Dinamicas e Estratégias de Evangelização - Aluno

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Caríssimo (a) irmão (a)

Este material foi preparado para você.


Os servos de Deus que nele trabalharam escrevendo, compilando, digitando,
revisando, enfim, sentir-se-ão recompensados se você tirar o máximo proveito dele.
Por esta razão sugerimos que:

1– Em Sala de Aula
Tenha sempre em mãos a sua apostila e a sua Bíblia, e um caderno para fazer
anotações das explicações do professor. Grife na apostila ou na Bíblia aquilo que
considerar importante, utilize lápis de cor para identificar assuntos, ou referências
bíblicas.
Não vá com dúvidas para casa, faça perguntas, caso não queira interromper o
professor anote a sua dúvida para perguntar no momento oportuno.
Ao final de algumas unidades você encontrará Perguntas para Refletir, estas
perguntas têm por objetivo levá-lo a tirar as suas próprias conclusões.
Troque idéias com seus colegas sobre as respostas das perguntas para reflexão,
assim você poderá aprofundar seus conhecimentos.

2– Em Casa
Revise toda a matéria explicada pelo professor em sala. Releia o texto se
possível em diferentes versões bíblicas.
Releia as anotações que você fez na apostila, codifique as cores das suas
anotações correlacionando com os assuntos. Faça um resumo de cada aula.
Leia, leia muito, releia várias vezes; sem uma boa e constante leitura o processo
de assimilação fica muito pobre. “Aluno que não lê, mal sabe, mal fala e mal vê”.
Procure relacionar o conteúdo bíblico estudado com a sua vivência cristã;
pergunte-se após o estudo do texto bíblico:
O que Deus está querendo me falar através deste texto?
*Há alguma lição a aprender?
*Existe alguma promessa que Deus quer que eu tome posse?
*Existe algum hábito que eu preciso mudar, ou adquirir?
*Deus está me mostrando na sua Palavra algum pecado que devo
confessar e abandonar?

3– Local de Estudo
O lugar que você estuda deve ser sempre o mesmo e de preferência o horário
também, pois assim estará criando um hábito, e se tornando disciplinado nos estudos.
O local habitual de estudo deve ser tranqüilo, e bem iluminado, evite estudar
onde há trânsito de pessoas, televisão ligada, ou conversas paralelas.
O material deve estar bem à mão, para que não precise se levantar toda hora para
procurar algo, além de perder tempo e energia, você ficará disperso e desatento.

Tenha em mãos:
*Lápis, canetas, lápis de cor, régua, borracha, apontador.
*Bíblias em diferentes versões para que você possa consultá-las ao
estudar.
*Chave ou Concordância Bíblica
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
*Dicionário da língua portuguesa, dicionário bíblico e enciclopédia ou
manual bíblico.
Se você domina outro idioma, ou está aprendendo, procure ler a Bíblia neste
idioma.
Todo seu empenho vai ser recompensado; você terá êxito dedicando tempo para
os estudos. O Espírito Santo é seu mestre por excelência, e também poderá contar com a
ajuda amiga de seus professores. Persevere, seja disciplinado e logo você colherá os
frutos.
Bom estudo, sucesso e êxito é o que lhe desejamos!

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Unidade I

INTRODUÇÃO

Dinâmica: Ativo, referente ao organismo em atividade.


Estratégia: Planejar uma operação, alcançar um alvo.
Alvo: Neste caso almas (bairros, aldeias, cidades, Estados, Nações)
Evangelização: Pregar, ensinar, pregar o evangelho

O texto seguinte “ Avivamento e Evangelização Fervorosa”, extraído do livro


de Hernandes Dias Lopes, Avivamento Urgente, Ed. Betânia 1994, foi rigorosamente
selecionado para dar a tônica do que se pretende com Dinâmicas e Estratégias de
Evangelização, e como conduzir o processo.
Sugerimos que após breve abordagem a classe seja conduzida à oração e
posterior leitura do texto, na íntegra.

AVIVAMENTO E EVANGELIZAÇÃO FERVOROSA

Todas as ocasiões em que Deus derramou do seu Espírito, a igreja experimentou


uma profunda paixão pelas almas. Avivamento sempre deságua em evangelização
urgente; sempre desemboca em missões transcultural. Avivamento que não gera
evangelização fervorosa não é avivamento bíblico. O avivamento desperta a igreja e a
igreja transtorna o mundo (Atos 17:6). Aquece a igreja, e ela sai do seu comodismo, vai
lá fora onde os pecadores estão e ganha-os para Jesus. O avivamento põe fogo na igreja
e toda a seara começa a arder.
O crente é como milho de pipoca: quando ele é banhado pelo óleo e recebe o
fogo, salta logo da panela e nunca mais volta a ser milho. Só o milho estragado queima
mirrado no fundo da panela. Todo milho bom vira pipoca. Assim é com o crente
impactado por Deus. Quando banhado pelo óleo do Espírito, é inflamado, e o fogo da
Palavra arde em seu coração.
Uma igreja cheia do Espírito não consegue viver voltada para si mesma, como o
Mar Morto. Suas águas precisam escorrer e jorrar como as águas do Jordão. A igreja
cheia do poder do alto não faz da “Koinonia” uma “koinonite”. Ela não vive emborcada
para dentro de si mesma, mas alarga o espaço da sua tenda e corre atrás dos pecadores,
instando para que recebam o Salvador.
É doloroso, porém, constatar que apenas 5% dos crentes já levaram alguém a
Cristo e 95 % nunca geraram um filho espiritual. A igreja está acometida por uma
enfermidade crônica: esterelidade. A cada ano que passa, ela está diminuindo em muitas
regiões e países. Nos últimos cinqüenta anos, enquanto o islamismo cresceu 500%, o
hinduísmo 167% e o budismo, 147%, o cristianismo registrou um crescimento de
apenas 47%. Na verdade, diminuiu em relação ao índice de crescimento demográfico.
Temos hoje ainda mais de dois bilhões de pessoas e mil etnias não alcançadas pelo
Evangelho; mais ou menos 1700 línguas e dialetos não têm a tradução sequer de João
3:16. Muitos povos estão extinguindo-se sem conhecer o Evangelho. Dos missionários,
97% estão trabalhando com povos já alcançados. Multidões perecem nas trevas sem o
conhecimento do Evangelho.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
A ignorância não é porta alternativa para o céu. A responsabilidade é da igreja.
Temos de fazer discípulos de todas as nações, pregar o Evangelho a toda a criatura e
testemunhar de Cristo até os confins da terra.
Quando o presidente norte-americano Franklin Roosevelt morreu, em doze
horas metade do mundo tomou conhecimento do fato. Há dois mil anos Jesus Cristo
morreu pelos nossos pecados, e ainda metade do mundo não sabe desse mais auspicioso
acontecimento da história.
Enquanto o diabo desempenha um trabalho diuturno , as falsas religiões crescem
assustadoramente; o ácido do inferno é jogado nas veias dos infelizes viciados,
conduzindo-os à paranóia, à loucura e ao suicídio; cento e cinqüenta milhões de vidas
são trucidadas anualmente no mundo, no cadafalso do ventre materno, pelo criminoso
aborto provocado; o alcoolismo destrói e mata mais do que as guerras sangrentas;
enquanto o homossexualismo aviltante arrasta para o esgoto mais pútrido e repugnante
milhões de vidas, as famílias vão sendo torpedeadas com rigor desmensurado pelo
inferno.
Enquanto isso 95% da igreja dorme insensível e apática. E quando não estão
dormindo, muitas vezes estão criando problemas. Dão trabalho porque não trabalham;
precisam ser evangelizadas porque não evangelizam.
O autor do livro “O Senhor do Impossível” Llyoyd John Ogilvie, diz: “Todo
coração com Cristo é um missionário.” Será que a igreja, em vez de ser uma agência
missionária, está se transformando num campo missionário? Será que a igreja, agência
evangelizadora no mundo, precisa ser evangelizada? Drª Roseveare, missionária há mais
de vinte anos no Congo, disse: “O que mais me quebranta não é a situação de milhões
de perdidos, mas a apatia da igreja em relação a esses perdidos.”
A igreja carece ser sacudida pelo poder do Espírito para acordar e levantar-se
dentre dos mortos. Precisa erguer a cabeça e ver os campos que já estão brancos para a
ceifa. Precisa colocar os ouvidos no peito febril das nações e escutar o gemido e o
clamor das multidões sem Cristo.
Há quatro anos, quando o missionário Ronaldo Almeida Lidório trabalhava no
noroeste Africano, foi convidado para ir a uma reunião de oração. Navegou seis dias de
canoa e andou dois dias a pé, mata a dentro. Ao chegar ao local, um grande salão
coberto de palha, um bom número de pessoas cantava e orava com fervor. Procurou o
líder do grupo, um ancião, que estava jejuando havia uma semana. O missionário
perguntou-lhe:
- Por que vocês estão reunidos aqui?
Emocionado , o homem lhe respondeu:
- Estamos orando e jejuando para que Deus desperte a igreja evangélica do Brasil, a
fim de que nos envie missionários.
Só naquela região, há mais de trezentos e cinqüenta milhões de habitantes que ainda
não ouviram falar de Jesus.
O mundo espera por nós. Deus não tem outro método. O método de Deus é a igreja.
A igreja é o Corpo de Cristo na Terra. É através dela que Cristo age. A igreja são os pés,
as mãos e a boca de Cristo na história.
Conta-se que quando Cristo terminou a sua obra de redenção aqui na Terra e
chegou vitorioso no céu, foi saudado efusivamente pelos anjos. Um anjo então,
perguntou a Jesus:
- Senhor, terminaste a tua obra na terra, mas agora quem vai levar a mensagem às
nações?
Jesus responde-lhes:
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
- Eu deixei doze homens treinados para desempenhar essa tarefa. Confiei à igreja
essa incumbência.
O anjo, então retrucou:
- Mas Senhor, e se a igreja falhar?
- Se a igreja falhar, eu não tenho outro método, foi a resposta do Senhor.
A igreja tem falhado em sua missão. Tem sido omissa, covarde e estéril.
Precisamos clamar como Raquel: “Dá-me filhos, senão morrerei.” (Gn 30:1).Não há
choro de recém-nascidos dentro da igreja. Não sabemos o que é sofrer as dores do parto
(Gl 4:15); não sabemos o que é gerar filhos espirituais. Precisamos chorar nossa
esterilidade e pedir a Deus um avivamento que venha restaurar a igreja e fazer de nós
um povo apaixonado pelas almas.
Jonathan Edwards era pastor de uma grande igreja. Homem de mente peregrina, de
cultura invulgar, o maior filósofo da sua terra e o grande teólogo do século XVIII,
porém vivia atormentado pela estagnação espiritual da sua vida e da sua igreja. Então
ele buscou a misericórdia de Deus em oração, banhando-se de lágrimas, até que o
Espírito Santo desceu sobre ele profusamente. A partir de então uma nova unção veio
sobre sua vida e sua pregação. A igreja em Northampton experimentou um poderoso
avivamento, e milhares de pessoas começaram a se render a Cristo naquela igreja entre
1734 e 1740.
Estamos convictos de que o avivamento é a força de Deus que impulsiona a igreja a
evangelizar com mais vigor. Ele faz com que os crentes estagnados saiam da caverna da
omissão; os medrosos são inflamados com a ousadia do Espírito; os amordaçados pelas
ataduras da indiferença põem-se a pregar com ardor; e a igreja então cresce qualitativa e
quantitativamente (Is 44:3-5).
Os maiores índices de crescimento da igreja deram-se nos tempos de visitação de
Deus. Os frutos mais duradouros são aqueles colhidos nos tempos de avivamento.
Um dos fatos mais extraordinários da história da igreja ocorreu no século XVIII
entre os morávios. Nicolau Zinzedorf, acabrunhado e envergonhado pela falta de amor e
pela esterilidade que caracterizava as igrejas da Morávia, quebrantou-se, jejuou e orou
por si e pela igreja, até que o avivamento veio no dia 13 de dezembro de 1727, uma
Quarta-feira, às 11 horas, dando início a um dos maiores acontecimentos evangelísticos
missionários de todos os tempos. O verdadeiro avivamento sempre desemboca em
apaixonada evangelização.
Que Deus possa hoje nos inflamar assim também. Que Deus nos leve ao choro, às
lágrimas, em favor das almas perdidas. Temos evangelizado com os olhos secos demais.
A situação dos perdidos não nos aflige. Falamos de Cristo com frieza, sem urgência e
sem paixão. Pessoas morrem e vão para o inferno bem diante dos nossos olhos, e isso
não nos faz chorar.
Certa feita, alguns oficiais do Exército de Salvação ao escreveram a Willian Booth
que haviam empregado todos os métodos possíveis para levar pessoas a Cristo e não
tinham obtido nenhum resultado. Ao que Booth respondeu:
- Experimentem chorar.
Foi o que fizeram, e Deus incendiou-lhes o íntimo, e os corações até então endurecidos
foram quebrados pelo martelo da Palavra de Deus e convertidos a Cristo.
Temos de entender, como disse Leonard Ravenhil em seu livro “Por que Tarda o
Pleno Avivamento?”, que evangelização, antes de ser um programa, é uma paixão.
Evangelização era a paixão de Paulo: “Ai de mim se não pregar o Evangelho.” O
clamor, em meio às lágrimas, de Jesus: “Jerusalém, quantas vezes quis eu reunir teus
filhos...” O grito de soluço de John Knox: “Dá-me a Escócia senão morrerei. O brado
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
de John Wesley: “O mundo é a minha paróquia.” A paixão do jovem David Brainerd,
que, tossindo sangue dos pulmões tuberculosos, orava e chorava pela conversão dos
índios peles-vermelhas, sobre a neve, embrenhado nas matas. A paixão de Henry
Martin, que, ao desembarcar nas praias da Índia, clamou: “Permitam-me consumir-me
por Deus”!
Evangelização foi o que moveu o atleta campeão de Londres, Charles Studd, a
renunciar glória e riqueza, e partir para a China, Índia e África, e fazer sua ardente
declaração: “Se Jesus Cristo é Deus e Ele deu a sua vida por mim, então nenhum
sacrifício é demasiadamente grande que eu não possa fazer por amor a Ele.”
Evangelização é uma cruz no coração de Deus. É a ordem do dia da agenda da
igreja.
Que Deus nos desperte, que Deus nos inflame, que Deus nos avive para esta
obra cujas implicações são eternas!
A gloriosa tarefa de evangelização é para toda a igreja. Todos quantos foram
alcançados pelo Evangelho são enviados. Evangelização é tarefa da igreja, e não dos
anjos; é para ser feita hoje, e não depois, é para ser priorizada, e não preterida. Ou a
igreja envolve-se com evangelização e missões, ou será tida como infiel e omissa; ou
prioriza a evangelização e missões, ou será tida como negligente.
O propósito de Deus é o Evangelho todo, envolvendo toda a igreja, sendo
levado ao mundo todo, e a todas as criaturas. Igreja sem visão evangelística não tem a
visão de Deus. Igreja que não evangeliza não tem a compaixão de Deus. Igreja que não
investe em evangelização não tem a liberalidade e abnegação de Deus.
Nossa atitude deveria ser a mesma dos quatro leprosos de Samaria, que estavam
morrendo de fome, mas, ao encontrarem farta provisão no acampamento sírio, disseram
uns aos outros: “Não fazemos bem; este dia é dia de boas novas, e nós nos calamos; se
esperarmos até à luz da manhã, seremos tidos por culpados; agora, pois, vamos e
anunciemos...” (II Reis 7:9)
Alexandre Duff foi um ardoroso e ungido missionário presbiteriano na Índia.
Gastou sua vida naquele país, levando milhares de pessoas a Cristo. No final da sua
vida, já velho, doente e cansado, retornou ao seu país, a Escócia. Certo dia, pregando
para uma grande assembléia de jovens presbiterianos, fez um veemente e ardoroso apelo
aos jovens para que atendessem ao clamor das vidas sem Cristo, e desafiou-os a irem
para a Índia como missionários. Seu apelo foi aos jovens, mas nenhum deles se dispôs a
ir. O velho missionário ficou tão desapontado, que sofreu um ataque cardíaco e
desmaiou no púlpito. Levaram-no para outra sala e massagearam-lhe o peito. Quando
voltou a si, disse:
- Por favor, levem-me de volta ao púlpito. Eu preciso terminar o meu apelo.
Os médicos proibiram-no de voltar, e disseram-lhe:
- O senhor não pode mais falar.
E ele respondeu:
- Eu não posso é deixar de falar.
Reconduziram-no, então, ao púlpito e ele desabafou: “Jovens, se a rainha desta nação os
mandasse para a Índia ou para qualquer outro país cumprir uma missão de interesse
terreno, iriam todos com orgulho e sem tardança. Jesus Cristo, Rei dos reis, aquele que
deu a sua vida por vocês, Ele os chama a ir como embaixadores do céu à Índia, e
nenhum se dispõe. Pois vou eu, já velho e cansado. Não poderei fazer muita coisa, mas
pelo menos morrerei às margens do Ganges, como prova ao povo indiano de que
alguém os amou e se dispôs a levar-lhes o evangelho.”

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Quando terminou, dezenas de jovens, em lágrimas, levantaram-se, atendendendo
ao desafio de ir para a Índia como missionários.
Esse é o avivamento de que necessitamos. O avivamento que venha inflamar a
igreja e revestí-la de poder e santidade, tirando-a das quatro paredes e levando-a para os
becos, ruas, praças, campos, cidades, nações, pregando o Evangelho de Cristo, nosso
Senhor.

DEUS E A EVANGELIZAÇÃO

A obra de Deus na evangelização

A evangelização começa com Deus. O plano é dEle. Ele nos deu em sua Palavra
os modelos para operacionalizar a obra, e seu Espírito Santo nos dá o poder para realizá-
la.

O plano de Deus

O plano de Deus para a evangelização é um segmento de seu grande plano de


redenção. Antes de criar o mundo ou de formar o homem para ser objeto de seu amor,
Deus viu o problema que o pecado traria. Separaria dEle a raça humana e
impossibilitaria de desfrutar a vida feliz e eterna que lhe preparava. O pecado teria de
ser castigado com a morte. O único modo de salvar o pecador seria uma pessoa inocente
tomar-lhe o lugar. Desse modo, Deus planejou que Ele mesmo sofreria o castigo que
nossos pecados mereciam. Desse modo, Deus Filho, assumiria a forma humana e
morreria em nosso lugar. Ressurgiria e daria vida eterna a todos quantos o aceitassem
como Senhor e Salvador. O Espírito Santo viria habitar e dar-lhes uma nova natureza.
Quebraria o poder do pecado e os faria filhos de Deus. Este é o plano divino da
redenção.
Mas Deus viu a necessidade de mensageiros para levar as boas notícias da
redenção ao mundo todo. Que melhores mensageiros poderia haver do que aqueles que
experimentaram sua salvação? Eles seriam suas testemunhas. Sua vida seria a prova da
autenticidade da salvação da qual falariam. O Salvador os acompanharia. O Espírito
Santo operaria por meio deles. Formariam a Igreja do Senhor Jesus Cristo, unidos a Ele
em sua obra de redenção.

totalidade da Igreja para dar a


Deus operando totalidade do evangelho à
por meio da totalidade do mundo

O modelo de Deus

Voltemos ao jardim do Éden a fim de examinarmos o modelo básico de Deus


para a evangelização. Ali o ouvimos chamar: “Adão, onde estás?” O amor de Deus aos
perdidos leva-o aonde quer que estejam, mesmo quando procuram esconder-se dEle.
Deus inicia chamando.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Podemos aprender algo acerca dos métodos de evangelização ao examinar
aqueles que Deus empregou no Éden. Deus busca, chama o pecador pelo nome,
interroga-o, enfrenta-o diretamente com sua culpa. Deus transmite uma mensagem a
Adão e Eva. Mostra-lhes os resultados mortais do pecado, mas ao mesmo tempo fala-
lhes de um Salvador que os libertará do poder de Satanás. Proporciona-lhes roupa
adequada para apresentar-se decentemente e os persuade a vestí-la em vez de usar os
pobres aventais de folhas. Seguimos este modelo quando pedimos que Deus nos dirija
na busca dos perdidos. Ele os chamará por nosso intermédio, nos utilizará como porta-
vozes para levar sua mensagem a cada pessoa.
Mas o modelo de Deus para a evangelização vai além de encontrar pecadores e
entregar-lhes uma mensagem. Deus demonstra amor. Fez um sacrifício ali no Éden,
visitou a ambos, possibilitando apresentar-se perante Ele e perante o homem sem Ter de
envergonhar-se. Esse ato é uma antecipação do que Deus faria no Calvário em
benefício de um mundo pecador, e nos lembra que ao falarmos do juízo de Deus contra
o pecado devemos falar também do amor que Ele tem pelo pecador. E as pessoas devem
ver em nós esse amor para crerem no que dizemos. O sacrifício pelo pecado consumou-
se no Calvário, mas ainda há um sacrifício : morte ao eu com o fim de ajudar outros a
encontrar e servir o Salvador.
Por todo o Antigo Testamento vemos Deus chamando os pecadores para que se
arrependam de seus pecados e sejam salvos. Esse chamado é feito por intermédio de
seus mensageiros, os profetas. Deus escolhe a Noé para pregar contra a iniqüidade e
exortar os pecadores a aceitarem a via de escape do juízo vindouro. Envia Jonas para
prevenir o povo de Nínive e dar-lhes a oportunidade de salvar-se. Isaías, Amós,
Jeremias e os demais profetas vão no poder do Espírito Santo e entregam a mensagem
de Deus. São seus mensageiros, escolhidos e enviados por Ele a certas pessoas em
certos lugares, com uma mensagem especial: a mensagem de Deus para elas. Este é
ainda o “modus operandi” de Deus.
O modelo básico de evangelização é Deus operando por meio do homem. Foi o
que Jesus demonstrou em seu ministério. Disse aos discípulos que o Pai trabalhava por
intermédio dele, realizando os milagres e dando-lhe as palavras que ele devia falar.
Jesus prometeu aos seus seguidores que da mesma maneira o Espírito Santo atuaria por
meio deles.
Em todo o livro de Atos, o Espírito Santo atua por meio da igreja primitiva a fim
de levar o evangelho completo a todo o mundo. Eram homens e mulheres comuns,
semelhantes a nós, mas Deus operava por intermédio deles. Os resultados eram
surpreendentes. Melvin Hodges escreve:
Os apóstolos viveram como homens possuídos, o que efetivamente eram:
possuídos pelo Espírito de Deus. A vida e a terra eram-lhes de pouca importância. Não
buscavam segurança econômica nem tampouco física. Corriam perigo “toda a hora”.
Eram aprisionados e maltratados. Oravam com lágrimas por seus convertidos, dia e
noite. Dedicavam-se completamente a Jesus e a sua causa; eram propriedade dEle. Jesus
era o Senhor de suas vidas.
Eram homens de fé. O reino de Deus era para eles uma realidade espiritual tão
plena de vida e tão certa como o terreno que pisavam. Criam na Palavra do Evangelho.
Esperavam resultados quando pregavam em nome de Jesus. Acaso não estava Ele vivo à
direita do trono de Deus? Não havia Ele prometido estar com eles até o fim do mundo?
Por conseguinte , em nome dEle ordenavam aos paralíticos que se pusessem em pé.
Consideravam os fatos espirituais mais garantidos do que os próprios fatos naturais. Por
esse motivo puderam encarar a perseguição e a “feras de Éfeso”, e até o próprio Nero.
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Cantaram e oraram em medonhas prisões. Paulo levantou-se depois de haver sido
apedrejado, “dando-o por morto”. Eles tinham sua fé depositada em um Cristo vivo e
ressurreto, e não na fé em si mesmos.
Por serem estes primeiros mensageiros homens consagrados, cheios do Espírito
Santo, esperavam que os homens respondessem como eles haviam respondido, e que
fossem cheios do mesmo modo que eles foram cheios. Esperavam que os convertidos
assumissem sua responsabilidade individual e propagassem o evangelho, não como um
dever, mas de maneira espontânea e inevitável. (Church Growth and Cristian Mission,
redigido por Donald A. McGavran.Nova Iorque: Harper & Row, 1965, páginas 30,31).

O poder de Deus

Falamos a respeito de nossos métodos na evangelização: o que nós fazemos,


nosso trabalho, a parte visível da evangelização. Mas por trás de tudo isso, em tudo e
por tudo, está Deus. Sem a sua presença e poder, todos os nossos esforços são
infrutíferos. O próprio Cristo vivo, e não apenas palavras a seu respeito, é quem temos
de apresentar ao mundo. O Espírito Santo é que rompe as algemas do pecado e
transforma os pecadores em filhos de Deus. Sem este poder, todo o nosso testemunho,
toda a nossa pregação ou todo o nosso ensino serão mero cumprimento de formalidades
da evangelização. A verdadeira evangelização – aquela que produz resultados – deve ser
feita no poder do Espírito Santo.
A Palavra nos instrui a buscar a sabedoria, a prudência e o discernimento, porém
a mesma Palavra nos exorta a não nos apoiarmos no nosso próprio conhecimento. Nos
convida sim a dependermos totalmente de Deus.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Exercícios de Fixação – Unidade I

1) Complete a resposta:
Que comparações o autor do texto faz entre o crente e o milho de pipoca?
Banhado de __________ - Espírito Santo, recebe o _________ – Espírito Santo,
________ para ________ da panela – ________ fica só _________ da igreja.

