Es DT PDN 00001

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SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

CÓDIGO TÍTULO VERSÃO

ES.DT.PDN.01.01.001 ELOS FUSÍVEIS DE DISTRIBUIÇÃO 03

APROVADO POR VIGÊNCIA

INÍCIO FIM
FABIO SAPUCAIA
ENGENHARIA DE NORMAS E PADRÕES – DDPN 02/05/2021 CONDICIONADO
TÍTULO CÓDIGO VERSÃO

ES.DT.PDN.01.01.001 03
VIGÊNCIA
ELOS FUSÍVEIS DE DISTRIBUIÇÃO
INÍCIO FIM
ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA 02/05/2021 CONDICIONADO

SUMÁRIO

1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................ 3
2. HISTÓRICO DAS REVISÕES ................................................................................................................................... 3
3. APLICAÇÃO ......................................................................................................................................................... 3
4. REFERÊNCIAS EXTERNAS ..................................................................................................................................... 3
5. DEFINIÇÕES ......................................................................................................................................................... 3
6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES .................................................................................................................... 3
6.1. Condições Gerais ......................................................................................................................................... 3
6.1.1. Materiais ................................................................................................................................................. 4
6.1.2. Garantia .................................................................................................................................................. 4
6.2. Condições Específicas .................................................................................................................................. 4
6.3. Inspeção ...................................................................................................................................................... 4
6.3.1. Generalidades ......................................................................................................................................... 4
6.4. Ensaios ........................................................................................................................................................ 5
6.4.1. Relação de Ensaios .................................................................................................................................. 5
6.4.2. Classificação dos Ensaios ......................................................................................................................... 5
6.4.3. Execução dos Ensaios .............................................................................................................................. 5
6.4.4. Ensaio de Elevação de Temperatura ........................................................................................................ 5
6.4.5. Capacidade de Interrupção ...................................................................................................................... 6
6.4.6. Condutividade do Botão .......................................................................................................................... 7
6.5. Amostragem ................................................................................................................................................ 7
6.6. Aceitação ou Rejeição ................................................................................................................................. 7
7. REGISTROS DA QUALIDADE ................................................................................................................................. 7
8. ANEXOS .............................................................................................................................................................. 8

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1. OBJETIVO
Fixar as características elétricas e mecânicas e condições mínimas exigíveis para a fabricação e o recebimento de
elos fusíveis de distribuição para utilização em chaves fusíveis de distribuição (classe 2) tipo expulsão simples, das
redes aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia elétrica de tensão nominal até 36,2 KV nas áreas de
concessão das Empresas do Grupo EDP no Brasil.

2. HISTÓRICO DAS REVISÕES


Versão Início da Vigência Responsáveis Seções atingidas / Descrição

01 26/05/2014 Elaboração: Heber Costa Beber, Rafael Emissão inicial.


Seeberger, Hirofumi Takayanagi, Tiago
Roberto Barbosa
Aprovação: Marcelo Poltronieri, Rodney
P. Menderico Júnior

02 21/09/2016 Elaboração: Heber C. Beber, Rafael F. Atualização de template.


Seeberger, José H. Mariani, Daniel P. Revisão do item 6.3.1 Generalidades.
Iorio
Alteração do desenho 001.
Aprovação: Joselino Santana Filho

03 02/05/2021 Elaboração: Gustavo Seixas Mendonça, Item 6.4.1: Inclusão da validade dos ensaios apresentados.
Rafael Furtado Seeberger Item 6.4.2.c: Retirada a exigência do ensaio de capacidade
Aprovação: Fábio Sapucaia de interrupção nos ensaios de recebimento (conforme NBR
7282).
Inclusão da quantidade de elos acondicionados em caixa de
papelão.

3. APLICAÇÃO
Esta instrução aplica-se às empresas distribuidoras do Grupo EDP no Brasil.

4. REFERÊNCIAS EXTERNAS
Para fins de projeto, matéria-prima, qualidade, fabricação e ensaios, o equipamento a ser fornecido deverá satisfazer
às exigências desta especificação e, no que não contrarie à mesma, às seguintes normas em suas revisões aprovadas:
● NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
● NBR 7282 - Dispositivos fusíveis de alta tensão - Dispositivos tipo expulsão - Requisitos e métodos de ensaio;
● NBR IEC 60060-1 - Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Parte 1: Definições gerais e requisitos de
ensaio;

5. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta instrução, são adotadas as definições da NBR 7282, complementada pela definição abaixo:
Concessionária Pessoa jurídica titular de Concessão ou Permissão de Distribuição para exploração e
prestação dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica exclusivamente de
forma regulada.
Pedido de compra Documento emitido pela concessionária autorizando o fornecimento do material.

