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O termo “homilética” deriva da palavra grega “Homilia“, que significa

“discurso”, “falar com”. Foi entre os séculos XVII e XVIII que esse termo passou
a ser aceito mundialmente como a “ciência e arte de pregar sermões
religiosos”.

A homilética é ciência – devido suas técnicas e fundamentos teóricos – e arte


– por conta de seus aspectos estéticos (beleza e forma de apresentação). É o
processo de analisar, estruturar e entregar a mensagem divina. Outras
definições que envolvem essa ciência são: homilética
Pregação – Ato de pregar, ato de anunciar uma notícia.
Discurso – Conjunto de frases ordenadas faladas em público.
Sermão – Discurso cristão falado no púlpito. É um discurso de conteúdo
religioso.
Eloquência – É a capacidade de persuadir e convencer por meio das palavras.
Oratória – Arte de falar ao público. Diferente de falar a uma única pessoa.
Estudo sobre como falar diante de uma plateia.
Retórica – Conjunto de regras relativas ao convencimento. Estuda eloquência,
ou seja, a capacidade de convencer por meio das palavras. Uma pessoa que
tem uma boa retórica é considerada eloquente no falar.

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II – Sua relação com a Hermenêutica e a Exegese
A homilética depende largamente da hermenêutica e da exegese (duas outras
ciências). Enquanto ela é responsável por emitir a mensagem bíblica, a
hermenêutica é responsável por interpretar essa mensagem e a exegese por
examiná-la e esclarecê-la a luz da sã doutrina. homilética

III – Homilética – A Vida do Pregador


Não estamos a transmitir conhecimento humano em um sermão, mas a
Palavra de Deus. Esta é sempre viva, eficaz e penetra até a divisão da Alma e
Espírito. Logo, a eficiência no ministério da pregação está diretamente
relacionada ao modo de vida de um pregador.
As dificuldades na pregação desta Palavra só podem ocorrer por parte do
instrumento utilizado: o homem. Deste modo, o pregador precisa ter algumas
qualidades mínimas para que a mensagem alcance seu objetivo.
Vejamos algumas qualidades e características fundamentais – dentre as
outras tão importantes quanto elas – necessárias ao pregador eficaz:
Deve Ter Sido Regenerado
Ser regenerado e nascer de novo é diferente de ser batizado e membro de uma
igreja. Isso tem haver com uma mudança total na maneira de viver. É parecido
com a metamorfose da lagarta. Mudam seus hábitos e costumes.
O ser que comia folhas e se rastejava, agora alimenta-se de pólen das flores e
voa. O pregador pode tentar e até conseguir enganar alguns, dissimulando e
fingindo viver o que prega, mas a maioria da sua plateia vai acabar
percebendo. Para o desenvolvimento da homilética
É indispensável que o arauto tenha sido regenerado pelo Espírito Santo e
esteja vivendo em novidade de vida, pois, caso contrário, sua pregação será
um fracasso. Aquele que leva a mensagem transformadora do evangelho
jamais conseguirá transferir para os outros além daquilo que recebeu e
experimentou em sua própria vida.
Deve Ter uma Vida de Oração
Aquele que deseja ser um porta-voz do céu deve passar mais tempo com Deus
do que com os homens. Deve receber graça divina de tal maneira que, ao falar
aos homens, haja poder em suas palavras. Toda mensagem nasce da oração e
se desfecha nela.
O pregador é no púlpito aquilo que é em sua comunhão diária. Se debilitado
na oração, na pregação também será. Pouca oração, pouco poder.
Deve Ser um Estudante da Palavra
A fonte primária e fundamental para o pregador é a Palavra de Deus. Ela é o
assunto de toda a mensagem. Um conhecimento limitado da mesma gerará
mensagens limitadas. Principalmente se tiver que pregar toda semana para os
mesmos ouvintes.
Há pregadores que pregam sempre os mesmos temas, os mesmos assuntos,
falando quase sempre a mesma coisa. É necessário que aquele que maneja a
Palavra se alimente dela constantemente.
Grandes sermões vêem de homens que tem um grande apreço pelas
Escrituras. Não as utilizam apenas para preparar os seus esboços de pregação,
mas as lê como devoção diária.