2) Assinale a correta:
Qual a percentagem de salvos que já gerou um filho espiritual?
( ) 5%
( ) 15%
( ) 85%
( ) 95%

3) Numere a 2ª de acordo com a 1ª


( 1 ) Jesus ( ) “Dá-me a Escócia se não morrerei”.
( 2 ) John Knox ( ) “Permitam-me consumir-me por
( 3 ) John Wesley Deus”.
( 4 ) David Brainerd ( ) “O mundo é a minha paróquia”.
( 5 ) Henry Martin ( ) “...quantas vezes quis eu reunir teus
filhos”.
( ) “tuberculoso orava pela conversão dos
pele-vermelha”

4) Complete:
A evangelização começa com Deus. Ele tem um ___________ um __________, e nos
dá ___________para evangelizar.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Unidade II

NÓS E A EVANGELIZAÇÃO

A Nossa Parte

Se o método divino de evangelização é operar por meio de seu povo, nossa


responsabilidade é permitir-lhe que o faça. Ao aceitar seu plano, aceitamos certas
responsabilidades e relações com outros. A evangelização pressupõe tomada de postura
e atitudes, por parte do evangelista diante:
1) de Deus
2) da igreja
3) dos perdidos
4) de Satanás
5) de si mesmo

1) DIANTE DE DEUS

Na evangelização somos sócios de Deus em sua obra de salvar os perdidos. Ele


dirige todo o plano e escolhe pessoas de diferentes responsabilidades dentro deste plano.
Por isso olhamos para Ele e buscando sua direção aceitamos o trabalho que nos atribui.
Jesus nos dá as indicações gerais para podermos serví-lo no que Ele nos confiar.
Vejamos seis indicações fundamentais que deduzimos de seus mandamentos . Em parte
se destinam à Igreja em geral, e em parte apontam as responsabilidades individuais de
cada cristão. As seguintes referências bíblicas, mostram as responsabilidades
individuais ou em cooperação com a Igreja.
1) João 15:4-5; Mateus 5:13-16. Permanecer em Cristo e de ser um ramo frutífero. Ser
sal e luz para o mundo.
2) Mateus 9:35-38; Lucas 10:1-2; João 4:35. Reconhecer a necessidade e pedir obreiros
em sua oração.
3) Atos 1:8; Lucas 24:47-49. Receber o poder do Espírito Santo e ser testemunha de
Cristo. Começar em seu lar. Estender-se a todo o mundo.
4) Marcos 16:15-18. Ir a todas as partes e pregar o evangelho a todos, crendo que Deus
atuará poderosamente para mostrar ao povo que sua Palavra é verdadeira.
5) Mateus 28:19-20. Ir na companhia de Cristo e ensinar às nações a obedecer e a
seguir a Cristo começando com o batismo.
6) João 20:21-22. Receber o Espírito Santo; ir aonde Jesus enviar e prosseguir a sua
obra.
Comprometer-se com Deus é muito mais do que aceitar a missão que Ele nos dá. É
entregar-lhe nosso tempo, nossos talentos; colocar nossa vida toda sob Seu controle.
Ele, por sua vez, nos proporciona o poder de que necessitamos para executar suas
ordens. Deus deseja encher-nos de seu Espírito e operar por nosso intermédio. Desta
maneira nos convertemos em sua voz, suas mãos, seus pés, para levá-los a todos
quantos se acham perdidos. Recebemos sua mensagem para todas as ocasiões e sua
ajuda para cada necessidade, quando, mediante o estudo da sua Palavra e da oração nos
comunicamos com Ele.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Atitudes para com Deus

Se o servimos tão-só por medo ou por um sentido de dever cristão, deixamos de


perceber o que é o coração do Evangelho: as boas novas do amor de Deus ao homem
(João 3:16).
Quanto mais amarmos a Deus, tanto maior será nosso desejo de estar com Ele,
de falar com Ele em oração, e de compartilhar sua obra.
Esta atitude de alegre resposta ao amor de Deus facilita-lhe a tarefa de guiar-nos
e atuar por nosso intermédio.
Quanto mais amarmos a Deus, tanto maior será nosso desejo de falar aos outros
a respeito dEle. Que nosso amor a Ele brote e transborde de tal modo em nossa vida,
que nos seja a coisa mais natural do mundo falar aos outros acerca de suas
benignidades!

2) DIANTE DA IGREJA

A evangelização é ao mesmo tempo uma obra conjunta e uma responsabilidade


individual. A mão não pode fazer nada por si só. Precisa da cooperação dos músculos e
nervos do braço. Efetivamente, deve cooperar com a totalidade do corpo. Somos
membros do corpo de Cristo. A cooperação com os outros cristãos determinará, de certo
modo, a quantidade e a qualidade da obra que Deus poderá levar a cabo por nosso meio
na evangelização.
Cada membro do Corpo de Cristo, cada cristão, tem sua parte a desempenhar,
cooperando com os demais sob a direção de Cristo – a cabeça divina. A grande
comissão exige participação total para que haja evangelização total.
Por certo, alguns cristãos se acham totalmente isolados dos outros por causa do
lugar onde vivem ou pelas circunstâncias existentes em seu lar. Não obstante, podem
cooperar orando a favor de todos e fazendo o que podem por Cristo onde se encontram.

Os membros da igreja

O amor aos demais membros do Corpo De Cristo faz que seja um prazer
cooperar com eles no programa de evangelização da igreja. Faz-nos reconhecer o
ministério de cada um e regozijar-nos em seu êxito. Não procuraremos atribuir-nos
méritos pelo êxito do trabalho no qual tivemos apenas uma parte. Cooperadores com
alegria no esforço da igreja por salvar os perdidos e os ajudaremos a encontrar o lugar
que lhes cabe na família de Deus.

3) DIANTE DOS PERDIDOS

A evangelização leva-nos a relacionar-nos com pessoas que não conhecem a


Deus. Ele nos deu o pão da vida para que o repartamos com os que têm fome. Temos
em nossas mãos o anúncio de perdão para os que se acham nos cárceres do pecado.
Devemos orientar os perdidos mostrando-lhes o mapa que Deus nos dá na Bíblia, e
conduzí-los a Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Esta é a hora da evangelização. Nunca na história do mundo houve tais
oportunidades para se alcançar a todos com o evangelho, sejam eles homens, mulheres
ou crianças. Os acontecimentos mundiais levam-nos a crer que estamos na grande
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
colheita dos dias finais anteriores à volta de Senhor. Deus está chamando todos os
cristãos a se consagrarem dinâmica e totalmente à evangelização mundial.
Deus tem um lugar para você, uma obra especial a realizar nestes dias decisivos,
antes da volta de Jesus. Queira Deus que esta matéria o ajude a encontrar esse lugar (se
porventura não está nele) e a desincumbir-se bem da tarefa!

Os novos convertidos

Nossa atitude para com um novo convertido pode fazer que este se sinta atraído
para a comunhão da igreja e para o serviço de Deus, ou então fazê-lo voltar ao pecado.
(Leia Lucas 15:11-32).
Esta é a mensagem da evangelização: o quadro do amor de nosso Pai celestial e
o perdão ao pecador arrependido. Mas é também um quadro de atitudes e atividades que
Deus deseja ver em nós de sua casa. Ele tem um trabalho especial para cada um de nós
quando os filhos perdidos regressam a casa. Devemos ajudá-los a desembaraçar-se dos
andrajos do pecado, seja por hábitos, pensamentos ou ações. Não permita Deus que
sejamos indiferentes às suas necessidades, ou que os olhemos com olho crítico! O
espírito da evangelização é o amor.

4) DIANTE DE SATANÁS

Não nos agrada a idéia de topar com Satanás na evangelização. Os técnicos que
manejam os aparelhos de raios- recebem instruções sobre como proteger-se contra a
exposição excessiva à radiação. Parte do adestramento de todo operário é aprender quais
são os perigos inerentes à tarefa e como proteger-se contra eles. Na evangelização
trabalhamos a fim de pormos em liberdade os prisioneiros de Satanás , seus escravos.
Sozinhos eles não podem libertar-se, nem tampouco podemos nós libertá-los, porém
somos enviados a dizer-lhes como Jesus os libertará. Desse modo entramos em conflito
direto com Satanás. É a mesma guerra declarada no Éden entre a semente da mulher e a
serpente. Satanás lhe dará combate quando você trabalhar na evangelização.
Ele procura criar-lhe obstáculos de toda a forma possível. Torna as pessoas
cegas à verdade e faz que resistam ao evangelho, ou as faz indiferentes à mensagem.
Satanás utiliza muitas armas contra nós em seu intento de afastar-nos de Deus. Usa a
indiferença das pessoas para desanimar-nos e fazer-nos crer que não passamos de uns
fracassados. Pode usar a perseguição, a crítica, a dúvida, a confusão, as pressões
emocionais, as tentações, as imcomprensões entre os cristãos, e os problemas físicos.
Nossa luta contra Satanás faz parte da nossa obra na evangelização. Portanto, devemos
reconhecer esta realidade e usar a proteção e as armas que Deus nos proporciona.
Em primeiro lugar, quanto melhor compreendermos que batalhamos contra
Satanás, e não contra as pessoas que nos fazem oposição, tanto mais fácil nos será
conseguir a vitória. Teremos maior compaixão pela vítimas de Satanás, mais paciência
com os insolentes ou com os indiferentes, e mais sabedoria para lhes resolver os
problemas.
Em segundo lugar, não há por que atemorizar-nos diante dos perigos da tarefa.
Deus mesmo nos acompanhará. A luz de seu Espírito e de sua Palavra penetra as mentes
obscuras e lhes dá visão espiritual. Ele nos conduz à batalha, dando-nos a armadura
protetora e as armas com as quais poderemos defender-nos, derrotar o diabo e pôr em
liberdade os cativos.

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Na evangelização somos cooperadores de Deus; dependemos de sua graça e
poder quando apresentamos a Cristo e lutamos contra Satanás pela salvação das almas.
Como soldado de Cristo, você está unido à sua causa. Ele já derrotou a Satanás no
Calvário e deu seu sangue em resgate por todos os que estavam cativos. Portanto, vá em
nome de Jesus e apodere-se da vitória sobre Satanás. O Espírito Santo está ao seu lado
para protegê-lo, guiá-lo e dar-lhe poder sobre todo o poder do inimigo.
II Coríntios 6:1. E nós, na qualidade de cooperadores com Ele, também vos exortamos a
que não recebais em vão a graça de Deus.
O êxito ou fracasso de qualquer pessoa depende, em grande medida, de suas
atitudes e motivações. Isso se verifica igualmente na evangelização. Atitude é toda
posição ou perspectiva tomada por uma pessoa, que manifesta seu sentir ou estado de
ânimo. Pode ser também o próprio sentimento. Nossa opinião ou sentimento a respeito
de uma pessoa reflete-se em nossa atitude para com ela.
Nossas atitudes podem atrair as pessoas para Deus ou afastá-las dEle. Nós é que
escolhemos. O amor atrai. Foi o amor de Jesus que atraiu as multidões para Ele.
Também foi a revelação do amor de Deus que nos atraiu. O amor sincero é mais
poderoso para ganhar as pessoas para Cristo do que a nossa melhor capacidade de
pregar, ensinar ou testemunhar.
Quanto mais profundo nosso amor a Deus e ao próximo, maior dinamismo
revelaremos em nossos métodos. Na mesma medida que permitirmos ao amor
converter-se na força dominante de nossa vida, poderemos adotar as atitudes corretas:
O amor de que se necessita para a evangelização é autêntico e pessoal; não um
amor teórico, dirigido “às pessoas em geral”. Se estivermos dispostos a cultivá-lo, Deus
no-lo dará à medida que nos relacionarmos com as pessoas e nos apercebermos de seus
problemas e necessidades espirituais.
Jesus não somente falava do amor aos pecadores. Demonstrou-o, vindo ao
mundo em busca de suas ovelhas perdidas. Custou-lhe a vida, porém a deu de boa
vontade pela alegria de salvar aos que Ele amava. Agora Ele vive em nós.

5) DIANTE DE SI MESMO

Aceitação

Se desejamos Ter uma personalidade bem equilibrada, livre de frustrações,


invejas, ciúmes e hipocrisia, devemos aceitar-nos a nós mesmos assim como somos, e
aceitar também o lugar que Deus nos destinou em Seu plano.
A auto-aceitação faz-nos compreender não só as nossas limitações, mas também
nosso potencial em Cristo. O amor e a segurança trazem à tona as melhores qualidades
que há numa pessoa. Deus nos ama. Ele nos escolheu para que o representemos; para
que sejamos embaixadores.
Sente-se você frustrado, às vezes, por não poder dar testemunho com tanta
facilidade ou falar com eloqüência como outros cristãos? Ou sente-se deprimido por
causa do lugar em que se encontra? Ou não aceita suas limitações?

Humildade

A auto-aceitação não deve transformar-se em auto-suficiência! Deve equilibrar-


se com a humildade. O orgulho tem sido a causa da queda de muitos obreiros e a raiz de

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muitas dificuldades na Igreja. Jesus é nosso exemplo de humildade; em Mateus
20:26,28 Ele nos dá o segredo do êxito e da grandeza.
Por que não devemos orgulhar-nos se conduzirmos muitas pessoas a Cristo?
Nunca, nunca jamais nos orgulhemos de nosso êxito na obra do Senhor! Não pensemos
que os nossos métodos são os melhores e que os dos outros são inferiores. Cada um tem
sua parte. Simplesmente, demos graças a Deus por nos haver permitido participar de sua
grande obra.

Entusiasmo

O Rei dos Reis e Senhor dos Senhores escolheu-nos para seus embaixadores!
Que honra e privilégio! Ele tem a solução para todos os problemas do mundo. Sua causa
é a mais importante de todas nas quais é possível servir. Ele nos elegeu e nos está
preparando agora para seu serviço! Não podemos deixar de entusiasmar-nos!

MOTIVAÇÃO CORRETA

Que deseja você fazer na evangelização? Por que o deseja? Esse porque pode
edificar ou destruir seu ministério. Nossos motivos – os desejos que nos impulsionam a
atuar – podem determinar nosso curso e nossa utilidade para Deus. Motivos errados têm
levado alguns obreiros a métodos errados e a toda sorte de problemas. Motivos corretos
ajudam-nos a encontrar o modo correto de realizar a obra.

MOTIVOS COM RESPEITO A DEUS

O desejo de obedecer

Quando aceitamos a Jesus como nosso Salvador, tomamo-lo ao mesmo tempo


como Senhor. Amo, nosso Dono, nosso Rei. Entregamos nossa vida a Ele e à sua causa.
Colocamo-nos sob suas ordens. Esse é um dos motivos pelos quais você estuda agora
sobre evangelização, pois sabe que Deus a inclui nas ordens que dá à Igreja. Lembrando
que você tem responsabilidades individuais com evangelização.

Desejo de que a causa de Deus triunfe

Sabemos que Cristo é o legítimo governante deste mundo, e por isso oramos:
“Venha o teu reino, faça-se a tua vontade”, “Vem Senhor Jesus” (Mateus 6:10;
Apocalipse 22:20). Há, porém, uma tarefa que devemos executar antes que Ele venha.
Cristo disse: “E será pregado este Evangelho do reino por todo o mundo, para
testemunho a todas as nações. Então virá o fim” (Mateus 24:14).

Desejo de agradar a Deus

O amor enche-nos do desejo de agradar à pessoa amada. Impulsiona-nos a


colaborar com Deus na evangelização, ansiosos de fazer tudo que Ele quer . Às vezes
parece que ninguém preza o nosso trabalho e vemos poucos resultados; mas não nos

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desanimamos . Por quê ? porque sabemos estar fazendo o que Deus quer, e agradar-lhe
é o nosso alvo principal na vida.

MOTIVOS COM RESPEITO ÀS PESSOAS

O Desejo de ajudar as pessoas

Se seu irmão estivesse preso em um edifício em chamas, você arriscaria a vida


para salvá-lo. Que me diz dos que nos rodeiam e não conhecem a Jesus como seu
Salvador? Estão perdidos e se precipitam no plano inclinado que conduz ao inferno.
A compreensão de que sem Cristo as pessoas estão perdidas é uma parte
poderosa de nossa motivação para evangelizar.

O desejo de que venha o reino de Deus

O desejo de que Jesus instaure seu reino sobre a terra, relaciona-se tanto com
desejo de Deus como com as pessoas. Ao contemplar os problemas mundiais, sabemos
que só Deus sabe as respostas. Cristo, o Príncipe da Paz, é o único que pode trazer-nos
paz, justiça, amor, felicidade e a solução dos problemas humanos.

MOTIVOS COM RESPEITO A NÓS MESMOS

O desejo de êxito e recompensa

Em nossa motivação para com a evangelização, devem Ter alguma participação


os desejos de alcançar êxito e satisfação pessoal? Claro que sim! Mas devemos
concentrar esses desejos sobre os objetivos corretos. Acaso é incorreto desejar as
recompensas eternas que Deus tão amorosamente nos preparou? Claro que não! Isso não
é falta de espiritualidade. Pelo contrário, agrada a Deus (I Coríntios 3:8-9).
O triunfo da causa à qual dedicamos nossa vida enche-nos de júbilo.
Trabalhamos juntos e oramos uns pelos outros como membros do Corpo de Cristo, e
deste modo, cada vitória em qualquer parte do mundo é nossa própria vitória.

O desejo de companheirismo

Com os nossos
No céu
O DESEJO DE da igreja em IMPELE- EVANGELIZAÇÃO
COMPANHEIRISMO sua missão À NOS -

com Cristo em
sua obra

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Desejo de realização

Todos os que vivem sentem o impulso de realizar-se na vida. A vida contida em uma
semente rompe e se expressa em raízes e caule. Cresce, florece e se reproduz segundo a
sua própria natureza. Do mesmo modo, quando a vida vibrante de Cristo brota através
de nós, encontra modos de expressar-se conforme à sua natureza, ao seu amor. Jesus
chamou-nos de luz, de sal, de ramos de videira e de ovelhas suas. Não impedimos que a
luz brilhe. O sal dá sabor aos alimentos. Os ramos da videira produzem fruto. A ovelha
produz cordeiros. Igualmente, a vida de Cristo em nós brilha, dá sabor, produz fruto e
reproduz. O amor de Deus em nossa nova natureza se expressará e ganhará outros para
Cristo.
Milhares de pessoas chegaram a Cristo pela pregação de Charles H. Spurgeon.
Por quê? Em parte, devido a que membros da igreja que ele pastoreava se entregaram
pessoalmente à obra de evangelização. Em Every Member Evangelism (Evangelização
por Todos os Membros ), lemos:
Uma vez por ano, durante muitos anos, três mil ou mais de seus membros iam à
frente em um culto da Igreja e, num compromisso solene, lhe estendiam a mão em sinal
de que por mais um ano se entregariam à obra de levar Cristo aos perdidos. Como
resultado, Spurgeon jamais se punha a pregar sem contemplar o rosto de centenas de
pessoas não-convertidas às quais seus membros haviam dado testemunho de Cristo em
seus próprios lares. (Autor, J.E Conat. Nova Iorque: Harper & Brothers, 1922, páginas
11-12).
A dedicação desses crentes nos lembra que não basta saber simplesmente o que
devemos fazer e por quê. Nem sequer é suficiente que desejemos fazê-lo, que estejamos
motivados em alto grau. Devemos ser consagrados, dedicados a Deus e à obra para a
qual Ele nos escolheu, decididos a fazê-la como deve ser feita.
Devemos, pois, fazer o melhor, dia a dia, contentes por tomar parte na grande
colheita de Deus.Cansados? Bastará uma hora no céu para compensar todo o cansaço.
Algum dia veremos o rosto do Senhor e o ouviremos dizer: “Muito bem! Agora seu
trabalho está terminado. Vem para casa.” Até lá, temos de continuar trabalhando.
Sabemos quão importante é o nosso trabalho!

AS DESCULPAS APRESENTADAS PARA NÃO EVANGELIZAR

Ganhar almas é um grande trabalho. Quando um cristão está ganhando almas


para Cristo, ele está ocupado no serviço do Seu Senhor e rei. A responsabilidade de
evangelizar é de todo o cristão. Há os que estão trabalhando com afinco. Jesus não fez
um convite aos seus discípulos para que testemunhassem, mas Ele ordenou, e nós
devemos fazer isso com amor e gratidão em nossos corações. Assim como há muitos
que já estão trabalhando, há também um grande número se esquivando, apresentando
várias desculpas para não evangelizar. Vejamos algumas delas:

1 – Não consigo fazer evangelismo pessoal.

A expressão “não consigo” deve ficar de fora . Há um velho ditado que


diz:”Aprende-se fazendo.” Quer dizer, você somente vai aprender a fazer evangelismo
praticando, igual a tudo o que aprendemos fazer na vida. Ninguém nasce sabendo. Em
Mateus 4:19 Jesus chamou os seus discípulos para perto de si dizendo: “Vinde após
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mim, e eu vos farei pescadores de homens.” Lembre-se, Jesus capacita os escolhidos.
Para uma grande obra, certamente Deus providencia grandes recursos.

2 – Não tenho tempo.

Ninguém tem mais nem menos tempo do que você. Cada pessoa tem o direito a
1440 minutos por dia, 168 horas por semana. Todos temos, em cada dia, a mesma
quantidade de tempo que os demais, depende da maneira como utilizamos o nosso
tempo. O tempo é tão precioso que o apóstolo escreveu o seguinte: “Andai com
sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.” O tempo pode ser perdido,
mas nunca recuperado. Não pode ser acumulado, precisa ser gasto. Alguém afirmou que
não podemos alugar e nem comprar o tempo, não podemos guardá-lo, congelá-lo, nem
colocá-lo em latas. Não podemos fabricá-lo. O tempo é talvez, o único Dom pelo qual
cada ser humano é igualmente responsável. A verdade é que temos tempo para todas as
coisas que queremos realmente fazer. Deixemos de fazer aquilo que não deveríamos Ter
feito. Não podemos perder tempo, a tarefa é urgente. A noite se aproxima, “Ai de nós!
Que declina o dia, já se vão estendendo as horas da tarde.” (Jeremias 6:4).

3 – Estou muito cansado.

Será que iríamos sentir cansaço se alguém nos oferecesse dez mil reais por toda
a pessoa que se convertesse? Será que você iria sentir-se cansado se a alma fosse de seu
próprio filho? Precisamos ser pessoas apaixonadas pelas almas. John Knox clamava em
suas orações dizendo: “Deus, dá-me a Escócia ou eu morro!” David Brainerd orava:
“Deus, eis-me aqui, envia-me aos confins da terra; envia-me para longe de tudo que tem
o nome conforto, na terra; envia-me mesmo para a morte, se for no teu serviço e para
progresso do teu reino”.
Eram homens que tinham corações voltados para o valor de uma alma. Cada
cristão deve viver assim, estar dominado pelo desejo de conquistar almas, vê-las se
convertendo. Que seja dito de nós o que está numa placa sobre John Geddes “Quando
ele desembarcou em 1848, não havia cristãos; quando partiu não havia pagãos!” Com
toda a certeza ao vermos as almas sendo salvas, firmes na casa do Senhor, não iremos
lembrar de cansaço algum. Estaríamos cansados para fazer outra coisa? Como exemplo:
jogar futebol ou fazer uma pescaria com os amigos? Será que estamos cansados
somente quando precisa ser feito um evangelismo? Precisamos avaliar seriamente esta
desculpa ao ponto de não atender uma alma perdida por causa do cansaço.

4 – Não tenho idade para isso.

Uns se acham jovens demais, outros se acham velhos demais. Os mais novos
acham que o evangelismo é trabalho dos adultos dos mais experientes, trabalho para os
anciões da igreja.
Por outro lado os mais velhos acham que não tem mais tempo e “pique”, e é
trabalho da mocidade . A verdade é que todas as idades podem praticar o evangelismo
pessoal. Qualquer pessoa que está a caminho do céu tem a responsabilidade de falar de
Jesus. Se realmente amamos ao Senhor façamos o que Ele nos ordena! Não podemos
escolher uma fase de nossa vida para dedicar-lhe.

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O evangelismo não é determinado pelo grupo missionário dentro da igreja.
Evangelismo são todos os membros de mãos dadas indo aonde estão os pecadores,
saqueando as almas do inferno.
Certa vez perguntaram a um ganhador de almas chamado Rowland Hill:
“Quando é que você pretende parar?” – Só depois que tudo o que temos para fazer
estiver terminado, - foi a resposta.
Na obra de Deus há lugar para todas as idades. Enquanto há vida há talento e
oportunidades e só temos uma vida para servir a Deus!
Lembremos dos apóstolos Paulo, João e de tantos outros que até no fim de suas
vidas receberam e fizeram coisas grandes relatando para nós hoje. Como diz a Bíblia:
“ainda na velhice darão frutos...”

5 – As pessoas não querem ouvir.

Nunca as pessoas estiveram tão abertas, receptivas ao evangelho como agora


nestes dias. Se uns não querem escutar há outros que querem. Você irá com certeza
encontrar pessoas com o coração aberto dispostas a ouvir; lembre-se de que num mundo
conturbado as pessoas querem ouvir boas notícias, e você tem a melhor notícia. A
verdade é que os próprios crentes é que tem endurecido seus corações, estando
indiferentes às almas perdidas.
Jesus colocou o dedo no problema que está atrasando a colheita, Ele disse: “A
seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor
as seara que mande trabalhadores para sua seara.” (Mateus 9:37-38).

6 – Quero esperar até conhecer tudo.

Se formos esperar para evangelizar até conhecermos tudo sobre a Bíblia será
tarde demais. Receber sua credencial de ministro ou de obreiro, para aí então começar a
ganhar almas? É assim que está agindo? Está deixando a cargo de outros e jogando lá na
frente a sua vez de ir? É assim que tem pensado? Você sabia que o inferno está cheio de
almas que não precisariam estar lá, mas estão lá porque cristãos resolveram ficar em
silêncio, fazendo seu “show” na igreja, dizendo para Deus “Eis- me aqui, envia o irmão
do meu lado,” ou evangelizar é trabalho do pastor, afinal ele ganha para isso. Se os
apóstolos pensassem desta forma, o que seria de mim e de você?
“Vinde e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito, porventura não é esse o
Cristo? ” (João 4:39), o leproso depois de curado totalmente por Jesus, não pôde conter-
se e, tendo saído dali,... “começou a apregoar muitas coisas e a divulgar o que lhe
acontecera.” (Marcos 1:44-45) . Era André, irmão de Pedro, este disse ao seu irmão:
achamos o Messias.
Com certeza existem muitas outras desculpas, mas estas que apresentamos são
as mais comuns. O que precisamos entender bem é que, por mais que venhamos a
apresentar desculpas, elas não serão justificativas aceitáveis.O Evangelho não pode ser
escondido, precisa ser falado.
Se durante muito tempo você só apresentou desculpas para não evangelizar e agora
você acha que é tarde demais, então neste momento tome uma decisão; peça perdão
para Deus pelo tempo perdido e comece hoje a evangelizar.