6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES

6.1. Condições Gerais


As condições gerais devem estar de acordo com o especificado nos itens 4 e 5 da NBR 7282.

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6.1.1. Materiais
Os elos fusíveis devem ser com interrupção, e o tubo protetor do elo fusível deve ser de fibra vulcanizada
internamente.
Internamente, o tubo protetor do elo fusível deve apresentar teor máximo de absorção de umidade igual a
1,5%.
Quando do primeiro fornecimento, o fabricante deverá fornecer as curvas tempo x corrente, bem como, os
desenhos relativos aos elos fusíveis em aquisição.
6.1.2. Garantia
O fabricante deverá indicar claramente o prazo de garantia do material, que deverá ser de, no mínimo, 24
(vinte e quatro) meses, a partir da data de entrega, contra qualquer defeito de projeto, fabricação e material
dos elos ofertados.

6.2. Condições Específicas


A cordoalha e o botão do elo fusível devem ser de cobre eletrolítico, com condutividade mínima de 97% IACS a
20°C admitindo, para qualquer amostra, uma redução de até 2 % IACS a 20°C naquele valor.
Para as demais partes sujeitas à condução de corrente (arruela, etc.), é vedada a utilização de materiais ferrosos.
O botão e a arruela devem ser estanhados ou prateados e a cordoalha deve ser estanhada, não sendo admitido
o uso de outros processos de revestimento tais como cromagem, niquelagem ou cadmiagem.
Demais condições, de acordo com o especificado na NBR 7282, itens 6 e 7.

6.3. Inspeção
6.3.1. Generalidades
Os ensaios deverão ser realizados nas instalações e laboratório do fabricante. Os equipamentos, ferramentas
e instrumentos utilizados deverão ser certificados pela RBC (Rede Brasileira de Calibração).
Quando da impossibilidade de realizar os ensaios nas instalações do fabricante, por qualquer motivo, os
mesmos deverão ser realizados nos laboratórios pertencentes à RBLE – Rede Brasileira de Laboratórios de
Ensaios.
Os ensaios poderão ser acompanhados por um inspetor e/ou representante das empresas Distribuidoras do
Grupo EDP no Brasil.
Em qualquer fase de fabricação, o inspetor deve ter acesso, durante as horas de serviço, a todas as partes da
fábrica onde os materiais estejam sendo fabricados. Em caso de dúvida o inspetor reserva o direito de solicitar
uma nova inspeção, bem como repetir qualquer ensaio sem ônus para as empresas Distribuidoras do Grupo
EDP no Brasil.
Ficam a expensas do fabricante todas as despesas decorrentes das amostras, transportes, bem como a
realização dos ensaios previstos nesta especificação, independente do local de realização dos mesmos.
Todas as despesas referentes ao transporte, refeições e hospedagem do (s) inspetor (es) designado (s) pelas
empresas distribuidoras do grupo EDP no Brasil para acompanhamento da inspeção e dos ensaios serão de
inteira responsabilidade das empresas distribuidoras da EDP no Brasil.
O fabricante deve dispor, para a execução dos ensaios, de pessoal e aparelhagem necessários, próprios ou
contratados. Fica assegurado ao inspetor das Concessionárias o direito de familiarizar-se em detalhes com as
instalações ou equipamentos usados, estudarem suas instruções e desenhos e verificar calibrações, além de
presenciar os ensaios e conferir os resultados.
O fabricante deve comunicar às empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, com a antecedência prevista
no contrato de compra, a data que os materiais estarão prontos para a inspeção.
No caso de fornecimento através de contratos firmados dentro do Sistema de Garantia da Qualidade, devem
ser satisfeitas as exigências desta Especificação, do Manual da Qualidade do fabricante, bem como, as
exigências do contrato firmado entre fabricante e as empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil.

