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No Brasil existem diversos tipos de cotas, mas por que só as cotas paranegros criaram polêmicas??
Decreto-Lei 5.452/43 (CLT), art. 354, que prevê, cota de dois terços de brasileirospara empregados de empresas individuais ou coletivas.Decreto-Lei 5.452/43 (CLT), art. 373 – A, que estabelece a adoção de políticasdestinadas a corrigir as distorções responsáveis pela desigualdade de direitos entrehomens e mulheres.Lei 8.112/90, art. 5°, § 2°, que prescreve cotas de até 20% para os portadores dedeficiências no serviço público civil da União.Lei 8.213/91, art. 93, que fixa cotas para deficientes no setor privado.Lei 8.666/93, art. 24, inc. XX, que preceitua a inexigibilidade de licitação para acontratação de associações filantrópicas de portadores de deficiências.Lei 9.504/97, art.10, § 2°, que prevê cotas para mulheres nas candidaturaspartidárias.
Mapa das ações afirmativas25 de agosto de 2006
Inúmeras universidades públicas do país já adotaram programas de ação afirmativa.Os beneficiados não são só os afrodescendentes e indígenas. Há instituições queprivilegiam os estudantes que vieram da rede pública de ensino e jovens de baixarenda. O sistema de cotas é o mais adotado, mas não é o único tipo de políticaafirmativa existente nas universidades.Para escolas públicas, negros e indígenas- Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) / Universidade Estadual do NorteFluminense (Uenf)/ Centro Universitário da Zona Oeste (Uezo) / Fundação EscolaTécnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec)As regras são as mesmas em todas as estaduais. Os alunos que estudaram na redepública ficam com 20% das vagas do vestibular, outros 20% são para negros e 5%,para deficientes físicos e minorias étnicas, como indígenas. Todos os candidatos àscotas têm de comprovar carência financeira (renda bruta máxima de R$ 520 porpessoa da família). www.uerj.br.- Universidade Estadual da Bahia (Uneb)Reserva 40% das vagas para estudantes autodeclarados afrodescendentes egressosde escolas públicas na graduação e na pós-graduação. www.uneb.br.- Universidade Federal da Bahia (UFBA)Reserva 45% do total de vagas. São divididas da seguinte maneira: 43% são paraegressos de escolas públicas (desse percentual, 85% são para alunos negros epardos). Os outros 2% ficam para os indígenas egressos de escolas públicas.www.ufba.br.- Universidade Estadual de Londrina (UEL)Do total, 40% das vagas são para jovens que cursaram as quatro últimas séries doensino fundamental e todo o ensino médio na rede pública de ensino. Dessepercentual, até metade deve ficar com estudantes autodeclarados negros ou pardos.www.uel.br.- Universidade Federal do Paraná (UFPR)
 