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Exercício de Fixação – Unidade II

1) Complete:
O evangelista deve tomar postura e atitudes diante de____________,
da________________, dos______________, de____________; de si mesmo.

2) Enumere a 2ª coluna com a 1ª:


O Evangelista diante de Deus deve:
( 1 ) João 15:4-5
( 2 ) Mateus 5:13-16 ( ) ser testemunha
( 3 ) Mateus 9:35-38 ( ) ser sal e luz
( 4 ) Atos 1:8 ( ) receber o Espírito Santo
( 5 ) Marcos 16:15-18 ( ) ser ramo frutífero
( 6 ) Mateus 28:19 e 20 ( ) ensinar as nações
( 7 ) João 20:21 e 22 ( ) pedir obreiros
( ) ir onde Jesus enviar

3) Assinale a correta:
Diante da igreja o evangelista deve:
( ) agir só
( ) agir com a igreja
( ) isolar-se

4) Assinale a correta:
Satanás e a evangelização
( ) não se intromete
( ) cria obstáculos
( ) deve nos amedrontar

5) As atitudes de um evangelista para consigo mesmo são:


( ) interdependência, aceitação, humildade
( ) humildade, entusiasmo, inspiração
( ) entusiasmo, humildade, aceitação
( ) aceitação, humildade, inspiração

6) Numere a 2ª de acordo com a 1ª:


Desculpas apresentadas para não evangelizar:
( 1 ) não consigo evangelizar ( ) a seara é grande
( 2 ) não tenho tempo ( ) aprende-se fazendo
( 3 ) estou muito cansado ( ) será tarde demais
( 4 ) não tenho idade para isso ( ) David Brainerd: “ envia-me para
( 5 ) as pessoas não querem ouvir longe de tudo que tem o nome conforto”.
( 6 ) quero esperar até conhecer tudo ( ) pode ser perdido mas não recuperado
( ) todas as idades podem praticar o
evangelismo

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Unidade III – Razões pelas quais ser um conquistador de almas

PORQUE JESUS ERA UM EVANGELISTA

1ª Razão

Jesus veio para salvar pecadores! Essa foi a sua missão.


Primeiro e último, Jesus foi um conquistador de almas – o maior conquistador de
almas que o mundo jamais viu.
O primeiro grupo que Ele escolheu para seguí-lo recebeu este desafio: “Vinde
após Mim, e Eu vos farei pescadores de homens.”
O último grupo que O seguiu até sua ascenção, recebeu este comando: “Ide fazei
discípulos em todas as nações”!
Primeiro e antes de tudo, Jesus era um conquistador de almas. Foi para isso que
Ele veio, “ para salvar pecadores”. Foi para isso que Ele viveu – e morreu – e
ressuscitou – e enviou de volta o Espírito Santo aos Seus seguidores – foi para fazer
deles eficientes conquistadores de almas.
Você já pensou nisso : A palavra “Cristão” quer dizer “ Parecido com Cristo”.
Desde que Cristo veio para conquistar almas, para procurar os perdidos, então
para sermos Cristãos – parecidos com Cristo devemos ser conquistadores de almas! Se
Cristo é nascido em nós, Ele quer fazer as mesmas coisas em e através de nós assim
como Ele as fez quando andou no mundo. Agora nós somos o Seu Corpo.
Todavia, existem centenas de milhares de “cristãos” professos que nunca
experimentaram a alegria de deixar Cristo salvar nem sequer uma alma por seu
intermédio. Existem pregadores que jamais conquistaram uma alma.
Para ser Cristãos – isto é, “parecido com Cristo”, para ser como Cristo deve-se ,
acima de tudo, conquistar de almas.
Será esta a razão por que a Igreja não está satisfazendo a necessidade desta
geração? Não é mais a igreja um corpo conquistador de almas? Como uma congregação
ela não é, mas desde que você é a Igreja, você é o Corpo de Cristo. Permita que Ele
ganhe almas por Seu intermédio.
Jesus levou a Sua mensagem aos pecadores; aos mercados, às esquinas das ruas,
às montanhas, às praias, às casas dos pecadores.
Eles O criticaram: “ Este homem recebe pecadores, e come com eles”.
Ele misturou-se com pecadores, testemunhou a eles, convenceu-os e ganhou-os.
Ele não era um tipo “mais-santo-que-você”, indiferente, super-espiritual, um esnobe.
Ele andou com os pecadores. Eles eram a razão para a Sua estada neste mundo.
E assim também é com cada cristão verdadeiro. Para ser semelhante a Cristo,
deve-se conquistar almas. O Seu propósito é o nosso propósito. A sua missão é a nossa
missão. O Seu plano é o nosso plano. Ele veio para salvar pecadores. Devemos ser
“semelhante a Ele”. Estamos aqui neste mundo, com o mesmo propósito.
Ele disse: “Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar
testemunho da verdade” ( Jo 18:37) – para dar testemunho do Evangelho aos pecadores.
Ele ordenou: “ Saí pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a
Minha casa se encha.(Lc 14:23)
Ele nunca disse: “ Ide tocar o sino da Igreja e orai para que os pecadores
entrem.”
Ele disse: Saí e forçai-os a entrar: ganhai-os, trazei-os; vai você e traga-os – para
que a Minha casa se encha.
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Cada seguidor Dele fez justamente isso.
Depois da Sua ascensão, os Seus primeiros seguidores agiram tal qual Ele. Cada
um deles estava ocupado testemunhando. Eles estavam ocupados nos mercados, nas
ruas, ao redor dos poços públicos, testemunhando, convencendo, pregando,
conquistando almas, compelindo os pecadores a crerem no Evangelho – tal qual Jesus o
fez.
De fato, eles tanto lembraram a todos de Cristo que os críticos sarcasticamente
os chamaram de “cristãos” – com desprezo em suas vozes. Esse críticos não sabiam que
Cristo estava de fato renascido neles!
Os crentes eram o assim chamados “fanáticos” semelhantes ao “embusteiro” –
Cristo. Cristos! Eles eram semelhantes a Cristo em conquistar almas. É por isso que
você deve ser um conquistador de almas. Jesus era!
A Bíblia diz:” E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e
de anunciar a Jesus Cristo” ( At 5:42)
Coloque um círculo ao redor das palavras “ E todos os dias” na sua Bíblia !
A maioria das igrejas nem está aberta mais do que duas ou três vezes por
semana.
O cinema funciona “ diariamente”; os “dancings”, os bares noturnos, as casas de
má fama e de divertimentos também. Mas na maioria dos casos a igreja só funciona nos
domingos – isto é , o prédio está aberto, mas a Igreja verdadeira é você e Eu. Nós somos
o Corpo de Cristo. Cristo pode ministrar e testemunhar através de nós diariamente –
esteja ou não aberto o prédio da igreja.
Os cristãos primitivos estavam no templo diariamente, e em cada casa –
ensinando e pregando Jesus Cristo .

Três Testemunhos

Isto é um princípio no Reino de Deus – primeiro conquistar almas. Examine


três testemunhos deste fato:
Testemunho nº 1: “Haverá mais alegria no céu sobre um pecador que se arrepende do
que sobre noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.”
O céu se alegra quando um perdido é encontrado. Este pecador que é ganho
constitui maior deleite do que 99 salvos.
No Reino de Deus, a prioridade é sobre aquele um que estava perdido.
Testemunho nº 2: No Reino do Céu, o Bom Pastor é retratado por Jesus como
“Deixando as noventa e nove” no aprisco, e saindo “ lá fora nas montanhas”, aos
lugares perigosos, lá fora no mundo, à procura de ovelha perdida .
O Bom Pastor não é tanto representado como permanecendo no aprisco,
cuidando do rebanho, mas saindo à procura da perdida. Ele quer fazer isso hoje através
de nós.
Isto é um princípio no Reino de Deus, conquistar almas, buscando, procurando,
primeiro a alma perdida!
Testemunho nº 3: A boa dona de casa não é apresentada pelo Mestre como sentada em
sua cadeira, contando e cuidadosamente polindo as suas moedas entesouradas.
Mas, ela está preocupada dia e noite, “procurando diligentemente até achar” a
moeda perdida.
Ela leva o castiçal e procura incansavelmente nos cantos escuros. Ela só alegra
quando acha a perdida.

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Mas, o contrário é exemplificado pela maioria das igrejas e dos pastores e
congregações.
Domingo de manhã, o pastor lustra as moedas que não estão perdidas, os
membros.
Na noite de quarta-feira, ele novamente lustra as suas moedas. Mas os pecadores
não são procurados. ( Aqui não há critica aos pastores por pregarem nas suas igrejas.
Eles devem fazer isso. Mas o caso é; muitas vezes isso continua sem parar, e a moeda
perdida nunca é procurada).
No próximo domingo, mais polimento, e na quarta ainda mais ministério – ainda
dirigindo aos salvos.
Então um instrutor é chamado, com o dom especial de expor a Palavra aos
cristãos, e eles são polidos todas as noites durante duas semanas.Para os pecadores
ainda nada.
A essa altura um pregador profético toma a palavra – por enquanto nenhuma
atenção é dada aos pecadores.
Então surge um talentoso jovem que faz uma série de reuniões a respeito de
tipos e imagens . Ainda nenhum apelo aos pecadores para aceitarem a Cristo.
Depois, cantores são chamados. Todavia a moeda perdida não é procurada, a
ovelha perdida não é buscada. Cada um dos “especialistas” da igreja permanece na
segurança do aprisco com as noventa e nove.”
Tanta atenção é dada àquelas ovelhas que estão seguras no aprisco!
E as ovelhas perdidas? Cristo não pode alcançá-las porque os cristãos não vão
atrás delas. Essas almas perdidas só virão a Cristo e ao seu amor através de nós. Ele
anseia ganhá-las mas só pode fazê-lo através de nós.
Jesus era um Conquistador de almas. Essa é a primeira razão porque devemos
ser também!
Deus nunca chamou alguém para um ministério que não fosse um ministério de
conquistar almas – porque a própria essência de ser um Cristão é de ter Cristo vivendo,
testemunhando e ministrando em e através de você!
O princípio do Reino do Céu é, em primeiro lugar, conquistar almas!
A Igreja Primitiva possuía uma paixão pelas almas. Eles eram “Semelhantes a
Cristo”.
Seja qual for o nosso talento na Igreja, nós somos primeiro conquistadores de
almas – Cristãos antes de tudo – depois escritores, pastores, profetas, etc. – mas,
primeiro testemunhas, conquistadores de almas.
Seja um conquistador de almas, um verdadeiro cristão.

PORQUE A SEARA É TÃO GRANDE

2ª Razão

Ao redor do mundo essa seara madura de almas permanece pronta a ser ceifada.
Esta é a segunda razão básica porque nós devemos ser conquistadores de almas, porque
a seara é tão grande!
Está escrito que, “quando Jesus viu as multidões, Ele moveu-se de compaixão,
porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não tem pastor”.
Ponderando sobre essas multidões famintas, Ele disse “A seara é realmente
grande”.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Que fez Ele sobre isso? Ele chamou doze discípulos e lhes deu poder para
expulsar demônios e para curar os enfermos, e os enviou para ajudar a ceifar a seara.
Mais tarde Ele chamou mais 70, e depois, antes de Sua Ascensão, Ele conferiu a todos
os crentes, esse poder de testemunhar com milagres em Seu Nome.
O ponto fundamental é : Ele fez algo a respeito da seara amadurecida. Ele não
ficou apenas sentado ponderando e orando sobre a seara. Ele providenciou obreiros e
enviou aos campos para ceifar.
Como Cristo foi “movido de íntima compaixão” quando Ele viu as multidões, e
nós também devemos ser movidos de compaixão pelas almas perdidas.
Quando pensamos em ganhar almas, devemos lembrar deste fato básico: “Os
pecadores não vão à igreja!” Portanto, não podemos alcançar essa multidões perdidas
permanecendo dentro da igreja. Devemos ir fora da igreja para conquistá-las.
Bem sabemos que algumas almas virão; conseqüentemente algumas poderão ser
alcançadas nos reavivamentos da igreja – e graças a Deus por isso. Mas a gente comum
das multidões jamais irá a igreja. Portanto, ela nunca será alcançada pela igreja. Essa
gente nunca se encontra com Cristo nem chega a conhecer o Seu amor, porque esse
povo nunca o vê e nem o ouve através de nós – e nós somos seu corpo; Ele só pode
alcançar os pecadores através de nós.
Portanto, a igreja precisa ir aos pecadores! É isso o que Jesus fez – e é isso o que
Ele mandou que os Seus seguidores fizessem – e é isso que os crentes da Igreja
Primitiva fizeram.
Em feiras, nas esquinas de ruas, nos poços da vila, a beira mar, e em casa dos
pecadores, esses cristãos primitivos se ocupavam testemunhando e conquistando.

O Princípio de Evangelismo

Compreenda este princípio: Evangelismo (conquistar almas) nunca foi


idealizado para ser executado dentro do edifício da igreja. Evangelismo precisa ser feito
lá fora onde os pecadores estão.
O edifício da igreja é o lugar onde o povo de Deus se congrega para se
“alimentar nas palavras de fé”, para ser ensinado nas doutrinas de Cristo, fortalecido
como Cristãos e ensinados a testemunhar.
Mas a obra de conquistar almas é feita lá fora onde os pecadores estão.
A Igreja Primitiva permaneceu ocupada “diariamente no Templo e em cada
casa”... eles não cessavam de ensinar e de anunciar a Jesus Cristo” ( At 5:42).
Olhe para as “Testemunhas de Jeová”. Eles capturaram um dos segredos mais
estratégicos da Igreja Primitiva – que cada convertido precisa ser uma testemunha.
Quando eles se reúnem no seu “Salão do Reino”, não é para ganhar convertidos;
é uma reunião dos que já foram ganhos. Lá eles se reúnem para serem instruídos. Lá
eles são treinados a serem testemunhas.
Mas quando eles se aprontam para “evangelizar” ou para fazer convertidos, eles
saem às ruas, aos bairros residenciais, e sistematicamente trabalham cada setor da
cidade, rua por rua, batendo em portas, entrando nas casas, testemunhando lá fora onde
os pecadores estão.
Eles estão ganhando enquanto as igrejas evangélicas estão perdendo. Por que?
Há uma só razão simples: Enquanto os cristãos evangélicos usam os seus púlpitos nas
igrejas, as Testemunhas de Jeová usam as solas dos seus sapatos. Enquanto os cristãos
abrem caminho para o santuário de suas igrejas, as Testemunhas de Jeová abrem
caminho para as casas dos pecadores – e lá eles conseguem convertidos à sua doutrina.
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
A menos que a Igreja recapture este segredo básico de conquistar almas, nós
iremos perder este mundo.
Um pescador não sai a pescar na sua banheira. Se ele espera apanhar peixes, ele
lança a sua rede lá fora onde os peixes estão, fora da casa, nos rios, nos lagos fora da
cidade.
Um lavrador não ceifa o seu trigo na sua sala de jantar. Se ele espera colher o
grão maduro, ele precisa usar a sua foice no calor do sol, lá fora onde o trigo está
maduro, fora de casa, lá nos campos vastos onde o trigo está maduro para a ceifa.
Um conquistador de almas não ganha almas somente dentro da igreja. Se ele
espera colher os perdidos, ele precisa levar o seu testemunho lá fora onde os pecadores
estão, fora do santuário, nas feiras, nas ruas, nas cadeias, nos hospitais, nas casas dos
pecadores, lá fora no meio do povo, onde as almas perdidas estão. Isso é evangelismo!
Suponhamos, por exemplo, que numa fazenda nós nos reunamos na sala de
jantar e comamos até nos fartar. Com os nossos corpos fortalecidos e alimentados,
olhássemos pelas janelas ponderando sobre o trigo maduro, sobre as nuvens
ameaçadoras de tempestade que se acumulam para destruir a safra, e que nós todos
ficássemos de joelhos para uma longa tarde de oração, a fim de pedir a Deus para colher
e salvar o trigo. Então que um do nosso grupo levantasse a sua voz em orações e
clamasse: “ Ó Deus, salva esse trigo; mande-o para dentro de casa para que possamos
colhê-lo aqui mesmo na nossa sala de jantar!”
Isso não pareceria estranho?
Todavia, é exatamente isso que muitas congregações estão fazendo. Elas não
estão colhendo a safra de almas desta geração.
Esses crentes clamam: Ó Deus salve as almas perdidas, mande-as para a nossa
linda igreja para que elas possam ser salvas aqui mesmo.
Até parece que estão dizendo: “ Senhor, não nos deixe sujar as nossas mãos lá
no meio dos pecadores; Tu conheces a nossa reputação imaculada, a nossa gente é
realmente limpa, santificada e santa ; não ousamos ser vistos perto de casas de má fama,
em bairros duvidosos, em bares e nos guetos e nos valados onde o pecador reside. Tu
sabes que jamais podíamos arriscar que se iniciasse um falatório a respeito de um dos
nossos irmãos. Tu nos tem dado este santuário. Aqui a nossa reputação está segura. Se
tu apenas enviares os pecadores a nós, oraremos por eles nos altares limpos e faremos
com que essa preciosa gente se torne limpa e salva, assim como nós.”
Como queremos convenientes as coisas!
Temos as nossas igrejas agradáveis, nossos lindos coros, nossos bancos
confortáveis. Estamos completamente equipados. Tudo o de que precisamos é que os
pecadores venham a nós. Não ousamos sair em busca deles; eles é que devem vir a nós
para que possamos conduzí-los à salvação, os nossos santuários onde temos tudo tão
apropriado!
Este mundo velho está voltando ao paganismo trinta vezes mais ligeiro do que
ele está sendo evangelizado. Por um convertido ao cristianismo, trinta almas nascem
para o paganismo.
Na Igreja Primitiva cada crente era uma testemunha – um conquistador de almas.
Hoje a maioria dos membros da igreja jamais levou uma alma a Cristo em sua vida – e o
que é pior – nunca tentou fazê-lo.
A maior parte dos cristãos não saberia nem o primeiro passo para testemunhar a
um pecador e obter a sua salvação no local!

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
O plano da Igreja Primitiva – O Plano de Deus – é para que cada crente se torne
uma testemunha – um ganhador de almas; que ele vá pelos caminhos e valados e
obrigue-os a entrarem – “para que a minha casa possa se encher”.
Conquiste-os lá fora onde os pecadores estão, então eles virão à Casa de Deus
– mas para que? Para serem alimentados na fé pelo pastor, pelos instrutores, etc. Para
que? Para que eles possam voltar aos campos maduros e se juntarem aos ceifeiros na
salvação dos perdidos.

PORQUE OS OBREIROS SÃO TÃO POUCOS!

3ª Razão

“Depois disto ouvi a voz do Senhor que dizia: A quem enviarei e quem há de ir por
nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6:8)
Os muçulmanos estão mandando 4.000 missionários ao sul do Sahara cada ano,
convertendo os africanos à razão de 14 para cada um que é ganho para Cristo.
O tempo já chegou para os cristãos entrarem nessa vasta seara humana com
vigor renovado e maior dedicação. Se mais obreiros não se apresentarem para uma
maior colheita de almas, perderemos o mundo – e a nossa liberdade de evangelizar.
O nacionalismo tem obliterado as boas vindas a missionários.
O nacionalismo árabe e a unidade muçulmana fecharam as portas à mensagem cristã.
O shintoismo está rapidamente renovando o seu poder no Japão.
O budismo ressurgente apresenta uma crescente ameaça na Ásia.
Em países da Reforma, o materialismo científico e o ateísmo estão por toda parte
oferecendo oposição à mensagem cristã.

Olhando Sobre Os Campos

Jesus disse: “Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas
para a ceifa” (Jo 4:35). E novamente Ele disse: “A seara é realmente grande, mas
poucos os ceifeiros; Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiro para Sua
seara” (Mt 9:3-38).
A seara está madura, mas os ceifeiros são poucos! Enquanto 94% de todos os
ministros do Evangelho no mundo estão pregando em comparativo conforto aos 9% de
pessoas de língua inglesa, um solitário 6% tem lutado como missionários e obreiros
nacionais para satisfazer a necessidade dos restantes noventa e um por cento do
mundo!
Essa é a missão do crente para toda a sua vida. Foi isso que os crentes primitivos
fizeram dia e noite; eles testemunharam de casa em casa, nos mercados, nos poços das
vilas, nas estradas movimentadas, nas ruas, nos lugares de reuniões, nas prisões, nos
calabouços e em toda a parte. Eles compreendiam a sua vocação. Eles fizeram o que
Cristo fez. Eles sabiam que Ele estava vivendo dentro deles – operando através deles as
mesmas coisas que Ele havia feito antes de Ter sido crucificado. É por isso que eles
eram chamados “cristãos”.
Hoje a igreja quase que perdeu esse conceito. Os cristãos são membros de igreja,
mas não testemunhas. Eles vão ao seu santuário confortável, mas não aos caminhos e
valados para falar aos pecadores a respeito de Cristo. A menos que os cristãos

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
readquiram o zelo e a paixão da Igreja Primitiva – uma paixão que os impelirá a irem lá
fora onde os pecadores estão nós perderemos esta geração.
Vamos lembrar deste princípio: Os pecadores não vão à igreja. Esse é o lugar
onde eles não irão. (Sim, alguns irão, mas não a maior parte das massas que estão
perdidas). Portanto, nós jamais os ganharemos dentro da igreja, devemos ir atrás deles –
lá fora onde os pecadores estão – assim como Jesus ordenou que fizéssemos. Ele está
dentro de nós. Nós somos o Seu Corpo. Ele pode alcançar os pecadores somente
através de nós.
Como um cristão, não tenho alternativa. Cristo vive em mim. Eu sou o Seu
Corpo. Eu preciso deixá-lo ganhar almas através de mim.

Fazendo Valer os Direitos do Mundo Todo

Você não precisa possuir uma vocação missionária para ser um conquistador de
almas. O nosso propósito como cristão é o de permitir que a nossa luz brilhe, para
testemunharmos, para transmitirmos o Evangelho a pecadores – para os que não vão à
igreja. Essa é a nossa tarefa suprema.
É por isso que é prudente para um homem ou uma mulher de negócio em
qualquer ramo se estabelecer em um desses países esquecidos pelo Evangelho, como
um colono – um colono cristão – e abrir um negócio em um país onde seu negócio pode
tornar-se um ministério da obra de testemunhar.
Se você for um mecânico, ou farmacêutico, ou encanador, ou carpinteiro, ou
engenheiro, mude-se, com a sua família – como colonos Evangélicos – para uma dessas
novas nações onde a sua profissão é desesperadamente necessária, onde ela será bem
vinda e onde você poderá manter um ministério constante da obra de testemunhar junto
aos que não são cristãos. Você não precisa ser um ministro para “pregar o Evangelho”.
Essa é uma obra que cada crente pode executar de uma de uma forma ou outra.
Essas nações e tribos e áreas só podem aprender de Cristo e ver o Seu amor e
compaixão, à medida que os cristãos residam e testemunhem entre eles. Cristo jamais
poderá atingí-los sem um corpo. Nós somos o Seu Corpo. Ele só poderá ser visto em
nós. As Suas Boas Novas só poderão ser ouvidas através de nós. Ele só pode falar
através dos nossos lábios.
O homem de negócios, cristão, de integridade e elevados padrões morais precisa
mudar a idéia de que ele precisa Ter uma “vocação missionária” antes de poder ir. Ele
não compreende que Ele é o Corpo de Cristo – que Cristo só pode alcançar aqueles
desprezados através de seres humanos dentro dos quais Ele habita – Cristãos. Esse
homem de negócios espera que a Igreja faça a obra, esquecendo de que Ele é a Igreja.
Os homens de negócios, cristãos, são os que deviam estar fazendo valer esses direitos
comerciais no estrangeiro. Os seus negócios podiam produzir frutíferos ministérios de
ganhar almas e ser instrumentos para executar a Grande Comissão. Os cristãos não
necessitam de uma vocação missionária para fazer isso e mais de 10.000 coisas que eles
podiam estar fazendo entre as nações sub-desenvolvidas. Eles apenas precisam de zelo
pelas almas perdidas e uma dedicação para obedecerem às Suas ordens.
O mestre não busca apenas aquele que ora em altar atapetado e confortável,
embora algumas lágrimas possam ser percebidas.
Ele pede: “A quem enviarei, e quem irá por nós? Responda como Isaías: “Eis-
me aqui, envia-me a mim” (Is 6:8).
Vá pregar o Evangelho a tantas pessoas quantas você possa alcançar, tenha ou
não você uma vocação para isso.
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Que pensaria você de soldados se o seu capitão os ordenasse a penetrar numa
área perigosa de batalha; suponhamos que alguns deles começassem a orar dizendo: “Ó
Senhor, mostra-me se é da Tua vontade que eu avance.” Que pensaria você? Que
aconteceria? Se fizessem isso persistentemente, eles poderiam ser condenados à corte
marcial.
Sinto que muita gente boa poderá ser excluída do Reino do Céu por uma Corte
Marcial por não Ter ido e testemunhando o Evangelho, quando o nosso Capitão
claramente nos ordenou a fazê-lo.
Cristo dirá: “Apartai-vos de Mim para o fogo eterno (condenado pela corte
marcial para fora do Reino de Deus).”...Eu estava faminto e não me destes de comer,
estava com sede e não me destes de beber; eu era um forasteiro, e não me acolhestes;
estava nú e não me vestistes; doente, na cadeia, e não me visitaste. Que retrato de almas
perdidas! Famintos de Deus, nús em seus pecados, doentes e encarcerados pela doença e
pela opressão.
No exército, ordens para “ir”, para “avançar” são dadas para serem obedecidas:
quanto mais no Reino de Deus!
Jesus Cristo morreu pelo mundo todo. O Seu sangue foi derramado pela
remissão de cada pecador que invocar o Seu Nome. Mas “como poderão invocar o
Nome de quem não tenham crido? E como poderão crêr nEle, a respeito de quem nada
escutaram”?
“Assim, então, a fé (para a salvação) vem pelo escutar... a Palavra de Deus.”
Você e eu somos testemunhas, os testificadores, as vozes, os pregadores, os
instrumentos pelos quais este mundo deve “escutar” o Evangelho.
Cristo vive e ministra através de nós.
Esta é a última coisa que Jesus nos ordenou a fazer. Isso não foi uma sugestão:
foi uma comissão.

