–4)
adição onde os valores são repetidos. Logo: (–20) : (+5) = - 4

Didatismo e Conhecimento 14
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Considerando os exemplos dados, concluímos que, para Potência de expoente 1: É sempre igual à base. (+9)1 = +9
efetuar a divisão exata de um número inteiro por outro número (–13)1 = –13
inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo pelo
módulo do divisor. Daí: Potência de expoente zero e base diferente de zero: É igual
a 1. Exemplo: (+14)0 = 1 (–35)0 = 1
- Quando o dividendo e o divisor têm o mesmo sinal, o
quociente é um número inteiro positivo. Radiciação de Números Inteiros
- Quando o dividendo e o divisor têm sinais diferentes, o
quociente é um número inteiro negativo. A raiz n-ésima (de ordem n) de um número inteiro a é a
- A divisão nem sempre pode ser realizada no conjunto Z. Por operação que resulta em outro número inteiro não negativo b que
exemplo, (+7) : (–2) ou (–19) : (–5) são divisões que não podem elevado à potência n fornece o número a. O número n é o índice da
ser realizadas em Z, pois o resultado não é um número inteiro. raiz enquanto que o número a é o radicando (que fica sob o sinal
- No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é associativa do radical).
e não tem a propriedade da existência do elemento neutro. A raiz quadrada (de ordem 2) de um número inteiro a é a
1- Não existe divisão por zero. operação que resulta em outro número inteiro não negativo que
Exemplo: (–15) : 0 não tem significado, pois não existe um elevado ao quadrado coincide com o número a.
número inteiro cujo produto por zero seja igual a –15.
2- Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de Observação: Não existe a raiz quadrada de um número inteiro
zero, é zero, pois o produto de qualquer número inteiro por zero é negativo no conjunto dos números inteiros.
igual a zero.
Exemplos: a) 0 : (–10) = 0 b) 0 : (+6) = 0 c) 0 : (–1) = 0 Erro comum: Frequentemente lemos em materiais didáticos
e até mesmo ocorre em algumas aulas aparecimento de:
Potenciação de Números Inteiros √9 = ±3
mas isto está errado. O certo é:
A potência an do número inteiro a, é definida como um produto √9 = +3
de n fatores iguais. O número a é denominado a base e o número
n é o expoente. Observamos que não existe um número inteiro não negativo
an = a x a x a x a x ... x a que multiplicado por ele mesmo resulte em um número negativo.
a é multiplicado por a n vezes
A raiz cúbica (de ordem 3) de um número inteiro a é a operação
Exemplos: que resulta em outro número inteiro que elevado ao cubo seja igual
33 = (3) x (3) x (3) = 27 ao número a. Aqui não restringimos os nossos cálculos somente
(-5)5 = (-5) x (-5) x (-5) x (-5) x (-5) = -3125 aos números não negativos.
(-7)² = (-7) x (-7) = 49
(+9)² = (+9) x (+9) = 81 Exemplos

- Toda potência de base positiva é um número inteiro (a) 3 8 = 2, pois 2³ = 8.


positivo. (b) 3 − 8 = –2, pois (–2)³ = -8.
Exemplo: (+3)2 = (+3) . (+3) = +9 (c) 3 27 = 3, pois 3³ = 27.
(d) 3 − 27 = –3, pois (–3)³ = -27.
- Toda potência de base negativa e expoente par é um
número inteiro positivo. Observação: Ao obedecer à regra dos sinais para o produto de
Exemplo: (– 8)2 = (–8) . (–8) = +64 números inteiros, concluímos que:
(a) Se o índice da raiz for par, não existe raiz de número
- Toda potência de base negativa e expoente ímpar é um inteiro negativo.
número inteiro negativo. (b) Se o índice da raiz for ímpar, é possível extrair a raiz de
Exemplo: (–5)3 = (–5) . (–5) . (–5) = –125 qualquer número inteiro.

Propriedades da Potenciação: Exercícios

Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-se a base 1. Qual é o maior quadrado perfeito que se escreve com dois
e somam-se os expoentes. (–7)3 . (–7)6 = (–7)3+6 = (–7)9 algarismos?

Quocientes de Potências com bases iguais: Conserva-se 2. Um número inteiro é expresso por (53 – 38 + 40) – 51 +
a base e subtraem-se os expoentes. (+13)8 : (+13)6 = (+13)8 – 6 = (90 – 7 + 82) + 101. Qual é esse número inteiro?
(+13)2
3. Calcule:
Potência de Potência: Conserva-se a base e multiplicam-se a) (+12) + (–40)
os expoentes. [(+4)5]2 = (+4)5 . 2 = (+4)10 b) (+12) – (–40)

Didatismo e Conhecimento 15
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
c) (+5) + (–16) – (+9) – (–20) 2) Resposta “270”.
d) (–3) – (–6) – (+4) + (–2) + (–15) Solução:
(53 – 38 + 40) – 51 + (90 – 7 + 82) + 101
4. Determine o valor de x de modo a tornar as sentenças 55 – 51 + 165 + 101 = 270
verdadeiras:
a) x + (–12) = –5 Portanto, o número inteiro é 270.
b) x + (+9) = 0
c) x – (–2) = 6 3) Solução:
d) x + (–9) = –12 a) (+12) + (–40) = 12 – 40 = -28
e) –32 + x = –50 b) (+12) – (–40) = 12 + 40 = 52
f) 0 – x = 8 c) (+5) + (–16) – (+9) – (–20) = +5 -16 – 9 + 20 = 25 – 25 = 0
d) (–3) – (–6) – (+4) + (–2) + (–15) = -3 + 6 – 4 – 2 – 15 =
6 – 24 = -18
5. Qual a diferença prevista entre as temperaturas no Piauí
e no Rio Grande do Sul, num determinado dia, segundo as
4) Solução:
informações?
a) x + (–12) = –5 → x = -5 + 12 → x = 7
Tempo no Brasil: Instável a ensolarado no Sul. b) x + (+9) = 0 → x = -9
Mínima prevista -3º no Rio Grande do Sul. c) x – (–2) = 6 → x = 6 – 2 → x = 4
Máxima prevista 37° no Piauí. d) x + (–9) = –12 → x = -12 + 9 → x = -3
e) –32 + x = –50 → x = -50 + 32 → x = -18
6. Qual é o produto de três números inteiros consecutivos em f) 0 – x = 8 → x = -8
que o maior deles é –10?
5) Resposta “40˚”.
7. Três números inteiros são consecutivos e o menor deles é Solução:
+99. Determine o produto desses três números. A diferença está entre -3º e +37º. Se formos ver... -3º, -2º, -1º,
0º, 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º... será +40º.
8. Copie as igualdades substituindo o x por números inteiros
de modo que elas se mantenham: 6) Resposta “-1320”.
a) (–140) : x = –20 Solução:
b) 144 : x = –4 (x) . (x+1) . (x+2) = ?
c) (–147) : x = +21
d) x : (+13) = +12 x+2 = -10
e) x : (–93) = +45 x= -10 -2
f) x : (–12) = –36 x = -12

9. Adicionando –846 a um número inteiro e multiplicando a (-12) . (-12+1) . (-12+2) =


soma por –3, obtém-se +324. Que número é esse? -12 . -11 . -10 = - 1320

10. Numa adição com duas parcelas, se somarmos 8 à primeira 7) Resposta “999900”.
parcela, e subtrairmos 5 da segunda parcela, o que ocorrerá com Solução:
o total? (x) . (x+1) . (x+2) = ?

