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Memorial Hidro Sanitario
Memorial Hidro Sanitario
SANITÁRIO
REFORMA E AMPLIAÇÃO DO
BARRACÃO DA MARUJADA
BRAGANÇA – PARÁ
2024
MEMÓRIA DE CÁLCULO
V = 1,6 x N x C x T
Onde:
V = volume útil, em litros
N = número de usuários.
C = contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia ou em litro/unidade x dia (ver Tabela 3
da NBR 13969)
T = período de detenção hidráulica, em dias (ver Tabela 4 da NBR 13969)
Em média, o cálculo de pessoas por metro quadrado em lugares como cinemas, teatros e
locais de curta permanência varia entre uma a duas pessoas por metro quadrado, sendo
descontado 10% da área para circulação.
Área da edificação (110,29 m²) – Área de circulação (11,02)
Área a considerar: 99 m²
Valor de C: de acordo com a tabela 1 da NBR 7229, cinemas, teatros e locais de curta
permanência; C= 2 (litros por pessoa)
𝑽 = 𝟏, 𝟔 × 𝟗𝟗 × 𝟐 × 𝟏
𝑽 = 𝟑𝟏𝟔 𝒍𝒊𝒕𝒓𝒐𝒔 → 𝟎, 𝟑𝟏 𝒎³
Diâmentro: 1,40m
Profundidade: 1,80 m
𝑽 = 𝝅 𝒓𝟐 × 𝒉
𝑽 = 𝟑, 𝟏𝟒 × 𝟎, 𝟕𝟐 × 𝟏, 𝟖
𝑽 = 𝟐, 𝟕𝟕 𝒎³
Cálculo do Sumidouro
A= V/C1
Em que:
A= área de infiltração necessária, em m², para sumidouro.
V= volume de contribuição diária, em L/dia, que resulta da multiplicação do número d
e contribuintes (N) pela contribuição unitária de esgotos (C)
C1= coeficiente de infiltração (L/m² x dia) obtido no gráfico para determinação do coeficiente
de infiltração. O Coeficiente de Infiltração é dado por ensaio de absorção no solo com
cronômetro (NBR13.969/1997), mas os dados assemelham com a tabela:
𝑽= 𝑵×𝑪
𝑽 = 𝟗𝟗 × 𝟐 = 𝟏𝟗𝟖 𝒍𝒊𝒕𝒓𝒐𝒔
𝑨 = 𝟏𝟗𝟖/𝟕𝟎
𝑨 = 𝟐, 𝟖𝟐 𝒎²
Diâmentro: 1,30m
Profundidade 1,50m
Nota: é considerada área de infiltração as paredes e o fundo do sumidouro:
𝑨𝒑𝒂𝒓𝒆𝒅𝒆𝒔 = 𝟐 × 𝝅 × 𝒓 × 𝒉
𝑨𝒑𝒂𝒓𝒆𝒅𝒆𝒔 = 𝟐 × 𝟑, 𝟏𝟒 × 𝟎, 𝟔𝟓 × 𝟏, 𝟓 = 𝟔, 𝟏𝟐 𝒎²
𝑨𝒃𝒂𝒔𝒆 = 𝝅 × 𝒓𝟐
𝑨𝒇𝒖𝒏𝒅𝒐 = 𝟑, 𝟏𝟒 × 𝟎, 𝟔𝟓𝟐 = 𝟏, 𝟑𝟐 𝒎²
𝑨𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟔, 𝟏𝟐 + 𝟏, 𝟑𝟐 = 𝟕, 𝟒𝟒 𝒎²
CALCULO DO RESERVATÓRIO
𝐶𝑑 = 𝐶 × 𝑃
Onde:
Cd = consumo diário total, em litros/dia
C = consumo diário “per capita”, em
litros/dia
P = população de edificio, em numero
de pessoas
𝐶𝑑 = 2 × 99
𝐶𝑑 = 198 𝑙/𝑑𝑖𝑎
Cálculo do Volume do Reservatorio
𝑉𝑅𝑆 = 0,4 × 𝐶𝑑
Onde:
V = volume do reservatório superior, em litros
Cd = consumo diário total, em litros/dia
𝑉 = 0,4 × 198
79,2 ℓ/𝑑𝑖𝑎
𝑄= => 9,16 ℓ/𝑠
86.400 𝑠
Q = vazão de entrada.