PORQUE HÁ PROFECIAS QUE AINDA NÃO SE CUMPRIRAM A


RESPEITO DA VOLTA DE CRISTO!

4ª Razão

Quase que já se tornou “fundamental” aos pregadores enfatizarem a breve volta


de Cristo declarando que “cada profecia que precede à Sua Segunda vinda já tem sido
cumprida”.
Mas isto não é verdade. Talvez o sinal mais importante de todos ainda não foi
cumprido. Esse é o sinal que diz respeito a mim – e a você também. É o sinal que nos
envolve como cristãos em nossa missão como testemunhas.
Jesus enumerou claramente vários “sinais da Sua vinda”. Ele mencionou falsos
cristos, guerras, nações em conflito, fomes, pestilência, terremotos, perseguições,
engano, falta de consagração, etc, (Mt 24:4-12). Depois Ele acrescentou: “E este
Evangelho do Reino será pregado em todo o mundo em testemunho a todas as gentes, e
então virá o fim” (Mt 24:14).
Isso ainda não foi feito! Essa é última ordem de Cristo antes dEle Ter ido
embora. Ele disse mais ou menos isso: “Vão a todas as nações e proclamem a toda a
criatura as boas Novas. Tão logo fizerem isso, Eu voltarei.”
Essa paixão para conquistar almas se apoderou de tal forma dos cristãos
primitivos que eles espalharam o testemunho do Evangelho a quase todo o mundo então
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
conhecido, descendo pelo Mediterrâneo, a mensagem foi até que a certa altura o Norte
da África estava salpicado de lugares de culto cristão. Enfrentando tempestade, os
perigos do mar, os perigos da viagem antigamente e toda a sorte de dificuldades, eles
levaram a mensagem, com intrepidez inigualável.
Mas, então, em vez de providenciarem caravanas de camelos para irem ao sul
do Sahara e dali às florestas africanas, ou para o Leste além das barreiras de montanhas
continentais ou para as tribos pagãs do norte, eles estavam mais interessados em
conservar aquilo que já possuíam em vez de continuarem para frente até os “confins da
terra”.
As convenções começaram a substituir o evangelismo. As contendas
doutrinárias sobrepujaram a obra de testemunhar pessoalmente. Logo a igreja começou
a perder seu poder e afundou-se na Idade da Trevas. Eles perderam o conceito básico
de “Cristo em vós.” A Idade das Trevas veio quando os cristãos não mais se
consideravam individualmente como o Corpo de Cristo e como a sua voz; eles criaram
organizações e denominações e começaram a chamar essas coisas de a Igreja. As
trevas prevaleceram e Cristo foi barrado aos pecadores.
Não foi senão depois de centenas de anos mais tarde quando Martinho Lutero
percebeu que “os justos viverão pela fé” e quando a Reforma entrou em vigor, que a
igreja começou o seu lento retorno ao Evangelismo da Igreja Primitiva. Os Wesley com
santificação e os Pentecostais com o Batismo do Espírito Santo, foram outros passos no
lento reavivamento da Igreja.
Do ponto de vista de Deus, essas verdades foram desvendadas novamente para que os
verdadeiros cristãos pudessem ser revestidos de poder para testemunhar em “todo o
mundo”, entre “todas as nações, “a toda a criatura” – e assim trazer de volta o Rei.

Nossa Tarefa Inacabada

Jesus disse em Marcos 13:10 “Mas importa que o Evangelho seja


primeiramente pregado entre todas as gentes.”
No mundo são faladas, mais de 3.200 línguas e dialetos. Sendo que a metade
ainda não possue uma única edição dos Evangelhos no seu próprio idioma.
Portanto, tem a Igreja feito o que Cristo claramente disse que deveria
“primeiramente” ser feito? Não, ela não o fez. Esta é uma razão para alguém ser um
conquistador de almas. Essa profecia ainda não foi cumprida.
João disse: “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém
podia contar, de todas as tribos, e povos e línguas que estavam diante do trono, e
perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos;”
Essa é a multidão dos remidos, reunidos para adorarem perante o trono de Deus.
O que João viu lá será assim como Ele viu! A Revelação não pode mentir.
Entre essa multidão estavam aqueles de “todas as nações”. Você percebeu?
“Nações são mencionadas primeiro. Alguns dizem, “tenho certeza de que todas as
nações já ouviram o Evangelho”. Sim, talvez: Mas a visão era mais específica do que
apenas “nações. O Espírito Santo continuou e detalhou todas as tribos e povos e
línguas.”
Se Cristo voltasse hoje, a cena não poderia ser assim como João a viu. Para
estarem naquela multidão, eles precisam ouvir o Evangelho, crer nEle, e serem
redimidos através do Sangue do Cordeiro. Mas, “como crerão naquele de quem não
ouviram? (Rm 10:14). ” E como poderão ouvir o Evangelho de Cristo se Jesus não
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
puder falar através de nós? Nós somos o Seu Corpo os Seus lábios, a Sua voz. Nós
devemos ir, então e deixar que Cristo fale através de nós. Esta é a única maneira pela
qual eles poderão ouvir e crer.
2.000 “povos” ainda não ouviram o Evangelho – nem uma só vez. Cristo não
tem podido alcançá-los porque os cristãos não foram a eles – e Ele não mandará anjos
fazer aquilo que Ele deseja fazer através de nós.
Aqueles “povos” são os esquecidos. Se Cristo viesse hoje, nenhum daqueles
“povos” estaria de pé perante o trono. Você e eu não permitimos que Ele os atingisse.
1.700 “línguas ainda não tiveram nem uma porção do Evangelho publicado para
elas.
Se Cristo viesse hoje, aquelas 1.700 “famílias” não estariam lá para clamarem
“Salvação ao nosso Deus e ao Cordeiro.” Esta profecia ainda não foi cumprida. Esta é
uma boa razão para alguém ser um conquistador de almas.

PARA NÃO TER O SANGUE DOS PECADORES NAS MÃOS

5ª Razão

Deus especificamente encarrega os Seus servos para denunciarem a injustiça –


para advertirem o ímpio a largar o pecado.
“Filho do homem, Eu te dei por atalaia...e os avisarás da Minha parte.
Quando Eu disser ao ímpio: certamente morrerás; não o avisando tu... para
salvar a sua vida; aquele ímpio morrerá na sua maldade. Mas o seu sangue da tua mão o
requererei.” (Ezequiel 3:17-20).
Depois novamente em Ezequiel 33:6, Deus repete o mandado: “mas se, quando
o atalaia vir que vem a espada, não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, se a
espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade; mas o
seu sangue demandarei da mão do atalaia.”
Isso é suficiente para nos fazer saber que devemos fazer algo a respeito das
almas perdidas, ou seremos responsáveis por elas.
T.L Osborn diz:
É por isso que a minha esposa e eu demos os melhores anos das nossas vidas
para cruzadas evangélicas mundiais. É por isso que nós dirigimos este ministério,
patrocinando mais de 10.000 pregadores nativos como missionários entre os não
alcançados. É por isso que publicamos mais de uma tonelada de literatura evangélica em
cada dia de trabalho em mais de 100 línguas e dialetos. É por isso que produzimos
Filmes Milagrosos e sermões gravados em mais de 50 línguas principais como
instrumentos para conquistadores de almas. É por isso que levamos a tremenda carga
deste ministério mundial – simplesmente não podemos abandonar. É por isso que
continuamos em marcha acelerada. Essa é a razão de cada extensão deste ministério.
Nos somos atalaias! Temos recebido a Palavra do Senhor. Temos que advertir os
perdidos “para fugirem da ira vindoura”.
“Ai de mim se não pregar o Evangelho”. Eu não quero o sangue dos pecadores
nas minhas mãos – nem aqui na minha terra, nem no estrangeiro. Portanto, eu sou um
conquistador de almas.
Tenho certeza de que apenas este ministério não poderá conquistar o mundo
todo para Cristo, mas vamos por mãos à obra como se isso dependesse somente de nós.

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Se não pudermos conquistar todos, pelo menos poderemos conquistar alguns – e
vamos trabalhar como se a tarefa toda dependesse de nós.
Conquistar almas não é algo que se faça nas horas vagas ou nos feriados. A obra
de conquistar almas é cristianismo cotidiano em ação. Somos salvos para contar aos
outros. Somos a voz de Cristo – seus porta-vozes. Se nós silenciarmos, Cristo silenciará,
porque somos o Seu Corpo; Ele só pode falar por nosso intermédio.
Quando você estiver dedicado a essa obra suprema, e tiver treinado
sistematicamente a fazer o seu máximo, então, “se os pecadores não voltarem dos seus
pecados e do seu caminho pecaminoso, eles morrerão na sua iniqüidade, mas tu terás
livrado a tua alma”. “ Lá Fora Onde os Pecadores Estão “ 1988.

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Exercícios de Fixação – Unidade III

1) Encontre no caça palavras as palavras que completam as razões pelas quais ser
um conquistador de alma.
1ª razão
Devo ser um conquistador de almas porque Jesus era um _____________.
2ª razão
Devo ser um conquistador de almas porque a ___________ é tão grande.
3ª razão
Devo ser um conquistador de almas porque os __________ são poucos!
4ª razão
Devo ser um conquistador de almas porque há profecias que ainda não se cumpriram a
respeito da ____________ de Cristo.
5ª razão
Devo ser um conquistador de almas para não ter o ____________ dos pecadores nas
mãos

E R T V M E E G N M U O L A F Q W D F G E
D G T U J A V O L T A C E D D P L I U I F
A E W S Q Z A C D F R T Y G B C M Ç A Y H
U B N Y U J N T S X Z A Q W G S K P F H E
D R F T G Y G Y G B H U J M T X I S A N K
X S E W Q A E D X P T G Y H T Z O W S B J
A X C R F T L G T O G H P B Y A H Q F V V
R T Y H V C I E D B E U G T U S G F H F D
H J K I B W S E A R A C I D I Q F G L M Y
G H N J K L T A Q E X R F G P R D A P J B
H U J I K O A Z C I Y V C Q Ç T V D O L A
K V C A E R T F G R N H J U L F C C I Ç I
A D C E R F Q U J O R A C P Q G X U K V E
U I I O N H U M I S A N G U E G T F S E K

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Unidade IV – Oração na evangelização

O QUE ACONTECE QUANDO ORAMOS?

Ninguém compreende o mistério da oração, mas todos podemos dar graças a


Deus por seus efeitos! Por que o Deus Todo-Poderoso deseja dar-nos assim participação
em sua obra? Deseja Ele que nós, seus filhos, participemos de seus interesses e falemos
com Ele sobre o melhor método de executar a tarefa que nos confiou? Agrada-se Ele
quando lhe damos graças por suas respostas à oração? Ou Ele nos faz depender da
oração para que assim cheguemos a conhecê-lo melhor e amá-lo mais? Deseja nosso Pai
celestial ter esta comunhão e companheirismo com seus filhos? Será que nosso
crescimento e nossa semelhança a Ele dependem do tempo que passamos em sua
presença conversando com Ele?
Além disso, que dizer do poder da oração em nossa relação com outras pessoas?
Deseja Deus encher-nos de amor para com os nossos semelhantes e , para conseguí-lo,
nos manda orar por eles e por suas necessidades? Fez Ele que nós, seus filhos,
dependamos uns dos outros na oração para unir-nos mais firmemente como membros do
Seu Corpo?
Será que Deus escolheu a oração como um meio de demonstrar ao mundo que
Ele é real e que sua Palavra é certa? Estará Ele buscando formas de provar a todos o seu
amor por meio das respostas à oração? É esta a maneira de aumentar a nossa fé e a dos
que ouvem o que dizemos a respeito dEle?
Seja qual for o motivo, sabemos que Deus opera em nós, nos outros e nas
circunstâncias, quando oramos.

Deus opera em nós

À medida que oramos e louvamos a Deus, o Espírito Santo nos dá o amor e a


compaixão essenciais à evangelização dinâmica e eficaz. Uma atitude crítica, que nos
leve a atentar mormente para as faltas daqueles que desejamos ver salvos, pode ser o
que mais o impeça de aceitar a Cristo. Louvemos a Deus por eles e pelo que ele vai
realizar na vida deles. A compaixão deve tomar o lugar da crítica. Merlin Carothers
conta-nos de várias mulheres que haviam orado durante anos pela conversão do esposo.
Quando começavam a louvar a Deus pelo esposo, de repente descobriram que seu amor
aumentava. Caíam as barreiras. Logo aquele esposo aceitava a Cristo. Deus opera em
nós, opera nos outros e opera nas circunstâncias quando oramos por eles. Lembre-se de
Jó. Quando foi que Deus o curou? Quando ele orou pelos amigos! (Jó 42:10).
Enquanto oramos, Deus nos ajuda a ver as necessidades dos que nos rodeiam;
guia-nos àquele a quem devemos dar testemunho; proporciona-nos a coragem de que
necessitamos, e nos dirige quanto ao que havemos de dizer. Ajuda-nos a orar com fé
pela cura física e espiritual. O Espírito Santo guia-nos e opera por nosso intermédio para
a salvação de almas, em resposta à oração de outros crentes também.
Um lavrador canadense achava-se orando em sua casa numa noite escura e
tormentosa. De repente sentiu uma forte impressão, como se uma voz lhe dissesse: “Vai
ao pinheiral, ajoelha-te e ora em voz alta.” O homem pensou que devia ser uma idéia
maluca, mas a impressão se fazia mais forte. Por fim saiu no meio da tormenta,
ajoelhou-se entre os espinheiros e começou a orar conforme o Senhor lhe havia dito. De
súbito sentiu sobressaltado uma mão que lhe pousava no ombro e a voz de um homem.
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Aquele homem tinha ido ao bosque para suicidar-se. Já havia amarrado uma
corda ao galho de uma árvore e estava prestes a enforcar-se quando ouviu a voz do
lavrador que se levantava em oração. Como resultado, aquele crente conduziu o quase-
suicida a uma nova vida em Cristo. Pode ser que nossas experiências não sejam tão
dramáticas, mas devemos deixar que Deus nos fale a nós também enquanto oramos. Ele
deseja guiar-nos àqueles que necessitam de nossa ajuda.
Sente você, às vezes, que Deus está longe e não ouve a sua oração? O remédio é
o louvor. O louvor é uma parte muito importante da oração. No louvor lembramo-nos
da bondade, da sabedoria e do amor de Deus por nós Damos-lhe graças por tudo o que
Ele tem feito em nosso favor. Mencionamos sua bênçãos concretas e suas respostas
anteriores à oração. À medida que o fazemos, sentimos mais próxima a sua presença.
Nosso amor por Ele se fortalece. A fé se renova. As vias de comunicação se abrem e o
Espírito Santo nos ajuda a orar com fé. Muitas vezes, ao orar com outras pessoas
pedindo a salvação ou a cura, temos notado que obtivemos vitória ao deixar de pedir
para começar a louvar a Deus pela resposta. Sigamos a recomendação bíblica de
começar todas as nossas orações com o louvor. (Salmo 100:1-4).

Deus opera nos outros

Não temos de orar ou louvar a Deus para persuadí-lo a abençoar-nos ou salvar as


almas. Ele já deseja fazer isso e planeja fazê-lo, porém nos concede o privilégio de
tomar parte de tudo mediante a oração. Quando, com fé, oramos pelas pessoas e
louvamos a Deus por sua resposta como expressão dessa fé, o Espírito Santo opera
nelas. Revela-lhes o amor que Deus lhes tem e mostra-lhes que necessitam do Salvador.
Portanto, falemos com Deus acerca das pessoas antes de falar com as pessoas acerca de
Deus.
Um grupo de jovens nas Ilhas Bahamas ia de casa em casa falando acerca do
Senhor. Antes de sair haviam orado pedindo a Deus que preparasse as pessoas para
receber seu testemunho. Em uma casa, a mulher que veio atender à porta ao ouvir tocar
a campainha, olhou-os com espanto. “Acaso nos ouviram falar?” perguntou-lhes. Os
jovens disseram-lhe que nada tinham ouvido. A família acabava de dizer: “É tempo de
começarmos a dar a Deus um lugar em nossa vida.” Foi fácil conduzí-los ao Senhor.

Deus opera nas circunstâncias

Satanás procura criar obstáculos a todo esforço de evangelização; todavia, cada


problema é uma oportunidade para ver como Deus responde à oração. Ele toma as
próprias circustâncias com as quais o diabo espera derrotar-nos e as transforma em
bênção. Em mais de uma ocasião as autoridades têm negado, de início, permissão para
realizar uma campanha evangelística, mas mudaram de atitude em resposta à oração; o
mau tempo se transformou em céu límpido para permitir a realização de cultos ao ar
livre; os problemas econômicos se resolveram, e têm acontecido muitas coisas
semelhantes.
Em seu trabalho evangelístico você se defrontará com situações humanamente
impossíveis, mas Deus é especialista em fazer o que é impossível ao homem. Você é
sócio de Deus, por isso pode confiar em que Ele fará o que for necessário para que sua
obra se realize. Ore e louve-o; trabalhe confiante no poder do Espírito Santo, e veja
como Deus realiza o impossível.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Exercícios de Fixação – Unidade IV

1) Coloque 1, 2 ou 3 nos parênteses:


Quando utilizamos a oração na evangelização:
1) Deus opera em nós ( ) Deus é especialista em fazer o que é
2) Deus opera nos outros impossível ao homem
3) Deus opera nas circunstâncias ( ) recebemos coragem
( ) vemos as necessidades daqueles que
nos cercam
( ) falar com Deus acerca das pessoas
antes de falar com as pessoas acerca de
Deus
( ) somos guiados àquele a quem
devemos testemunhar

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Unidade V – Preparo e Comunicação

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÃO

Qual a maneira mais eficaz de apresentar a mensagem? As investigações


modernas nos terrenos da educação e da ciência da comunicação podem ensinar-nos
muito a respeito. Resumimos algumas de suas recomendações em dez regras
fundamentais de suma importância para nossa evangelização.
1. Fale com propósito definido.
2. Enuncie suas palavras com clareza.
3. Expresse claramente seus pensamentos.
4. Conheça seu auditório e seu interlocutor.
5. Use palavras que os ouvintes entendam.
6. Relacione o ensino com a experiência dos ouvintes.
7. Fale aos interesses e necessidades dos ouvintes.
8. Obtenha reação por parte dos ouvintes.
9. Lembre-se do efeito das atitudes.
10. Reforce a aprendizagem com seus métodos e auxílios.

Propósito definido

Já nos referimos ao propósito da evangelização; agora falamos de propósitos definidos


em cada esforço que fazemos. Podemos resumir estes propósitos sob três títulos:
informar, moldar atitudes e conduzir à ação. Em outras palavras, dirigimos nossa
mensagem à mente, às emoções e à vontade.

Informar Conduzir
à ação
MENTE
VONTADE

EMOÇÔES Moldar
VONTADE atitudes

A informação é o que vem primeiro. As pessoas devem saber em que consiste seguir
Jesus antes de se disporem a entregar a vida a ele. Os que ouviram o evangelho
repetidas vezes necessitam de algo para lhes moldar as atitudes e levá-los a tomar a
decisão de seguir a Cristo.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Clareza
A COMUNICAÇÃO É
Para se transmitir a transmissão com êxito
fielmente uma mensagem de pensamentos e de idéias
é essencial que haja clareza entre as pessoas.
em expressá-la. Sob o título
clareza temos duas regras de comunicação: Enuncie suas palavras com clareza e
expresse claramente seus pensamentos. Ambas as coisas são essenciais se quisermos
que nossos ouvintes compreendam o que dizemos.
Enunciar bem equivale a pronunciar nossas palavras clara e distintamente.
Quantas pessoas têm perdido o avião, o trem ou o ônibus porque não entenderam os
anúncios feitos pelo sistema de alto-falantes, avisando a partida do veículo. Tragédia
maior é perderem a ida para o céu por não compreenderem o anúncio que lhes fazemos.
É muito importante enunciar claramente ao falar a um grupo, a alguém que ouve
com dificuldade, a alguém cuja língua materna ou dialeto difere do nosso, e quando
falamos no telefone ou diante de um microfone. Indicamos algumas falhas de
enunciação que dificultam compreender certas partes de uma palestra, discurso, anúncio
ou pregação.

Falar entre os dentes


Demasiado lento
Demasiado forte
Demasiado suave
Pronunciação descuidada
Baixar a voz ao final
Pronunciar palavras juntas
Não pronunciar a palavra completa

Se você tem alguma destas falhas de dicção, peça o auxílio do Senhor e comece
a corrigí-las a partir de hoje.
É de suma importância que expressemos com clareza nossos pensamentos.
Partimos do pressuposto que os ouvintes sabem do que se trata quando nos referimos a
algum personagem ou fato bíblico. É possível que os membros da igreja os conheçam,
mas não os conhecem as pessoas que desejamos alcançar na evangelização. É preciso
explicar o que pretendemos dizer. Por exemplo, se você não conhecesse nada do
Evangelho ou da Bíblia, que pensaria ao ouvir estas expressões sem nenhuma
explicação: “Todos os nossos pecados foram cravados na cruz”... “O Calvário cobre
tudo”... “Você é o sacrifício que Deus quer”... “Isto se deu quando ou estava no
mundo”...

Ouvintes

Conheça seu auditório ou seu interlocutor é outra regra muito importante para a
comunicação. Como pode você falar a linguagem que eles compreendem, se não sabe
que linguagem falam? Como pode apelar para seus interesses e satisfazer às suas
necessidades, se não sabe quais são? Quanto melhor nos relacionarmos com as pessoas,
tanto maior será nosso interesse por seus problemas e tanto mais abertos estaremos à
direção do Espírito ao orar por elas e falar com elas.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Linguagem

Nossa regra seguinte de boa comunicação é: Use palavras que os ouvintes


entendam. Uma das maiores contribuições que a ciência da comunicação oferece à
evangelização é a importância que ela dá ao ouvinte. O que pode ser um belo sermão
para adultos, pode carecer por completo de significado para as crianças, devido ao seu
limitado vocabulário. Devemos adaptar nossa linguagem aos ouvintes. A compreensão
dependerá de seu vocabulário e experiência.

Experiência

Relacione o ensino com a experiência dos ouvintes. Isto não nos limita a falar de
coisas que tenham experimentado pessoalmente. Quer antes dizer que as coisas que eles
conhecem nos fornecem exemplos e vocabulário para explicar-lhes verdades novas.
Outro modo de firmar este fato seria: Vá do conhecido para o desconhecido.
Começamos com o que as pessoas conhecem, para ensinar-lhes algo novo.
Jesus foi o melhor comunicador que já existiu. Empregava a linguagem simples
e cotidiana das pessoas. Não obstante, seu ensino era tão poderoso, que seus ouvintes se
maravilhavam. Gostavam de ouví-lo, porque lhes ensinava princípios morais e
espirituais baseado nas experiências deles. Ao chamar os pescadores Tiago e João,
prometeu fazer deles pescadores de homens. Quando falava de varrer a casa e de
procurar uma ovelha extraviada, o povo ouvia com interesse, lembrando-se de suas
próprias experiências. Em lugar de empregar termos abstratos, como honradez e culpa,
usava exemplos da vida diária para dar a compreender estes conceitos.

Interesses

Queremos falar diretamente aos interesses e necessidades dos ouvintes. Mas


estes variam segundo sua experiência, situação e idade. O testemunho de um famoso
jogador de futebol, que impressiona profundamente a um jovem de dezesseis anos,
talvez não seja tão importante para a avó deste rapaz. Devemos ouvir as pessoas e
descobrir quais são seus interesses e necessidades. Estes são os pontos em que se acham
abertos , em geral, os canais da comunicação.

Reação

Nossa regra seguinte é: Obtenha reação de parte dos ouvintes. Este é um dos
aspectos mais importantes da moderna ciência da comunicação. Utilizam-se métodos
para se saber o que o ouvinte compreende e qual o efeito que a mensagem está
provocando nele. Busca-se a reação das pessoas à mensagem.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Reação é a resposta que
o comunicador recebe do 1. Mensagem
ouvinte – seja por palavras,
ações, ou atitudes – que o comunicador ouvinte
faz saber como e se recebeu a
mensagem, quão bem foi 2. Reação
compreendida,
e qual foi seu efeito.

Na evangelização pessoal obtém-se reação quando a pessoa com a qual se fala


faz perguntas e comentários ou responde às perguntas que lhe são feitas. Usam-se
perguntas na sala de aula e às vezes até em uma pregação o intuito de conseguir reação.
Às vezes a expressão do rosto revela se as pessoas compreendem a mensagem ou não, e
como aceitam. Quando se percebe que os ouvintes não compreendem certo ponto, é
preciso aclará-lo com uma explicação ou ilustração.
Quando você pregar, observe os rostos de seus ouvintes para ver se estão
interessados, perplexos, ou enfarados. Mesmo quando as crianças, em vez de prestar
atenção, se portam mal na classe, esta reação pode ser a maneira de dizer-nos: “Não
compreendo o que você diz. Não me interessa.” Em vez de lançar-lhes a culpa por seu
pouco interesse, procuremos melhorar nossa forma de comunicar-lhes a mensagem de
que necessitam.

Atitudes

Nossa nona regra para comunicação clara do evangelho é: Lembre-se do efeito


das atitudes. Isto se refere às nossas atitudes. Vimos que o amor e a sinceridade são
absolutamente essenciais. Nossa expressão, tom de voz e ações comunicam nossos
sentimentos às pessoas. Nossas atitudes na evangelização produzem efeitos sobre os
ouvintes. Estes efeitos podem ser favoráveis ou adversos à nossa mensagem.
É de suma importância observar as atitudes das pessoas em face da mensagem.
Especialmente na evangelização pessoal poderemos perceber como vai o processo.
Algumas pessoas são abertas e estão desejosas de aprender tudo o que pudermos
ensinar-lhes. Outras resistem. Quando lhe falamos de coisas espirituais, sentimos de
pronto sua hostilidade. Outras erguem uma sólida muralha de indiferença. Não devemos
ignorar esta reação. Às vezes Deus nos leva a tratar do problema de tal forma que a
barreira se desmorona e podemos continuar falando de coisas espirituais. Em outras
ocasiões Ele nos faz mudar de assunto ou concluir a conversação.
Devemos levar em conta os valores culturais das pessoas. Por exemplo, suponha
que você está pregando a pessoas cuja religião proíbe comer carne. Ao relatar a história
do filho pródigo, provavelmente não menciona o novilho que matariam para a festa.