Respostas x= 99

1) Resposta “9²”. (99) . (99+1) . (99+2) =


Solução: Basta identificar os quadrados perfeitos. 99 . 100 . 101 = 999900
Os números quadrados perfeitos são:
1² = 1 (menor que dois algarismos) 8) Solução:
2² = 4
a) (–140) : x = –20
3² = 9
-20x = -140
4² = 16 (dois algarismos)
5² = 25 x=7
6² = 36
7² = 49 b) 144 : x = –4
8² = 64 -4x = 144
9² = 81 x = -36
10² = 100 (mais que dois algarismos)
c) (–147) : x = +21
Logo, o maior quadrado perfeito é o 9² = 81 21x = -147
x = -7

Didatismo e Conhecimento 16
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
d) x : (+13) = +12 Representação Decimal das Frações
x = 12 . 13
p
x = 156 Tomemos um número racional q , tal que p não seja múltiplo
de q. Para escrevê-lo na forma decimal, basta efetuar a divisão do
e) x : (–93) = +45 numerador pelo denominador.
x = 45 . -93 Nessa divisão podem ocorrer dois casos:
x = -4185
1º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, um
f) x : (–12) = –36 número finito de algarismos. Decimais Exatos:
x = -36 . -12
x = 432 2 = 0,4
5
9) Resposta “738”. 1 = 0,25
Solução: 4
x + (-846) . -3 = 324 35 = 8,75
x – 846 . -3 = 324 4
-3 (x – 846) = 324 153 = 3,06
-3x + 2538 = 324 50
3x = 2538 – 324
3x = 2214 2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos
algarismos (nem todos nulos), repetindo-se periodicamente.
x= Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas:
1
x = 738 = 0,333...
3
1 = 0,04545...
10) Resposta “3”.
22
Solução: Seja t o total da adição inicial.
Ao somarmos 8 a uma parcela qualquer, o total é acrescido de 167 = 2,53030...
8 unidades: t + 8 66
Ao subtrairmos 5 de uma parcela qualquer, o total é reduzido
de 5 unidades: Temos: Representação Fracionária dos Números Decimais

t+8-5=t+3 Trata-se do problema inverso: estando o número racional


escrito na forma decimal, procuremos escrevê-lo na forma de
Portanto o total ficará acrescido de 3 unidades. fração. Temos dois casos:

Conjunto dos Números Racionais – Q 1º) Transformamos o número em uma fração cujo numerador
é o número decimal sem a vírgula e o denominador é composto
m
Um número racional é o que pode ser escrito na forma pelo numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas
n
, onde m e n são números inteiros, sendo que n deve ser diferente decimais do número decimal dado:
de zero. Frequentemente usamos m/n para significar a divisão de
m por n. 0,9 = 9
10
Como podemos observar, números racionais podem ser obti-
dos através da razão entre dois números inteiros, razão pela qual, o 57
conjunto de todos os números racionais é denotado por Q. Assim, 5,7 =
10
é comum encontrarmos na literatura a notação:

Q={
m
: m e n em Z, n diferente de zero} 0,76 = 76
n 100

No conjunto Q destacamos os seguintes subconjuntos:


3,48 = 348
100
- Q* = conjunto dos racionais não nulos;
- Q+ = conjunto dos racionais não negativos;
0,005 = 5 = 1
- Q*+ = conjunto dos racionais positivos; 1000 200
- Q _ = conjunto dos racionais não positivos;
- Q*_ = conjunto dos racionais negativos. 2º) Devemos achar a fração geratriz da dízima dada; para tanto,
vamos apresentar o procedimento através de alguns exemplos:

Didatismo e Conhecimento 17
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Exemplo 1 Propriedades da Adição de Números Racionais

Seja a dízima 0, 333... . O conjunto Q é fechado para a operação de adição, isto é, a


soma de dois números racionais ainda é um número racional.
Façamos x = 0,333... e multipliquemos ambos os membros - Associativa: Para todos a, b, c em Q: a + ( b + c ) = ( a +
por 10: 10x = 0,333 b)+c
Subtraindo, membro a membro, a primeira igualdade da - Comutativa: Para todos a, b em Q: a + b = b + a
segunda: - Elemento neutro: Existe 0 em Q, que adicionado a todo q em
10x – x = 3,333... – 0,333... ⇒ 9x = 3 ⇒ x = 3/9 Q, proporciona o próprio q, isto é: q + 0 = q
- Elemento oposto: Para todo q em Q, existe -q em Q, tal que
Assim, a geratriz de 0,333... é a fração 3 . q + (–q) = 0
9
Exemplo 2 Subtração de Números Racionais

Seja a dízima 5, 1717... A subtração de dois números racionais p e q é a própria


operação de adição do número p com o oposto de q, isto é:
Façamos x = 5,1717... e 100x = 517,1717... . p – q = p + (–q)
Subtraindo membro a membro, temos:
99x = 512 ⇒ x = 512/99 Multiplicação (Produto) de Números Racionais

Assim, a geratriz de 5,1717... é a fração 512 . Como todo número racional é uma fração ou pode ser escrito
99 na forma de uma fração, definimos o produto de dois números
Exemplo 3 racionais a e c , da mesma forma que o produto de frações,
através de: b d
Seja a dízima 1, 23434...
a c ac
x =
Façamos x = 1,23434... 10x = 12,3434... 1000x = 1234,34... . b d bd
Subtraindo membro a membro, temos:
O produto dos números racionais a e b também pode ser
indicado por a × b, axb, a.b ou ainda ab sem nenhum sinal entre
990x = 1234,34... – 12,34... ⇒ 990x = 1222 ⇒ x = 1222/990
as letras.
Para realizar a multiplicação de números racionais, devemos
Simplificando, obtemos x = 611 , a fração geratriz da dízima obedecer à mesma regra de sinais que vale em toda a Matemática:
1, 23434... 495
(+1) × (+1) = (+1)
Módulo ou valor absoluto: É a distância do ponto que (+1) × (-1) = (-1)
representa esse número ao ponto de abscissa zero. (-1) × (+1) = (-1)
(-1) × (-1) = (+1)
Exemplo: Módulo de - 3 é 3 . Indica-se - 3 = 3 Podemos assim concluir que o produto de dois números com o
2 2 2 2
mesmo sinal é positivo, mas o produto de dois números com sinais
3 diferentes é negativo.
Módulo de + 3 é 3 . Indica-se + 3 =
2 2 2 2
Propriedades da Multiplicação de Números Racionais
Números Opostos: Dizemos que – 32 e 32 são números O conjunto Q é fechado para a multiplicação, isto é, o produto
racionais opostos ou simétricos e cada um deles é o oposto do de dois números racionais ainda é um número racional.
outro. As distâncias dos pontos – 3 e 3 ao ponto zero da reta são - Associativa: Para todos a, b, c em Q: a × ( b × c ) = ( a ×
2 2
iguais. b)×c
- Comutativa: Para todos a, b em Q: a × b = b × a
Soma (Adição) de Números Racionais - Elemento neutro: Existe 1 em Q, que multiplicado por todo
q em Q, proporciona o próprio q, isto é: q × 1 = q
Como todo número racional é uma fração ou pode ser escrito
na forma de uma fração, definimos a adição entre os números - Elemento inverso: Para todo q = a em Q, q diferente de
a c b
racionais e , da mesma forma que a soma de frações,
b d zero, existe q-1 = b em Q: q × q-1 = 1 a x b =1
através de: a b a
a ad + bc
+ c = - Distributiva: Para todos a, b, c em Q: a × ( b + c ) = ( a ×
b d bd b)+(a×c)

Didatismo e Conhecimento 18
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Divisão de Números Racionais - Quociente de potências de mesma base. Para reduzir
um quociente de potências de mesma base a uma só potência,
A divisão de dois números racionais p e q é a própria operação conservamos a base e subtraímos os expoentes.
de multiplicação do número p pelo inverso de q, isto é: p ÷ q =
p × q-1

Potenciação de Números Racionais

A potência qn do número racional q é um produto de n fatores


iguais. O número q é denominado a base e o número n é o expoente. - Potência de Potência. Para reduzir uma potência de potência
qn = q × q × q × q × ... × q, (q aparece n vezes) a uma potência de um só expoente, conservamos a base e
multiplicamos os expoentes
Exemplos:
3
⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ 8
a) ⎜ ⎟ = ⎜ ⎟ .⎜ ⎟ .⎜ ⎟ =
⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠ ⎝ 5 ⎠ 125

b)
Radiciação de Números Racionais
c) (–5)² = (–5) . ( –5) = 25 Se um número representa um produto de dois ou mais fatores
iguais, então cada fator é chamado raiz do número. Vejamos alguns
d) (+5)² = (+5) . (+5) = 25 exemplos:

Propriedades da Potenciação: Toda potência com expoente Exemplo 1


0 é igual a 1.
0
4 Representa o produto 2 . 2 ou 22. Logo, 2 é a raiz quadrada
⎛ 2⎞ = 1 de 4. Indica-se √4= 2.
⎜⎝ + ⎟⎠
5 Exemplo 2
2
1
Representa o produto 3 .
1 1
ou ⎛ 1⎞ . Logo,
1
é a raiz
- Toda potência com expoente 1 é igual à própria base. 9 3 ⎝⎜ 3 ⎠⎟ 3
quadrada de 19 .Indica-se 1 = 3
1
1
⎛ 9⎞ 9
9
⎜⎝ − ⎟⎠ = - 4
4 Exemplo 3

0,216 Representa o produto 0,6 . 0,6 . 0,6 ou (0,6)3. Logo, 0,6


- Toda potência com expoente negativo de um número racional é a raiz cúbica de 0,216. Indica-se 3 0,216 = 0,6.
diferente de zero é igual a outra potência que tem a base igual ao
inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do expoente Assim, podemos construir o diagrama:
anterior.
2
⎛ 3⎞ ⎛ 5 ⎞ 25
−2

