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Construindo no sistema Monolítico

 Passo a passo
 Considerações técnicas
 Certificado de garantia
Passo a passo básico para construção do sistema Monolitus® (painéis monolíticos).

1 - Fundação pode ser em baldrame ou radiêr (sendo o radiêr mais econômico, seguro e
proporciona uma obra mais limpa).

2 –Ferragens de espera: Fixadas no radiêr com furadeira e massa


epóxi, seguindo as linhas pré-definidas de todas as paredes
internas e externas, deverão ser colocadas em ambos os lados das
paredes, a cada 40 cm de distância um do outro, após furação do
piso. A altura de cada uma deverá ter 50cm pra cima do radiêr, ou
seja, para um radiêr com 15 cm de espessura, as esperas terão
algo em torno de 60 a 62 cm, sendo 10 a 12 cm cravados no radiêr
3 – Posicionamento dos painéis: Seguindo as paredes pré estabelecidas no projeto, os painéis serão
amarrados com arame recozido nas esperas que já foram fixadas no passo anterior (2).

4 – Alinhamento e prumo dos painéis (paredes). Um dos passos mais importantes para todo o sistema,
pode ser feito com escoras de madeira, escoras metálicas, mãos francesas, tracionamento por cabos
ou arames. O importante é que todos os painéis estejam travados e alinhados para as colocações dos
conectores de junção entre os painéis (conectores em “L”, em “U” e de junção direta - “bandaids”).
Todos esses elementos, que chamamos periféricos, são fornecidos juntos com os painéis.
Passo 5 – Abertura de vãos. Seguindo o projeto, com uso de caneta porosa ou pincel atômico, demarcar
todas as esquadrias, cortar a armadura de aço e, com um serrote pequeno ou faca afiada executar os
cortes dos vãos para as esquadrias.

Passo 6 – Instalação eletro-hidráulica. Também previamente demarcado conforme projeto, usando


canetas coloridas, uma cor para hidráulica, outra para elétrica, e assim por diante, aplicar um soprador
térmico sobre as linhas estabelecidas e embutir as tubulações.
Passo 7 – Chapisco. O chapisco deve ser uniforme, traço grosso, cobrindo superficialmente a
ferragem dos painéis, de forma simultânea (ambos os lados das paredes).
Passo 8 – Colocação das lajes. As paredes do sistema Monolitus são autoportantes suportando uma
carga de compressão de cerca de 30.000 kgs/m linear. Isso permite que sejam construídos até quatro
andares sem necessidade de nenhuma coluna auxiliar. Cada parede é uma
Passo 9 – Emboço final e acabamento. Aplicado no mesmo traço do chapisco, à partir deste
momento sua obra está pronta para receber a pintura, textura ou qualquer tipo de revestimento ou
opção.

www.monolitussitemas.com.br
Considerações adicionais:

O sistema construtivo utilizando painéis monolíticos em argamassa armada, utilizado em


larga escala na Europa, EUA e Américas Central e do Sul, traz consigo características de
desempenho muito superiores às alvenarias

convencionais e sistemas em concreto pré-


moldados.

Apresentado em duas versões E34 e E42,


são painéis em EPS de alta densidade (T2,
T3 e T4) medindo 1.200 mm de largura
padrão, com espessura variando de 60mm
até 120 mm. Acima desta espessura pode
ser produzido com o conceito de “produto
especial”. A altura ou pé direito é sob
medida, atendendo a necessidade
específica para cada projeto. O único fator
que diferencia os dois modelos de painéis
(E34 do E42) é a bitola do aço da tela
eletro soldada que os envolvem para
composição da armadura do sistema,
sendo o primeiro com 3,4 mm e o segundo
com 4,2 mm.