AF-01
Fator de
APARELHOS DE Vazões Vazão de Projeto
VAZÃO Uso
UTILIZAÇÃO QUANT
l/dia l/dia l/s
AF-02 = AF-06
Fator de
APARELHOS DE Vazões Vazão de Projeto
VAZÃO Uso
UTILIZAÇÃO QUANT
l/dia l/dia l/s
AF-03 = AF-04
Fator de
APARELHOS DE Vazões Vazão de Projeto
VAZÃO Uso
UTILIZAÇÃO QUANT
l/dia l/dia l/s
Lavatório 0,20 2 0,4
TOTAL 2 0,4 1 0,4
AF-05
Fator de
APARELHOS DE Vazões Vazão de Projeto
VAZÃO Uso
UTILIZAÇÃO QUANT
l/dia l/dia l/s
Pia 0,20 1 0,2
TOTAL 1 0,2 1 0,2
AF-07
Fator de
APARELHOS DE Vazões Vazão de Projeto
VAZÃO Uso
UTILIZAÇÃO QUANT
l/dia l/dia l/s
Lavatório 0,20 1 0,2
TOTAL 1 0,2 1 0,2
Trecho 01= AF-01 = 1,18m + 0,60m + 3,33m = 5,11m = Ø50 mm
Trecho 02= AF-02 + AF-03 = 1,20m + 1,35m + 2,46m + 1m + 2,60m = 8,61m = Ø25mm
Trecho 03= AF-04 + AF-05 = 0,60m + 2,46m + 0,60m + 0,40m + 2,46m = 6,52m = Ø25mm
Trecho 04= AF-06 + AF-07 = 1,20m + 1,35m + 2,46 + 2,47m = 7,48m = Ø25mm
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 ÁGUA FRIA
Deverão ser previstos no sistema de distribuição de água fria, ramais específicos para
alimentação dos banheiros e cozinha.
As redes prediais de distribuição foram dimensionadas de tal forma que, no uso simultâneo
provável de dois ou mais pontos de utilização, a vazão de projeto estabelecida na NBR-
5626/98, seja plenamente disponível. Em qualquer ponto das redes de distribuição, a pressão
da água, em condições dinâmicas, não será inferior a 0,5 m.c.a. e, em condições estáticas,
não sejam superiores a 40,0 m.c.a.
Para o cálculo das vazões de dimensionamento foi utilizado o especificado na norma ABNT
NBR-5626.
As perdas de carga foram calculadas com base no ábaco de Flamant para tubos de PVC.
1.2 MATERIAIS
1.2.1 TUBULAÇÕES
Os tubos de distribuição e recalque, incluindo distribuição interna aos sanitários deverão ser
em PVC Rígido Marrom, classe 15, com ponta de bolsa para junta soldável, pressão de
serviço 7,5 Kgf/cm2. Os tubos deverão ser fabricados conforme ABNT NBR-5648.
1.2.2 CONEXÕES
As roscas deverão ser do tipo Withworth-Gas (NPT – Rosca macho e BSP – Rosca fêmea),
conforme prescrito na norma ABNT-NBR-6414.
A base dos registros de gaveta deverá ser em liga de cobre, conforme norma NBR-10072,
para os diâmetros de ½ a 1 ½ “, pressão nominal máxima de 14 Kgf/cm², rosca de tomada
BSP, engaxetamento duplo, modelo 1509 e acabamento cromado, modelo C40, linha Targa.
A base dos registros de pressão deverão ser em liga de cobre, conforme norma NBR-10076
e NBR-10078, para os diâmetros de ½ a ¾“ ,com pressão nominal máxima de 14 Kgf/cm²,
rosca de tomada BSP, engaxetamento duplo, e acabamento cromado ,modelo C40 , linha
Targa.
Os ramais de distribuição de água deverão obedecer ao projeto hidro sanitário, toda tubulação
aparente deverá ser assentada, considerando-se sua verticalidade e horizontalidade, não se
permitindo desaprumo e/ou desvios de encaminhamento. As deflexões das canalizações
serão executadas com auxílio de conexões apropriadas.
Com exclusão dos elementos niquelados, cromados ou de latão polido, todas as demais
partes aparentes da instalação, tais como: canalização, conexões, acessórios, braçadeiras,
suportes, tampas, etc., deverão ser pintadas.