⎜⎝ − ⎟⎠ .⎜⎝ − ⎟⎠ =
5 3 9
N Z Q
- Toda potência com expoente ímpar tem o mesmo sinal da
base.
3
⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ 8
⎜⎝ ⎟⎠ = ⎜⎝ ⎟⎠ .⎜⎝ ⎟⎠ .⎜⎝ ⎟⎠ =
3 3 3 3 27 Um número racional, quando elevado ao quadrado, dá o
número zero ou um número racional positivo. Logo, os números
- Toda potência com expoente par é um número positivo. racionais negativos não têm raiz quadrada em Q.
2
⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞ ⎛ 1⎞ 1 O número -100 não tem raiz quadrada em Q, pois tanto -10
⎜⎝ − ⎟⎠ = ⎜⎝ − ⎟⎠ .⎜⎝ − ⎟⎠ = 9 3
5 5 5 25 como +10 , quando elevados ao quadrado, dão 100
.
3 9

- Produto de potências de mesma base. Para reduzir um produto Um número racional positivo só tem raiz quadrada no conjunto
de potências de mesma base a uma só potência, conservamos a dos números racionais se ele for um quadrado perfeito.
base e somamos os expoentes.
2 3 2+3 5 2
⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2 2⎞ ⎛ 2 2 2⎞ ⎛ 2⎞ ⎛ 2⎞ O número não tem raiz quadrada em Q, pois não existe
⎜⎝ ⎟⎠ .⎜⎝ ⎟⎠ = ⎜⎝ . ⎟⎠ .⎜⎝ . . ⎟⎠ = ⎜⎝ ⎟⎠ =⎜ ⎟ 3
número racional que elevado ao quadrado dê 2 .
5 5 5 5 5 5 5 5 ⎝ 5⎠ 3

Didatismo e Conhecimento 19
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Exercícios 7 ⎛ 7 5 ⎞ 7 ⎛ 7 + 10 ⎞ 7 17 10 5
−⎜ + ⎟= −⎜ ⎟= − =− =−
24 ⎝ 24 12 ⎠ 24 ⎝ 24 ⎠ 24 24 24 12
1. Calcule o valor das expressões numéricas:

a)
7 ⎡⎛ 5 1 ⎞ ⎛ 7 3 ⎞ ⎤ b)
− ⎜ − ⎟ −⎜− + ⎟
24 ⎢⎣⎝ 12 8 ⎠ ⎝ 6 4 ⎠ ⎥⎦

⎡⎛ 3 ⎞ ⎛ 1 ⎞ 5 ⎤ ⎛ 9 7⎞
b) ⎢⎜ + ⎟ :⎜ − ⎟ + − ⎜ − ⎟
⎝⎣ 16 ⎠ ⎝ 12 ⎠ 2 ⎥⎦ ⎝ 4 2 ⎠

3 7 mmc:(4;2)=4
 2  2
2. Escreva o produto  +  . +  como uma só potência.
 3  3 2) Solução:
10
⎛ 2⎞
16
12 4
⎛ 16 ⎞ ⎜⎝ + ⎟⎠
3. Escreva o quociente ⎛⎜ − ⎞ 3
⎟ : ⎜ − ⎟ como uma só
potência. ⎝ 25 ⎠ ⎝ 25 ⎠
3) Solução:
8
⎛ 16 ⎞
4. Qual é o valor da expressão ⎜⎝ − ⎟⎠
25

5. Para encher um álbum de figurinhas, Karina contribuiu com 4) Solução:


1 3
6 das figurinhas, enquanto Cristina contribuiu com das figurinhas − 13  − 1   + 3 
−  : 
3 . Com que fração das figurinhas as duas juntas contribuíram? 24  2   4 
4
1 − 13  − 1   + 3 
6. Ana está lendo um livro. Em um dia ela leu do livro e no
4 − : 
dia seguinte leu 16 do livro. Então calcule: 24  8   4 

a) A fração do livro que ela já leu. − 13  − 1   + 4 


−  . 
b) A fração do livro que falta para ela terminar a leitura. 24  8   3 

7. Em um pacote há 45 de 1 Kg de açúcar. Em outro pacote − 13  − 4 


1 − 
há . Quantos quilos de açúcar o primeiro pacote tem a mais que
3 24  24 
o segundo?
− 13 4
+
8. A rua onde Cláudia mora está sendo asfaltada. Os 59 da rua 24 24
já foram asfaltados. Que fração da rua ainda resta asfaltar?
−9 −3
1 =
9. No dia do lançamento de um prédio de apartamentos, 3
24 8
1
desses apartamentos foi vendido e 6 foi reservado. Assim:
5) Resposta 11
a) Qual a fração dos apartamentos que foi vendida e reservada? Solução: 12
b) Qual a fração que corresponde aos apartamentos que não
1 3 2 9
foram vendidos ou reservados? + = + = 11
6 4 12 12 12
10. Transforme em fração: 6) Solução:
a) 2,08
b) 1,4 a) 1 + 1 = 3 + 2 = 5
c) 0,017 4 6 12 12 12
12 5
d) 32,17 b) 1- 5 = - = 7
12 12 12 12
Respostas
7) Respostas 7
1) Solução Solução: 15
7 ⎡⎛ 5 1 ⎞ ⎛ 7 3 ⎞ ⎤ 7 ⎡⎛ 10 − 3 ⎞ ⎛ −14 + 9 ⎞ ⎤ 4 5
a) − ⎜ − ⎟ −⎜− + ⎟ = − ⎜ ⎟ −⎜ ⎟ - 1 = 12 - = 7
24 ⎢⎣⎝ 12 8 ⎠ ⎝ 6 4 ⎠ ⎥⎦ 24 ⎢⎣⎝ 24 ⎠ ⎝ 12 ⎠ ⎥⎦ 5 3 15 15 15

Didatismo e Conhecimento 20
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
8) Resposta 4 Considere agora a face superior do cubo e a face que vemos
Solução: 9 à direita. Estas faces têm em comum o segmento de reta AB, com
extremidades nos pontos A e B.
5 5
1- = 9 - = 4
9 9 9 9

9) Solução:
1 1 1 3 1
a) + = 2 + = =
3 6 6 6 6 2

b) 1- 1 = 2 - 1 = 1 O segmento AB (“tem começo e fim”)


2 2 2 2
Nas próximas figuras, indicamos a semi-reta AB, de origem
 
10) Solução: A , e a semi-reta BA, de origem B .
208 52
a) 2,08 → =
100 25
14 7
b) 1,4 → =
10 5
17
c) 0,017 →
1000
 
3217 A semi-reta AB A semi-reta BA
d) 32,17 → (sua origem é A e (sua origem é B e
100 “ela não tem fim”) “ela não tem fim”)
Geometria Plana 
A seguir, indicamos a reta AB
A Geometria é a parte da matemática que estuda as figuras e
suas propriedades. A geometria estuda figuras abstratas, de uma
perfeição não existente na realidade. Apesar disso, podemos ter
uma boa idéia das figuras geométricas, observando objetos reais,
como o aro da cesta de basquete que sugere uma circunferência,
as portas e janelas que sugerem retângulos e o dado que sugere
um cubo.

As Figuras Básicas 


A reta AB (“não tem começo nem fim”)
Aproveitaremos o cubo, figura bastante conhecida de todos,
para mencionar três figuras básicas da geometria: o ponto, a reta
Os matemáticos consideram que as retas
 não têm largura. Para
e o plano. nomeá-las, além de anotações como AB , é muito comum o uso
No cubo seguinte, três faces são visíveis, e três não. As três de letras minúsculas: r, s, t, etc. Prolongando indefinidamente uma
faces visíveis têm em comum apenas o ponto A. face de um cubo em todas as direções, como indica a próxima
figura, temos um plano.

O plano α

Os matemáticos consideram que os pontos são tão pequenos


que não chegam a ter tamanho algum. Para representar um ponto Os planos não têm espessura. Para nomeá-los, usamos le-
fazemos uma marca bem pequena no papel e para nomeá-lo usa- tras gregas, principalmente as três primeiras α (alfa), β (beta) e γ
mos uma letra maiúscula: A, B, C, etc. (gama).

Didatismo e Conhecimento 21
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Perímetro A unidade de medida da área é: m² (metros quadrados), cm²
Entendendo o que é perímetro. (centímetros quadrados), e outros.
Imagine uma sala de aula de 5m de largura por 8m de com- Se tivermos uma figura do tipo:
primento.
Quantos metros lineares serão necessários para colocar rodapé
nesta sala, sabendo que a porta mede 1m de largura e que nela não
se coloca rodapé?

