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TCC Analise Estrutural de Portico Esss
TCC Analise Estrutural de Portico Esss
São Paulo/SP
2014
1
São Paulo/SP
2014
2
BANCA EXAMINADORA:
Ass.:______________________________
Pres.:
Ass.: _________________________________
1º Exam.:
Ass.: _________________________________
2º Exam.:
3
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
This work exposes the structural analysis of a Gantry Crane by the Finite
Element Method using Ansys Workbench 15.0 software, based on the NBR 8400
(Cranes and lifting appliances - Basic calculation for structures and components -
1984) and NBR 10084 (Calculus of support structures for cranes and lifting
appliances - 1987), which deal with specific issues relating to handling equipment like
the Gantry Cranes. At first, Gantry Cranes are defined in general way and It is
presented the Gantry of the present study. Topics of the NBR 8400 are discussed,
highlighting the classification of structures, loads of requests, method calculation and
a brief description of the NBR 10084 and Ansys Workbench, finite element software
used to model the Gantry Crane. For the study case, six loads combinations are
applied and responses such as stress, deflection and buckling are evaluated
according to the criteria of the cited standards to verify structural strength of a
commercial Gantry Cranes to work with loads greater than the original capacity. In
the analysis are described material properties, allowable values, geometric
properties, details considered in the finite element mesh, restrictions on the supports
and loads combination. The results provided by the software are compared with
allowable values fixed in NBR 8400 and NBR 10084 to verify if the structure can
safely support the required efforts.
Key-words: Gantry Crane. Ansys Workbench. Finite Element. NBR 8400. NBR
10084.
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LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 10
1 FUNDAMENTOS E CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................. 12
1.1. Pórtico Rolante ......................................................................................................................... 12
1.2. Norma NBR 8400 ..................................................................................................................... 16
1.2.1. Classificação da estrutura .................................................................................................... 16
1.2.2. Solicitações que interferem no cálculo da estrutura do equipamento ................................. 18
1.2.3. Casos de solicitação ............................................................................................................ 19
1.2.4. Método de cálculo ................................................................................................................ 22
1.3. Norma NBR 10084 ................................................................................................................... 24
1.4. Ansys Workbench .................................................................................................................... 25
2 ANÁLISE ESTRUTURAL DO PÓRTICO ROLANTE .............................................................. 28
2.1. Material, tensão, deflexão e flambagem admissíveis .............................................................. 28
2.2. Propriedades Geométricas....................................................................................................... 29
2.3. Detalhes da malha de elementos finitos .................................................................................. 31
2.4. Restrições................................................................................................................................. 35
2.5. Carregamentos ......................................................................................................................... 36
2.6. Resultados das análises .......................................................................................................... 45
2.6.1. Deflexões ............................................................................................................................. 45
2.6.2. Tensões ............................................................................................................................... 47
2.6.3. Flambagem .......................................................................................................................... 49
2.6.4. Reações de Apoio ................................................................................................................ 52
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 55
4 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 57
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INTRODUÇÃO
original. São abordados tópicos da Norma NBR 8400 como: classificação das
estruturas, solicitações de carregamentos e método de cálculo, além de uma breve
descrição da NBR 10084 e do Ansys Workbench, software de Elementos Finitos
usado para modelar o Pórtico Rolante do presente estudo.
No Capítulo 2 é realizada a análise estrutural do Pórtico Rolante usando o
Ansys Workbench, sendo aplicado seis combinações de carregamentos e as
respostas avaliadas de acordo com os critérios das Normas NBR 8400 e NBR
10084. Esta é a parte central da metodologia deste estudo. Primeiramente são
descritas as propriedades do material do Pórtico e valores admissíveis das
respostas (tensão, deflexão e flambagem). Em seguida, são mostradas as
propriedades geométricas, detalhes da malha, restrições nos apoios, combinações
de carregamentos e, por fim, os resultados obtidos pelo software são avaliados
segundo critérios definidos pelas Normas.
Para o encerramento do estudo de caso aqui proposto, as conclusões e
sugestões do estudo são apresentadas nas Considerações Finais.
Espera-se que, desta forma, o estudo apresentado auxilie no entendimento
das questões aqui tratadas, podendo-se estabelecer relações necessárias à
consecução do objeto proposto.
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Carro
Monoviga
Biviga
Talha
Pernas
Trilho
Truque
Carro
Talha
Perna
Perna
A NBR 8400 fixa as diretrizes básicas para o cálculo das partes estruturais e
componentes mecânicos dos equipamentos de levantamento e movimentação de
cargas, independendo do grau de complexidade ou do tipo de serviço do
equipamento, determinando as solicitações e combinações de solicitações a serem
consideradas; condições de resistência dos diversos componentes do equipamento
em relação às solicitações consideradas e condições de estabilidade.
Segundo a NBR 8400 (1984, Item 5.1) as estruturas dos equipamentos são
classificadas em grupos, de acordo com o serviço a ser executado. Para a
determinação do grupo são levados em consideração dois fatores, conforme a
descritos a seguir.
a) Classe de utilização
b) Estado de carga
1 (leve) 2 3 4 5
2 (médio) 3 4 5 6
3 (pesado) 4 5 6 6
18
a) Solicitações Principais
Segundo a NBR 8400 (1984, Item 5.6) são previstos nos cálculos três casos
de solicitações:
grupo no qual o equipamento está classificado, que deve ser aplicado no cálculo das
estruturas.
O valor do coeficiente de majoração (Mx) depende do grupo no qual está
classificado o equipamento (NBR 8400, 1984). A Tabela 5 mostra o coeficiente de
majoração para cada grupo de equipamentos industriais.
