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QoS E TECNOLOGIAS PARA QoS - UP
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QoS E TECNOLOGIAS PARA QoS - UP
Montes Claros
Junho de 2020
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ÍNDICE
pacotes não sejam muito grandes, para não se perder tempo com o
empacotamento, aumentando conseqüentemente, o atraso de transferência.
Assim, o atraso e o jitter são os parâmetros mais importantes a serem
considerados em uma transmissão tipo CBR.
Para as fontes que se enquadram na classe de tráfego com taxa variável,
como as redes de computadores, onde a vazão média dos dados vai depender da
aplicação, variando desde alguns bits por segundo (bps) para aplicações de
correio eletrônico, a alguns Megabits (Mbps) por segundo em transferência de
arquivos, é necessário utilizar parâmetros como a distribuição de rajadas ao invés
da taxa média. Alguns parâmetros utilizados comumente são a duração média dos
períodos de atividade e a explosividade (burstiness) 1 da fonte. Parâmetros como
atraso e a variação estatística do atraso, exceto aplicações de tempo real, como o
controle de processos, não constituem em problemas, sendo seus requisitos
normalmente satisfeitos pelo sistema de comunicação. Quanto à tolerância a
erros, na maioria das aplicações, não se pode tolerar erro nem em um bit.
Neste item foi mostrado parâmetros que o sistema de comunicação deve
satisfazer de forma a tornar possíveis as diversas aplicações, principalmente as do
tipo CBR, com QoS. Entretanto, a disponibilidade de largura de banda (BW) é o
ponto de partida para a QoS, pois QoS não cria BW. Qualidade de serviço
somente gerencia a BW de acordo com a demanda da aplicação e de acordo com
a configuração da rede. Assim, os sistemas de comunicação devem fornecer
mecanismos para dar suporte aos diversos requisitos de tráfego para uma BW
disponível. Estes mecanismos devem permitir negociar, principalmente:
o máximo atraso de transferência;
a variação (jitter) de atraso;
as taxas de erros de bits e de perdas de pacotes;
os mecanismos de controle de fluxo e de congestionamentos.
como o telefone (voz sobre IP), a vídeo-conferência e para aplicações que utilizam
o TCP. Este tempo de atraso e o seu jitter são parâmetros altamente percebidos
pelos usuários finais e são determinantes para a QoS.
alocações anteriores para outros fluxos são suficientes para lidar com o novo
fluxo.
As funções de condicionamentos envolvem a medição do tráfego e uma ação
subsequente, dependendo da aderência dos pacotes, anteriormente classificados,
ao perfil do tráfego contratado. A ação subsequente pode ser, por exemplo, o
descarte de pacotes e o shaping.
Portanto, o controle de admissão de tráfego tem como objetivos: proteger o
desempenho da rede contra condições de tráfego imprevistas; garantir o
desempenho de rede desejado pelo usuário; otimizar o uso dos recursos da rede,
evitando o estado de congestionamento da rede.
Camada Internet
Quando um pacote atravessa uma rede, cada roteador decide, com base no
cabeçalho do pacote, de forma independente dos demais, qual o próximo roteador
ao qual o pacote deve ser enviado para atingir o destino, isto significa que cada
roteador analisa o cabeçalho e roda o seu próprio algoritmo de roteamento
O cabeçalho do pacote contém consideravelmente mais informações que
simplesmente a necessária para a escolha do próximo salto. A escolha do próximo
salto pode ser decomposta em duas funções. A primeira função classifica todo o
conjunto de pacotes em um conjunto de Classes de Encaminhamento Equivalente
(Forwarding Equivalence Classes – FECs), que representam todas as
possibilidades de encaminhamento de um pacote através da rede. A segunda
função mapeia cada FEC em um próximo salto, ou seja, correlaciona cada FEC
com um próximo salto, não distinguindo pacotes diferentes que sejam
classificados em um mesmo FEC. Todos os pacotes pertencentes a um mesmo
FEC seguirão um mesmo caminho ou a um conjunto de caminhos associados com
o FEC.
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MPLS é dito ser multiprotocolo porque pode ser usado com qualquer
protocolo das camadas 2 e 3, como o IP, IPX, ATM e Frame Relay, apesar de
quase todo o foco estar voltado no uso do MPLS com o IP.
Este protocolo é, na verdade, um padrão que foi feito, com base em diversas
tecnologias similares desenvolvidas, por diferentes fabricantes. Ele é referido por
documentos do IETF como sendo uma camada intermediária entre as camadas 2
e 3.
Em um domínio MPLS, a classificação e o encaminhamento de pacotes são
agilizados, pois, a comutação baseada em rótulos, é mais rápida do que o
roteamento convencional, onde, a cada salto, é verificado nas tabelas de
roteamento, o endereço que mais se aproxima do endereço de destino do pacote.
Assim, o MPLS permite a integração das funcionalidades das arquiteturas dos
rotedores convencionais e dos comutadores ATM, promovendo escalabilidade em
redes como a Internet.
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REFERÊNCIAS BIBLÍOGRAFICAS
[1] Curtis John, Hacker Andy. ATM overhead and packet latency tradeoffs White
Paper, www.nwfusion.com, April 1998.
[2] E. Rosen et al. Multiprotocol Label Switching Architecture. Internet RFC 3031,
January 2001.