Sua área será um valor aproximado. Cada é uma unida-


de, então a área aproximada dessa figura será de 4 unidades.
A conta que faríamos seria somar todos os lados da sala, me-
No estudo da matemática calculamos áreas de figuras planas e
nos 1m da largura da porta, ou seja:
para cada figura há uma fórmula pra calcular a sua área.
P = (5 + 5 + 8 + 8) – 1
P = 26 – 1
Área do Retângulo
P = 25
Existe dois tipos de retângulos: com lados todos iguais (qua-
drado) e com os lados diferentes.

No cálculo de qualquer retângulo podemos seguir o raciocínio:

Colocaríamos 25m de rodapé.


A soma de todos os lados da planta baixa se chama Perímetro.
Portanto, Perímetro é a soma dos lados de uma figura plana.

Área Pegamos um retângulo e colocamos em uma malha quadriculada


Área é a medida de uma superfície. onde cada quadrado tem dimensões de 1 cm. Se contarmos, veremos
A área do campo de futebol é a medida de sua superfície (gra- que há 24 quadrados de 1 cm de dimensões no retângulo. Como sa-
mado). bemos que a área é a medida da superfície de uma figuras podemos
Se pegarmos outro campo de futebol e colocarmos em uma dizer que 24 quadrados de 1 cm de dimensões é a área do retângulo.
malha quadriculada, a sua área será equivalente à quantidade de
quadradinho. Se cada quadrado for uma unidade de área:

O retângulo acima tem as mesmas dimensões que o outro, só


que representado de forma diferente. O cálculo da área do retângu-
lo pode ficar também da seguinte forma:
Veremos que a área do campo de futebol é 70 unidades de
área. A = 6 . 4 A = 24 cm²

Didatismo e Conhecimento 22
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Podemos concluir que a área de qualquer retângulo é: Segundo: o dividimos em dois triângulos:

A área desse trapézio pode ser calculada somando as áreas dos


A=b.h dois triângulos (∆CFD e ∆CEF).
Antes de fazer o cálculo da área de cada triângulo separada-
Quadrado mente observamos que eles possuem bases diferentes e alturas
É um tipo de retângulo específico, pois tem todos os lados iguais.
iguais. Sua área também é calculada com o produto da base pela
altura. Mas podemos resumir essa fórmula: Cálculo da área do ∆CEF:
B⋅h
AΔ1 =
2
Cálculo da área do ∆CFD:
b⋅h
AΔ2 =
2
Somando as duas áreas encontradas, teremos o cálculo da
Como todos os lados são iguais, podemos dizer que base é área de um trapézio qualquer:
igual a e a altura igual a , então, substituindo na fórmula A = b .
h, temos: AT = A∆1 + A∆2
B⋅h b⋅h
A= . AT = +
2 2
B⋅h + b⋅h
A= ² AT = - Colocar a altura (h) em evidência, pois é
2
um temo comum aos dois fatores
Área do Trapézio
A área do trapézio está relacionada com a área do triângulo h(B + b)
AT =
que é calculada utilizando a seguinte fórmula: 2
A = b . h (b = base e h = altura). Portanto, no cálculo da área de um trapézio qualquer utiliza-
2 mos a seguinte fórmula:
Observe o desenho de um trapézio e os seus elementos mais
importantes (elementos utilizados no cálculo da sua área):
h(B + b)
A=
2
h = altura
B = base maior do trapézio
b = base menor do trapézio

Área do Triângulo
Observe o retângulo abaixo, ele está dividido ao meio pela
Um trapézio é formado por uma base maior (B), por uma base diagonal:
menor (b) e por uma altura (h).
Para fazermos o cálculo da área do trapézio é preciso dividi-lo
em dois triângulos, veja como:
Primeiro: completamos as alturas no trapézio:

A área do retângulo é A = b. h, a medida da área de cada me-


tade será a área do retângulo dividida por dois. Cada parte dividida
do retângulo é um triângulo, assim podemos concluir que a área
do triangulo será:

Didatismo e Conhecimento 23
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
b⋅h Matriz
A=
2 A tabela seguinte mostra a situação das equipes no Campeonato
Mas como veremos a altura no triângulo? A altura deve ser Paulista de Basquete masculino.
sempre perpendicular à base do triângulo.
Campeonato Paulista – Classificação
Time Pontos
1º Tilibra/Copimax/Bauru 20
2º COC/Ribeirão Preto 20
3º Unimed/Franca 19
No triângulo retângulo é fácil ver a altura, pois é o próprio lado
4º Hebraica/Blue Life 17
do triângulo, e forma com a base um ângulo de 90° (ângulo reto).
5º Uniara/Fundesport 16
6º Pinheiros 16
7º São Caetano 16
8º Rio Pardo/Sadia 15
9º Valtra/UBC 14
10º Unisanta 14
11º Leitor/Casa Branca 14
Quando a altura não coincide com o lado do triângulo, deve- 12º Palmeiras 13
mos traçar uma reta perpendicular à base (formando um ângulo de 13º Santo André 13
90º com a base) que será a altura do triângulo. 14º Corinthians 12
Exemplo: Observe o triângulo eqüilátero (todos os lados 15º São José 12
iguais). Calcule a sua área.
Fonte: FPB (Federação Paulista de Basquete)
Folha de S. Paulo – 23/10/01

Observando a tabela, podemos tirar conclusões por meio de


comparações das informações apresentadas, por exemplo:
→ COC/Ribeirão lidera a classificação com 20 pontos
juntamente com Tilibra/Bauru
→ Essa informação encontra-se na 2ª linha e 3ª coluna.

Como o valor da altura não está indicado, devemos calcular o seu Definições
valor, para isso utilizaremos o teorema de Pitágoras no triângulo:
Chamamos de matriz m x n (m Є N* e n Є N*) qualquer tabela
formada por m . n elementos (informações) dispostos em m linhas
e n colunas

Exemplos

1°)
⎡ 1 0 −2 3 ⎤
42 = h2 + 22 ⎢ ⎥
16 = h2 + 4 ⎣ 1 1 3 2 ⎦ é uma matriz 2 x 4
16 – 4 = h²
12 = h² 2º)
h = √12 ⎡ 1 0 1 ⎤
⎢ ⎥
⎢ 2 3 3
h = 2√3 cm
Com o valor da altura, basta substituir na fórmula A = h (B + ⎥
⎢⎣ 1 4 2 ⎥⎦
b) o valor da base e da altura. é uma matriz 3 x 3
2
A = 4 . 2√3 3º)
2
A = 2 . 2√3 ⎣⎡ 1 0 3 ⎤⎦ é uma matriz 1 x 3
A = 4 √3 cm2

Didatismo e Conhecimento 24
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
4º) Exemplos
⎡ 0 ⎤
⎡ 2 ⎤ ⎡ 2 ⎤ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ −A = ⎢ ⎥ −B = ⎢ −1 ⎥
⎣ 0 ⎦ é uma matriz 2 x 1 ⎣ 1 ⎦ ⎢⎣ 3 ⎥⎦
O nome de uma matriz é dado utilizando letras maiúsculas do
alfabeto latino, A, por exemplo, enquanto os elementos da matriz 3ª) Matriz Nula
são indicados por letras latinas minúsculas, a mesma do nome de É a matriz que possui todos os elementos iguais a zero.
matriz, afetadas por dois índices, que indicam a linha e a coluna
que o elemento ocupa na matriz. Exemplos
Assim, um elemento genérico da matriz A é representado por aij. ⎡ 0 0 ⎤ ⎡ 0 0 0 ⎤
O primeiro índice, i, indica a linha que esse elemento ocupa na 1 )A = ⎢ ⎥ 2 )B = ⎢ ⎥
matriz, e o segundo índice, j, a coluna desse comando. ⎢⎣ 0 0 ⎥⎦ ⎢⎣ 0 0 0 ⎥⎦
4ª. Matriz Quadrada
A = ⎡⎣ aij ⎤⎦ ← i − ésima ⋅linha É a matriz que possui o número de linhas igual ao número de
linhas igual ao número de colunas.

Exemplos
j − ésima ⋅ coluna
⎡ 1 3 ⎤
Exemplo 1 )A = ⎢ ⎥
Na matriz B de ordem 2 x 3 temos: ⎢⎣ 2 −1 ⎥⎦ É a matriz quadrada de ordem 2.