Reforço

A última de nossas dez regras para a boa comunicação é: Reforce a mensagem


com métodos e auxílios. Podemos fortalecer o impacto de nossa mensagem de muitas
maneiras. A repetição das verdades principais é como um martelo que com cada golpe
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
vai enterrando mais o prego. O uso de diferentes métodos para apresentar a verdade
mantém o interesse e facilita a compreensão. Por exemplo, em um culto evangelístico se
vê uma placa, um cartaz ou bandeirola que diz: CRISTO SALVA. Os hinos expressam a
mesma mensagem, porém com mais detalhes. O próprio grupo a ser evangelizado pode
participar, cantando um coro com o mesmo tema. Os testemunhos reforçam a
mensagem. Finalmente, o evangelista lhes permite a Palavra de Deus sobre como ser
salvos.

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Exercícios de Fixação - Unidade V

1) Complete as recomendações quanto à comunicação:


Fale com __________ definido
Enuncie suas palavras com ________________
Expresse claramente seus ________________
Conheça seu _____________e seu _____________
Use palavras que os ouvintes _____________
Relacione o ensino com a ______________dos ouvintes
Fale aos interesses e ______________ dos ouvintes
Obtenha ____________ por parte dos ouvintes
Lembre-se do ____________ das ___________
_____________-a aprendizagem com seus métodos e auxilio

2) Complete:
Comunicar claramente envolve falar com propósito definido. Nosso propósito deve ser:
____________; ____________atitudes e conduzir à ____________.

3) Assinale as corretas:
O sucesso da comunicação depende da clareza com que expressamos nossos
pensamentos; portanto:
( ) deve-se falar demasiadamente forte.
( ) deve-se falar sem explicar
( ) deve-se falar entre os dentes
( ) deve-se explicar o que pretendemos dizer
( ) deve-se falar demasiadamente rápido
( ) deve-se pronunciar palavras juntas
( ) deve-se partir do pressuposto que os ouvintes sabem do que estamos falamos

4) Assinale a correta:
O sucesso da comunicação depende do quanto conhecemos do auditório ou do
interlocutor, este conhecimento nos leva a:
( ) comunicar numa linguagem especial
( ) apelar para os seus interesses
( ) a deixar as suas necessidades de lado

5) Assinale a incorreta
A reação do ouvinte
( ) pode vir por palavras, ações e atitudes
( ) é a resposta que o comunicador recebe do ouvinte
( ) é a dica para lançar a culpa no ouvinte por seu pouco interesse

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Apêndice: Língua Portuguesa

Não erre mais!

Alguns erros para evitar...


 Em domicílio. É a expressão correta para entregas ou para indicar situação
estática: entregas em (e não “a”) / Dão-se aulas em domicílio. Equivale a: Dão
aulas em casa. Só se admite a forma a domicílio com verbos de movimento:
Levaram o doente a domicílio.
 Quantia. Use apenas para dinheiro: Ganhou uma grande quantia com o suor do
seu trabalho (e nunca: Havia ali uma grande quantia de pessoas)
 Preço “barato”. Nunca fale em preço “barato” ou preço “caro”, mas em preço
elevado, preço alto, preço baixo, preço módico. Barato e caro já encerram a idéia
de preço.
 Quiser, puder. Não existe Z nas flexões dos verbos querer e por. Assim: quis,
quisesse, quiséssemos, quisera, pus, pôs, pusesse, puséssemos, pusera.
 Fax. Palavra terminada em X não varia em português: um fax, cinco fax.
 Ter de ou Ter que. Prefira ter de. Ter que, embora aceito por muitos
especialistas, ainda encontra restrições: Tinha de sair cedo./ Tinha de dizer
alguma coisa.

Erros para nunca cometer...

 “Menos”. Erro grosseiro. Menos não tem feminino! Por isso: menos gente (e
nunca menas gente), menos verdade (e nunca menas verdade)
 “Chego – Trago”. Nenhuma dessas formas existe. Assim: Tinha chegado (e
nunca tinha chego). Tinha trazido ( e nunca tinha trago)
 “Por causa que”. Use porque ou por causa de: Conseguiu o emprego porque (e
nunca por causa que) tinha boa recomendação.

Atenção e muita compreensão!! Vamos aprender, aprender e aprender a fazer?


Observem:

O piano tem cauda e o doce calda. O Teatro Municipal realiza concertos e a oficina,
consertos.
Um mandato é cassado e um animal, caçado. Você acha desnecessárias as
explicações? Não ache. Essas palavras já apareceram um número incontável de
vezes na imprensa com a grafia trocada. Já se escreveu “calda” do avião, “cauda” de
caramelo, “concerto” de sapatos, “ mandatos caçados”
Por essa razão é conveniente conhecer algumas duplas de palavras em que a
diferença está na presença de L ou U, SS ou Ç, S ou C, S ou Z e S ou X.
 Calção-maiô: vestir o calção
 Caução-garantia: título em caução
 Cauda-rabo:piano, cauda do animal.
 Calda- solução de açúcar: doce em calda, calda de caramelo.
 Polpa-parte da fruta: polpa de pêssego.
 Poupa- economiza: ele poupa em tudo.
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
 Saldar- pagar: saldar uma dívida.
 Saudar- cumprimentar: saudar um amigo.
 Acento- sinal gráfico: acento agudo (`)
 assento-acomodação: assento de carro.
 Caçar- procurar: caçar animais.
 Cassar- tornar nulo: cassar o mandato.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Unidade VI - Métodos de evangelização pessoal de crianças

Até aqui abordamos evangelização, no aspecto conceitual; de responsabilidade


individual e da igreja em geral e da técnica da comunicação.
Esse conteúdo deve ter despertado o evangelista que existe dentro de cada um de
nós. Se não o fez, é hora de quebrar a resistência no mundo espiritual, a fim de que com
toda a liberdade o Espírito Santo realize sua obra de convencer do pecado, da justiça e
do juízo.
Partiremos agora para as Dinâmicas e Estratégias de Evangelização.
Começaremos com Métodos de Evangelização Pessoal Infantil, segundo para
Métodos de Evangelização Pessoal de Adultos e concluindo com Campanhas e
Impactos Evangelísticos voltados à conquista de bairros e cidades.
Evangelista, vamos lá ?!
Passemos a estudar o CAMINHO DA SALVAÇÃO.
Não importa o método utilizado, o Caminho da Salvação sempre deverá ser
desenvolvido nele. O método terá que permitir que sejam trabalhados estes seis pontos
básicos para que a criança seja levada a posicionar-se em relação a mensagem que
ouviu.
Para que você tenha certeza que os alunos aprenderam o Caminho da Salvação,
incentive-os a decorarem os seis pontos, para tornarem-se mais seguros na sua
utilização.

CAMINHO DA SALVAÇÃO:

1. AMOR E SANTIDADE DE DEUS;


2. JESUS CRISTO, O FILHO PERFEITO DE DEUS;
3. NOSSO PECADO;
4. A MORTE DE CRISTO EM NOSSO LUGAR;
5. O SALVADOR RESSURRETO;
6. O PRESENTE DA SALVAÇÃO.
Quando você, professor, for ensinar estes pontos básicos, procure desenvolver
cada um, durante a apresentação do material evangelístico.

O LIVRO SEM PALAVRAS

É um dos métodos mais simples e eficientes para levar uma criança a Cristo.
Trata-se de uma mensagem clara, atraente e o material é de fácil manuseio.
Nesse método, o evangelista apresentará o Caminho da Salvação através das
cores de cada página do livro.
Para você ensinar este método, deverá fazer uma simulação em sala de aula e
também deverá deixar que os alunos ensaiem com seus colegas durante a aula. Isso
facilitará o surgimento de qualquer dificuldade que poderá ser sanada no momento da
simulação ou exercício.
O Livro é constituído por cinco cores divididas da seguinte forma:

DOURADO - Representa o CÉU, onde o Deus Santo mora.


PRETO - Representa o PECADO, que nos separa de Deus e nos impede de irmos
morar no CÉU.
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
VERMELHO - Representa o SALVADOR JESUS que morreu para que pudéssemos
ser perdoados de nossos pecados.
BRANCO - Representa JESUS RESSURRETO que pode perdoar nossos pecados e
tornar nosso coração limpo, se crermos n’Ele.
VERDE - Representa a NOVA VIDA que Cristo nos dá a partir da nossa decisão.

A HISTÓRIA DO LIVRO SEM PALAVRAS

“Tenho na minha mão um livro que não tem palavras, nem figuras. Chama-se o
Livro Sem Palavras. Tem páginas coloridas, como pode ver, e estas páginas nos contam
uma história maravilhosa. Quer ouvi-la?
Geralmente, quando lemos um livro, começamos na frente, não é? Mas com
este, vamos começar com a última página, para saber logo o fim da história. Minha
história termina maravilhosamente. Termina no Céu?

Página dourada

Esta página dourada nos fala do Céu. Não posso lhe dizer como é lindo o Céu,
mas há um versículo da Palavra de Deus que nos dá uma idéia. É Apocalipse 21:21 “E
as doze portas eram doze pérolas ... A praça da cidade é de ouro puro”
Mais do que isto, o Céu é um lugar de alegria. Ninguém fica doente no Céu.
Ninguém tem dor nenhuma, nem sofrimento, nem tristeza. Melhor ainda, ninguém
morre? “E (Deus) lhes enxugará dos olhos toda lágrima e a morte já não existirá, já não
haverá luto, nem pranto, nem dor” (Ap 21:4).
Somente Deus poderia criar um lugar tão maravilhoso. Você já sabia que Deus o
ama tanto que quer que você esteja lá no Céu com Ele para sempre? Quando o Senhor
Jesus voltou para o Céu depois de morrer na cruz e ressuscitar dos mortos, Ele disse que
ia preparar um lugar para nós. E Deus quer você lá com Ele para ser feliz eternamente.

Página preta

Se a calçada na frente da sua casa fosse de ouro, quanto tempo ela ficaria ali?
Uma noite? “Oh”, você diz, “alguém a furtaria”. Mas não é pecado furtar? Certamente
que é. E lá no Céu ... ninguém vai furtar o ouro das ruas. Absolutamente, porque o
pecado não entra no Céu. “Nela nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada ... e
mentira” (Ap 21:27). Quer dizer que o pecado não poderá entrar no Céu para estragá-lo.
Pense, então: Deus quer que cada um de nós vá para o Céu, mas se há pecado em
nossos corações, este nos impede de entrar no Céu.
A página preta representa o pecado em nossos corações, o pecado que nunca
poderá entrar no Céu. A Palavra de Deus nos diz que “Todos pecaram” (Romanos 3:23).
Você, também, precisa dizer, “Eu pequei”.
Mas, escute, Deus tem Boas Novas para você? Ele tem um remédio que faz
possível nos livrar dos pecados? Nós não podemos fazer nada para limpar os nosso
corações. Mas Deus pode e o fará ... se crermos no Evangelho: “que Cristo morreu
pelos nosso pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao
terceiro dia, segundo as Escrituras”(I Co 15:3,4).

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Página vermelha

Esta página vermelha representa o precioso sangue do Senhor Jesus Cristo. A


Bíblia nos ensina que “o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (I
João 1:7). Não é maravilhoso saber que Deus não somente nos ama tanto que nos quer
no Céu, mas nos ama tanto que deu Seu único Filho para ser o nosso Salvador e para
levar o castigo de nossos pecados? Quando o Senhor Jesus Cristo morreu na cruz, Deus
pôs sobre Ele os nosso pecados. Assim que diz II Co 5:21 “Aquele que não conheceu
pecado, o fez pecado por nós; para que n’Ele fôssemos feitos justiça de Deus”.
Depois de morrer em nosso lugar, Jesus foi sepultado, e depois de três dias
ressuscitou? Viveu novamente? Jesus está vivo! E porque Ele vive, Ele pode vir morar
em nossos corações. Ele diz agora: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém (qualquer
menino ou menina ou adulto) ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa”
(Ap 3:20). Quando convidamos o Senhor Jesus a entrar em nossos corações e ficar, para
nos salvar do pecado, Ele entra e fica.

Página branca

A página branca representa o coração limpo, que o Senhor Jesus já purificou.


Sabem quão branco Ele faz o coração que O recebe? Tão branquinho como a neve?
Não! Mais branco do que a neve! A Bíblia diz, “Lava-me, e ficarei mais alvo que a
neve” (Salmos 51:7b)
Você não gostaria de ter o seu coração tão limpinho assim? Deus quer perdoar
os seus pecados e purificar o seu coração, e assim Ele fará no momento que você
receber Jesus como seu Salvador . Jesus já morreu em seu lugar; Ele quer ser o seu
Salvador; quer lhe dar a vida eterna ... vida eterna no Céu.
Jesus está batendo à porta do seu coração. Você precisa abrir a porta e deixá-Lo
entrar. Não quer fazer isto agora mesmo? Então, abaixe agora a sua cabeça e peça ao
Senhor Jesus que entre no seu coração. Peça para Ele ser o seu Salvador.
A Salvação é um presente. Como é que fazemos ao receber um presente?
Agradecemos, não é? Então, diga “Muito Obrigado” agora mesmo a Deus o Pai.
Agradeça que Ele enviou o Senhor Jesus para morrer em seu lugar. Agradeça que Ele
agora o salvou e perdoou seus pecados. Agradeça que Ele lhe deu agora vida eterna.

Página verde

A página verde nos fala da nova vida que recebemos na hora de aceitar o Senhor
Jesus como Salvador.
Quais são as coisas verdes que existem na Natureza? Sim, as ervas, as árvores, o
gramado e as plantas em geral. E todas são coisas que têm vida. Vamos ler mais um
versículo da Palavra de Deus. É João 3:36 - “Quem crê no Filho tem a vida eterna”.
Você agora crê no Senhor Jesus como seu Salvador? Então, este versículo fala de você.
Diz que você tem o quê? Exatamente, você tem a vida eterna - o tipo de vida que
precisamos ter para poder entrar no céu. Você não está contente de ter recebido Jesus
como Salvador?
E, agora esta nova vida precisa ser alimentada pela leitura da Palavra de Deus (II
Pe 3:18), e pela oração. Assim, você irá crescendo espiritualmente na vida cristã,
agradando ao Senhor Jesus na sua vida diária e ganhando outros para Ele.”

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
O Livro sem Palavras é um método acessível para o professor, pois tem um
custo muito baixo e pode ser utilizado, inclusive, pelas próprias crianças, para que as
mesmas, evangelizarem seus familiares e colegas.

Dedinhos

Na falta de qualquer material visual disponível no momento, o evangelista não


precisa se desesperar. Com o método dos dedinhos, ele terá uma forma simples e prática
para falar de Cristo às crianças.
Este método é atraente, e permite que a criança fixe , com facilidade, a
mensagem da Salvação.

POLEGAR - Deus me ama (Jo 3:16)


INDICADOR - Eu pequei (Rm 3:23)
MÉDIO - Cristo morreu por mim (Rm 5:8)
ANULAR - Eu O recebo (Jo 1:12)
MÍNIMO - Estou salvo (Jo 6:47)

COMO CONDUZIR A CRIANÇA A CRISTO COM ESTE MÉTODO

“Os cinco dedos da mão podem ajudá-lo a mostrar às crianças como aceitar o
Senhor Jesus Cristo. Há cinco coisas muito importantes que Deus quer que você saiba.
Algumas coisas na vida são nem um pouco importantes - como, por exemplo, que
sapato colocar primeiro. Outras coisas são um pouco importantes, assim como escolher
um sapato ou vestido novo. Outras, ainda, são muito, muito importantes.
Já que temos cinco coisas importantes, elas vão se encaixar direitinho em nossa
mão. Vamos apontar uma verdade com cada dedo. Isso nos ajudará a lembrar de todos
os pontos.

1. Deus me ama (polegar)

Você sabia que Deus o ama, muito, muito - mais do que sua mãe, seu pai ou
qualquer outra pessoa? Na Bíblia, nós lemos: “...Deus amou o mundo de tal maneira...”
(João 3:16), e isso significa você e eu também, não é? Em outra parte, Deus diz: “Com
amor eterno te amei...” (Jr 31:3). Seu amor por nós nunca termina. Que maravilhoso!
Isso parece um pouco difícil de acreditar, porque nós nos conhecemos e sabemos que...

2. Eu pequei (indicador)

Deus é santo e puro e Sua Palavra é verdadeira. Ele diz “Todos pecaram...”(Rm
3:23). Nós não conseguimos alcançar o padrão de Deus. O que é pecado? (Deixe a
criança responder e depois mostre-lhe que o pecado é desobediência a Deus. É não se
importar com Deus.) Torne essa explicação bem pessoal para a criança, perguntando:
Você alguma vez já desobedeceu a seus pais? Mentiu para alguém? Sentiu raiva ou foi
grosseiro? Você sabe que, mesmo que não pudesse pensar em uma única coisa má que
tivesse feito, Deus inclui você quando diz: “Todos pecaram...” A Bíblia declara: “Se
dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos...” O pecado
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
precisa ser castigado. Mas Deus nos ama tanto que Ele providenciou Alguém para tomar
o nosso castigo.

3. Cristo morreu por mim (médio)

Todos os nossos pecados foram colocados sobre o Senhor Jesus, quando Ele foi
pendurado na cruz, onde sofreu e morreu, derramando Seu sangue por nós. No terceiro
dia, Ele ressuscitou dos mortos (I Co 15:3-4). Jesus é o presente de Deus para nós.
Quando você ganha um presente, o que você faz?

4. Eu recebo (anular)

A Bíblia diz: “...a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus...” (João 1:12). “...o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo o
pecado” (I João 1:7). O Senhor Jesus está esperando que você O receba. Ele diz: “Eis
que estou à porta, entrarei...” (Ap 3:20). Você gostaria de agradecer ao Senhor Jesus por
morrer por você e pedir-Lhe que entre em seu coração agora mesmo? (Explique que, ao
falar em “coração”, não estamos falando do coração que bombeia o sangue para todo o
corpo e que bate depressa quando você corre, mas é o nosso verdadeiro “eu”). Você
pode falar com Ele em suas próprias palavras; diga-Lhe que sabe que é pecador e que
Ele morreu em seu lugar. Depois, convide-O para vir morar em você. (Dê oportunidade
para que a criança ore). Se você foi realmente sincero, agora quando falou com Jesus,
você pode dizer ...

5. Estou salvo (mínimo)

Neste ponto, faça perguntas à criança para ajudá-la a ter certeza da salvação e
saber que esta certeza é baseada na Palavra de Deus.
Onde está Jesus agora? (Se a criança não sabe responder, deixe-a ler junto com
você, novamente, as palavras de Ap 3:20, até que ela compreenda que Cristo está em
seu coração).
Onde estão seus pecados agora? Você jamais será castigado por seus pecados?
Por quê? O que limpou seus pecados? (Ajude a criança a ver que seus pecados já foram
pagos, apagados, lavados no sangue do Senhor Jesus, e que ela pode saber que isso é
verdade através da Palavra de Deus). Deus promete na Bíblia: “De maneira alguma te
deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb 13:5b). Podemos confiar nas promessas de
Deus. Onde formos, o Senhor estará conosco. Ele nunca nos abandonará. Sabendo que
Ele está conosco, vamos querer fazer sempre aquelas coisas que Lhes agradam.
Explique à criança que Deus deseja que ela se torne cada vez mais parecida com
Seu Filho, o Senhor Jesus, e que Ele deixou algumas coisas que ela pode fazer para
ajudá-la a crescer espiritualmente.
1. Ler a Bíblia todos os dias.
2. Falar com Deus todos os dias.
3. Contar aos outros sobre o Senhor Jesus - especialmente que Ele a salvou.
4. Freqüentar a Escola Bíblica Dominical e a Igreja.
Explique que o Senhor Jesus irá ajudá-la a fazer as coisas certas, se ela somente
confiar n’Ele para fazê-lo. Ajude-a a ver que, ao pecar, ela deve confessar (contar) a
Deus o que fez. Deus promete perdoar o seu pecado (I João 1:9).”

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
CARTÕES EVANGELÍSTICOS

“Foram elaborados com a finalidade de servirem como meio de evangelização


pessoal entre as crianças analfabetas, em especial, as crianças abandonadas.
São 10 cartões, nos quais, em cada quadro visualizado há uma ênfase especial,
que corresponde exatamente aos passos para transmitir o evangelho às crianças,
incluindo pontos que envolvem a certeza da salvação e o crescimento na vida cristã”
(apresentação dos cartões para evangelização pessoal - APEC).
Suas vantagens encontram-se na forma simples, clara e objetiva que os cartões
transmitem o Caminho da Salvação, atingindo o coração da criança.

PULSEIRA EVANGELÍSTICA

A pulseira terá as cinco cores básicas do Livro sem Palavras e o


desenvolvimento do Caminho da Salvação será, basicamente, da mesma forma que os
outros métodos.
Sua vantagem é que, desperta a curiosidade do ouvinte por ser atraente; cativa
pela variedade de cores; e, ainda, é eficiente para a evangelização, por apresentar
claramente o Caminho da Salvação.

FOLHETOS

Existem bons folhetos evangelísticos que podem ser utilizados para as crianças.
Aqui, deixamos algumas dicas de folhetos a serem apresentados aos alunos.

a) ELE QUER SER SEU AMIGO: Um folheto da Cruzada Mundial de Literatura que
apresenta Jesus como o Grande Amigo das Crianças - (fornece um curso bíblico para os
decididos).
b) O MAIOR TESOURO: Livreto evangélico da Cruzada Estudantil, Profissional para
Cristo, baseado nas quatro leis espirituais - Adaptado para as crianças. Segue o padrão
de histórias em quadrinhos. Apresenta um visual muito atraente.
c) O CÉU COMO IR LÁ: Um folheto da Aliança Pró Evangelização das Crianças que
apresenta os seis pontos do Caminho da Salvação, com versículos chaves.
As vantagens desse método são sua forma atraente de prender a atenção das
crianças com suas ilustrações; é claro; acessível; e ainda, ajuda o evangelista iniciante.

CAIXA EVANGELÍSTICA

Consiste de uma caixa com figuras chaves do plano na salvação, colocadas nos
lados e na tampa da caixinha.
Suas vantagens são que desperta a curiosidade do ouvinte; por sua originalidade,
permite maior fixação dos pontos do Caminho da Salvação; e ainda, pode ser
confeccionado pelas próprias crianças.
* Confecção e Preparo:
1. A caixinha deve ser feita em cartolina;
2. As cenas do Caminho da Salvação deverão ser colorias e depois recortadas
para colagem na caixinha;
- Ordem de colagem:
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
1. Na tampa - figura do ponto de interrogação “Você sabia que”
2. Na parte da frente - o coração “Deus o ama”
3. Começando pelo lado direito - coloca-se a figura da “Cruz”
4. Na parte de trás da caixinha - a figura dos dois corações, onde o coração de
cima deve ser pintado de preto e o coração de baixo deve ser deixado em branco.
5. No lado esquerdo da caixinha - coloca-se a figura do túmulo.
6. Em baixo - coloca-se a figura do menino orando.
7. Dentro da caixinha colocam-se três figuras: as duas mãos; o coração e as
gotas; a cidade celestial (essas figuras são dos presentes que recebemos quando
aceitamos a Jesus Cristo como nosso Salvador.

COMO CONDUZIR A CRIANÇA A CRISTO COM ESTE MÉTODO

Você sabia que (1) Deus o ama(2) e por isso Ele mandou Jesus Cristo ao mundo
para ser o nosso Salvador e que Jesus morreu na cruz para nos salvar(3) e perdoar todos
os nossos pecados, isto é, as coisas erradas(4) que fazemos, que nos separam de Deus.
Mas, graças a Deus, ao terceiro dia, Jesus Cristo ressuscitou e Ele vive(5). E
para nós aceitarmos a Jesus Cristo como nosso Salvador, basta apenas fazermos uma
oração(6) - a criança deve fazer a oração junto com a pessoa, para aceitar a Jesus Cristo
como Salvador. Depois da oração, a deve-se retirar de dentro da caixinha os presentes
que recebemos quando aceitamos a Jesus Cristo como Salvador.
1ª figura - Jesus Cristo nos prometeu que nunca vai nos deixar e nunca vai nos
desamparar(7).
2ª figura - Jesus Cristo com o seu sangue derramado na cruz, perdoa todos os
nossos pecados(8).
3ª figura - Jesus Cristo prometeu que um dia voltará nos buscar e que iremos
morar com ele na cidade celestial(9).
OBS: Cada um desses números indica a cena que você deve mostrar quando a
pessoa estiver falando determinada frase.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Exercícios de Fixação - Unidade VI

1) Numere a 2ª de acordo com a 1ª:


( 1 ) Dourado ( ) Jesus ressurreto
( 2 ) Preto ( ) céu
( 3 ) Vermelho ( ) pecado
( 4 ) Branco ( ) nova vida
( 5 ) Verde ( ) Salvador Jesus

2) Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª:


Do Método de Evangelização dos Dedinhos
( 1 ) Polegar ( ) Cristo morreu por mim
( 2 ) Indicador ( ) Deus me ama
( 3 ) Médio ( ) estou salvo
( 4 ) Anular ( ) eu pequei
( 5 ) Mínimo ( ) eu o recebo

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Unidade VII – Métodos de evangelização pessoal para adultos

Você tem algum problema?


Pois todos temos problemas, é uma forma da pessoa dar uma abertura para a
evangelização.

Textos de motivação: Testemunhos

Não perca as oportunidades.


(Milena Cr. Failta de Souza)
Uma professora cristã do ensino secular, nos é um exemplo de oportunidades bem
aproveitadas.
Dando aula em uma escola rural, onde lecionava para as 4ª séries primárias, num
determinado tempo, ela deveria falar sobre a Páscoa para os seus alunos, estando assim
dentro do programa de aulas, não entrando em qualquer conflito com os pais ou seus
superiores.
O que ela fez?
Durante a semana falou sobre os símbolos da Páscoa e seus significados, no dia
determinado por ela, um dos alunos que tinha vídeo falou com os pais e eles permitiram
que a classe fosse assistir a um filme que falava de Jesus (Jesus- segundo o Evangelho
de Lucas- Cruzada Estudantil) e após assistirem ao filme voltaram para a classe e a
professora questionou os alunos a respeito do filme e após uma breve explanação fez o
apelo perguntando se alguém gostaria de se entregar a Jesus, e todos os seus alunos se
manifestaram positivamente.
Não perca as oportunidades de falar de Jesus, pois elas podem ser únicas.