Nos casos em que as canalizações devam ser fixadas em paredes e/ou fixadas em lajes, os
tipos, dimensões e quantidades dos elementos suportes ou de fixação tais como: braçadeiras,
perfilados "U", bandejas, etc. serão determinados pela Fiscalização (de acordo com o
diâmetro, peso e posição das tubulações).
As derivações correrão embutidas nas paredes, vazios ou lajes rebaixadas evitando-se suas
inclusões no concreto. Quando indispensável, serão alojadas em reentrâncias (encaixes)
previstas na estrutura para esse fim.
Nos cruzamentos das redes de água com as de esgoto, a canalização de água deverá passar
sobre a de esgoto afastada desta, no mínimo, 50 cm na vertical.
Os registros de comando dos ramais deverão ser colocados num mesmo plano acima do
piso, de acordo com as seguintes alturas:
1.2.7 TESTES
O instalador deverá fornecer todos os meios necessários para os ensaios, testes e coletas
de informações a respeito de qualquer material empregado nas instalações dos sistemas.
Essa prova será feita com água sob pressão 50 % superior à pressão estática máxima na
instalação, não devendo descer, em ponto algum da canalização, a menos de 1 Lg/cm2. A
duração da prova será de 6 horas, pelo menos.
Todos os testes hidrostáticos para o sistema de água fria deverão seguir o estabelecido na
NBR-5626/98, conforme o descrito a seguir:
2.1 SISTEMA
Dado a inexistência de Rede Pública de Esgoto Sanitário, a coleta dos Esgotos Primários e
Secundários, será feita através de ramais e sub-ramais e caixas de inspeção (CI) e
posteriormente lançados em Fossa Séptica processando-se o tratamento Primário, os
efluentes da Fossa serão encaminhados para um Filtro Anaeróbio que tem uma eficiência
na remoção de microrganismos na ordem de 95%,para maior segurança sanitária
posteriormente os efluentes dos Filtros serão lançados em sumidouro de drenagem.
2.2 PRODUTOS
2.2.1 TUBULAÇÕES
2.2.2 CONEXÕES
As conexões deverão atender às mesmas especificações dos tubos, deverão ser dotadas de
ponta e bolsas para junta soldável.
Deverão ser em alvenaria com blocos de concreto e fundo de concreto com tampas de ferro
fundido ou em concreto armado e dimensões conforme detalhes de projeto.
Deverão ser em alvenaria com blocos de concreto, revestida com argamassa, dotada de selo
hídrico, com fundo em concreto, tampa em concreto armado e dimensões conforme detalhes
de projeto.
2.3 EXECUÇÃO
Ramais de descarga, ou seja, ramais secundários e primários dentro dos sanitários, terão
declividade mínima de 2% (dois por cento) e o restante das tubulações deverá respeitar a
normalização de acordo com o diâmetro.
Os coletores de esgotos em PVC Rígido serão assentados sobre leito de areia, cuja
espessura será determinada pela natureza do terreno, ou envolvidos por completo, nos
trechos em que o recobrimento da tubulação for superior a 1,0 metro. Quando a tubulação
for assentada em ruas com pesadas cargas móveis, a instaladora deverá prever canaletas
ou lajes de concreto sobre a tubulação para se evitar deformação diametral.
Os tubos de modo geral serão assentados com a bolsa voltada em sentido oposto ao do
escoamento.
As caixas sifonadas e secas deverão ser assentadas niveladas, não sendo permitida a
utilização de tubo adaptador com altura superior a 30 cm, objetivando-se a minimização de
trabalhos de manutenção e limpeza das caixas.
As ligações entre canalizações só deverão ser feitas mediante peças ou conexões, as quais
deverão obedecer às especificações da ABNT, não sendo permitidas conexões em cruzetas
ou tês.
As valas abertas no solo para assentamento das canalizações só poderão ser fechadas após
a verificação pela Fiscalização das condições das juntas, tubos, proteções e os níveis de
declividade, observando-se o disposto no artigo 36 da NB-8160.
- Locação
A tubulação deverá ser locada de acordo com projeto, no entanto, será admitida certa
flexibilidade na escolha definitiva de sua posição em função das peculiaridades da obra.
Caso o solo não possua coesão suficiente para permitir a estabilidade das paredes, admitem-
se taludes a partir do dorso do tubo.