Há dois sistemas de cotas. Do total das vagas oferecidas, 20% são para egressos deescolas públicas. Outros 20% são reservados para os jovens autodeclarados negrosou pardos. www.ufpr.br.- Universidade Federal de Alagoas (Ufal)Cada curso reserva 20% das vagas aos estudantes negros e pardos que tenhamestudado durante todo o ensino médio em escolas da rede pública. A inovação:desse total, 60% devem ser dedicados às mulheres negras, e o restante, aoshomens. www.ufal.br.- Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)Há cotas de 20% das vagas para negros e 10% para índios. A instituição tambémoferece cotas para docentes: 5% das vagas de professores são para candidatosnegros ou pardos. www.uems.br.- Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)A instituição ampliou o número de vagas para criar o sistema de cotas. Aumentouem 10% o percentual oferecido aos afrodescendentes e indígenas. Para concorrer àsvagas, os candidatos precisam ter cursado todo o ensino médio em escolas públicas(municipais, estaduais ou federais). www.unifesp.br.- Universidade do Estado de Minas Geras (UEMG)/ Universidade Estadual de MontesClaros (Unimontes)Todos os estudantes beneficiados pelo sistema de cotas precisam comprovar quecursaram todo o ensino médio em escolas públicas e se encontram em situação decarência financeira. Na duas instituições, 45% das vagas são destinadas aafrodescendentes (20%), egressos de escola pública (20%), portadores dedeficiência e indígenas (5%). www.uemg.br.- Universidade Estadual de Goiás (UEG)Há quatro modalidades de cotas: para negros, índios, estudantes de escolas públicase portadores de necessidades especiais. Ao todo, 23% das vagas foram reservadas.www.ueg.br.- Universidade Estadual do Mato Grosso (Unemat)A estadual destina 25% das vagas a candidatos autodeclarados pretos oupardos que cursaram o ensino fundamental e médio exclusivamente em escolaspúblicas ou em particulares com bolsa de estudo. www.unemat.br.- Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Há cotas de 50% das vagas para alunos que estudaram, pelo menos, sete anos narede pública. Desse total, 25% devem ser preenchidas por negros. www.ufjf.br.- Universidade Federal do Pará (UFPA)Das vagas, 50% são destinadas aos alunos que cursaram todo o ensino médio emescolas públicas. Deste percentual, 20% das vagas serão ocupadas por estudantesautodeclarados negros. www.ufpa.br.- Universidade Estadual do Amazonas (UEA)Possui vários tipos de cotas. Há reserva de 50% das vagas dos cursos de saúde paraquem estudou pelo menos oito anos em um dos 61 municípios do interior do estado.Do total de vagas, 80% são exclusivas para estudantes do estado. Em cima dessepercentual, 60% das vagas são para alunos de escolas públicas. Além disso, a UEAcria vagas novas para atender somente a indígenas, de acordo com a necessidade.www.uea.edu.br.- Universidade Federal do ABC – (UFABC)
 
Metade das vagas para o primeiro processo seletivo, que acontecerá em julho, serádestinada aos estudantes que concluíram o ensino médio na rede pública. Das 750vagas oferecidas a esse público, 204 são para alunos de raça negra e duas para osde origem indígena. www.ufabc.edu.br.Só para escolas públicas- Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)É mantida pelo governo do DF e só oferece o curso de medicina. Do total das vagas,40% são reservadas para estudantes que cursaram toda a educação básica emescolas públicas. www.saude.df.gov.br.- Universidade de Pernambuco (UPE)A universidade estadual reserva 20% das vagas para alunos que cursaram o ensinomédio na rede pública estadual ou municipal. Os alunos das escolas técnicas emilitares não podem concorrer pelo sistema. www.upe.br.- Universidade Estadual do Rio de Grande do Sul (UERGS)A instituição reserva 50% das vagas para alunos de baixa renda (renda familiarmensal de até R$ 410 per capita). Mais 10% são destinadas aos portadores dedeficiência. www.uergs.edu.brPara indígenas- Universidade Federal de Tocantins (UFT)Só oferece
cotas para índios
. A instituição fez uma pesquisa e 62% dos alunos sedeclaravam negros ou pardos. Do total de vagas, 5% são destinadas aos indígenas.www.uft.edu.br.Sem cotas- Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)Implantou o Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (Paais), mas não háreserva de vagas. Baseados em estudos, os dirigentes da estadual decidiramprivilegiar os egressos de colégios públicos. Se estes candidatos atingem a notamínima, recebem 30 pontos na nota. Os que se autodeclaram pretos, pardos ouindígenas recebem mais 10. www.unicamp.br.- Universidade de São Paulo (USP)O sistema foi definido neste ano. Assim como a Unicamp, a USP não criará cotas. Osestudantes egressos da rede pública receberão 3% de acréscimo na pontuaçãoobtida no vestibular. Também houve aumento no número de vagas e redução notamanho da prova. www.usp.br.- Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)Adota um argumento de inclusão para estudantes de escolas públicas do estado.Sãoconcedidos bônus nas notas dos estudantes que se encaixam nesse perfil e tenhamtirado a nota média do curso. Os pontos extras somados à nota variam de acordocom a graduação. www.ufrn.brFonte: webcorreio

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