Testemunhando e Evangelizando
(José Francelino)
Um irmão que no seu passado antes de conhecer a Jesus teve um grande envolvimento
com o mundo das drogas e do crime, um dia se deparou com uma situação inusitada:
Decidiu que iria para outra cidade de ônibus, comprou sua passagem e foi. Como
conhecia o motorista foi por ele abordado com a seguinte pergunta:
-“Você também está dando o dízimo para o Pastor?” E é claro que esta pergunta bem
objetiva tinha o intuito de constrangê-lo, pois, perguntou em claro e bom som.
Logo as pessoas se aglomeraram para ouvir a resposta.
O irmão claramente respondeu: -“Dou sim, e digo outra coisa, o senhor deveria
agradecer a Deus pela vida dos dizimistas daquela igreja, sabe por quê? Eu fui uma
pessoa muito envolvida com as drogas e com o crime e conheço muito dos marginais
desta cidade e se não fosse os irmãos devolverem o dízimo, eu ter ouvido o Evangelho
e me convertido, certamente o senhor e todas estas pessoas que estão aqui nos ouvindo
estariam em sérios apuros, porque eu poderia estar com uma arma na mão para assaltá-
los e quem sabe até mesmo tirar-lhes a vida .
Todos se calaram e saíram cabisbaixos.
Nunca se envergonhe do Evangelho de Cristo e não perca as oportunidades.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
COMO ENTRAR NO ASSUNTO DA SALVAÇÃO

Com quais palavras, ou de que maneira pode-se dirigir ao pecador e levá-lo a


considerar o assunto da sua própria salvação? Isto se determina pelo lugar e tempo que
se pode gastar.
Quando se trata de uma pessoa que se espera encontrar freqüentemente, é
melhor, primeiro, ganhar a sua amizade e confiança antes de abordar o assunto.
Mas, num trem, ou ônibus ou num lugar onde não se pode conversar mais que
uma ou duas horas, é fácil e proveitoso dirigir a palestra direto ao assunto.
E quando o tempo é ainda mais abreviado, pode-se iniciar o assunto por meio de
qualquer folheto oferecido, ou por meio de qualquer palavra para entrar no assunto, sem
demora.
Para os doentes, pode-se entrar no assunto do grande Médico, que já pagou o
preço da cura da alma do corpo.
Um caso de morte leva-nos a falar no dia em que os túmulos serão abertos; um
caso de morte repentina, nos leva a falar da necessidade de estarmos sempre preparados.
A vaidade e a falta de sinceridade à nossa volta servem para chamar a atenção
dos sinais que indicam que a nossa época está para findar.
Até a política serve para entrar no assunto do Rei, que breve reinará em justiça.
A natureza em redor, o tempo, ou qualquer outro assunto, podem servir para
levar-nos ao alvo.
O que se segue, passado entre homens do mar, explica melhor o assunto:
Um dos pescadores não era salvo, e José aproveitava todas as oportunidades de
estar com ele e levá-lo a conhecer a Cristo. Então um dia encontrou-o consertando as
redes. “João, - perguntou ele, qual é a qualidade de peixe mais fácil de apanhar? ”- “O
barbo”, - respondeu o pescador. – “Por que”? – “Ora, ele volta muito depressa para
trás”. – “João, não sejas um barbo,” foi a resposta terna deste observador de homens. A
resposta penetrou no coração do pescador que durante muito tempo se desculpava,
apresentando todas as razões por que não se entregava ao Senhor.
A ilustração tirada da vida prática do pescador, levou o homem a aceitar a
salvação.
Quando estamos falando com alguém, num culto, é ainda mais simples, porque
podemos dirigir-nos a ele estas perguntas: “O senhor já esta salvo? ” “O senhor já
aceitou Cristo como seu Salvador?” não é bom perguntar: “O senhor é crente” sem
explicar bem o que isto quer dizer. Podemos perguntar qual é a idéia que ele tem em ser
crente e, assim, podemos saber se ele é ou não.
Quando Cristo, no encontro com a mulher samaritana quis entrar no assunto da
salvação da alma. Começou por pedir-lhe água para beber.
Podemos aprender melhor a arte de iniciar o assunto, com a prática. Aprende-se
errando e o Senhor, muitas vezes, abençoa até quando a entrada não foi bem iniciada,
para despertar o perdido para a salvação. O maior erro de todos, é o de deixar a
oportunidade passar sem iniciar o assunto.
As seguintes palavras de Jorge Davis, Secretário da “Liga de Milhão de
Testamentos,” ensinam-nos muitas, lições práticas acerca de entrar no assunto com o
perdido, sobre a salvação da sua alma:
Ouvi Torrey contar como D. L. Moody, logo depois da sua conversão, resolveu
não deixar passar um dia sem falar a alguém acerca de aceitar a Cristo. Ele disse: “Se

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Moody pôde fazer tal, eu também posso. Tenho vinte e quatro horas todos os dias e, por
certo, posso fazer tanto também, para meu Mestre que morreu no Calvário por mim.”
Às vezes, esquecia-me de falar a alguém durante o dia, e só depois de deitar-me
é que me lembrava. Levantava-me, vestia-me e saia a procurar uma oportunidade. A
vitória não era muito visível, mas depois era mais fácil lembrar-me.
Aprendi que, apesar de ser fácil e natural, depois dos cultos , entrar no assunto
acerca de aceitar a Cristo, não era bom aproximar-se de qualquer homem na rua e
perguntar-lhe se já estava salvo. Foi neste tempo que fui informado do “Pocket
Testament League” e comecei a levar sempre Evangelhos e Testamentos comigo, para
dar a todos os que se comprometessem a lê-los. A todos que os aceitavam achava mais
fácil dizer: “Isto é uma resolução muito boa, mas o amigo já aceitou o Senhor Jesus
Cristo como Salvador de sua própria alma?” Assim, era tão fácil e natural tratar com o
próximo na rua , no trem ou no navio, como no calor ardente de uma série de
conferências.
Acho o plano glorioso, porque mesmo não vendo qualquer fruto das minhas
palavras, a pessoa ficava com a Palavra de Deus, na qual, lendo-a, podia encontrar o
poder salvador, se não fosse salva; ou ser edificada, se já conhecia o Salvador.
Quero dar um exemplo deste método. Faz alguns anos, quando me encontrava
em Birmingham; havia dado apenas alguns passos do lugar onde estava hospedado,
quando encontrei um policial robusto. Alguma coisa me disse: “Fala a ele a respeito de
sua alma.” Confesso que senti um pouco de medo ao aproximar-me logo de um policial
e começar a falar acerca da sua alma. Comecei por falar sobre o tempo e política, porém
logo me veio a coragem para falar acerca da sua alma. Não tinha falado muito tempo
quando vi uma lágrima em seus olhos . Disse a mim mesmo: “Este homem está
interessado”.
Tirei um Novo Testamento e disse-lhe: “Se o senhor deseja fazer duas coisas:
levar este livro e ler um ou mais capítulos por dia, pode ficar com ele.”
Concordou e assinou o seu nome no livrinho.
Mais ou menos um mês depois, o sr. Carlos Alexander estava fazendo uma série
de conferências perto desse lugar. Vestido à paisana estava sentado, num dos últimos
bancos, o mesmo policial. Quando o sr. Alexander fêz o apelo, disse: “Quem quer
aceitar a Cristo, levante-se,” o policial foi o primeiro a responder. Avançou para a frente
com os outros e a sua voz soava: “Aceito a Jesus como meu Salvador e Rei”.
O sr. Alexander, impressionado com a aparência do homem disse: “Irmão, não
tenho costume de perguntar isto, mas quero saber, se não é demais, que foi que o levou
a Cristo”. O policial respondeu, levantando o Testamento: “Foi este livrinho que me foi
presenteado há um mês.”
Isto foi uma revelação nova para mim, do poder da Palavra de Deus, para levar
pessoas a Cristo, darei um exemplar a todos, na delegacia. Quase todos os dezessete
prometeram levar e ler um Testamento. Falei com eles dia após dia, perguntando quanto
tinham lido e como estavam avançado. Dentro de cinco meses, oito deles testificou Ter
aceito a Cristo, e cinco foram recebidos na igreja, duma só vez. Foi um avivamento
verdadeiro na delegacia. A obra não era minha, era da Palavra de Deus.
Daqui por diante, nesta obra, consideraremos as respostas aos problemas que se
encontram em dirigir almas a Cristo, e procuraremos na Palavra de Deus o auxílio
necessário.
Alguém tem como método pessoal de evangelização a seguinte pergunta: “
Como está sua vida com Jesus?”

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Esta pergunta feita à queima roupa, leva às mais diversas reações, que com a
habilidade e sabedoria que o Espírito Santo concede, são conduzidas de maneira tal que
via de regra o desfecho é a aceitação de Cristo como Senhor e Salvador.
À uma cigana que oferece a “leitura da sorte”, a fiel cristã respondeu: “ A minha
sorte eu conheço e gostaria de dizer qual é a sua sorte”.
O diálogo desenvolveu-se apontando a condenação para aquele que não tem,
Cristo, e levando a termo uma decisão por Jesus por parte da cigana.
A maneira como Deus pode usar “ o evangelista que há dentro de nós” é
inusitada sempre, desde que EVANGELISMO SEJA NOSSO ESTILO DE VIDA.
Para facilitar um pouco as coisas segue um clássico de evangelismo pessoal.: As
QUATRO LEIS ESPIRITUAIS . O conteúdo a seguir é encontrado em forma de
livrinho e pode ser adquirido em livrarias evangélicas, você mesmo pode elaborar um
material para usar.
Cada dia pode ser uma aventura emocionante para o cristão que conhece a
realidade da plenitude do Espírito santo e vive constantemente, a cada momento, sob o
seu controle.
A Bíblia diz que há três espécies de pessoas:

1- O Homem Natural ( O que ainda não recebeu a Cristo)


“Ora, o homem natural não aceita as cousas do Espírito de Deus, porque lhe são
loucura; e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente.” ( I Coríntios
2:14)

A Vida controlada pelo Ego:

E - Ego “eu” finito entronizado.

 - Cristo fora da vida.

 - Interesses controlados pelo ego.

2- O Homem Espiritual (O que é controlado e fortalecido pelo Espírito Santo)


“Porém o homem espiritual julga todas as cousas...” ( I Coríntios 2:15)

A Vida Controlada por Cristo:

 - Entronizado na vida.

E - Ego destronado.

 - Interesses sob o controle de Deus, resultando em harmonia com seu plano.

3- O Homem Carnal ( O que já recebeu a Cristo, mas vive em derrotas, porque confia
em seus próprios esforços para viver a vida cristã)
“ Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais; e, sim, como a
carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido;
porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais.
Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais
segundo o homem?” ( I Coríntios 3:1-3)
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A Vida Controlada pelo Ego:

E - Ego ou “eu” finito entronizado.

 - Cristo fora da vida.

 - Interesses controlados pelo ego.

DEUS PROVIDENCIOU PARA NÓS UMA VIDA CRISTÃ


ABUNDANTE E FRUTÍFERA

Jesus disse: “ Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” ( João
10:10).
“ Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá
muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer ( João 15:5).
“ Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade,
bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas cousas não há lei”
( Gálatas 5:22,23).
“Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da
terra.” ( Atos 1:8).

O Homem Espiritual - Algumas características pessoais resultantes da confiança em


Deus:

É cristocêntrico
É fortalecido pelo Espírito Santo
Conduz outros a Cristo
Possui vida efetiva de oração
Compreende a vontade de Deus
Confia em Deus
Obedece a Deus
Amor
Alegria
Paz
Paciência
Bondade
Fidelidade
Mansidão
À medida que o cristão vai confiando no Senhor em todos os detalhes da sua
existência e segundo a sua maturidade em Cristo, essas características manifestam-se
em sua vida. Aquele que está apenas começando a compreender o ministério do Espírito
Santo não deve desanimar se não é tão frutífero como cristãos mais maduros, que já
experimentaram essa verdade por um período mais extenso.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Por que a maior parte dos cristãos não está experimentando essa vida em
abundância?

O CRISTÃO CARNAL NÃO PODE EXPERIMENTAR A VIDA


CRISTÃ ABUNDANTE E FRUTÍFERA.

O homem carnal confia em seus próprios esforços para viver a vida cristã.
A- Ou ele não está informado a respeito do amor de Deus, seu perdão e poder, ou
esqueceu-se deles ( Romanos 5:8-10; Hebreus 10:1-25; I João 1 e 2:1-3; II
Pedro 1:9; Atos 1:8.
B- Tem uma experiência espiritual cheia de altos e baixos.
C- Não entende a si mesmo – deseja fazer o que está certo, mas não pode.
D- Deixa de lançar mão do poder do Espírito Santo para viver a vida cristã ( I
Coríntios 3:1-3; Romanos 7:15-24; 8:7; Gálatas 5:16-18).

O Homem Carnal – Algumas ou todas as características seguintes identificam o cristão


que não confia inteiramente em Deus:

Ignorância de sua herança espiritual


Incredulidade
Desobediência
Perda de amor para com Deus e os outros
Vida pobre de oração
Falta de desejo de estudar a Bíblia
Atitude legalista
Pensamentos impuros
Inveja
Culpa
Preocupação
Desânimo
Espírito de Crítica
Frustração
Falta de propósito na vida
( A pessoa que se declara cristã, mas continua na prática do pecado, deve
compenetrar-se de que talvez não seja verdadeiramente cristã, de acordo com I João 2:3;
3:6-9; Efésios 5:5)
A terceira verdade oferece-nos a única solução para este problema....

JESUS PROMETEU A VIDA ABUNDANTE E FRUTÍFERA COMO


RESULTADO DA PLENITUDE (CONTROLE E PODER) DO ESPÍRITO
SANTO

A vida cheia do Espírito é a vida dominada por Cristo, pela qual Cristo vive Sua
vida em nós e por meio de nós, no poder do Espírito Santo ( João 15).
A- Tornamo-nos cristãos mediante o ministério do Espírito Santo, de acordo com
João 3:1-8. Desde o momento do nascimento espiritual, o Espírito Santo habita
permanentemente no cristão ( João 1:12; Colossenses 2:9-10; João 14:16-17).

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Embora o Espírito Santo habite em todos os cristãos, nem todos os cristãos são
cheios ( vivem sob o controle e poder) do Espírito Santo.
B- O Espírito Santo é a fonte da vida transbordante ( João 7:37-39).
C- O Espírito Santo veio para glorificar a Cristo ( João 16:1-15). Quando alguém é
cheio do Espírito Santo, é verdadeiro discípulo de Cristo.
D- Em sua última ordem, antes da ascensão, Cristo prometeu o poder do Espírito
Santo a fim de nos tornar capazes de ser suas testemunhas ( Atos 1:1-9)

Como podemos, então, ser cheios do Espírito Santo?

SOMOS CHEIOS (VIVEMOS SOB O CONTROLE E PODER) DO


ESPÍRITO SANTO PELA FÉ; PODEMOS, ENTÃO, EXPERIMENTAR
A VIDA ABUNDANTE E FRUTÍFERA QUE CRISTO PROMETEU A
TODO CRISTÃO.

Você poderá apropriar-se da plenitude do Espírito Santo agora mesmo se:


A- Desejar sinceramente ser controlado e fortalecido pelo Espírito Santo ( Mateus
5:6; João 7:37-39).
B- Confessar seus pecados. Pela fé agradeça a Deus o fato de lhe haver perdoado
todos os pecados – passados, presentes e futuros – por que Cristo morreu por
você ( Colossenses 2:13-15; I João 1; 2:1-3; Hebreus 10:1-17)
C- Apresente cada área de sua vida a Deus.
D- Pela fé tome posse da plenitude do Espírito Santo, de acordo com:

1- Sua Ordem – Enchei-vos do Espírito Santo. “ E não vos embriagueis com vinho, no
qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” ( Efésios 5:18).

2- Sua Promessa – Ele sempre responde quando oramos de acordo com a Sua vontade. “
E esta é a confiança que temos para com ele, que, se pedirmos alguma cousa segundo a
sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que pedimos,
estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.” ( I João 5:14-15).

A fé pode ser expressa pela oração....

COMO FAZER A ORAÇÃO DE FÉ PARA SER CHEIO DO ESPÍRITO


SANTO

Somos cheios do Espírito Santo pela fé. Entretanto, a verdadeira oração é um


modo de dar expressão à fé. Sugerimos a seguinte oração:
“ Pai, eu preciso de ti. Reconheço que tenho procurado dirigir a minha vida;
como resultado, tenho pecado contra ti. Graças te dou por teres perdoado os meus
pecados pela morte de Cristo na cruz. Agora convido a Cristo para tomar novamente a
direção na minha vida. Enche-me do Espírito Santo, como prometeste em tua Palavra
que farias, se eu pedisse com fé. Peço isto em nome de Jesus. Como expressão da minha
fé, agradeço-te agora porque tomaste a direção da minha vida e me encheste do Espírito
Santo.”

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Esta oração expressa o desejo do seu coração? Se é assim, ore a Deus e confie
em que ele o encherá do Espírito Santo agora mesmo.

COMO SABER QUE VOCÊ ESTÁ CHEIO ( SOB O CONTROLE E


PODER) DO ESPÍRITO SANTO)

Você pediu a Deus que o enchesse do Espírito? Você sabe que está cheio do
Espírito Santo Agora? Em que você se baseou? ( Na fidelidade do próprio Deus e de sua
Palavra: Hebreus 11:6; Romanos 14:22-23)
Não dependa das emoções. A nossa autoridade é a Palavra de Deus, e não as
nossas emoções. O cristão vive pela fé ( confiança) na fidelidade de Deus e de Sua
Palavra. Este diagrama do trem ilustra a relação entre fato ( Deus e sua Palavra ) fé
( nossa confiança em Deus e em sua Palavra) e emoção ( o resultado da nossa fé e
obediência) ( João 14:21).

A locomotiva correrá com o vagão ou sem ele. Entretanto, seria inútil o vagão
tentar puxar a locomotiva. Da mesma forma, nós, como cristãos, não dependemos de
sentimentos ou emoções, mas colocamos nossa fé (confiança) na fidelidade de Deus e
nas promessas de Sua Palavra.

COMO ANDAR NO ESPÍRITO

A fé (confiança em Deus e suas promessas) é o único meio pelo qual o cristão


pode viver uma vida controlada pelo Espírito Santo. À medida que você continua a
confiar em Cristo em cada momento:
A- Você manifestará em sua vida cada vez mais o fruto do espírito ( Gálatas 5:22-
23) e se transformará cada vez mais na imagem de Cristo ( Romanos 12:2; II
Coríntios 3:18)
B- Sua vida de oração e seu estudo da Palavra de Deus se tornarão mais
significativos
C- Você experimentará o poder de Deus ao testemunhar ( Atos 1:8).
D- Você estará preparado para o conflito espiritual contra o mundo (I João2:15-17);
e contra Satanás ( I Pedro 5:7-9; Efésios 6:10-13).
E- Você experimentará o poder de Deus para resistir à tentação e ao pecado ( I
Coríntios 10:13; Filipenses 4:13; Efésios 1:19-23; 6:10; II Timótio 1:7;
Romanos 6:1-16)

RESPIRAÇÃO ESPIRITUAL

Pela fé você pode continuar a experimentar o amor e o perdão de Deus. Se você


percebe que algo em sua vida ( uma atitude ou ação) desagrada a Deus pelo perdão dos
seus pecados – passados, presentes e futuros – mediante a morte de Cristo na cruz. Pela
fé, tome o amor e o perdão de Deus e continue a ter comunhão com Ele.

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Se, por causa de algum pecado, você voltar a dominar a própria vida – o que é
um ato definido de desobediência – respire espiritualmente.
A respiração espiritual ( exalando o que é impuro e inalando o que é puro) é um
exército de fé que lhe permite continuar a experimentar o amor o perdão de Deus.

1. Exale – confesse o pecado – reconheça o pecado diante de Deus e agradeça-lhe


por seu perdão, de acordo com I João 1:9 e Hebreus 10:1-25. A confissão inclui
arrependimento – mudança de atitude e de ação.
2. Inale – submeta o controle de sua vida a Cristo e receba pela fé a plenitude do
Espírito Santo. Confie em que agora ele o controla e o fortalece, de acordo dom
a ordem de Efésios 5:18 e a promessa de I João 5:14-15.

APRESENTANDO AS 4 LEIS ESPIRITUAIS

Seja sensível à orientação do Espírito Santo e aos interesses


individuais,

A maneira mais simples de explicar as Quatro Leis Espirituais é ler o livrinho


em voz alta. Este livrinho tem o conteúdo estudado até aqui e é encontrado em livrarias
evangélicas. Contudo, tenha o cuidado de não tornar a apresentação mecânica. Lembre-
se, você não está pregando, nem lendo para o ouvinte; você está partilhando. Você está
apresentando o Senhor Jesus Cristo à pessoa, e as Quatro Leis Espirituais são
simplesmente um instrumento de comunicação. Ore continuamente para que o amor de
Deus seja expresso por seu intermédio.

Segure o livrinho de modo que possa ser visto

Use uma caneta ou lápis para manter os olhos do ouvinte localizados sobre o
texto.

Limite-se à apresentação

Não há nada de mágico nas Quatro Leis Espirituais. Mas, através dos anos, a
experiência mostra que geralmente é melhor usar o texto exatamente como está. Ajuda a
garantir que os pontos básicos do evangelho sejam apresentados e que você não se perca
em discussões periféricas.

Adie as respostas com jeito

Quando surgirem perguntas que possam desviar o assunto, explique que a maior
parte das perguntas serão respondidas pelo livrinho. Na maioria dos casos, quando o
ouvinte acaba de ouvir toda a apresentação, suas perguntas já estão respondidas. Se
você não tem certeza de que a pergunta vai ser respondida pelo livrinho, você pode
dizer: “ É uma excelente pergunta. Mas vamos falar dela depois de ler o livrinho”. Você
vai descobrir que as perguntas geralmente deixam de ter importância quando o ouvinte
acaba de ouvir toda a apresentação no seu contexto.

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Seja Sensível

Se você sentir que não está havendo uma reação positiva, pare e pergunte: “
Você está entendendo?” Se o ouvinte estiver interessado, mas não tiver tempo, dê-lhe
um livrinho e o encoraje a lê-lo todo naquela noite. Se disser que não está interessado,
dê-lhe o livrinho e diga : “ Talvez um dia você venha a se interessar por coisas
espirituais de maneira especial; por que você não leva esse livrinho para poder estudá-lo
quando chegar essa ocasião?”

Tenha confiança

Tenha certeza de que, se você está andando no Espírito, é realmente a vontade


de Deus que você fale de sua fé com essa pessoa. Você tem um encontro marcado por
Deus. Lembre-se: o sucesso no testemunho é simplesmente tomar a iniciativa de falar de
Cristo no poder do Espírito Santo, deixando os resultados, você não estará fracassado!

ERROS QUE OS CRISTÃOS COMETEM AO FALAR COM ATEUS

A maioria dos cristãos se sai muito bem quando defende sua fé . Mas,
infelizmente, muitos cometem erros fundamentais ao confrontarem um ateu. Precisamos
corrigir esse erros, tanto quanto possível. Com o reparo, não temos a intenção de sair
vitoriosos em quaisquer argumentos, mas, sim, de conduzir o ateu a uma relação
salvadora com o Senhor Jesus. A seguir, os erros mais comuns que cometemos:

1- Pedir para um ateu provar que não há Deus

Alguns cristãos tentarão desmantelar um argumento ateu exigindo-lhe para


demonstrar que Deus não existe. Bem, para ser justo, um ateu não pode provar que não
há Deus mais do que pode provar que não há uma fábrica de sorvetes em Júpiter. O
problema não está com o ateu, mas com teísta que propõe tão impossível e ilógica
questão. Geralmente, você não tenta provar uma negação. Se eu lhe pedisse que
demonstrasse que não há uma fábrica de sorvete em Júpiter, você poderia fazê-lo? Creio
que não. Assim, isso nem é uma questão . Vamos pensar sobre a idéia de que de fato
não há nenhum Deus.
Em primeiro lugar, como poderia um ateu provar que não há Deus? Ele sabe
todas as coisas para dizer que não há Deus? Bem, lógico que não. Se ele soubesse todas
as coisas, seria Deus. Ele pode responder contra toda evidência mostrada a favor do
teísmo? De novo, não. Ele não é onisciente. Há muita informação no mundo para uma
pessoa saber.

2- Rotular os Ateus

Alguns cristão têm rotulado os ateus como sendo maus, tolos, adoradores do
diabo, moralmente nulos. Ainda que existam alguns ateus que se encaixam nestas
categorias ( como haveria muitos na população geral), eles, no entanto, não são maus,
tolos e não rendem culto ao diabo, nem são degenerados moralmente. Muitos deles são
cidadãos finos, honrados, cuidadosos, amorosos e pacientes. Para um cristão, ou
qualquer outro, fazer uma declaração sobre os ateus de maneira pejorativa é equívoco.
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Às vezes, os ateus fazem a mesma coisa quando acusam os cristãos de serem
irracionais, psicopatas ou tolos. Tais rótulos não têm nenhum valor em qualquer
argumento em busca da verdade.
Geralmente, os ateus não são tolos. Muitos deles vêm repensando seu ponto de
vista por muito tempo. Alguns já participaram de alguma religião, mas insatisfeitos, a
rejeitaram. Claro que sei que os ateus têm chegado a conclusões erradas sobre Deus,
mas isso não significa que eles são mudos. Alguns têm apresentado argumentos muito
poderosos contra a existência de Deus – que precisam ser endereçados – e descansam
sua eternidade em seus argumentos.
Assim, só porque alguém crê em Deus e encontra alguém que não crê não
significa que um dos lados é estúpido. Rotular alguém não acrescenta nada de bom à
discussão.

