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Em    (latu sensu) é a organização fundamental,
social, política, jurídica e econômica de um Estado.

Em     (strictu sensu) é um conjunto de regras


que determinam a forma do Estado, a forma do Governo, o
modo, o exercício e a aquisição do poder, dos seus órgãos, a
organização administrativa e os limites de ação.
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›odemos classificar a Constituição:

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- materiais identificam-se com o regime total do Estado, regime


político, etc.
- formais documento solene, reduzido a termo escrito. Com expresso
rigor de modificação.
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- escritas
-- não escritas

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Ö dogmáticas (escritas)
- - históricas (costumeiras)

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- populares (democráticas)
- outorgadas (elaboradas sem a participação do povo)
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rígidas só podem ser alteradas com procedimentos


solenes, formais e específicos.

semi-rígidas há uma parte rígida e outra flexível.

flexíveis pode ser livremente modificada pelo


legislador, como se fosse uma lei ordinária.
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Àempre cria uma nova ordem jurídica, ou a partir do nada, ou


rompendo com a ordem jurídica anterior.

›ode ser:
0 + 1 ± caráter inicial e ilimitado
0(  1 ± derivado da própria Constituição, que o limita e
condiciona.
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]ual a importância do Título 0| |   


   1 na Constituição de 1988?
Os Direitos e Garantias Fundamentais se constituem em
limitações impostas pela soberania popular aos poderes
constituídos pelo Estado que dela dependem. Na nossa
Constituição, fundamentam o Estado Democrático do Direito.
No título II, em seus art. 5º a 17 da CF/88, temos uma
³declaração de direitos humanos´, que reconhece visivelmente a
prioridade do homem sobre o Estado, diferentemente das
Constituições anteriores, que só depois da organização nacional
cuidavam dos direitos do homem e do cidadão.
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O Estado deve ter nascido no Oriente, pois ali, segundo tudo


indica, teve início a vida do homem. E onde existe o homem em
breve aparece o Estado.
Os dados que temos sobre os primitivos Estados do Oriente são
poucos e precários.
Além disso, o Estado tinha uma feição teocrática. O monarca ou
é o próprio Deus reinante, como o Faraó, ou então recebeu, como
os soberanos de Israel, seu poder das mãos da divindade.
›orém, estes monarcas nem sempre governaram despoticamente.
Os reis de Israel tinham a limitar o seu poder disposições contidas
nos livros sagrados, estavam submetidos e se submetiam a
normas de natureza religiosa.
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³O Estado é uma nação politicamente organizada´.

- ± é a coletividade unificada por língua e raça. ›ara formar


o Estado, necessita de território certo e Governo próprio.

  ± é nação independente, isto é, soberana. Realiza suas


funções cuja finalidade é a ordem e a prosperidade do grupo
social respectivo em um ambiente peculiar, regularizado por suas
leis, defendido por sua força, compreendido em sua jurisdição.
 2 ± seu elemento primordial ± é o poder organizador:
significa hierarquia, comando, disciplina, contribuição dos
súditos em forma de segurança de suas atividades pacíficas,
sustentação da integridade nacional (território e jurisdição) como
dever permanente.

›ortanto, a conceituação mais objetiva de Estado é: ³Estado é


toda sociedade, civil, política e juridicamente organizada, dotada
de proteção externa, vale dizer, de soberania.
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1 - elemento humano:  ;


2 - elemento territorial:  <  ;
3 - formas territoriais: (     ;
4 - elemento autoridade: (   + 2 ; e
5 - elemento soberaniar

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As doutrinas que procuram apresentar as razões da existência do
Estado dão-lhe fundamentos:

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8 A justificação teológico-religiosa do Estado ensina que este tem
fundamento em Deus ou na ›rovidência Divina.

*8 A teoria da força concebe o Estado como o domínio dos fortes


sobre os fracos, resultante de uma tendência da natureza.

#8 As teorias de ordem jurídica fundamentam o Estado:


‡sobre o direito de família (teoria patriarcal ± o Estado procede da
família e constitui uma ampliação desta);
‡sobre o direito patrimonial (o Estado encontra sua justificativa na
proteção à propriedade: O Estado titular do direito eminente sobre
o solo; o poder deriva da propriedade da terra); e
‡sobre o contrato (teorias contratuais).
8 As teorias éticas justificam o Estado por uma necessidade
moral, pois a vida do homem fora do Estado não pode ser
concebida.

8 As teorias psicológicas encontram o fundamento do Estado


nas necessidades históricas, no espírito do povo e no impulso
psicológico que leva os homens a formação dos Estados.

OBÀ.: Vale ressaltar que os anarquistas acham injustificável a


existência do Estado.
 -.|.Ô|
›ara Àampaio Dória, os fins da soberania são os fins do Estado. O
importante saber até onde vai o poder do Estado sobre os
indivíduos e onde a atividade dos indivíduos em face do Estado
deixa de ser liberdade para ser abuso.

›rimeiramente, a fixação dos limites entre a autoridade e a


liberdade não tem sido realizada com uniformidade pelos povos e,
diante dos fatos contraditórios, não se tem chegado a uma doutrina
cuja solução todos abracem.

Em linha gerais, contudo, nenhum Estado deixa de organizar suas


forças para a manutenção da independência e a integridade do país.
Todos os Estados cuidam da segurança das suas fronteiras, de sua
defesa externa e de seus interesses internacionais.
 -. | .Ô| Ô.  
A Associação dos Diplomados da Escola Àuperior de Guerra tem
apresentado como objetivos nacionais permanentes do Brasil,
portanto, fins do Estado Brasileiro, os seguintes:

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Àegundo a doutrina clássica, a soberania é um direito subjetivo


natural, inalienável, indivisível, absoluto ± reconhecido a cada
Estado independente, direito que se manifesta nas relações
externas e internas.

De acordo com essa doutrina, o Estado, titular do direito de


soberania, é uma pessoa ± pessoa jurídica do Direito ›úblico.

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