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6.4. Ensaios
6.4.1. Relação de Ensaios
Para comprovação das características de projeto, material e mão de obra são exigidos os seguintes ensaios:
a) Inspeção Visual;
b) Verificação Dimensional;
c) Suportabilidade Mecânica;
d) Elevação de Temperatura;
e) Características mínimas e máximas de fusão tempo x corrente;
f) Verificação dinâmica do funcionamento;
g) Ensaio eletromecânico (somente para o elo fusível "H");
h) Resistência elétrica do elo fusível;
i) Verificação das características de fusão tempo x corrente após envelhecimento;
j) Capacidade de interrupção;
k) Condutividade do botão.
Nota 01: A critério do fabricante, outros ensaios poderão ser realizados para o controle de qualidade do
produto.
Nota 02: Os ensaios apresentados terão validade de 60 meses, contados a partir da data de emissão do
relatório.
6.4.2. Classificação dos Ensaios
6.4.2.a. Ensaios de Tipo
São todos os ensaios relacionados em 6.4.1 realizados pelo fornecedor em amostras retiradas das
primeiras unidades fabricadas, devendo ser comprovados seus resultados por relatórios de ensaios
emitidos por laboratórios oficiais.
Os ensaios devem ser realizados conforme item 6.4.3 desta Especificação.
6.4.2.b. Ensaios de Rotina
São todos os ensaios relacionados em 6.4.1 com exceção dos ensaios de verificação das características de
fusão tempo x corrente após envelhecimento e capacidade de interrupção.
6.4.2.c. Ensaios de Recebimento
Os ensaios de recebimento são todos os ensaios de rotina. A amostragem deve ser conforme a Tabela 2,
de acordo com a NBR 5426, para o regime de inspeção normal, à exceção do ensaio de elevação de
temperatura para o qual devem ser escolhidos aleatoriamente três elos fusíveis adicionais do lote sob
inspeção.
6.4.3. Execução dos Ensaios
Os ensaios das alíneas no 6.4.1 devem ser executados conforme especificado na NBR 7282 itens B.7.6; B.7.7;
B.7.8; B.7.9; B.7.10; B.7.11; B.7.12; B.7.13; B.7.14 e B.7.15 respectivamente.
6.4.4. Ensaio de Elevação de Temperatura
6.4.4.a. Prescrições Gerais
Para a execução dos ensaios de elevação de temperatura, devem ser atendidas as prescrições e
metodologia descritas na NBR 7282, exceto no tocante às chaves fusíveis a utilizar e condutores de
ligação, onde é aplicável o descrito a seguir:
Os elos fusíveis a serem ensaiados devem ser instalados em bases e porta fusíveis para os quais foram
projetados. Os porta-fusíveis devem ter as seguintes correntes nominais:
• Para elos fusíveis entre 1 e 100 A: 100 A;
• Para elos fusíveis entre 101 e 200 A: 200 A;

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Os condutores de ligação devem ser conforme a seguir:


• Porta-fusíveis de 100 A: 50 mm²;
• Porta-fusíveis de 200 A: 120 mm².
As temperaturas devem ser medidas nos pontos indicados na figura B.5 da NBR 7282, considerando que
as elevações permitidas são as do material isolante adjacente.
6.4.4.b. Critério de Aprovação
O elo fusível é considerado aprovado se as elevações de temperatura de suas diversas partes não
excederam os valores especificados na NBR 7282.
6.4.5. Capacidade de Interrupção
6.4.5.a. Prescrição Geral
Este ensaio aplica-se aos elos tipos “H”, “K” e “T”.
6.4.5.b. Condições do Ensaio
A amostra a ser ensaiada deve ser constituída por elos fusíveis retirados aleatoriamente do lote em
fornecimento, pelo inspetor da EDP, obedecendo-se as instruções a seguir:
• O ensaio da série 5 deve ser realizado com uma corrente que forneça um tempo de
interrupção compreendido entre 2,0 + 0,4 S.
• As chaves a serem utilizadas nos ensaios poderão ser fornecidas pelo Grupo EDP ou pelo
fabricante, de comum acordo. O Grupo EDP poderá, a seu critério, solicitar a execução, sem
ônus, das demais séries.
• As características elétricas das chaves fusíveis a serem utilizadas no ensaio são indicadas a
seguir:
Elos Fusíveis Características elétricas
Corrente Classe de Corrente Nominal Capacidade de interrupção
Tipo
Nominal (A) Tensão (kV) chave fusível (A eficaz) porta fusível (kA assimétrico)
15 300 2,0
H 1; 2; 3 e 5
36,2 300 5,0
15 300 10,0
KeT Todas
36,2 300 5,0
Demais condições do ensaio conforme item 8.6 e Tabela 6 da NBR 7282, excetuando-se e as
recomendações a seguir:
– Elos tipo K (maiores que 6 A) e T
• Devem ser submetidos às séries de número 1, 4 e 5 do ensaio de interrupção descrito no item
8.6 da NBR 7282, utilizando-se chaves fusíveis de distribuição (classe 2) previamente
aprovadas em todos os ensaios de tipo prescritos na NBR 7282 no que diz respeito a chaves
fusíveis.
• É dispensável a execução da série 4 se o valor da corrente for igual ou próxima (+ ou – 10%)
da correspondente a série 5.
• O tempo máximo de arco para a série 5 deve ser 150ms. Para a série 4 o tempo máximo de
arco deve ser 80ms. Para os ensaios da série 1, os tempos máximos de arco devem estar de
acordo com o especificado nas curvas características de fusão tempo x corrente constante na
NBR 7282. Constitui falha a ocorrência de tempos de arco superiores aos valores acima
definidos.
– Elos tipo H (1H, 2H, 3H e 5H) e 6K
• Os elos tipo H e 6K, devem ser submetidos a ensaios das séries 4 e 5 do ensaio de interrupção
descrito no item 8.6 da NBR 7282.