3- Ignorar as perguntas dos ateus

Se você estivesse de pé numa linha de trem e este estivesse chegando na sua


frente, fechar os olhos e ignorá-lo não o faria mudar de rumo. Se um ateu lhe faz uma
pergunta e você a ignora repetidamente, seria justo para ele concluir que você é incapaz
de contestar-lhe a objeção. Isso, no entanto, não significa que você é obrigado a
responder todo tipo de indagação num diálogo que flui por dois caminhos. É importante
que você enfrente as questões e os questionamentos. Se você não tem uma resposta
clara, precisa, admita isso. É o mínimo que você pode fazer. Se você não sabe a
resposta, isso não significa que você está errado, mas que você, naquele momento, não
tem uma resposta. Volte a estudar, obtenha uma resposta e torne a falar com o ateu.

4- Declarar que o ateísmo é uma religião

Os ateus lhe dirão repetidamente que eles não estão numa religião. Uma religião
quase sempre se define como crença em uma deidade de alguma classe. O ateísmo é a
não- crença em uma deidade. Necessariamente, não é uma “crença que não há Deus”,
mas uma “ não-crença de qualquer modo”.
Rotular um ateu como uma pessoa religiosa é pôr uma barricada a qualquer
comunicação eficaz. Seria como alguém dizer a um cristão : “ você crê em um ser mau,
tirânico, que gosta de torturar as pessoas”. O cristão simplesmente fecharia os olhos e
diria que a pessoa não sabe o que está falando. Haveria alguma eficácia nesse tipo de
conversa ? Não, nenhuma.

5- Declarar fatos insuportáveis

Ninguém tem toda a documentação para tudo o que diz. Não é certo pedir uma
prova a um ateu para tudo o que ele afirma. Não devemos fazer isso nunca. Se você for
declarar um fato ou dois, é bom ter toda a documentação na ponta da língua – pelo
menos ocasionalmente. Dê um ar de credibilidade ao curso de seu argumento. É claro,
você não tem documentos para tudo, mas se você tiver algumas ilustrações para usar,
tente e tenha isso documentado.

6- Nunca admitir que está errado

O orgulho é algo danoso. Ele causa a queda. Arruína casamentos. Leva ao


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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
engano e ao farisaísmo. Não tem lugar na vida cristã. O cristão que não admite estar
errado está sendo orgulhoso. Se um ateu, ou qualquer outra pessoa, provar que você
cometeu um erro, continue. Todo mundo erra, mesmo os ateus. Não há nenhum mal em
admitir que está errado. A aceitação do seu erro não significa que você está equivocado
quanto à veracidade do cristianismo. O fato de você desconhecer a cor de um barco não
quer dizer que ele não exista. Se você nunca admitir que está errado, não poderá
convencer qualquer pessoa numa discussão sobre sua posição. Simplesmente perderá o
respeito com quem está discutindo.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Exercícios de Fixação - Unidade VII

1) Coloque E para espiritual e C para carnal:


( ) Incredulidade
( ) Mansidão
( ) Fidelidade
( ) Perda de amor para com Deus e os outros
( ) Compreende a vontade de Deus
( ) Frustração
( ) Espírito de crítica
( ) Paciência
( ) Paz
( ) Culpa
( ) Alegria
( ) Inveja
( ) Desânimo
( ) Amor
( ) Obedece a Deus
( ) Pensamentos impuros
( ) Confia em Deus
( ) Falta de propósito na vida
( ) É cristocêntrico
( ) Atitude Legalista
( ) Vida pobre de oração
( ) Possui vida efetiva de oração
( ) Falta de desejo de estudar a bíblia
( ) É fortalecido pelo Espírito Santo
( ) Conduz outros a Cristo
( ) Ignorância de sua herança espiritual
( ) Preocupação
( ) Bondade

2) Complete as frases dos erros que os cristãos cometem ao falar com ateus.
Encontre as palavras no caça-palavras:
Erros:
1) Pedir para um ateu _____________que não há Deus
2) ____________ os ateus
3) Ignorar as ___________ dos ateus
4) Declarar que o ____________é uma religião
5) Declarar fatos ______________
6) Nunca ____________ que está errado

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
W E R T V M E N A N M U O L A E E R T V M E X G
N D G T U J A R T L T A C E D F D G T U J A R O
M P R O V A R H E D F R T Y G H A E W S Q Z P C
K U B N Y U O P I N S U P O R T Á V E I S J N T
P E R G U N T A S G B H U J M K D R F T G Y G Y
P X S E W Q U X M X S T G Y H J X S E W Q A Q D
V A X C R F L I O T B G H P B V A X C R F T P G
B R T Y H V A I E D B E U G T D R T Y H V C I E
M H J K I B R S E A D M I T I R H J K I B W S E
N G H N J K L T A Q E X R F G B G H N J K L T A
L H U J I K O A Z C I Y V C Q A H U J I K O A Z
Ç K V C A E R T F G O N H J U I K V C A E R T F
P A D C E R F Q U J S A N Y U E A D C E R F Q U

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Unidade VIII – Campanhas/Impactos Evangelísticos

CAMPANHAS / IMPACTOS EVANGELÍSTICOS

A Palavra de Deus é semente e há que se observar alguns princípios de


semeadura e colheita:
- o solo preparado
- as “ condições climáticas” adequadas
- os métodos certos.
Preparando uma Campanha Evangelística precisamos considerar o que diz Frank
Damazio, no seu livro “ Cruzando Rios Tomando Cidades”.
“As cidades de hoje se envolvem diariamente na batalha espiritual por suas
almas. As cidades de hoje são por natureza corporações apóstatas. Até os melhores
empreendimentos levam as marcas da hostilidade pecaminosa e ativa contra Deus e sua
Palavra. As cidades de hoje estão mergulhadas nos enganos dos dias modernos. Os
idealistas humanísticos são apoiados por planejamentos esclarecidos dos líderes
dedicados que prometem cura para todos os males da cidade, mediante maiores
empenhos e tecnologia mais moderna. Isto, como é natural, não funciona e não vai
funcionar. Nossas cidades estão enfermas e a única esperança de cura é um transplante
miraculoso de coração, o qual só pode acontecer por meio da pregação do evangelho.
Josué 6:1 diz: “ Ora, Jericó estava rigorosamente fechada por causa dos filhos de
Israel; ninguém saía nem entrava”. O livro 26 Translations of the Old Testament ( 26
Traduções do Antigo Testamento) traduz a frase “rigorosamente fechada” como
“cuidadosamente protegida contra os israelitas, com barricadas e trancas , fechada por
dentro e por fora, cercada e segura.”
A defesa de Jericó era formidável. Os muros eram de um tipo que tornava o
ataque direto impraticável. O exército invasor encontrava primeiro uma proteção de
pedra com cerca de 3m de altura, à qual se seguia uma escarpa em ângulo de 35º, que ia
até o muro principal, cerca de 11 metros acima. Essa inclinação íngreme e lisa impedia
a demolição do muro por meio de qualquer dispositivo eficaz ou que se fizesse
fogueiras junto dele pra derrubá-lo. Um exército que tentasse tomar de assalto o muro
acharia difícil subir a rampa, e as escadas usadas para escalá-la não teriam onde se
firmar. As táticas normais utilizadas pelo inimigo para tomar uma cidade não
funcionariam se Israel desejasse ocupar toda a terra em um número razoável de meses.
Como cada pessoa é única, cada cidade também o é . A estratégia de Satanás
para manter uma cidade na escravidão é também única para cada situação. O plano de
Deus para Salvação e libertação também é específico para cada lugar.
É necessário levantar o perfil do bairro ou da cidade. Saber sua história, clima
moral, condições que mantém a cidade / bairro “rigorosamente fechada”.
As informações serão subsídio para intercessão direcionada à quebra de pactos; à
anulação da adoração a falsos deuses; etc... Precisamos do discernimento de Deus. Os
bairros e cidades não serão tomados pela astúcia dos homens, mas pelo poder divino.
As “muralhas” que cercam os bairros e cidades e por onde Satanás se fortalece
são:
- pecado pessoal
- pecado da geração
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
- vítimas de rejeição e trauma
- feitiçaria, ocultismo
- maldição
- idolatria
As coisas visíveis da nossa vida diária: árvores, pessoas, cidades, governos,
profissões, formas de arte, padrões de comportamento, são lugares-comuns e não damos
muita importância a elas. Todavia, por trás de alguns aspectos visíveis do mundo que
nos rodeia, existem forças espirituais maiores do que as visíveis ( veja II Coríntios
4:18; Romanos 1:18-32).”
Robert Linthicum , em seu livro: A Transformação da Cidade – Teoria e Prática
da Evangelização Urbana, fala que toda a cidade, seja Jerusalém, Belém , Nazaré, sua
cidade ou Nova York – é um campo de batalha estratégico entre Deus e Satanás, tal
como está escrito em Jeremias 9:13-14.
Esta é a queixa de Deus contra o povo Dele:
Ele havia dado Jerusalém para ser a cidade de Deus, eles decidiram torná-la
cidade de Baal-Satanás.
O povo poderia tê-la feito a cidade da liberdade, mas tornou-a cidade de
imoralidade
Poderiam ter feito uma cidade de justiça, mas permitiram que se tornasse uma
cidade de exploração.
Ela poderia ter sido feita uma cidade de amor, mas preferiram transformá-la em
cidade da sensualidade.

Como é a sua cidade?

Tal como sua cidade, ou todas as cidades, o que é verdadeiro para Jerusalém,
também é para todas as cidades.
Em sua cidade uma batalha é travada todos os dias: forças da justiça, da
liberdade e amor, contra as forças da libertinagem , exploração e sensualidade.
E nada fica escondido, pois isto se revela ao povo cristão ou não, através de
todas as mídias, e todas as faixas de idade tomam conhecimento desta batalha. E tem
uma sensação de que tudo está perdido.
Infelizmente, os cristãos se omitem e parece que a atuação maligna é mais forte,
pois tem sido mais enfatizada e divulgada, dando a falsa impressão de que todos
aderiram ao mal, ou a grande maioria se corrompeu. Inclusive alguns crentes, que por
serem ou terem sido crentes são alvos da mídia, mais do que qualquer outro segmento
social.

Não vos conformeis...

Isto não é verdade, a mídia que se submete ao serviço do maligno quer fazer crer
nisto, e nos conformamos dizendo: “ -É,... bem que a Bíblia fala que no fim dos tempos
seria assim mesmo !”. Assaltos, roubos , seqüestros, prostituição, governantes e
políticos desavergonhados e injustos isto, aparece a toda hora; escândalos e corrupção
nos noticiários. Ninguém mais é confiável, o amor esfriou. É mesmo o fim”.
Parece que devemos nos conformar, e que realmente tem que ser assim, pois
estamos vendo e ouvindo isto na mídia ininterruptamente. Ouvimos até alguns
pregadores confirmarem que isto é bíblico.

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
É bíblico sim. Mas também a Bíblia fala no livro do profeta Joel que nos
últimos dias o Espírito Santo seria derramado sobre toda a carne! E haveriam profecias,
sonhos e visões. Ou seja, há poder para conquistar as cidades, derrubando estas
fortalezas espirituais.

Jesus veio para que tivéssemos vida abundante na terra, e ele não
mudou de idéia

Bom seria que lêssemos Jo 10:10b todos os dias e tomássemos posse desta
promessa e isto acontece quando a igreja está evangelizando, trabalhando para que toda
pessoa da cidade receba Jesus, e o Seu Santo Espírito.

Qual a natureza dos males da sua cidade?

Procure identificar, ore peça a revelação de Deus, e assim como Jó pedia perdão
pelos seus filhos, como intercessor de sua cidade peça perdão a Deus,pelos pecados de
seu povo, de seus líderes, governantes e representantes.

ESTRATÉGIAS DINÂMICAS DE EVANGELIZAÇÃO

1-Seja um intercessor em sua cidade, leia e informe-se das necessidades das


pessoas, seja um “assistente social espiritual”.
Talvez você comece a sentir a “dor” destas pessoas, e a isto chamamos peso da
intercessão, apresente a Deus, tudo o que você está “sentindo”, agradeça-lhe por ter
aceito sua intercessão , entregue o problema pelo qual você orou e descanse no Senhor.
“ a oração de um justo pode muito em seus efeitos”.
2 -Declare e testemunhe a vitória, faça conhecida a atuação de Deus
aos seus familiares, no trabalho, na escola.
3 - Dê testemunho de bênçãos do que o Senhor já fez, está fazendo e fará em sua
cidade .Seja um atalaia de Deus, seja seu “repórter”, não dê “tristemunhos”e nem aceite
ouví-los
4- Profetize diante do que você vê na televisão, ouve ou lê na imprensa.
Profetize o que você quer que aconteça diante de uma situação negativa. Não aceite o
que está sendo divulgado para todos ouvirem, haja você no espírito contrário - se o
conteúdo da informação vai de encontro ao que é Bíblico – justo e verdadeiro declare
em alta voz que você não aceita e como cidadão, com direitos nesta cidade, não
concorda com o que está sendo dito ou feito
Lembre-se:suas palavras têm poder.
Aquilo que ofende a Deus, ao seu povo, a sua Palavra, ore a Deus dizendo que
não concorda com isto, e como seu filho você quer ver a justiça Dele sobre sua cidade.

Precisamos entender que Deus quer a Salvação individual e coletiva.

Ele fez com que Jonas levasse a Palavra Dele a todo o povo da cidade de Nínive,
e pede que ele fale a cidade para que se arrependa, caso contrário seriam todos
destruídos.
Leia o capítulo 3 do livro de Jonas, e você vai entender o propósito de Deus para
uma grande cidade como Nínive, com aproximadamente 175 mil habitantes.
Ora Jonas deveria levar três dias para percorrer toda a cidade a pé.
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
E qual foi a estratégia de Jonas?
“Jonas gritava à multidão” o recado de Deus. Jonas 3:4. E no v.6 lemos que o rei
ouviu o que Jonas gritava e também veio a se arrepender; ele e seus ministros deram
ordens para que toda a cidade “gritasse de arrependimento diante de Deus” e deixassem
de lado suas violências , seus roubos , seus maus caminhos. E o resultado deste
“procedimento” de Jonas você pode ler no v.10.
Paulo nos ensina que não há condenação para os que estão em Cristo Jesus Rm
8:1, mas também ensina em Rm 8:21 que toda a criação retém a esperança de ser liberta.
Para que possamos ter eficácia em nosso ministério evangelístico, tanto nas
campanhas quanto nos impactos é preciso reconhecer tanto o pecado coletivo da cidade,
quanto o pecado individual, e que Jesus é o Salvador que pode transformar tanto a
pessoa quanto a sociedade.
E Deus quer que isto aconteça em sua cidade e conta com você , e tem esperado
por você.

ESTRATÉGIAS DINÂMICAS DE EVANGELIZAÇÃO

1-Tome um mapa de sua cidade, identifique os pontos turísticos, ruas , praças, bairros,
prédios públicos, instituições religiosas e
2-“Percorra “ a sua cidade através do mapa, em oração.
3-“Pare” em algum ponto do mapa, e peça que Deus vá lhe guiando em oração, se você
não sabe como orar, ou pelo que orar, ore em línguas, pois o Espírito Santo intercederá
por você, apresentando o desejo do seu coração de abençoar a cidade, diante do trono do
Pai, e lembre-se – as orações são eternas!

Como podemos entender biblicamente os fundamentos e a extensão do


pecado e suas conseqüências em nossa cidade?

A chave para entender o ensino bíblico referente aos fundamentos do pecado em


uma cidade, ou de uma nação se encontra na doutrina de Paulo quanto aos principados e
potestades.
Colossenses 1:16 em Cristo foram criadas todas as coisas , as que podemos ver e
as que não podemos ver; o mundo espiritual com seus reis e reinos, seus governantes e
suas autoridades (Bíblia Viva).
Na Bíblia Jovem, ed. Vida lemos: “ pois nele foram criadas todas as coisas, nos
céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer
principados, quer potestades, tudo foi criado por meio dEle e para Ele”.
Paulo, ajudou a igreja do mundo romano a compreender a natureza e a extensão
do mal, tanto no Império, quanto nas cidades onde era chamado a servir. Ele ensinou
que os principados e potestades impregnam as estruturas e sistemas nos quais ocorre a
batalha entre Deus e o inimigo.

Paulo ensina a igreja hoje

Paulo apresenta à igreja uma análise bem completa da maldade, da


contaminação coletiva do pecado em suas cidades. Ele ensina que cada cidade tem sua
espiritualidade própria, forças celestiais do bem e as malignas que a disputam.
Vemos muitos pastores fracassarem em algumas cidades e estes mesmos homens
de Deus são usados como vasos de bênção para derramar bênçãos em outros lugares.
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Na verdade eles foram impedidos nas regiões celestiais, por dominadores do
lugar.

ESTRATÉGIAS DINÂMICAS DE EVANGELIZAÇÃO

1-Ore pela cidade, sobre o seu mapa, sobre fotos da cidade, fotos das
autoridades.Peça que o Senhor envie seus exércitos primeiro, antes que você saia para
orar nestes lugares, ou orar por autoridades.
2-Antes de sair para orar, ou seja para tomar posse das regiões celestiais da
cidade,não esqueça nunca de pedir a cobertura, a proteção do sangue de Jesus – Leia
Ap 12:11 – para você, sua família e seus bens.
3-Não saia sem se revestir da armadura de Deus. Leia Efésios 6:10-20.
À medida que você lê vá vestindo a armadura com gestos.
4-Confessou seus pecados? Então vá!
Vá aos prédios públicos e ore dentro deles, rogue e interceda pelas pessoas que
estão ali, não é necessário que grite como Jonas – a menos que Deus o mande fazer isto.
5-Ao adentrar o prédio público aja com naturalidade vá passeando e orando em
espírito nos corredores e salas que tiver acessso.
6-Vá orando e requerendo aquele lugar para o reino de Deus, pedindo o domínio
de Jesus naquela estrutura ou sistema, para que pessoas sejam salvas ali mesmo, e a
cidade abençoada, e os que ali trabalham sejam influenciados pelo Espírito de Deus, e
que venham a fazer o seu trabalho e a agir com justiça, pois esta é a base do trono de
Deus.

Procedimento Importante

Compartilhe somente com pessoas maduras espiritualmente seus projetos e peça-


lhes que sejam seus intercessores.
Procure sempre andar com duas ou mais pessoas quando for realizar estas
dinâmicas. Lembre-se Jesus mandou seus discípulos sairem de dois em dois. Procure
alguém maduro, espiritual e que tenha a visão de ganhar a cidade,não só as pessoas,
para Jesus.

Como as potestades da região celestial se apossam da cidade?

As pessoas através de seus pecados não confessados e práticas malignas, ou de


práticas de injustiças dão legalidade a estes dominadores maus, pessoas de má índole,
dominadas por eles. Jr 9:13-14
Estes dominadores que Paulo fala se apropriam dos sistemas e estruturas da
cidade quer sejam: político, econômico, de informação, comercial,
educacional,religioso, judiciário, policial, médico,... e de vários segmentos sociais , bem
como de toda a infra estrutura da cidade..
Robert Linthicum, fala em seu livro que acima destes sistemas e estruturas,
“apresenta-se outra rede , a rede de principados e potestades demoníacas que podem
gerir e influenciar estes sistemas terrenos.
Nós como cristãos seremos eficazes para o reino de Deus se compreendermos o
que está acontecendo e confrontarmos a cidade com o evangelho – não se trata apenas
de confrontar indivíduos, mas os sistemas da cidade que separam as pessoas umas das
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
outras e de Deus, e os sistemas que estão acima destes sistemas – os principados e
potestades.

Por que Deus criou os governos, as autoridades, os dominadores e as


potestades?

Paulo nos fala que tudo foi criado por Cristo e para Ele, “para serem governados
por Ele. Jesus seria não só o Senhor de nossas vidas, mas dos sistemas de nossas cidades
não só de nossas igrejas”p.23.
Embora as autoridades, governos , principados , potestades tenham sido criados
por Ele para governar segundo o seu propósito, foram seduzidos .
Esta sedução é a tentação que o inimigo apresenta a todas as pessoas e estruturas
e sistemas que mantém o poder – seja estrutura política, econômica, financeira ou
religiosa.
Seduzidos em manter poder, prestígio, posses, fama ou notoriedade, através de
hierarquias e status, encontramos este fascínio maligno até mesmo nas hierarquias
religiosas.
Leia Efésios 2:1-3; 6:10-12; e Colossenses 2:6-8

Como podemos identificar esta batalha na sua cidade e vencê-la?

Identificando as semelhanças com Jerusalém, e adotando estratégias para sermos


plantadores do Reino de Deus em nossa cidade.
Tal como está nas Escrituras esta batalha manifesta-se das seguintes formas:
-Falta de domínio próprio dos cidadãos. Ez 16:49
-Na falta de compromisso da classe média, dos ricos para com os
necessitados.Ez 16:50
-Na exploração econômica que aceitamos e concordamos, sem mover um dedo,
e sem orarmos a Deus apresentando a nossa indignação.Is 58:3-7
-Na opressão política dos que tem o poder Is 59;12-14

ESTRATÉGIAS DINÂMICAS PARA GANHAR SUA CIDADE PARA


JESUS

A justiça é a base do trono de Deus, bem como a Verdade; logo, onde há


injustiça e omissão Deus não opera. Pratique a justiça, não seja omisso.
1-Seja participativo, use e abuse de seu direito, de sua cidadania, ligue para o
político que você votou, cobre dele atos de justiça. Não amaldiçoe o sistema.
2-Não se acanhe, não seja omisso, se você está discernindo um ato de injustiça
que prejudica um segmento da sociedade, uma pessoa, ou todo o povo, seja uma voz
que clama no deserto, seja um cristão participativo escreva, ligue , mande um E-mail,
pregue a palavra para os políticos e autoridades, e clame por justiça.
3-Lembre-se que a justiça e o juízo começaram pela sua vida, portanto em linha
com os princípios da Palavra de Deus.
4-Sua indignação e reclamação devem ser direcionadas a atos de injustiça, não
contra as pessoas que as praticam. Por mais injusto que seja o indivíduo, é bom lembrar
do ladrão na cruz, uma vez arrependido ganhou a Salvação.
5-Jesus morreu pelos injustos, e pecadores. Nós éramos assim. Agora que somos
salvos nos indignamos com o pecado, mas tal como Jesus, devemos amar o pecador.
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CAMPANHAS E IMPACTOS EVANGELÍSTICOS OCORREM NAS
CIDADES, NO AGLOMERADO DE GENTE.

O formigueiro humano também foi conhecido por alguns homens da bíblia:


Davi foi rei da cidade de Jerusalém, Isaías e Jeremias eram profetas urbanos em
Jerusalém. Daniel foi prefeito da Babilônia, Neemias foi o planejador urbano,
organizador comunitário e governador de Jerusalém.
Os Salmos exaltam cidades, lugares povoadores.
Paulo foi o evangelista das grandes cidades do império Romano, com 1 milhão
de habitantes.
João visualizou as intenções de Deus para nós numa cidade. O ato redentor de
Jesus ocorreu numa cidade onde o poder político de Roma e a influência religiosa do
sacerdócio judaico compactuaram.
Paulo escreve cartas às cidades , ensinando-as como ganhar as almas para o
reino de Deus.
Podemos concluir que o poder que atua nas cidades deve pertencer a Jesus, e se
está sob outro domínio, nós somos seu exército e precisamos resgatá-lo.
As estratégias para ganhar as pessoas e a cidade para Jesus podem ser através de

1-Campanhas Evangelísticas
2-Impactos Evangelísticos.

PLANEJAMENTO DE CAMPANHA EVANGELÍSTICA

1º PASSO

Levantar a equipe de oração


Não fique perguntando , que campanha você já fez que deu resultados (em
números e cifras), busque em oração a inspiração.
Já estudamos que Deus quer salvar a pessoa, a cidade, a nação, e que cada lugar
tem uma “personalidade”, ou necessidade diferente.
Deus quer abençoar a todos, porém de maneira especial e específica.
Não procure inspiração ou modelos anti bíblicos para reunir as multidões, saiba
que Deus deseja reunir o seu povo, e vai usá-lo com a estratégia certa par o lugar certo.
Ore, levante intercessores, ganhe a posse do lugar apropriando-se da região
celestial.
O Senhor deve entregar-lhe o domínio da região celestial, e isto você vai
conseguir orando, jejuando e batalhando espiritualmente.
Busque todas as diretrizes para a campanha:
- Tema
- Local
- Data
- Programação
- Recursos humanos e financeiros
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
- Divulgação

2º PASSO

Levantar equipes:

- De divulgação:
- De infra – estrutura : local, data, recursos financeiros.

Equipe de infra-estrutura responsável por:


Local: em um ginásio, na igreja, num estádio, na praça...
Data – é preciso escolher e agendar a data com bastante antecedência, pois
certos lugares precisam ser solicitados através de oficio, meses antes, alguns ainda
precisam de liberação de alvará e outros procedimentos oficiais.
Equipe de Programação – é responsável pelo tema , louvor, mensaem. A
campanha evangelistica será realizada de que maneira, com vários pregadores, um só?
A equipe de louvor já foi convidada? Haverá alguma atividade ou atração especial?
Qual o tema da Campanha? – ao buscar em oração , o propósito de Deus para
esta campanha, algumas coisas vão sendo reveladas pelo Senhor: As necessidades do
povo que Deus quer alcançar com Salvação e abençoar com provisão, cura e libertação.
Podemos preparar uma campanha de Cura, de libertação, de ensino da palavra,
de provisão (prosperidade), busca de poder, mas a Campanha evangelística tem que ter
um enfoque – A Salvação.
Assim a pregação, as orações de cura libertação e provisão devem ser voltadas
para este objetivo levar as pessoas a aceitarem a Jesus, como Salvador, não apenas
como “papai Noel” presenteador.
É claro que a benção virá para aquele que buscar primeiro o reino de Deus e a
sua justiça. A palavra diz - pedi e dar-se-vos á
Não nos enganemos que ao orar para que as bênçãos venham, isto fará com que
as pessoas se converterão apenas porque receberam a bênção. O que temos visto é que
pessoas são abençoadas, milagres ocorrem nas campanhas, mas elas não permanecem
na igreja.
Ao escolher pregadores não se impressione com aqueles que tem apenas fluência
verbal e não exercem nenhuma influência espiritual, porque não possuem intimidade
com Deus, e sequer amor pelas almas.
Pregadores que só tem fluência verbal são apenas artistas, ou animadores da
platéia, você não terá uma colheita frutífera para o Reino de Deus.

