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TEXTO Violao 1
TEXTO Violao 1
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Guiterna segundo iconografia das Cantigas de Santa Maria, séc. XIII. Interpretacão de cantiga
de Santa Maria por Emilio Villalba. Luthier: Marco Salerno (Italia).
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Alaúde e Vihuela
E ainda, no livro Instrumentos musicais:
REFERÊNCIAS
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[1] Mário de Andrade, Dicionário musical brasileiro, coord. Oneyda Alvarenga & Flávia Camargo
Tony, Coleção Reconquista do Brasil, 2ª série, vol. 162 (São Paulo: Edusp, 1989).
[2] Stanley Sadie (org.), Dicionário Grove de Música, trad. Eduardo Francisco Alves (Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1994).
[3] Luís Henrique, Instrumentos musicais (Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1988).
1.2 Aspectos Organologicos
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Reginaldo. Organologia: Princípios, histórico, anatomia e particularidades dos
instrumentos musicais. Teresina: Câmara Brasileira do Livro, 1994.
HENRIQUE, Luis. Instrumentos Musicais. 4ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2004.
[1] O som é produzido primariamente pela vibração do corpo do instrumento ou por alguma de
suas partes, mas esta vibração deve-se à própria elasticidade do material, sem necessidade de
nenhuma tensão adicional nem de cordas, membranas ou colunas de ar. Em essência este
grupo inclui quase todos os instrumentos de percussão além de alguns outros. Os sons
produzidos pelos idiofones podem ter altura definida (podem produzir notas afinadas, como nos
xilofones) ou indefinida.
Olá Cursista,
O violão é um instrumento cujo som é produzido pela vibração das cordas,
transmitida através do tampo. Podem ser utilizadas cordas de nylon ou aço,
tendo a configuração mais comum com seis cordas, porém existem
instrumentos com outras configurações com sete ou outras quantidades
(SOARES, 2014, p. 12).
Ele é tradicionalmente construído em uma estrutura feita com peças de
madeiras, acopladas e coladas umas nas outras. Podemos reconhecer três
grandes componentes, chamados de caixa de ressonância, braço e mão[1].
A caixa de ressonância é composta por três grandes peças,
chamadas tampo, laterais e fundo. Estas são “partes muitos importantes para
a sonoridade do instrumento, uma vez que é através da ressonância provocada
pela vibração das cordas através do cavalete no tampo que ocorrerá o
movimento do ar contido na caixa acústica” (GOMES et al, 2004; GARCIA,
2011 apud SOARES, 2014, p. 13).
Ao tampo é acoplado uma peça pequena de madeira
chamada cavalete ou ponte – que é um dos pontos ao qual se amarra as
cordas. É a peça do instrumento que serve como sustentação das cordas,
suportando grande tensão de aproximadamente 40 kgf. Também tem a função
de transmitir, através do rastilho, que pode ser feito de osso de canela de boi
ou ainda plástico, a vibração das cordas para o tampo e, consequentemente,
para a caixa de ressonância (GOMES et al, 2004 apud SOARES, 2014, p. 14).
É necessária muita precisão ao posicionar o cavalete sobre o tampo, tanto
longitudinalmente (para determinar a afinação correta) quanto transversalmente
(para determinar o posicionamento adequado das cordas na escala) (GARCIA,
2011 apud SOARES, 2014, p. 14).
No tampo há o recorte de um buraco, que é conhecido como boca. À boca é
feito um trabalho de marcheteria denominado roseta ou mosaico.
Na parte interna do tampo são colados pedaços longilíneos de madeira
denominados leques harmônicos. A função dos leques harmônicos é a de
disciplinar a vibração do tampo, além de servir como reforço necessário para
que o tampo não afunde com a pressão das cordas sobre o cavalete. Eles são
colados na parte interna do tampo (ANDRADE, 2011 apud SOARES, 2014, p.
13).
O fundo do violão é feito de duas folhas de madeiras inteiriças, de corte
similar ao tampo, sendo o ponto ao qual o instrumentista apoia seu torso. Sua
função é refletir o som produzido pelo tampo e deve ser feito com uma espécie
de madeira mais densa.
Duas folhas similares de madeira são moldadas para compor as laterais,
sendo peças conectoras entre o tampo e o fundo, fechando a caixa de
ressonância e definindo a silhueta do violão. Geralmente é feita da mesma
madeira que o fundo.
A cuidadosa junção destas partes que constituem a caixa acústica são
muitos importantes para a sonoridade do instrumento, uma vez que “é através
da ressonância provocada pela vibração das cordas através do cavalete no
tampo que ocorrerá o movimento do ar contido na caixa acústica” (GOMES et
al, 2004; GARCIA, 2011 apud SOARES, 2014, p. 13).
A segunda grande peça é o braço, feita em madeira maciça[2], à qual é
acoplada uma peça em ébano chamada escala. À escala são fixadas
pequenas peças de metal denominadas trastes[3]. Nesta região do
instrumento é que se colocam os dedos da mão esquerda, com o polegar
apoiado por trás do braço do violão e os demais dedos pressionando as cordas
entre um traste e outro. O espaço entre os trastes é conhecido como casas, e
o violão tradicional tem dezenove delas. São contadas da mais espaçada para
a menos, sendo chamadas progressivamente de casa 1 até casa 19[4].