⎡ 1 0 3 ⎤
Observações: Quando uma matriz não é quadrada, ela é
B=⎢ ⎥
⎢⎣ 2 −1 4 ⎥⎦ chamada de retangular.
Dada uma matriz quadrada de ordem n, chamamos de diagonal
b11 = 1; b12 = 0; b13 = 3; principal da matriz ao conjunto dos elementos que possuem índices
b21 = 2; b22 = -1; b23 = 4 iguais.
Exemplo
Observação: O elemento b23, por exemplo, lemos assim: “b {a11, a22, a33, a44} é a diagonal principal da matriz A.
dois três”
3ª) Dada a matriz quadrada de ordem n, chamamos de diagonal
De uma forma geral, a matriz A, de ordem m x n, é representada por: secundária da matriz ao conjunto dos elementos que possuem a
⎡ a11 a12 a13 ... a1n ⎤ soma dos dois índices igual a n + 1.
⎢ ⎥
⎢ a21 a22 a23 ... a2n ⎥ Exemplo
⎢ ⎥
A=⎢ ⎥
{a14, a23, a32, a41} é a diagonal secundária da matriz A.
⎢ ... a32 a33 ... a3n ⎥
⎢ ⎥ 5ª. Matriz Diagonal
⎢⎣ am1 am 2 am 3 ... amn ⎥⎦ É a matriz quadrada que apresenta todos os elementos, não
pertencentes à diagonal principal, iguais a zero.
Ou com a notação abreviada: A = (aij)m x n
Exemplos
Matrizes Especiais
⎡ 2 0 0 ⎤
Apresentamos aqui a nomenclatura de algumas matrizes ⎢ ⎥
especiais: 1 )A = ⎢ 0 1 0 ⎥
⎢ ⎥
1ª. Matriz Linha ⎢⎣ 0 0 3 ⎥⎦
É a matriz que possui uma única linha.
6ª) Matriz Identidade
Exemplos
É a matriz diagonal que apresenta todos os elementos da
diagonal principal iguais a 1.
- A = [-1, 0]
- B = [1 0 0 2]
Representamos a matriz identidade de ordem n por In.
2ª. Matriz Coluna
É a matriz que possui uma única coluna. Exemplos

Didatismo e Conhecimento 25
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Exemplo
⎡ 1 0 0 ⎤
⎡ 1 0 ⎤ ⎢ ⎥ ⎡ 3 −1 ⎤ ⎡ −3 1 ⎤
1 )I 2 = ⎢ ⎥ 2 )I 3 = ⎢ 0 1 0 ⎥ A=⎢ ⎥ ⇒ B= ⎢ ⎥
⎢⎣ 0 1 ⎥⎦ ⎢ ⎥ ⎢⎣ 2 4 ⎥⎦ ⎢⎣ −2 −4 ⎥⎦
⎢⎣ 0 0 1 ⎥⎦

- Dizemos que uma matriz quadrada A = (aij)m x n é simétrica


Observação: Para uma matriz identidade In = (aij)n x n
quando aij = aji para todo i, Ī ≤ i ≤ m, e todo j, Ī ≤ j ≤ n. Isto é, A = At.
7ª. Matriz Transposta - Dizemos que uma matriz quadrada A = (aij)m x n é anti-
Dada uma matriz A, chamamos de matriz transposta de A à simétrica quando aij = -aij para todo i, Ī ≤ i ≤ m, e todo j, Ī ≤ j ≤ n.
matriz obtida de A trocando-se “ordenadamente”, suas linhas por Isto é, A é anti-simétrica quando At = -A.
colunas. Indicamos a matriz transposta de A por At.
Adição e Subtração de Matrizes
Exemplo
⎡ 1 2 ⎤ Definição
⎡ 1 0 3 ⎤ ⎢ ⎥ Dadas duas matrizes A e B, de mesma ordem m x n,
A=⎢ ⎥ ,então At =⎢ 0 1 ⎥ denominamos soma da matriz A com a matriz B à matriz C, de
⎢⎣ 2 1 4 ⎥⎦ ⎢ ⎥ ordem m x n, cujos elementos são obtidos quando somamos os
⎢⎣ 3 4 ⎥⎦ elementos correspondentes das matrizes A e B. Indicamos:

Observação: Se uma matriz A é de ordem m x n, a matriz At, C=A+B


transposta de A, é de ordem n x m.
Assim:
Igualdade de Matrizes ⎡ 1 3 4 ⎤ ⎡ 2 1 1 ⎤ ⎡ 3 4 5 ⎤
⎢ ⎥+⎢ ⎥=⎢ ⎥
Sendo A e B duas matriz de mesma ordem, dizemos que um ⎢⎣ 2 1 −2 ⎥⎦ ⎢⎣ 3 2 3 ⎥⎦ ⎢⎣ 5 3 1 ⎥⎦
elemento de matriz A é correspondente a um elemento de B quando
eles ocupam a mesma posição nas respectivas matrizes. Propriedades da Adição

Exemplo Sendo A, B e C matrizes m x n e O a matriz nula m s n, valem


as seguintes propriedades.
Sendo A e B duas matrizes de ordem 2 x 2, - A + B = B + A (comutativa)
- (A + B) + C = A + (B + C) (associativa)
⎡ a11 a12 ⎤ ⎡ b11 b12 ⎤ - A + O = O + A = A (elemento neutro)
A=⎢ ⎥ e B= ⎢ ⎥
- A + (-A) = (-A) + A = O (elemento oposto)
⎢ a a ⎥ ⎢ b b ⎥
⎣ 21 22 ⎦ ⎣ 21 22 ⎦ - (A + B)t = At + Bt

Definição
São elementos correspondentes de A e B, os pares: Consideremos duas matrizes A e B, ambas de mesma ordem m
a11 e b11; a12 e b12; a21 e b21; a22 e b22. x n. Chamamos de diferença entre A e B (indicamos com A – B) a
soma de A com a oposta de B.
Definição
A – B = A + (B)
Duas matrizes A e B são iguais se, e somente se, têm a mesma
ordem e os elementos correspondentes são iguais. Exemplo
Indica-se:
A=B Sendo:
Então:
A = (aij)n x n e B = (bij)p x q ⎡ 3 2 ⎤ ⎡ 4 5 ⎤
A=⎢ ⎥ e B=⎢ ⎥
Observações: Dada uma matriz A = (aij)m x n , dizemos que uma ⎢⎣ 1 −2 ⎥⎦ ⎢⎣ −2 1 ⎥⎦ , então
matriz B = (bij)m x n é oposta de A quando bij = -aij para todo i, Ī ≤ i
≤ m, e todo j, Ī ≤ j ≤ n. ⎡ 3 2 ⎤ ⎡ 4 5 ⎤
A− B= ⎢ ⎥−⎢ ⎥
⎢⎣ 1 −2 ⎥⎦ ⎢⎣ −2 1 ⎥⎦
Indicamos que B = -A.

Didatismo e Conhecimento 26
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
- A . In = Im . A = A (elemento neutro)
⎡ 3 2 ⎤ ⎡ −4 −5 ⎤ - (α . A) . B = A . (α . B ) = . (A . B)
A− B= ⎢ ⎥+⎢ ⎥
- A . O n x p = O m x p e Op x m . A = O p x n
⎢⎣ 1 −2 ⎥⎦ ⎢⎣ 2 −1 ⎥⎦
- (A . B)t = Bt . At

A-B= Observação: Para a multiplicação de matrizes não vale a


propriedade comutativa (A . B ≠ B . A). Esta propriedade só é
⎡ −1 −3 ⎤ verdadeira em situações especiais, quando dizemos que as matrizes
A− B= ⎢ ⎥ são comutáveis.
⎢⎣ 3 −3 ⎥⎦
Devemos levar em consideração os fatos seguintes:
Observação: Na prática, para obtermos a subtração de matrizes 1º) (A + B) ≠ A2 + 2AB + B2, pois (A + B)2 = (A + B)(A+B) +
A2 + AB + BA + B2
de mesma ordem, basta subtrairmos os elementos correspondentes.
2º) (A . B)t ≠ At . Bt, pois, pela 7ª propriedade, devemos ter (A
.
B) = Bt . At
t
Multiplicação de Matrizes por um Número Real
Matriz Inversa
Definição
Consideremos uma matriz A, de ordem m x n, e um número No conjunto dos números reais, para todo a ≠ 0, existe um
real. O produto de por A é uma matriz B, de ordem m x n, obtida número b, denominado inverso de a, satisfazendo a condição:
quando multiplicamos cada elemento de A por. a.b=b.a=1
Indicamos: 1
Normalmente indicamos o inverso de a por a ou a-1.
B= α . A Analogamente para as matrizes temos o seguinte:

Exemplo Definição
Uma matriz A, quadrada de ordem n, diz-se inversível se, e
Sendo: somente se, existir uma matriz B, quadrada de ordem n, tal que:
A.B=B.A=In
⎡ 1 3 ⎤ A matriz B é denominada inversa de A e indicada por A-1.
A=⎢ ⎥
⎢⎣ 2 5 ⎥⎦ , temos Exemplos
4 − 3
- Verifique que a matriz B=   é a inversa da matriz A=
⎡ 2.1 2.3 ⎤ ⎡ 2 6 ⎤ 1 3 − 1 1 
2 . A =⎢ ⎥=⎢ ⎥ 1 4 
⎢⎣ 2.2 2.5 ⎥⎦ ⎢⎣ 4 10 ⎥⎦ 

Resolução
Matrizes – Produtos 1 3 4 − 3 1 0
A.B=   .   = 
Multiplicação de Matrizes 1 4  − 1 1  0 1
O produto (linha por coluna) de uma matriz A = (aij)m x p por
uma matriz B = (bij)p x n é uma matriz C = (cij)m x n, de modo que B.A= 4 − 3 . 1 3 = 1 0
− 1 1  1 4  0 1
cada elemento cij é obtido multiplicando-se ordenadamente os      
elementos da linha i de A pelos elementos da coluna j de B, e
somando-se os produtos assim obtidos. Indicamos: Como A.B=B.A=12, a matriz B é a inversa de A, isto é, B=A-1.
B= α . A
Observação: É bom observarmos que, de acordo com a
definição, a matriz A também é a inversa de B, isto é, A=B-1, ou
Da definição, decorre que: seja, A=(A-1)-1.
- Só existe o produto de uma matriz A por uma matriz B se o
3 1
número de colunas de A é igual ao número de linhas de B. - Encontre a matriz inversa da matriz A=   , se existir.
- A matriz C, produto de Am x p por BP x n, é do tipo m x n. 2 1
Resolução
Propriedades
a b 
Sendo A uma matriz de ordem m x n, B e C matrizes Supondo que B=   é a matriz inversa de A, temos:
convenientes e, são válidas as seguintes propriedades. c d 
- ( A . B) . C = A . (B . C) (associativa)
3 1 a b  1 0
- C . (A + B) = C . A + C . B (distributiva pela esquerda) A.B=  . = 
- (A + B) . C = A . C + B (distributiva pela direita) 2 1 c d  0 1

Didatismo e Conhecimento 27
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Determinantes
3a + c 3b + d  1 0
2a + c 2b + d  = 0 1
    Chamamos de determinante a teoria desenvolvida por mate-
máticos dos séculos XVII e XVIII, como Leibniz e Seki Shinsuke
Assim: Kowa, que procuravam uma fórmula para determinar as soluções
de um “Sistema linear”, assunto que estudaremos a seguir.
3a + c = 1 e 3b + d = 0 Esta teoria consiste em associar a cada matriz quadrada A, um
 
2a + c = 0 2b + d = 1 único número real que denominamos determinante de A e que
indicamos por det A ou colocamos os elementos da matriz A entre
Resolvendo os sistemas, encontramos: duas barras verticais, como no exemplo abaixo:
A=1,b=-1,c=-2 e d=3
1 −1 1 2  12
Assim, B=   A=   → det A=
− 2 3 4 5 45
Por outro lado:
Definições
 1 − 1  3 1 1 0
B.A=  . = 
− 2 3 2 1 0 1 Determinante de uma Matriz de Ordem 1
Seja a matriz quadrada de ordem 1: A=[a11]
Portanto, a matriz A é inversível e sua inversa é a matriz: Chamamos determinante dessa matriz o número:
1 −1 det A=[ a11]= a11
B=A-1=  
− 2 3 Exemplos
1º) A=[-2] → det A= -2
Observação: Quando uma matriz é inversível, dizemos que 2º) B=[5] → det B=5
ela é uma matriz não-singular; caso a matriz não seja inversível, 3º) C=[0] → det C=0
dizemos que ela é uma matriz singular.
Determinante de uma Matriz de ordem 2
Propriedades
Sendo A e B matrizes quadradas de ordem n e inversíveis, Seja a matriz quadrada de ordem 2:
temos as seguintes propriedades:
- (A-1)-1=A ⎡ a11 a12 ⎤
- (A-1)t= At)-1 A=⎢ ⎥
⎢ a a ⎥
- (A.B)-1=B-1..A-1 ⎣ 21 22 ⎦
- Dada A, se existir A-1, então A-1 é única.
Chamamos de determinante dessa matriz o número:
Exemplo
Sendo A, B e X matrizes inversíveis de ordem n, isolar X em ⎡ a11 a12 ⎤
(X.A)-1‑=B. det A = ⎢ ⎥=a . a −a . a
⎢ a a ⎥ 11 22 21 12

⎣ 21 22 ⎦
Resolução
(X.A)-1=B­⇒ A-1.X-1=B
Para facilitar a memorização desse número, podemos dizer
que o determinante é a diferença entre o produto dos elementos da
Multiplicando os dois membros à esquerda por A, encontramos:
diagonal principal e o produto dos elementos da diagonal secundá-
A.A-1.X-1=A.B
ria. Esquematicamente:
Como A.A-1=In, então:
In.X-1=A.B ⎡ a11 a12 ⎤
Como In é elemento neutro na multiplicação de matrizes, det A = ⎢ ⎥=a . a −a . a
temos: ⎢ a a ⎥ 11 22 21 12

⎣ 21 22 ⎦
X-1=A.B
Elevando os dois membros da igualdade, ao expoente -1,
temos: Exemplos
(X-1)-1=(A.B)-1 1 2
- A=  
5 3
Assim, X=(A.B)-1, ou então X=B-1.A-1
O sistema obtido está escalonado e é do 2º
det A=1.3-5.2=-7

Didatismo e Conhecimento 28
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO

2 − 1 Exemplo
- B=   a b a c 
2 3  A=   ⇒ At=  
c d b d 
det B=2.3-2.(-1)=8
det A = ad − bc  t
Determinante de uma Matriz de Ordem 3 t  ⇒ det A = det A
det A = ad − bc 
Seja a matriz quadrada de ordem 3:
Propriedade 2: Se B é a matriz que se obtém de uma matriz
quadrada A, quando trocamos entre si a posição de duas filas
⎡ a11 a12 a13 ⎤ paralelas, então:
⎢ ⎥ detB = -detA
A = ⎢ a21 a22 a23 ⎥
⎢ ⎥
⎢ ⎥ Exemplo
⎢⎣ a31 a32 a33 ⎥⎦
a b  c d 
A=   e B=  
Chamamos determinante dessa matriz o numero: c d  a b 
B foi obtida trocando-se a 1º pela 2º linha de A.
detA=ad-bc
detB=BC-ad=-(ad-bc)=-detA
Assim,
detB=-detA

Consequência da Propriedade 2: Uma matriz A que possui


duas filas paralelas “iguais”tem determinante igual a zero.
detA= a11 a22 a33+ a12 a23 a31+a32 a21 a13-a31 a22 a13+ Justificativa: A matriz que obtemos de A, quando trocamos
-a12 a21 a33-a32 a23 a11 entre si as duas filas (linha ou coluna “iguais”, é igual a A. Assim,
de acordo com a propriedade 2, escrevemos que detA = -detA
Assim: detA = 0
Para memorizarmos a definição de determinante de ordem 3,
usamos a regra prática denominada Regra de Sarrus: Propriedade 3: Sendo B uma matriz que obtemos de uma
matriz quadrada A, quando multiplicamos uma de sua filas (linha
1º) Repetimos a 1º e a 2º colunas às direita da matriz. ou coluna) por uma constante k, então detB = k.detA
a11 a12 a13 a11 a12
a21 a22 a23 a21 a22 Consequência da Propriedade 3: Ao calcularmos um
a31 a32 a33 a31 a32 determinante, podemos “colocar em evidência”um “fator comum”
de uma fila (linha ou coluna).
2º) Multiplicando os termos entre si, seguindo os traços em
diagonal e associando o sinal indicado dos produtos, temos: Exemplo
ka kb ⎡ a b ⎤
= k. ⎢ ⎥
c d ⎢⎣ c d ⎥⎦
- Sendo A uma matriz quadrada de ordem n, a matriz k. A é
obtida multiplicando todos os elementos de A por k, então:

det(k.A)=kn.detA
detA= a11 a22 a33+ a12 a23 a31+a13 a21 a32-a13 a22 a31+
-a11 a23 a32-a12 a21 a33 Exemplo
⎡ a b c ⎤ ⎡ ka kb kc ⎤
Observação: A regra de Sarrus também pode ser utilizada ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
repetindo a 1º e 2º linhas, ao invés de repetirmos a 1º e 2º colunas. A = d e f ⇒ k.A = kd ke kf ⎥
⎢ ⎥ ⎢
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
Determinantes – Propriedades - I ⎢⎣ g h i ⎦⎥ ⎢⎣ kg kh ki ⎥⎦
Apresentamos, a seguir, algumas propriedades que visam a
simplificar o cálculo dos determinantes:
⎡ ka kb kc ⎤ ⎡ a b c ⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
Propriedade 1: O determinante de uma matriz A é igual ao det(k.A) = ⎢ kd ke kf ⎥ = k.k.k ⎢ d e f ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
de sua transposta At. ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
kg kh ki ⎥ g h i
⎣⎢ ⎦ ⎣⎢ ⎥⎦