3º PASSO

Organize Cronograma.

Especifique no cronograma de atividades quem vai fazer o que, quando como,


com o que , e aonde?
Entregue uma cópia do cronograma da Campanha nas mãos de cada pessoa que
você listou e convidou para participar, todos devem estar ao par de tudo o que vai ser
realizado e quem é o responsável para realizar cada etapa do cronograma

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Se possível coloque em edital no local de reuniões de trabalho e de oração.
Assim ninguém esquece o que deve fazer, e todos oram juntos uns pelos outros para a
realização do projeto em partes e no todo.
Pois o objetivo de uma campanha evangelística é um só – a salvação das
pessoas.

4º PASSO

a) Realizar reuniões de oração.


Filipenses 4:6-7 “ Não estejais ansiosos por coisa alguma, mas vossas petições sejam
em tudo conhecidas perante Deus pela oração e súplica, com ações de graças.
E a paz de Deus, que ultrapassa todo a compreensão, guardará vossos corações e
vossos sentimentos em Cristo Jesus..”
b) Realizar reuniões de trabalho para acompanhamento do cronograma.
Seguindo estes passos realize uma Campanha Evangelística com sua turma.

O QUE É IMPACTO DE EVANGELISMO?

Já vimos como proceder para ganhar uma cidade para o reino de Deus.
Podemos então planejar um impacto , ou seja tomar de assalto a cidade, numa
ação rápida e bem planejada.
Tal como vemos na Bíblia, os povos tomando de assalto o arraial do inimigo.
Saqueando e trazendo os despojos.
Numa visão neo testamentária podemos dizer que a cidade ou o lugar escolhido
para o impacto, seria como que o arraial dos filisteus.
E o saque seria tirar as pessoas das mãos do inimigo, a salvação delas seria o
despojo, que traríamos deste embate espiritual, ao qual chamamos de impacto
evangelístico
Um impacto evangelístico deve ser feito em um local de fácil acesso a muitas
pessoas, pode ser feito em uma época festiva como natal ou carnaval.
Uma equipe de pessoas se reúnem com antecedência para planejar as estratégias
evangelísticas para abodar as pessoas, as estratégias para juntar as pessoas que serão
abordadas, podem ser estratégias como teatro, mímica, coreografia, canto, coral, grupo
musical...
Durante e após a apresentação as pessoas da equipe vão evangelizando o grupo
que se juntou para ver a apresentação.
As abordagens devem ser bem objetivas, com folhetos, com a palavra com o
apelo de Salvação, e oração pela pessoa que tomou a decisão.
A pessoa que acabou de aceitar a Jesus deve ser encaminhada para uma igreja,
como convidada especial, e lá na igreja deve ser recebida com toda a atenção.Pois é
apenas um bebe, que acabou de nascer .

PROCEDIMENTOS DINÂMICOS PARA O IMPACTO DE


EVANGELISMO

1-seguindo as orientações de seu professor, e do líder de ação por ele designado,


preparem com sua classe um impacto evangelístico em sua cidade.
2- Elaborem o planejamento deste impacto em sala.
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
3- Façam o programa e o cronograma seguindo os procedimentos passo a passo
da campanha evangelística.
4- Considere os aspectos específicos que diferenciam uma campanha, de um
impacto.

O QUE NÃO SE DEVE FAZER NO EVANGELISMO

1- Não dar muita ênfase ao pregador.


2- Não dar muita ênfase à denominação ali representada
3- A música: nada de música de adoração, lembre-se é uma platéia precisando
de salvação.
4- Não dar ênfase a roupas, tentando mudar as pessoas à força, a Bíblia diz:
“não por força e nem por violência, porém pelo meu espírito.”
5- Não ficar mascando chiclete, fazendo algazarra, exageros na expressão
corporal, tudo deve ser moderado, “lembre-se, ser o exemplo dos fiéis”

O QUE DEVEMOS FAZER NO EVANGELISMO

1- Exalte ao Senhor Jesus.


2- Música bem alegre e que desperte a fé do povo
3- Convide a todos, lembre-se: disse Jesus: “vinde a mim todos vós,
cansados...”
4- Ficar atento às ações dos espíritos malignos nas regiões celestiais.
5- Oração sempre! Sempre de olho aberto.
6- Dispensar o uso de gravatas, principalmente quando se está expulsando
demônios
E por último: depois de conquistar a simpatia do público, divulgue e os convide
para ir a Igreja onde você congrega.

ADENDO

INSTRUÇÕES A NOVOS CONVERTIDOS

Batismo Nas Águas

“Quem crer e for batizado será salvo...” (Mc 16:16).


Depois de arrepender-se e de receber Jesus Cristo como seu Salvador, o próximo
passo na sua vida é o batismo nas águas. Devemos observar cuidadosamente, que o
batismo nas águas é a ordem de Deus: “...seja batizado” (At 2:38). O batismo nas águas
não é algo para agradar a nós mesmos. É essencial que todo o crente em Cristo obedeça
esta ordem da Palavra de Deus. Também é fundamental obedecê-la da maneira bíblica.
Jesus disse: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me
ama...”(Jo 14:21)

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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
A Bíblia nos conta em Samuel, que o Rei Saul queria agradar a Deus com o
sacrifício de animais, mas ele já havia desobedecido a ordem de Deus.
O Senhor falou a ele através de Seu servo Samuel : “ Porém Samuel disse : Tem
porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça
à palavra do Senhor? Eis que o obedecer do que a gordura de carneiros” ( I Sm 15:22)
Hoje, essas palavras são como uma advertência para nós. Você talvez deseje
fazer muita obra para o Senhor e pode estar pronto para isto. Você pode tentar servir a
Deus de muitas maneiras, como Saul.
Porém, se você não estiver pronto para obedecer à ordem de Deus para “ ser
batizado” na forma bíblica, o Senhor não aceitará os seu serviços e sacrifícios.
Vemos a total necessidade de obedecer à ordem do Senhor para “ser batizado”
na forma bíblica, quando vemos que Jesus “ veio a ser a causa de eterna salvação para
todos os que lhe obedecem” ( Hb 5:9).
À luz desta sagrada advertência, examinaremos a Palavra de Deus para ver o que
Ele tem a dizer sobre o batismo nas águas.
São cinco as perguntas feitas, usualmente, sobre o batismo nas águas.
QUEM deve ser batizado?
COMO devemos ser batizados?
ONDE devemos ser batizados?
POR QUE devemos ser batizados?
QUANDO devemos ser batizados?
As ordens de Deus sobre o batismo nas águas são muito diferentes das tradições
dos homens.
Portanto, devemos ter em mente a advertência do Senhor Jesus contra aqueles
que “ assim invalidastes, pela vossa tradição ( as regras legadas pelos seus
antepassados )... o mandamento de Deus “ ( Mt 15:6).

A- Quem deve ser batizado?

Antes de subir ao Céu, o Senhor Jesus Cristo ordenou aos Seus discípulos:
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura.
“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”( Mc
16:15-16).
Podemos ver que a ordem do Senhor Jesus Cristo é muito simples e clara.
Somente aqueles que se tornaram verdadeiros crentes, colocando a sua fé em Cristo,
devem ser batizados. É óbvio que aqueles a serem batizados, devem ter idade suficiente
para tomar a sua decisão pessoal por Cristo.
Algumas crianças recebem a Cristo quando ainda são muito pequenas, mas se
eles tiverem uma fé verídica em Cristo, elas estarão prontas para o batismo. Se
negarmos a água batismal a uma criança também negamos a possibilidade que a criança
aceite a Cristo como Salvador e Senhor, e isso contraria a própria Bíblia. O batismo nas
águas é uma evidência externa de algo que aconteceu internamente.
A Bíblia parece se referir a uma “ idade de responsabilidade”. Esta idade chega ,
quando a criança sabe a diferença entre o certo e o errado. “... antes que este menino
saiba rejeitar o mal e escolher o bem...” (Is 7:16). Até àquela idade, os filhos dos crente
estão salvos e seguros pela fé dos seus pais.
“...os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos” ( I Co 7:14).
Novamente em Mateus 25:19,20, Jesus autorizou aos Seus discípulos:” Portanto
ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
Santo; Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que
estou convosco todos os dias, até à consumação ds séculos.”
Aqui também, o teor é claro. Somente aqueles que se tornarem discípulos pela
escolha de seguir o Senhor Jesus Cristo e Seus ensinamentos, devem ser batizados.
Jesus disse que as condições para se tornar um discípulo são as seguintes: “Se
alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e
irmãs, e ainda também a sua própria vida,não pode ser meu discípulo. E qualquer que
não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo.” ( Lc 14: 16,27)
Portanto, vemos que aquele que for batizado será um discípulo de Jesus Cristo.
Qualquer um que não tenha feito isto “Não pode ser meu discípulo”, disse Jesus.
E se eles não podem ser discípulos d’Ele, eles não podem ser batizados.
“Ser batizado”: Quem? Aqueles que colocaram sua fé pessoal no Senhor Jesus
Cristo. Aqueles que fizeram sua própria escolha de ser discípulos d’Ele e seguí-lo.
Não existe autoridade na Bíblia para batizar qualquer um, exceto aqueles que se
arrependeram dos seus pecados e tomaram a sua decisão pessoal de aceitar a Cristo
como seu Senhor e Salvador e de seguí-lo.
Não podemos obedecer à segunda ordem – “ser batizado” – enquanto não
obedecermos à primeira “arrepender-se”. Mesmo aqueles, nascidos num lar cristão,
devem arrepender-se verdadeiramente e manter a sua vida de Fé em Cristo.

1- Exemplo Bíblicos

Durante o ministério dos seguidores de Cristo, somente aqueles que


verdadeiramente se arrependiam, acreditavam e aceitavam Cristo em seus corações,
eram batizados.
a) O Dia de Pentecostes. “E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e
perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos?
“De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e
naquele dia agregaram-se quase três mil almas” ( At 2:37,38,41).
Observe que aqueles que receberam a palavra e obedeceram à ordem para se
arrepender, foram batizados.
b) Os Novos Crentes em Samaria. “Mas, como cressem em Filipe, que lhes pregava
acerca do reino de Deus, e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homem como
mulheres ( sem menção à criança) “ ) At 8:12)
Quando Filipe anunciou Cristo em Samaria e demonstrou o poder milagroso de
Deus pelos sinais de curas e maravilhas, estava presente uma multidão de homens e
mulheres. Nós lemos: “ Mas como cressem... se batizam , tanto homens como
mulheres.”
c) O Eunuco Etíope. “Então Filipe, abrindo a sua boca e começando nesta Escritura
lhe anunciou a Jesus.
“E indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco:
Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo
coração. E, respondendo ele disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.
“ E mandou parar o carro, desceram ambos à água, tanto Filipe como o
eunuco, e o batizou” ( At 8:35-38)
O batismo nas águas para os crentes, é uma parte essencial das “boas novas
sobre Jesus”. Do contrário, o eunuco não teria pedido pelo batismo.
As palavras do evangelista Filipe ao eunuco, são muito claras: “... se crês de
todo o coração, ( sejas batizado) “. Esta condição jamais mudou.
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
d) Saulo de Tarso ( O Apóstolo Paulo). “E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-
lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde
vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.
“E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista; e,
levantando-se, foi batizado” ( At 9:17-18).
Já vimos como Saulo se arrependeu dos seus pecados, no caminho de Damasco,
e chamou Jesus de “Senhor”. Ananias era descrito como “um discípulo” ( At 9:10). Ele
tratava Saulo como “ Irmão Saulo”, através da sua fé pessoal em Cristo. Então, aquele
que se tornaria o grande apóstolo Paulo, foi batizado na água como um crente.
e) Cornélio e Sua Família. “ Pode alguém porventura recusar a água, para que não
sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo? E mandou
que fossem batizados em nome do Senhor” ( At 10:4-48).
Cornélio e sua família primeiro creram e se arrependeram ( At 11:17-18) e,
então receberam o Dom do Espírito Santo. Observe que aqueles que receberam o
Espírito Santo exatamente como os 120 discípulos receberam em Atos 2, foram
batizados.
f) Os Coríntios. “... e muitos dos Coríntios, ouvindo-o creram e foram batizados” (At
18:8).
Não há lugar para debate: primeiro, eles creram; depois eles foram batizados.
g) Os Discípulos em Éfeso. “... Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores,
chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos... foram batizados em nome do Senhor
Jesus” ( At 19:1,5).
Os discípulos em Éfeso eram seguidores sinceros do Senhor Jesus.E o exemplo
deles, como todos os outros, mostra que o batismo nas águas, bíblico, vem após o
arrependimento e a fé pessoal em Cristo. Não há autorização na Bíblia, para batismo
daqueles que nunca se arrependeram dos seus pecados, nem tão pouco receberam Jesus
Cristo em suas vidas.
“A Escritura não pode ser anulada” ( Jo 10:35). Em todos os exemplos acima de
batismo nas águas, aqueles que foram batizados, primeiro se arrependeram dos pecados
e creram em Jesus Cristo.
Há na Bíblia, mais quatro exemplos de batismo nas águas. Veremos, agora,
como eles também ensinam que a ordem do Senhor “seja batizado” é para se
arrepender e crer n’Ele.

2- Os Batismos das Famílias

Há quatro referências na Bíblia, de batismos das famílias. Trataremos, agora, do


assunto de batismo da família, à luz do que a Bíblia diz:
a) A Família de Estéfanas. “ E batizei também a família de Estéfanas ( I Co 1:16).
“Agora vos rogo, irmãos sabeis que a família de Estéfanas é as primícias da Acaia, e
que se tem dedicado ao ministério dos santos” ( I Co 16:15).
Lendo esses dois versículos, conseguiremos mentalizar o quadro inteiro, do
batismo da família de Estéfanas.
A primeira referência nos conta somente, que Estéfanas e a família dele foram
batizados pelo Apóstolo Paulo.
Mas, no segundo versículo, ficamos sabendo que todos na família se
“converteram” – significando que eles se arrependeram e se voltaram para Cristo. As
palavras “ e que se tem dedicado ao ministério dos santos” revelam duas coisas sobre
essa família:
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Dinâmicas e Estratégias de Evangelização - Revisão em 2006
- Estéfanas e os membros da família dele tiveram a salvação pessoal, através da
crença em Cristo.
- Eles também dedicaram as suas vidas ao serviço do povo de Deus.
Por haverem se tornado crentes devotos em Cristo, Paulo os batizou nas águas.
Os estudantes acham que a palavra “ família” no Novo Testamento significava,
nos tempos da Bíblia, dependentes e servos. De fato, cada um daqueles exemplos
correspondentes às instruções apostólicas – “ Arrepender-se”, “ Ser batizado”, “
Receber o Espírito Santo” – estabelece isto.
Todas as três experiências são para pessoas que recebem instrução, entendem o
Evangelho, se arrependem e têm fé.
b) O Carcereiro e Sua Família. ” E eles disseram : Crê no Senhor Jesus Cristo, e será
salvo tu e tua casa.
“E lhe pregavam a palavras do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa.
“E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os
vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.
“ E, levando-os a sua casa, lhes pôs e mesa; e, na sua crença em Deus alegrou-
se com toda a sua casa “ ( At 16:31-34)
Está bem claro que toda a família do carcereiro correu para a cela da prisão,
quando sentiu que o terremoto havia provocado a libertação dos prisioneiros.
Paulo e o seu companheiro Silas, pregaram o Evangelho para todos eles na cela
da prisão e todos ouviram a Palavra do Senhor. E todos creram e foram batizados. Do
mesmo modo, a família do carcereiro ouviu e creu na Palavra de Deus.
Portanto, todos foram batizados como crentes e todos se regozijaram na alegria
da salvação recém encontrada. Uma vez mais, então vemos que foi um batismo para
crentes.
c) A Família de Crispo. “E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a
sua casa; e muitos dos Coríntios, ouvindo-o creram e foram batizados.” ( At 18:8)
O homem proeminente creu no Senhor, juntamente com todos os membros da
sua família. Portanto, todos eles tiveram o direito de experimentar o batismo dos
crentes.Os outros coríntios que creram, também foram batizados na água.
d) A Família de Lídia. “ E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura,
da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração
para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.
“E, depois que foi batizada ela e sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis
julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangei
a isso” ( At 16:14-15)
O coração de Lídia se abriu para o Evangelho e para o Senhor Jesus. Ela se
tornou uma crente fiel e foi batizada.
Sobre o poder e autoridade dos exemplos anteriores, incluindo o de Lídia ou de
qualquer outra família, todos os membros devem se arrepender dos pecados
sinceramente, crer e receber o Senhor Jesus Cristo e o Seu Evangelho, como uma
experiência pessoal, antes que todos os membros da família possam ser batizados.
Já consideramos todos o exemplos do batismo na água, no Novo Testamento. A
ordem para “ Ser batizado” é para aqueles que tem fé nas Boas Novas da Salvação
através de Cristo, e O receberam como seu Senhor e Salvador.
“Sepultados com ele no batismo “ ( Cl 2:12).

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B- Como Devemos ser Batizados?

Temos determinada na Bíblia a resposta para a pergunta “ QUEM deve ser


batizado?” Deus nos responde em voz alta e claramente com a Palavra d’Ele. O
candidato para o batismo na água deve ter ser arrependido e ter experimentado a
salvação pessoal através de Cristo.
A próxima pergunta “ COMO devemos ser batizados?” Se desejamos
sinceramente construir um bom e firme alicerce para as nossas vidas cristãs, é
fundamental que encontremos a resposta certa.
Na linguagem grega, na qual o Novo Testamento foi escrito, a palavra batismo é
“baptizo”, que vem de “bapto” e significa “mergulhar”, submergir”, “afundar”.
Por exemplo, a palavra bapto era usada entre os gregos para indicar a tintura de
uma vestimenta. Quando uma peça de roupa era tingida, era mergulhada num líquido
matizado até mudar para a cor da tintura.
Um outro exemplo do uso dessa palavra, era a retirada de água mergulhando um
vaso dentro de outro. O vaso usado para retirar água era mergulhado na água, dentro do
vaso maior.
É de grande importância que a Igreja Ortodoxa Grega tenha conservado a
palavra “ Baptizo” em sua linguagem litúrgica desde o início, e que o significado tenha
sempre sido entendido como imersão na água.
Até aos dias atuais a Igreja grega batiza na água pela imersão. Podemos ter a
certeza de que os gregos entendem o significado do seu próprio idioma!

1) O Método Bíblico de Batismo

Porque a palavra na Bíblia significa “ mergulhar”, “submergir”, “afundar”,


devemos presumir ser este o batismo praticado na Bíblia. E isto é exatamente o que
encontramos.
a) João Batista. “ Então ia ter com ele ( João Batista) Jerusalém, e toda a província
adjacente ao Jordão , e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus
pecados.” ( Mt 3:5-6)
A Bíblia não poderia esclarecer de maneira melhor. Eles foram batizados nas
águas do rio Jordão.
De fato, a Bíblia ensina que ambos, João Batista e Nosso Senhor Jesus,
escolheram um lugar onde havia muita água, para fazer o batismo deles: “Depois disto
foi Jesus com os seus discípulos para a terra da Judéia; e estava ali com eles, e batizava.
Ora João batizava também em Enom, junto a Salim porque havia ali muita água; e
vinham ali, e eram batizados” ( Jo 3:22-23).
Enom significa “fontes” ou “nascentes”. Podemos ir lá hoje, e ainda veremos as
abundantes nascentes de água. Uma outra versão de João 3:23 é “porque lá havia muitos
tanques e córregos” ( tradução de Weymouth). “Muita água” era fundamental, porque
eles eram batizados pela imersão do candidato na água.
b) O Batismo de Cristo. “E acontecendo naqueles dias que Jesus tendo ido de Nazaré,
da Galiléia, foi batizado por João, no Jordão. E, logo que saiu da água, viu os céus
abertos, e o Espírito, que como pomba descia sobre ele” ( Mc 1: 9,10).
Nosso Senhor Jesus foi batizado na água. Ele surgiu “deixando-nos o exemplo,
para que sigais as suas pisadas” ( I Pe 2:21). Você seguiu o exemplo d´Ele? Você foi
batizado na água e se levantou da água?
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c) O Eunuco Etíope. “ E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe
como o eunuco, e o batizou.
“E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu
mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho” ( At 8:38-39).
Por que a Bíblia diz “eles se levantaram da água?” Porque a palavra “batizar”
significa mergulhar debaixo, e o Novo Testamento não fala de batismo de outra forma.

2- Sepultamento e Ressurreição

A Bíblia ensina que o batismo é um sepultamento. O candidato é enterrado


totalmente na água: “ ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo
fomos batizados na sua morte?
“De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como
Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida” ( Rm 6:3-4).
“Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de
Deus, que o ressuscitou dos mortos” ( Cl 2:12).
Discutiremos, breve, o significado espiritual disto. Observamos que todos que
foram batizados, forma enterrados na água, do mesmo modo como Cristo foi enterrados
na terra . A Bíblia também ensina que o batismo é uma ressurreição para uma nova vida.
“De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como
Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em
novidade de vida” ( Rm 6:4)
“Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de
Deus que o ressuscitou dos mortos” ( Cl 2:12).
“Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima,
onde Cristo está assentado à destra de Deus.” ( Cl 3:1)
No batismo na água, após o candidato ser enterrado ele é levantado de debaixo
da água. O batismo é um sepultamento e uma ressurreição.

C- Onde Devemos ser Batizados?

Do nosso estudo de como devemos ser batizados?, a resposta à nossa terceira


pergunta é obvia.” Onde devemos ser batizados?”
A Bíblia siz que eles batizavam na água, onde havia muita água. Batize no mar,
nos rios, nas nascentes, nas piscinas, nas fontes e nos tanques. Aonde for possível,
batize ao ar livre como na Bíblia, como um testamento público.
Contudo, algumas igrejas têm um tanque fundo, ou “batistério”, dentro do prédio
da igreja. Para seguir o padrão da Bíblia é recomendado que o batismo aconteça num
lugar onde você possa ser “enterrado” e levantar-se, um lugar onde haja muita água.

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Gabarito dos Exercícios

Unidade I

1) óleo - fogo – salta - fora – não - dentro


2) ( X ) 5%
3) ( 5 ) ( 3 ) ( 1 ) ( 4 )
4) plano - modelo - poder

Unidade II

1) Deus - igreja - perdidos - Satanás


2) ( 4 ) ( 2 ) ( 7 ) ( 1 ) ( 6 ( 3 ) ( 5 )
3) ( X ) agir com a igreja
4) ( X ) cria obstáculos
5) ( X ) entusiasmo, humildade, aceitação
6) ( 5 ) ( 1 ) ( 6 ) ( 3 ) ( 2 ) ( 4 )

Unidade III

1) evangelista. – seara – obreiros – volta - sangue

E R T V M E E G N M U O L A F Q W D F G E
D G T U J A V O L T A C E D D P L I U I F
A E W S Q Z A C D F R T Y G B C M Ç A Y H
U B N Y U J N T S X Z A Q W G S K P F H E
D R F T G Y G Y G B H U J M T X I S A N K
X S E W Q A E D X P T G Y H T Z O W S B J
A X C R F T L G T O G H P B Y A H Q F V V
R T Y H V C I E D B E U G T U S G F H F D
H J K I B W S E A R A C I D I Q F G L M Y
G H N J K L T A Q E X R F G P R D A P J B
H U J I K O A Z C I Y V C Q Ç T V D O L A
K V C A E R T F G R N H J U L F C C I Ç I
A D C E R F Q U J O R A C P Q G X U K V E
U I I O N H U M I S A N G U E G T F S E K

Unidade IV

1) ( 3 ) ( 1 ) ( 1 ) ( 2 ) ( 1 )

Unidade V

1) propósito – clareza – pensamentos – auditório – interlocutor – entendam –


experiência – necessidades - reação - efeito – atitudes - Reforce
2) informar - moldar - ação
3) ( X ) deve-se explicar o que pretendemos dizer
4) ( X ) apelar para os seus interesses
5) ( X ) é a resposta que o comunicador recebe do ouvinte
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Unidade VI

1) ( 4 ) ( 1 ) ( 2 ) ( 5 ) ( 3 )
2) ( 3 ) ( 1 ) ( 5 ) ( 2 ) ( 4 )

Unidade VII

1) ( C ) ( E ) ( E ) ( C ) ( E ) ( C ) ( C ) ( E ) ( E ) ( C ) ( E ) ( C ) ( C ) ( E ) ( E ) ( C )
(E)(C)(E)(C)(C)(E)(C)(E)(E)(C)(C)(E)
2) provar - Rotular - perguntas - ateísmo - insuportáveis - admitir

W E R T V M E N A N M U O L A E E R T V M E X G
N D G T U J A R T L T A C E D F D G T U J A R O
M P R O V A R H E D F R T Y G H A E W S Q Z P C
K U B N Y U O P I N S U P O R T Á V E I S J N T
P E R G U N T A S G B H U J M K D R F T G Y G Y
P X S E W Q U X M X S T G Y H J X S E W Q A Q D
V A X C R F L I O T B G H P B V A X C R F T P G
B R T Y H V A I E D B E U G T D R T Y H V C I E
M H J K I B R S E A D M I T I R H J K I B W S E
N G H N J K L T A Q E X R F G B G H N J K L T A
L H U J I K O A Z C I Y V C Q A H U J I K O A Z
Ç K V C A E R T F G O N H J U I K V C A E R T F
P A D C E R F Q U J S A N Y U E A D C E R F Q U

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Bibliografia

1. WALKER. Luisa J. Evangelização Dinâmica .Editora Vida

2. NEGRÃO. Iran Silos . Evangelismo Tarefa Urgente da Igreja. 1998

3. BOYER . Orlando . Esforça-te para ganhar almas. Editora Vida

4. OSBORN . T. L. Conquistando Almas Lá For a Onde os Pecadores Estão Graça


Editorial 1988

5. LOPES. Hernandes Dias. Avivamento Urgente. Editora Betânia

6.DAMAZIO. Frank. Cruzando Rios Tomando Cidades. Editora Quadrangular. 2001

7. BRIGHT. Bill. Partilhando as Boas Novas.

8. Revista Defesa de Fé

9. Revista Atos

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