IV – O Objetivo da Homilética
Qual é o objetivo da pregação? Para quê todo esse esforço de estudo, preparo
e apresentação da mensagem?
T. Hawkins disse o seguinte em seu livro sobre homilética:
O objetivo da homilética é auxiliar na elaboração de temas que apresentem de
modo cativante uma mensagem da Palavra de Deus, com tal eficiência que os
ouvintes compreendam o que devem fazer e sejam movidos para fazê-lo.
O primeiro e principal objetivo do empenho do pregador ao estudar o texto
bíblico é conduzir seus ouvintes à compreensão de sua mensagem. Nela,
jamais deve faltar a oferta da salvação aos perdidos, pois ganhar almas é a
razão primária da pregação.
Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da
verdade. (1 Tm 2:4).
O segundo objetivo da pregação é edificar, aperfeiçoar, consolidar e sustentar
os que já foram alcançados pela mensagem salvadora. É impossível ser uma
igreja saudável apenas crescendo numericamente. Torna-se necessário
estimular os salvos a exercitarem a vida cristã.
V – A Meditação sobre o Texto do Sermão
Meditação aqui tem haver com pensar; refletir de forma profunda. Esvaziar a
mente de coisas seculares para enchê-la da Palavra de Deus. A meditação
sobre o texto do sermão deve ser feita assim como Maria o fez:
Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração. (Lc
2.19).
Por tratar-se de uma momento espiritual, deve ser feita em oração. Estudar a
Bíblia é muito diferente de ler qualquer outro livro. É necessária a iluminação
do Espírito Santo para interpretar e aplicar o texto bíblico.
Eis 8 dicas para meditar no texto bíblico da pregação:
• Separe tempo para meditar na Palavra. Alguns poucos minutos corridos
não são suficientes;
• Faça isso em oração. Comece orando e tenha intervalos de oração;
• Se tiver compromissos após, escreva-os em um papel para que não
precise ficar com eles na mente;
• Vá para um lugar onde ninguém lhe incomode. Algumas poucas horas
sem interrupção rendem muito;
• Procure o lugar mais silencioso possível. As distrações podem te
atrapalhar nessa hora;
• Leia várias vezes o texto bíblico em apreço, recitando-o em voz alta;
• Anote em um papel as informações que conseguiu assimilar do texto;
• Faça o planejamento do tempo da pregação e do apelo. Segue Homilética
VI – A Aplicação do Texto do Sermão
Depois de meditar no texto e de ter anotado o que foi dele extraído, será
necessário aplicá-lo à realidade das pessoas para as quais irá pregar. Aquilo
que aprendemos na meditação, iluminados pelo Espírito Santo, será agora
transmitido aos ouvintes trazendo clareza e edificação à eles.
Uma mensagem desconectada do contexto daqueles que nos ouvem é
absolutamente insignificante. Considerar a faixa etária, a cultura, o grau de
escolaridade e o nível social deles faz toda a diferença. O conteúdo será o
mesmo, mas a aplicação é diferente para cada grupo.
VII- Tipos de Sermões que Devo Evitar
Não é raro assistir a cultos cujos sermões seriam totalmente dispensáveis dada a
sua ineficácia. Uma mensagem fria, vazia, repetitiva, descontextualizada, sem
lógica e sem didática – onde não há início, meio ou fim – faz mais mal do que bem.
As pessoas saem do culto entediadas. Esses pregadores tentam fazer seus
ouvintes receberem o que eles mesmos nunca tiveram.
Para não cair no mesmo erro, observe alguns tipos de sermões que, com certeza,
você já teve ter encontrado por aí:
Sermão Diazepam
É aquela pregação arrastada e monótona. O pregador não tem entusiasmo
algum por estar ali. Parece que lhe obrigaram a pregar e que seus ouvintes
estão em uma competição de resistência física, disputando o prêmio de
primeiro lugar para quem conseguir ficar acordado. homilética
Sermão Sem Sabor
Este até expõe as verdades singulares da Bíblia, mas de uma forma difícil
demais de engolir. Pesado no falar, sem polidez alguma, duro e rígido em suas
colocações, o pregador faz descer pela goela do povo um alimento tão sólido
que até engasga na garganta.
Não há como apreciar. Geralmente falta ilustração, linguagem menos
rebuscada e aplicação prática nesse tipo de sermão.
É possível falar sobre o mesmo assunto de modo diferente. A exortação com
amor é muito mais eficaz que a severa.
Sermão Chovendo no Molhado
A versatilidade deve fazer parte da rotina do pregador, uma vez que a
pregação é uma arte. Chover no molhado é quando o mesmo não aprimora o
assunto. Não há riqueza em seu sermão. Para evitar isso ele deve munir-se de
ilustrações práticas e ideias novas.
Dizer, por exemplo, que o pecado gera a morte não é proibido, e sempre deve
ser dito, mas o pregador precisa variar os modos de como se dizer isso.
Sermão sem Bíblia
Vários assuntos são falados durante o sermão. Fala-se sobre atualidades,
experiências pessoais, testemunhos, política, ciências, relacionamentos,
finanças, família, menos sobre a Bíblia Sagrada. Nada justifica não pregar o
evangelho que é o poder de Deus para a salvação. Não há culto sem pregação
do evangelho salvífico!
Sermão Jogando Indireta
Púlpito não é lugar de desabafo, dar o troco, jogar indireta ou apontar o
pecado de um irmão em particular. Ali é lugar de entregar o recado do céu à
igreja. Se o pregador tiver algo pessoal contra um irmão que o procure em
particular.

IMPORTANTE!
Antes de sair desta página, me responda se você gostaria de saber…

Como entender a Bíblia para pregar;

Como extrair lições do texto;

Como começar, desenvolver e terminar o sermão;

Como usar ilustrações;

Como pregar com mais liberdade e desenvoltura;

Como memorizar o sermão e não ficar preso a ele;

Como controlar o nervosismo.


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