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• O fator de potência da carga deve estar compreendido entre 0,40 e 0,45.


• Constitui falha a ocorrência de tempo do arco superior a 50ms.
6.4.6. Condutividade do Botão
Este ensaio deve ser executado de acordo com o item B.7.15 da NBR 7282, devendo o resultado obtido
atender ao item 6.2 desta especificação.

6.5. Amostragem
A amostra deve ser conforme tabelas 1 e 2 do Anexo A.

6.6. Aceitação ou Rejeição


As condições para aceitação ou rejeição dos elos fusíveis devem estar de acordo com o especificado nas tabelas
1 e 2 do anexo A.

7. REGISTROS DA QUALIDADE
Não aplicável.

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8. ANEXOS
A. TABELAS DE AMOSTRAGEM
001. Amostragem para Ensaios de Tipo
002. Amostragem para Ensaios de Recebimento
B. DESENHOS
001. Elos fusíveis

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ANEXO A – TABELAS DE AMOSTRAGEM

001. Amostragem para Ensaios de Tipo


Número da unidade da amostra (nota 1)

Ensaios 1 4 9 14 19 24 29 34 39 44
49 a 53
a a a a a a a a a a
(Nota 2)
3 8 13 18 23 28 33 38 43 48
Inspeção visual X X X X X X X X X X X
Verificação dimensional X X X X X X X X X X X
Condutividade do botão X X X X X X X X X X X
Resistência mecânica X X X X X X X X X
Resistência elétrica X X X X X X X X X X X
Elevação de temperatura X
Verificação dinâmica do funcionamento X
Ensaio eletromecânico X
Características mínimas de fusão tempo x corrente
X X X
300 s (ou 600 s), 10 s, 0,1 s
Características mínimas de fusão tempo x corrente
após envelhecimento e em função de carga X
mecânica 10s
Características máximas de fusão tempo x corrente
X X X
300 s (ou 600 s), 10 s, 0,1 s
Características máximas de fusão tempo x corrente
após envelhecimento e em função de carga X
mecânica 300 s (ou 600 s)
Capacidade de interrupção X

Notas:
1. Além das 48 unidades para os tipos K e T e 53 para o tipo H, a amostra deve conter 10 unidades de reserva;
2. Somente para os elos tipo H;
3. O tipo deve ser aceito se todos os elos fusíveis ensaiados apresentarem comportamento satisfatório;
4. Se ocorrer alguma falha em qualquer ensaio, este pode ser repetido em uma nova amostra obtida para esse ensaio,
de tamanho equivalente à primeira, conforme a tabela acima. Nesse caso, se houver um novo resultado
insatisfatório, o tipo não deve ser aceito.