Didatismo e Conhecimento 29
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Assim: Em seguida, vamos multiplicar a 1ª coluna por 2, somar com
det(k.A)=k3.detA a 3ª coluna e calcular:

Propriedade 4: Se A, B e C são matrizes quadradas de mesma


ordem, tais que os elementos correspondentes de A, B e C são
iguais entre si, exceto os de uma fila, em que os elementos de C
são iguais às somas dos seus elementos correspondentes de A e
B, então.
detC = detA + detB
D1=48+0+0-100-0-0=-52
Exemplos: Observe que D1=D, de acordo com a propriedade.
a b x a b r a b x + r Consequência
c d y + c d Quando uma fila de um determinante é igual à soma de
s = c d y + s
múltiplos de filas paralelas (combinação linear de filas paralelas),
e f z e f z e f z + t o determinante é igual a zero.

Exemplo
Propriedades dos Determinantes
1 2 8
Propriedades 5 (Teorema de Jacobi)
O determinante não se altera, quando adicionamos uma fila SejaD = 3 2 12
qualquer com outra fila paralela multiplicada por um número.
4 −1 05
Exemplo
abc Observe que cada elemento de 3ª coluna é igual à 1ª coluna
Exemplo
Considere o determinante detA= d e f multiplicada por 2 somada com a 2ª coluna multiplicada por 3.
g hi
8 = 2(1) + 3(2) = 2 + 6
Somando a 3ª coluna com a 1ª multiplicada por m, teremos: 12 = 2(3) + 3(2) = 6 + 6
5 = 2(4) + 3(-1) = 8 - 3
a b c + ma a b c a b ma Portanto, pela consequência da propriedade 5, D = 0
Use a regra de Sarrus e verifique.
d e f + md (P4) d e f + d e md
g h i + mg g h i g h mg Propriedade 6 (Teorema de Binet)
Sendo A e B matrizes quadradas de mesma ordem, então:
det(A.B) = detA . detB
a b c + ma a b a
Exemplo
d e f + md = det A + m d e d
1 2 
g h i + mg g h g A=   ⇒ detA=3
 0 3
 4 3
Igual a zero B=   ⇒ detB=-2
2 1
a b c + ma
8 5 
d e f + md = det A A.B=   ⇒ det(A.B)=-6
 6 3
g h i + mg Logo, det(AB)=detA. detB

Exemplo Consequências: Sendo A uma matriz quadrada e n ∈ N*,


temos:
Vamos calcular o determinante D abaixo. det(An) = (detA)n
Sendo A uma matriz inversível, temos:
1
detA-1=
det A
D=8+0+0-60-0-0=-52

Didatismo e Conhecimento 30
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Justificativa: Seja A matriz inversível. Exemplo
A-1.A=I  1 3 2
det(A-1.A)=det I Sendo A=  1 0 − 1 , temos:
 
detA-1.detA=det I
 4 2 1 
1
detA-1= 0 −1
det A A11=(-1)1+1. =2
2 1
Uma vez que det I=1, onde i é a matriz identidade.
1 −1
A12=(-1)1+2. 4 1 =-5
Determinantes – Teorema de Laplace

Menor complementar e Co-fator 1 0


A13=(-1)1+3. =2
4 2
Dada uma matriz quadrada A=(aij­)nxn (n ≥ 2), chamamos
menor complementar do elemento aij e indicamos por Mij o 3 2
A21=(-1)2+1. =1
determinante da matriz quadrada de ordem n-1, que se obtém 2 1
suprimindo a linha i e a coluna j da matriz A. 1 2
A22=(-1)2+2.
4 1 =-7
Exemplo
1 2 3 1 3
4 A23=(-1)2+3. =10
1 0  4 2
Sendo A=  , temos:
2 1 2
3 2
A31=(-1)3+1. =-3
1 0 0 −1
M11= =2
1 2 1 2
A32=(-1)3+2. =3
1 −1
M12= 4 0 =8
2 2
1 3
A33=(-1)3+3. =-3
M13= 4 1 =2 1 0
2 1 Assim:
⎡ 2 −5 2 ⎤ ⎡ 2 1 −3 ⎤
Chamamos co-fatorn do elemento aij e indicamos com Aij o ⎢ ⎥ ⎢ ⎥
número (-1)i+j.Mij, em que Mij é o menor complementar de aij. cofA = ⎢ 1 −7 10 ⎥ e adjA = ⎢ −5 −7 3 ⎥
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
⎢⎣ −3 3 −3 ⎥⎦ ⎢⎣ 2 10 −3 ⎥⎦
Exemplo

 3 −1 4 Determinante de uma Matriz de Ordem n


Sendo A  2 1 3  , temos:
− 1 3 0 Definição.
Vimos até aqui a definição de determinante para matrizes
1 3 quadradas de ordem 1, 2 e 3.
A11=(-1)1+1.M11=(-1)2. =-9 Seja A uma matriz quadrada de ordem n.
3 0
2 3 Então:
A12=(-1)1+2.M12=(-1)3. − 1 0 =-3 - Para n = 1
A=[a11] ⇒ det A=a­11
3 −1
A33=(-1)3+3.M33=(-1)6. =5 - Para n ≥ 2:
2 1 a11 a12 .... a1n 
a 
 21 a2 ... a2 n
n
 ⇒ det A = a . A
Dada uma matriz A=(aij)nxm, com n ≥ 2, chamamos matriz co- A= .......................  ∑ 1j 1j

fatora de A a matriz cujos elementos são os co-fatores dos ele-  


j =1

mentos de A; indicamos a matriz co-fatora por cof A. A transposta an1 an 2 ... an 


da matriz co-fatora de A é chamada de matriz adjunta de A, que
indicamos por adj. A. ou seja:
detA = a11.A11+a12.A12+…+a1n.A1n

Didatismo e Conhecimento 31
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Então, o determinante de uma matriz quadrada de ordem n,
n ≥ 2 é a soma dos produtos dos elementos da primeira linha da 3 2 1
matriz pelos respectivos co-fatores. A14=(-1) 1+4 4 1 0  =+21
 
3 − 2 2 
Exemplos
⎡ a11 a12 ⎤ detA=2.21=42
1º) Sendo A = ⎢ ⎥ , temos:
⎢ a a ⎥
⎣ 21 22 ⎦ Observações Importantes: No cálculo do determinante de
uma matriz de ordem n, recaímos em determinantes de matrizes
de ordem n-1, e no cálculo destes, recaímos em determinantes
detA=a11.A11+a12.A12, onde: de ordem n-2, e assim sucessivamente, até recairmos em
A11=(-1)1+1.|a22|=a22 determinantes de matrizes de ordem 3, que calculamos com a regra
A12=(-1)1+2.|a21|=a21 de Sarrus, por exemplo.

Assim: - O cálculo de um determinante fica mais simples, quando


detA=a11.a22+a12.(-a21) escolhemos uma fila com a maior quantidade de zeros.
detA=a11.a22-a21.a12
- A aplicação sucessiva e conveniente do teorema de Jacobi
Nota: Observamos que esse valor coincide com a definição pode facilitar o cálculo do determinante pelo teorema de Laplace.
vista anteriormente.
⎡ 3 0 ⎤ 0 0 Exemplo
⎢ ⎥
 1 2 3 1
⎢ 1 2 3 2 ⎥  0 −1 2
− Sendo A = ⎢ ⎥ ,temos : 1 
⎢ 23 5 4 3 ⎥ Calcule det A sendo A= 
−2 3 1 2
⎢ ⎥  
⎢⎣ −9 3 0 2 ⎥⎦  3 4 6 3
A 1ª coluna ou 2ª linha tem a maior quantidade de zeros. Nos
det A = 3.A11 + 0.A12 + 0.A13 + 0.A14 dois casos, se aplicarmos o teorema de Laplace, calcularemos
  ainda três co-fatores.
zero
Para facilitar, vamos “fazer aparecer zero”em A31=-2 e A41=3
 2 3 2 multiplicando a 1ª linha por 2 e somando com a 3ª e multiplicando
A11=(-1)1+1. 1 4 3 =-11 a 1ª linha por -3 e somando com a 4ª linha; fazendo isso, teremos:
 