Na cobertura dos painéis utiliza-se


argamassa estrutural em traço especial
(3:1) com adição de aglutinantes e anti
reagentes ao cal inibindo a oxidação da
argamassa com o aço.
2.1. Propriedades do EPS Expandido

Propriedades Norma Unidade III

Método de Ensaio

Densidade aparente ABNT NBR kg/m³ 14,0


nominal 11949:2007

Densidade aparente ABNT NBR kg/m³ 11,0

Mínima 11949:2007

Condutividade Térmica ABNT NBR mW/(mK) ≤ 42


máxima 23°C 12094:1991

Tensão por compressão ABNT NBR 8082:1983 kPa ≥ 65

com deformação de 10%

Resistência mínima à ASTM C203 - kPa ≥ 100

Flexão 05a(2012)

Resistência mínima ao CSN EN 12090:1997 kPa 50


cisalhamento

Flamabilidade ABNT NBR - Material


11948:2007
retardante à
chama

2.4. Propriedades da Argamassa.

Classe conforme NBR 6118 C 25

Resistência Característica à Compressão aos 28 ≥ 25,0 Mpa


dias (Fck)

Resistência à Compressão aos 7 dias (Fcj) ≥ 10,0 Mpa

Consistência (Slump Test) 100 ± 20 (mm)

Fator Água/Cimento (a/c) ≤ 0,55

Adição de Fibra de Polipropileno – c= 12 mm 600 gr/m³

Aditivos Aglutinantes/Plastificantes/Estabilizadores

Massa Específica ≤ 2300 kg/m³

Processo de Mistura Mecânica

Processo de Transporte Mecânica ou Bombeável

Processo de Lançamento Projeção Mecânica

Acabamento de Superfície Desempenado, Rústico ou Queimado

Cura (úmida ou química) Mínimo de 3 dias (úmida)


2.5. DESCRIÇÃO DO PRODUTO

Painéis de EPS ( Poliestireno Expandido ), com faces planas e paralelas, com largura (l) de

1200mm, altura (h) de até 6000mm, em


espessuras a partir de 60 mm. As placas
de EPS são estruturadas com telas de Aço
CA 60, que conectadas , formam uma
malha de 150 x 150 mm, posicionadas nas
duas faces das placas e interligadas entre
si por conectores de aço CA 25 BTC com
diâmetro de 3.4 mm. O posicionamento das
telas e o desenho exclusivo dos painéis,
formam micro colunas estruturais a cada
75 mm em ambos os lados dos painéis.

Os aços contem gramatura na faixa de 50 – 70 g/m². Os painéis


possuem desenho exclusivo do sistema Monolitus® com micro
colunas a cada 75 mm, inversamente posicionadas em ambos os
lados dos painéis, conferindo grande resistência à compressão e
excelente desempenho estrutural. O desenho exclusivo confere
ainda o afastamento de mais de 65% do aço com relação ao
painel de EPS, conferindo superior ancoragem da argamassa no
sistema.

Conectores em aço BTC 3,4 mm.


Recomendações técnicas:

a. CIMENTO

O cimento empregado deverá satisfazer as especificações e os métodos de ensaio nas


normas brasileiras e seu armazenamento será em depósitos secos, à prova d’água,
adequadamente ventilados e providos de assoalho, isolado do solo, de modo a eliminar a
possibilidade de qualquer dano, total ou parcial, ou ainda misturas de cimento de diversas
procedências.

b. AGREGADOS

Os agregados, tanto os graúdos quanto miúdos, deverão atender às prescrições das Normas
NBR 7211,

c. ÁGUA

A água a ser utilizada no amassamento do micro concreto deverá estar limpa e isenta de
siltes, sais, álcalis, ácidos, óleos, matéria orgânica ou qualquer outra substância prejudicial
à mistura. Recomenda-se em princípio, o uso de água potável. Sempre que se suspeitar de
que a água disponível possa conter substâncias prejudiciais, deverão ser providenciadas
análises físico-químicas, observando as prescrições da Norma NBR 12.654.

d. ADITIVOS

Os aditivos definidos na especificação de preparo da argamassa deverão satisfazer as


prescrições estabelecidas nas normas técnicas brasileiras.

e. MISTURA

O microconcreto preparado em canteiro de serviço deverá ser misturado com equipamento


adequado e convenientemente dimensionado em função das quantidades e prazos
estabelecidos para a execução dos serviços e obras. O amassamento mecânico no canteiro
deverá ser realizado sem interrupção, e deverá durar o tempo necessário para permitir a
homogeneização da mistura de todos os componentes, inclusive os aditivos. A duração
necessária deverá aumentar com o volume da massa de micro concreto e será tanto maior
quanto mais seco ele for.
f. TRANSPORTE

O micro concreto será transportado até o equipamento de projeção mecânica no menor


intervalo de tempo possível. Os meios de transporte deverão assegurar o tempo mínimo e a
segregação dos materiais que altera e cria variação na trabalhabilidade da mistura. O tempo
mínimo de mistura é de 60 segundos conforme NBR 12.655.

g. LANÇAMENTO DA ARGAMASSA

A espessura do revestimento em cada face dos painéis deverá ser de 3,0 cm e com
acabamento desempenado para melhor rendimento do material de pintura.