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002. Amostragem para Ensaios de Recebimento


- Eletromecânico
- Visual, dimensional
- Características mínimas e - Verificação dinâmica do
- Condutividade do botão
máximas de fusão Tempo x funcionamento
- Resistência mecânica
corrente (nota 1) - Capacidade de
- Resistência elétrica
Tamanho do Lote interrupção série 5
Dupla, Nível II Dupla, Nível S4 Dupla, Nível S3
NQA 1,5% NQA 2,5% NQA 1,5 %
Amostra Ac Re
Amostra Ac Re Amostra Ac Re
(nota 1) (nota 2) (nota 2)
Até 90 8 0 1 (Nota 3) - - (Nota 3) - -
20 0 2
91 a 150 6 0 1 8 0 1
20 1 2
20 0 2 18 0 2
151 a 280 8 0 1
20 1 2 18 1 2
32 0 3 18 0 2
281 a 500 8 0 1
32 3 4 18 1 2
50 1 4 18 0 2
501 a 1200 8 0 1
50 4 5 18 1 2
80 2 5 24 0 3
1201 a 3200 8 0 1
80 6 7 24 3 4
125 3 7 24 0 3 20 0 2
3201 a 10000
125 8 9 24 3 4 20 1 2

Notas:
1. Amostra indicada para os ensaios de verificação das características mínimas e máximas de fusão tempo X corrente
foi ajustada para um número divisível por seis. Essa amostra deve ser dividida em 6 partes, cada uma sendo
submetida respectivamente aos ensaios com tempo de fusão de 300 s (ou 600 s), 10 s e 0,1 s. Cada um dos ensaios
(tempo mínimo e tempo máximo) deve usar o número de amostras do plano de amostragem;
2. Os números de aceitação e rejeição indicados para os ensaios de verificação das características de fusão tempo X
corrente se referem à soma de unidades defeituosas encontradas nos ensaios com os três tempos de fusão (300s
ou 600s, 10s e 0,1s), máximos e mínimos;
3. Para lotes de até 90 unidades não são exigidos ensaios destrutivos, bem como os ensaios eletromecânicos, de
verificação dinâmica do funcionamento e de elevação de temperatura;
4. As amostras indicadas são válidas para lotes de elos fusíveis de mesmo tipo e mesma corrente nominal;
5. Para utilização desta tabela é imprescindível consultar a ABNT-NBR 5426 que estabelece, inclusive, os critérios para
a comutação entre as inspeções severas, norma e atenuada, em função dos resultados obtidos;
6. Ac - número de aceitação: número máximo de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote;
7. Re - número de rejeição: número mínimo de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote;
8. Procedimento para a amostragem dupla: Ensaiar a primeira amostra; se o número de unidades defeituosas estiver
entre Ac e Re (excluindo estes dois valores), ensaiar a segunda amostra. O número total de unidades defeituosas,
depois de ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado para permitir a aceitação
do lote;
9. Para a execução do ensaio de elevação de temperatura, deverão ser escolhidos, aleatoriamente, três elos fusíveis
adicionais do lote sob inspeção (veja 7.4.2-c desta especificação).

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ANEXO B – DESENHOS

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C
B

ØA ØD

Rosca M6 x 1 ØF
Tubo projetor do Cordoalha
Botão
G elemento fusível estanhada
removível

Figura B.2 - Elo fusível com botão removível (ver tabela B.1)
Corrente Dimensões
Nominal do (mm)
elo fusível B F
A C D G
(A) (mín.) (máx.)
Mín. = 2,5 Mín. = 2,0
1 a 50 a 19,0 ± 0,3 120,0 500 7,8
Máx. = 5,0 Máx. = 4,0
Mín. = 2,0
65 a 100 19,0 ± 0,3 120,0 500 Máx. = 8,0 10,0
Máx. = 4,0
Mín. = 2,0
140 a 200 25,0 ± 0,4 120,0 500 Máx. = 9,5 18,0
Máx. = 4,0
a
Elos fusíveis de 1 a 50 A podem usar arruela de 19,0 mm ± 0,3 mm

Código de Código de
Elos Elos
material material
6K 30000243 65 K 30000254
8K 30000244 80 K 30000255
10 K 30000245 100 K 30000256
12 K 30000258 140 K 10000595
15 K 30000246 200 K 10000596
20 K 30000247 1H 30000260
25 K 30000249 2H 30000261
30 K 30000251 3H 30000259
40 K 30000252 5H 30000257
50 K 30000253

Notas:
1. Somente os elos de 1 a 50 A possuem arruela.
2. A cordoalha deve ser estanhada por imersão à quente.
3. Não serão aceitos elementos fusíveis em liga de cobre.
4. O tubo fusível deve ser de fibra vulcanizada internamente.
5. Dimensões em milímetros.
6. Deverá vir acondicionado em caixa de papelão com 50 peças, ou outra forma previamente acordada com a
engenharia da EDP.

Páginas
001. Elos fusíveis
01 / 01

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