Em uma de suas extremidades o braço é colado à caixa de ressonância e,
na outra, à mão. Próximo à mão é encaixada uma peça denominada pestana.
Também conhecida como capotraste, a pestana pode ser feita de plástico ou
osso. Quando mal instalada, influencia de forma negativa a vibração das
cordas. Os “dutos” de passagem também devem ser alinhados com a direção
das cordas e respeitar a espessura das mesmas, para evitar perda de
sonoridade, má afinação e pressão excessiva sobre o cavalete (GARCIA,
2011 apud SOARES, 2014, p. 16).
A mão é um pedaço de madeira maciço que suporta as outras pontas das
cordas, amarradas cada qual em seis engrenagens
denominadas cravelhas ou tarraxas. É girando a tarraxa em um sentido ou
outro que se tensiona ou se afrouxa uma corda.
REFERÊNCIAS
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Neste vídeo do canal Cifraclub o instrutor Gustavo Fofão apresenta as partes do violão.
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[1] Em alguns métodos denominam esta parte como “cabeça”.
[2] O braço do violão requer uma madeira de grande estabilidade dimensional, de media
densidade (GOMES et al, 2004 apud SOARES, 2014, p. 15).
[3] Os trastes são pequenas divisões de metal, distribuídos mediante cálculos matemáticos,
para garantir a afinação do instrumento. Cada corda quando tocada livremente produz uma
nota fundamental quando o músico desejar tocar uma nota mais aguda é necessário dividir a
corda em partes menores fazendo com que ela soe em uma frequência maior. Então basta que
o músico coloque o dedo em um ponto antes do traste para que a corda, apoiada sobre ele,
seja dividida exatamente na medida determinada pelo fabricante do instrumento. É considerada
uma peça-chave para todo o processo de confecção do violão. A partir dela podem-se calcular
as demais dimensões do instrumento (GOMES et al, 2004 apud SOARES, 2014, p. 15).
[4] Podem ser chamadas pelo ordinal: primeira casa... décima nona casa.
Olá Cursista,
Violões do Brasil Parte 01. Esse material (outras partes) pode ser assistido na
integra no YouTube.
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Instrumento acompanhador
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Olá Cursista,
Usando o afinador
O Digital, que normalmente tem uma tela LCD e pode vir acompanhado de
um metrônomo ou não. E também o Analógico, que contem um ponteiro que
tem o papel de apontar as notas. Ambos já vem com um captador de áudio
embutido. Podem ainda ser de pressão (que captam o som do Violão quando
atarraxados na sua superfície de madeira) e de microfones (com um microfone interno
que capta o som das notas e as identifica).
Toque a corda que deseja afinar e gire a tarraxas até que a tela do afinador
mostre o símbolo correspondente a cada nota (Mi, Si, Sol, Ré, Lá e Mi têm como
símbolos E, B, G, D, A e E, respectivamente). Certifique-se de que o símbolo
sustenido (#) não apareça na frente das notas, ou a sua afinação ficará incorreta.
Dessa forma, é preciso apenas que chegue com o violão o mais perto
possível do afinador e toque corda por corda.
O afinador tem o papel de mostrar o quanto você vai ter que apertar ou
afrouxar as cordas.
Usando outro instrumento
O processo consiste em tocar cada uma delas (de novo: Mi, Si, Sol, Ré, Lá e
Mi) no teclado ou outro instrumento e conferir com as cordas soltas do violão,
girando as cravelhas para corrigir as diferenças.
Diapasão
Diapasão de Apito
REFERÊNCIAS
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Afinação padrão
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Os dedos das mãos têm sua nomenclatura oriunda dos estudos de Anatomia,
tendo neste contexto os mesmos nomes em ambas as mãos, distinguidos
devidamente o lado ao qual pertencem.
São eles os dedos polegares, indicadores, médios, anelares (ou anulares) e
mínimos.
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Olá Cursista,
As cifras são símbolos que representam a formação de acordes e determinam a
categoria harmônica a partir de suas diversas combinações. Inicialmente são
utilizadas letras a partir da grafia musical anglo-saxã, no qual o nome da tônica
dos acordes são determinados da letra A até G.
Mais símbolos são utilizados para determinar as categorias, com o uso de números,
letras minúsculas, dentre outros.
Os quadros usados para ilustrar os acordes são muito fáceis de ler. O quadro mostra
uma parte do braço da guitarra. As linhas verticais representam as cordas do violão com
as cordas mais grossas à esquerda e as cordas mais finas à direita. As linhas horizontais
representam os trastes.
Assista ao vídeo
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VIDEO 2
REFERÊNCIAS
WALLACE, Randall; BRIDGES, Mark. The gig bag book of picture chords for all
guitarists in colour. New York: Amsco, 2002.