Tabela 5 - Valores do Coeficiente de Majoração para Equipamentos Industriais (NBR 8400, 1984)
Grupos 1 2 3 4 5 6
MX ( SG SL SH ) (1)
Para forças de inércia atuando sobre a estrutura a Norma NBR 8400 (1984,
Item B.2.2.3) considera um coeficiente h = 2, que deve ser multiplicado pelas
solicitações horizontais devido a frenagem, portanto a equação (1) fica:
MX ( SG SL h SH ) (2)
MX ( SG SL h SH ) SW (3)
21
SG S Wmáx (4)
SG SL ST (5)
SG 1 SL ou SG 2 SL (6)
Tabela 6 - Tensões Admissíveis à Tração (ou Compressão) Simples (NBR 8400, 1984)
Para os aços com σe / σr > 0,7, deve-se utilizar a seguinte fórmula para o
cálculo da tensão admissível:
σ e σr
σa σ a52 (7)
σ e52 σ r52
Onde σe52 = 360 MPa, σr52 = 520 MPa e σa52 é obtido a partir da Tabela 6.
L 14900
Viga: v va 25 mm , onde L é o vão da viga (carga vertical)
600 600
L 14900
Viga: v ha 25 mm (carga horizontal)
600 600
Lc 6567
Coluna: c ha 16 mm, onde Lc é a altura da coluna.
400 400
Chapa 31,5
Chapa 25,4
Chapa 19,0
Chapa 9,5
Chapa 6,3
Nós 59432
Elementos 53572
As conexões entres os furos das flanges são feitas com juntas (Joints) com
definição tipo Fixed, conforme mostrado na Figura 13.
2.4. Restrições
2.5. Carregamentos
Sistema de coordenadas
C2 - SG SL ST Esquerda 2
C4 - SG SL ST Centro 4
C6 - SG SL ST Direita 6
a) Combinação de carregamento 1
b) Aceleração
a) Combinação de carregamento 2
b) Aceleração
a) Combinação de carregamentos 3
b) Aceleração
a) Combinação de carregamentos 4
b) Aceleração
a) Combinação de carregamentos 5
b) Aceleração
a) Combinação de carregamentos 6
b) Aceleração
2.6.1. Deflexões
2.6.2. Tensões
2.6.3. Flambagem
Resultados
Valores Admissíveis
Item da Malha C1 C2 C3 C4 C5 C6
Deslocamento Máximo Total (mm) 7,8 6,6 16,0 13,3 7,9 6,7 -
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
translação do pórtico (direção X), o maior valor encontrado (5,6 mm) ocorreu no na
perna do Pórtico para a Combinação de Carregamento 5 e ficou menor que o limite
admissível fixado pela norma NBR 10084 (16 mm). Para a deflexão na direção da
translação do pórtico, considerada neste trabalho como direção Z do sistema de
coordenadas, o maior valor encontrado (1,92 mm) ocorreu na viga principal para a
Combinação de Carregamento 3 e ficou menor que o valor admissível fixado pela
norma NBR 10084 (25 mm).
Para o Caso I de solicitação, as tensões máximas encontradas de Von-
Mises (90,8 MPa) e da Máxima Tensão Principal (84,24 MPa) ocorreram na
Combinação de Carregamento 3, no centro da viga principal, e ficaram abaixo do
limite admissível (167 MPa). Para o Caso III de solicitação, as tensões máximas
encontradas de Von-Mises (73,5 MPa) e da Máxima Tensão Principal (67,7 MPa)
ocorreram na Combinação de Carregamento 4, no centro da viga principal, e
ficaram abaixo do limite admissível (227 MPa).
No Caso I de solicitação, os valores dos fatores de flambagem encontrados
para os casos de carregamento 1, 3 e 5 (8,3, 3,6 e 8,3) ficaram acima do valor
mínimo permissível (1,5). Para o Caso III de solicitação, os valores dos fatores de
flambagem encontrados para os casos de carregamento 2, 4 e 6 (10,1, 4,6 e 10)
ficaram acima do valor mínimo permissível (1,1).
Portanto, observou-se que todas as respostas encontradas ficaram dentro
dos limites estabelecidos pela Norma, significando que o equipamento possui
estrutura capaz de suportar com segurança os esforços solicitados.
Acredita-se que, desta forma, o estudo apresentado auxilie no entendimento
dos assuntos tratados, atingindo assim, o objetivo proposto da análise estrutural de
um Pórtico Rolante modelado no Ansys Workbench e avaliado segundo os critérios
das Normas NBR 8400 e NBR 10084.
57
4 REFERÊNCIAS
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Unicamp, 2003.
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/An%E1lise%20Estrutural%20com%20ANSYS%20Workbench.pdf> Acesso em: 11 out. 2014.
NETO, Alfredo Gay. Geração de Malhas de Elementos Finitos. São Paulo, 2014. (Apostila do Curso
de Pós-Graduação em Simulação Computacional da ESSS).
PASSOS, Lucas da Costa dos. Apostila: Técnicas de instalação, operação, manutenção testes e
inspeção: pontes rolantes, guindastes giratórios e acessórios de movimentação de cargas.
Make Engenharia, Acessoria e Desenvolvimento. 2011. Disponível em:<
http://makeengenharia.com/2011/arearestrita/upload/Equip.%20e%20Aces.%20de%20Mov.%20Carg
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RUDENKO, N. Máquinas de Elevação e transporte, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. Rio
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SORIANO, Humberto Lima. Método de Elementos Finitos em Análise de Estruturas. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2003.