3 0 2 
 1 2 3 1
Assim:  0 − 1 2 1 
A= 
detA=3.(-11) ⇒ det A = -33  0 7 7 4
 
 0 − 2 − 3 0
Nota: Observamos que quanto mais “zeros” aparecerem na
primeira linha, mais o cálculo é facilitado. Agora, aplicamos o teorema de Laplace na 1ª coluna:

Teorema de Laplace
Seja A uma matriz quadrada de ordem n, n ⇒ 2, seu determi-  −1 2 1   −1 2 1
 4  =  7
nante é a soma dos produtos dos elementos de uma fila (linha ou detA=1.(-1)1+1.  7 7
 7 4 
coluna) qualquer pelos respectivos co-fatores.  − 2 − 3 
0  − 2 − 3 0

Exemplo Aplicamos a regra de Sarrus,


5 0 1 2
3 2 1 0 
Sendo A= 
4 1 0 0
 
3 − 2 2 0

Devemos escolher a 4ª coluna para a aplicação do teorema de


Laplace, pois, neste caso, teremos que calcular apenas um co-fator.
det A=(0-16-21)-(-14+12+0)
Assim: detA=0-16-21+14-12-0=-49+14
detA=2.A14+0.A24+0.A34+0.A44 detA=-35

Didatismo e Conhecimento 32
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
Uma aplicação do Teorema de Laplace 2º) Determinante de Vandermonde de ordem 4
1 1 1 1
Sendo A uma matriz triangular, o seu determinante é o
produto dos elementos da diagonal principal; podemos verificar a b c d
isso desenvolvendo o determinante de A através da 1ª coluna, se a b2 c2 d 2
2

ela for triangular superior, e através da 1ª linha, se ela for triangular


superior, e através da 1ª linha, se ela for triangular inferior. a 3 b3 c3 d 3

Assim: Os elementos da 2ª linha são denominados elementos


1ª) A é triangular superior característicos.

Propriedade
a11 a12 a13 .... a1n  Um determinante de Vandermonde é igual ao produto de
0 a22 a23 ... a2 n  todas as diferenças que se obtêm subtraindo-se de cada um dos

elementos característicos os elementos precedentes, independente
A= 0 0 a33 ... a3n 
  da ordem do determinante.
 ... ... ... ... ... 
 0 0 0 ... ann  Exemplo

Calcule o determinante:
detA=a11.a22.a33. ... .ann 1 2 4
det A = 1 4 16
2ª) A é triangular inferior
1 7 49
a11 a12 a13 .... a1n 
  Sabemos que detA=detAt, então:
a a22 0 ... a2 n 
A=  21
a31 a32 a33 ... a3n 
  1 1 1
 ... ... ... ... ... 
a  det At = 2 4 7
 n1 an 2 an 3 ... ann 
1 16 49
detA=a11.a22.a33. ... .ann

Que é um determinante de Vandermonde de ordem 3, então:


1 0 0  0
detA=(4-2).(7-2).(7-4)=2.5.3=30
 0 1 0 
 0 
In=  0 0 1  0 Exercícios
 
    
 0 0 0  1
1. Escreva a matriz A = (aij)2 x 3 tal que aij = 2i + j.

2. Obtenha o valor de x e y sabendo que a matriz A =


det/n=1 é nula.
Determinante de Vandermonde e Regra de Chió 3. Calcule a soma dos elementos da diagonal principal com
os elementos da diagonal secundária da matriz .
Uma determinante de ordem n ≥ 2 é chamada determinante
de Vandermonde ou determinante das potências se, e somente se,
na 1ª linha (coluna) os elementos forem todos iguais a 1; na 2ª,
números quaisquer; na 3ª, os seus quadrados; na 4ª, os seus cubos 4. Calcule o valor a e b, sabendo que =
e assim sucessivamente.

Exemplos
1º) Determinante de Vandermonde de ordem 3 5. Sabendo que a matriz A = é matriz
diagonal, calcule x, y e z.
1 1 1
a b c
6. Sabendo que I2 = calcule x e y.
a 2 b2 c2
7. Escreva a matriz oposta de A = (aij) 2x 2 sabendo que aij = i + j.

Didatismo e Conhecimento 33
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO
8. Escreva a matriz transposta A = (aij)3 x 3 dada por aij = i – 2j.
⎡ 2 3 ⎤ ⎡ −2 −3 ⎤
Logo, A = ⎢ ⎥e − A = ⎢ ⎥
9. Dada a matriz A = calcule o valor de a para que ⎢⎣ 3 4 ⎥⎦ ⎢⎣ −3 −4 ⎥⎦
A seja simétrica.

10. Calcule A + B sabendo que A = e 8) Solução:


⎡ a11 a12 a13 ⎤
B= ⎢ ⎥
A = ⎢ a 21 a22 a23 ⎥
Respostas ⎢ ⎥
⎢ ⎥
⎢⎣ a31 a32 a33 ⎥⎦
1) Solução: Sendo a matriz A do tipo 2 x 3, temos:
⎡ a11 a12 a13 ⎤ a11 = 1 – 2 . 1 = -1
a12 = 1 – 2 . 2 = -3
A=⎢ ⎥
⎢ a ⎥ a13 = 1 – 2 . 3 = -5
a a23
⎣ 21 22 ⎦ a21 = 2 – 2 . 1 = 0
a11 = 2 . 1 + 1 = 3 a22 = 2 – 2 . 2 = -2
a12 = 2 . 1 + 2 = 4 a23 = 2 – 2 . 3 = -4
a13 = 2 . 1 + 3 = 5 a31 = 3 – 2 . 1 = 1
a21 = 2 . 2 + 1 = 5 a32 = 3 – 2 . 2 = -1
a22 = 2 . 2 + 2 = 6 a33 = 3 – 2 . 3 = -3
a23 = 2 . 2 + 3 = 7 ⎡ −1 −3 −5 ⎤ ⎡ −1 0 1 ⎤
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
Portanto, A = Portanto, A = ⎢ 0 −2 −4 ⎥ e At = ⎢ −3 −2 −1 ⎥.
⎢ ⎥ ⎢ ⎥
2) Solução: Como a matriz A é nula, então todos os seus ⎢⎣ 1 −1 −3 ⎥⎦ ⎢⎣ −5 −4 −3 ⎥⎦
elementos são nulos. Logo:
9) Solução: A matriz A será simétrica se At = A.
x + 1 = 0 → x = -1
y – 2 = 0 → y = -2
At = .
3) Solução: Os elementos da diagonal principal são 1, 5 e 9;
logo, 1 + 5 + 9 = 15.
Os elementos da diagonal secundária são 3, 5 e 7; logo, Então devemos ter → a² = 4
3 + 5 + 7 = 15.
Portanto, a soma procurada é 15 + 15, ou seja, 30. Portanto, a = 2 ou a = -2.

4) Solução: Como as matrizes são iguais, devemos ter: 10) Solução:


a+4=5→a=1 ⎡ 1 0 3 ⎤ ⎡ −1 1 2 ⎤
b² = 4 → b = 2 ou b = -2 A+ B= ⎢ ⎥+⎢ ⎥
⎢⎣ −2 4 2 ⎥⎦ ⎢⎣ 3 −2 5 ⎥⎦
5) Solução: Como a matriz A é matriz diagonal, devemos ter: ⎡ 1+ ( −1) 0 + 1 3 + 2 ⎤ ⎡ 0 1 5 ⎤
x + 2 = 0 → x = -2
y–1=0→y=1
=⎢ ⎥=⎢ ⎥
⎢ ⎥ ⎢ 1 2 7 ⎥
z – 4 = 0 → z = 4. ⎢⎣ −2 + 3 4 + (−2) 2 + 5 ⎥⎦ ⎣ ⎦

Portanto, x = -2, y = 1 e z = 4.
6) Solução: ANOTAÇÕES
Como I2 = , devemos ter x – y = 1 e x + y = 0.
Resolvendo o sistema encontramos x =

7) Solução:
⎡ a11 a12 ⎤ —————————————————————————
A=⎢ ⎥
⎢ a a ⎥ → a11 = 1 + 1 = 2, a12 = 1 + 2 = 3, a21 = 2 + —————————————————————————
⎣ 21 22 ⎦
1 = 3, a22 = 2 + 2 = 4. ————————————————————————

Didatismo e Conhecimento 34
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO

ANOTAÇÕES

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Didatismo e Conhecimento 35
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO

ANOTAÇÕES

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Didatismo e Conhecimento 36
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO

ANOTAÇÕES

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Didatismo e Conhecimento 37
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO

ANOTAÇÕES

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Didatismo e Conhecimento 38

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