A largura da vala deverá ser tão reduzida quanto possível, respeitando-se o limite mínimo de
D + 30 cm, onde D corresponde ao diâmetro externo do tubo a assentar (em centímetros).
Nas travessias, onde a tubulação passar sob o leito carroçável, a profundidade da vala deverá
ser tal que resulte em um mínimo de 80 cm para o recobrimento da tubulação.
Quando o assentamento se der no passeio, o limite acima poderá ser reduzido para 60 cm.
- Escavação
A escavação será feita pelo processo mecânico ou manual, qual for julgado ser mais
adequado.
O material escavado será colocado de um lado da vala, de tal modo que, entre a borda da
escavação e o pé do monte de terra, fique pelo menos um espaço de 30 cm.
- Preparo da Vala
No caso em que o fundo da vala apresente solo rochoso, entre este e os tubos deverá ser
interposta uma camada terrosa, isenta de corpos estranhos e que tenha uma espessura não
inferior a 10 cm.
No caso do fundo da vala se apresentar em rocha decomposta, deverá ser interposta uma
camada terrosa, isenta de pedras ou corpos estranhos e que tenha uma espessura não
inferior a 15 cm.
Os tubos devem ser transportados até a vala com os mesmos cuidados observados por
ocasião da descarga e estocagem, devendo permanecer ao longo da vala o menor tempo
possível, a fim de se evitarem acidentes e deformações.
- Descida à vala
- Assentamento
Antes do assentamento, os tubos devem ser dispostos linearmente ao longo da vala (bem
como as conexões e peças especiais) e devem ser colocados com sua geratriz inferior
coincidindo com o eixo do berço, de modo que as bolsas fiquem nas escavações previamente
preparadas, assegurando um apoio contínuo do corpo do tubo.
Para a montagem das tubulações deverão ser obedecidas, rigorosamente, as instruções dos
fabricantes.
Sempre que houver paralisação dos trabalhos de assentamento, a extremidade do último
tubo deverá ser fechada para impedir a entrada de corpos estranhos.
A imobilização dos tubos durante a montagem deverá ser conseguida por meio de terra
colocada ao lado da tubulação, a qual deve ser adensada cuidadosamente. Não será
permitida a introdução de pedras e outros corpos duros.
Os tubos devem ser montados com as bolsas voltadas para montante, para ser acoplada à
ponta do tubo subsequente.
- Ancoragens
Todas as deflexões das tubulações, sendo por curvas ou tês, deverão ser ancoradas.
Após a colocação definitiva dos tubos e peças especiais na base de assentamento, as partes
laterais da vala serão preenchidas com material absolutamente isento de pedras, em
camadas não superiores a 10 cm, até uma cota de 30 cm acima da geratriz superior do tubo.
Na primeira camada esse material será forçado a ocupar a parte inferior da tubulação, por
meio da movimentação adequada de pás.
Na camada seguinte, além da compactação rigorosa nas laterais, será feita uma
compactação cuidadosa da zona central da vala, a fim de garantir a perfeita estabilidade
longitudinal da tubulação.
O reaterro descrito nos itens acima, numa primeira fase, não será aplicado nas regiões das
juntas. Estas serão preenchidas após os ensaios da linha.
O restante do aterro até a superfície do terreno será preenchido, sempre que possível, com
material da própria escavação, mas não contendo pedras com dimensões superiores a 5 cm.
O perfeito estado dos materiais empregados será detidamente verificado pelo instalador
antes de seu assentamento.
2.6 VENTILAÇÃO
A ligação de um ventilador a uma canalização horizontal deverá ser feita acima do eixo desta
tubulação, elevando-se o tubo ventilador, no mínimo, a 15 cm acima do nível máximo de água
do aparelho servido mais alto (antes de se desenvolver horizontalmente ou de se ligar a outro
tubo ventilador).
A extremidade superior dos tubos ventiladores individuais poderá ser ligada a um tubo
ventilador primário, a uma coluna de ventilação ou a um ramal de ventilação sempre a, pelo
menos, 15 cm acima do nível máximo de água no aparelho correspondente.
Os tubos ventiladores serão verticais e, sempre que possível, instalados em um único
alinhamento reto. Quando for impossível se evitarem mudanças de direção, estas deverão
ser feitas mediantes curvas de ângulo central menor do que 90o.