Termos de garantia:
O produto (parede monolítica) tem garantia de cinco anos contra imperfeições, deformações, trincas e
fissuras, desde que não ocasionadas por vandalismo ou mal uso, e ainda observando os seguintes
pontos:

1. A integridade do conjunto microconcreto x EPS está diretamente relacionada à qualidade e


composição do primeiro (micro concreto). Portanto é fundamental que os traços de argamassa
que nossos técnicos prescrevem sejam criteriosamente seguidos, utilizando a proporção
adequada areia x cimento, bem como os aditivos aglutinantes/plastificantes recomendados.

2. Outro fator que está diretamente relacionado à integridade desta interface é a quantidade de
conectores por m² (que devem estar entre 15 e 18 unidades), bem como sua força de pressão e
utilização do componente conector correto (Aço BTC entre 3,0 e 3,4 mm de espessura).

3. Em caso da qualidade de areia ser inferior, pode-se recomendar a adição de fibras de


polipropileno na argamassa, na proporção entre 100 a 350 gr/m³. Isto para que a qualidade de
acabamento da parede final fique adequada para finos detalhes.

4. Integridade do aço no conjunto: O EPS tem três funções específicas no conjunto: dar forma, dar
conforto térmico e conforto acústico. É, portanto, uma forma termo acústica. O aço que estará
compondo a armadura do conjunto todo sob a camada de argamassa deverá estar livre do
excesso de ferrugem e, principalmente, a composição da argamassa não deverá conter cal e
seus derivados corrosivos. Após aplicada a argamassa correta, com os
aglutinantes/plastificantes, a própria argamassa agirá como uma camada protetiva do aço
armado no conjunto monolítico.

5. Intervalo primeiro emboço (chapisco) x emboço final: Recomendamos que o chapisco seja
grosso, cobrindo levemente a superfície do aço dos painéis, como já citado acima, aplicado em
ambas as faces simultâneamente e, preferivelmente, com sistemas automatizados de projeção.
O segundo emboço deverá ser aplicado entre 24 e 72 horas após o chapisco. Isto acarretará
uma ancoragem muito mais eficiente nas duas camadas, tornando-as únicas após a cura
completa. É fundamental observar que o traço para o primeiro e para o segundo emboço deverão
ser rigorosamente os mesmos, sem nenhuma alteração entre eles.
6. Rigidez e dureza recomendadas – para paredes residenciais internas e externas, até três
pavimentos, nossa recomendação é um FCK de 10 MPA nos primeiros 10 dias, chegando a
25/28 MPA após 30 dias de cura. Para muros perimetrais nossa recomendação é um FCK em
torno de 6 a 10 MPA dependendo da conformação do terreno, seu relevo e composição.

7. O conjunto finalizado (parede final concluída), pode receber qualquer tipo de revestimento que for
optado (cerâmicas, pedras, etc...). A capacidade de carga de objetos suspensos na parede com
estas caracterísiticas construtivas fica na faixa de 90 kg por ponto de fixação utilizando-se bucha
normal nº 8 u 10. Para muros, cujo FCK pode ser ligeiramente inferior, esta capacidade fica na
faixa de 65 a 75 kg por ponto de fixação

8. Por tratar-se de sistema monolítico, este tipo de edificação é todo amarrado entre si, no conceito
da argamassa armada. Portanto, em caso de colisão de veículos ou objetos num determinado
ponto do muro ou parede, poderá ocorrer um amarrotamento ou uma deformação no desenho da
parede (como uma batida na lataria de um carro). Para corrigir este tipo de ocorrência, recorta-se
a área danificada, substituindo-a, e refazendo todo o procedimento de montagem.

9. A parede não necessita de nenhum tipo de cuidado especial, a não ser a limpeza e higiene
para manutenção das pinturas e revestimentos.

Monolitus Sistemas

Novembro de 2019

www.monolitussistemas.com.br

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