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Ano Lectivo 2009/2010

Memorial Do Convento

Trabalho Realizado por:


Bruno Marques , nº Susana Rodrigues, nº 21 Natacha Silva, nº 27 Rita Oliveira, nº 30
Memorial Do Convento

Tempo Histórico
O tempo histórico é o conjunto de referências a
acontecimentos e a personagens reais que transmitem
pormenores da época, neste caso, do século XVIII.
Memorial Do Convento

Tempo Histórico

O tempo histórico é evidenciado no “Memorial do Convento”


através dos seguintes factos:

O casamento de D. João V e D. Maria Ana Josefa (1708);

O início da construção do Convento de Mafra (1717);

O último auto-de-fé onde é sentenciado António José da Silva, o


Judeu e Baltasar Sete-Sóis (1739).
Memorial Do Convento

Tempo da História

É o tempo durante o qual a acção se


desenrola, segundo uma ordenação cronológica
e em que surgem marcas objectivas da
passagem das horas, dias, meses e anos…
Memorial Do Convento

Tempo da História
As referências temporais não são abundantes, e algumas
são mesmo deduzidas:

A narrativa inicia-se em 1711 (“Em mil setecentos e quarenta


terei cinquenta e um anos, e acrescentou lugubremente, Se ainda
for vivo”).

É do conhecimento do leitor que a construção do convento de


Mafra é datada de “dezassete de Novembro deste ano da graça
de mil setecentos e dezassete”.
Memorial Do Convento

Tempo da História – Continuação

É também dado a conhecer pelo rei a data da sagração


da basílica de Mafra (“segundo o Ritual, e então el-rei mandou
apurar quando cairia o dia do seu aniversário, vinte e dois de
Outubro, a um domingo, tendo os secretários respondido, após
cuidadosa verificação do calendário, que tal coincidência se daria daí
a dois anos, em mil setecentos e trinta”).
Memorial Do Convento

Tempo da História – Continuação


O envelhecer das personagens…

O tempo não passa só sobre a história. É visível o envelhecer das


personagens com o decorrer da obra.

Quando se conhecem Blimunda e Baltasar têm respectivamente 19


e 26 anos. Mais tarde, quando Sete-Sóis afirma ter estado perto do sol
tem 40 anos e a sua companheira 33. Seguidamente, Baltasar é
levado pela passarola no dia 21 de Outubro de 1730, aos 45 anos,
tendo a sua mulher 38 anos. Por fim, Blimunda procura o amado
durante nove anos. Encontra-o na hora da sua morte tendo ela 47 e
ele 54 anos.
Memorial Do Convento

Espaço Físico

São abundantes as referências aos espaços físicos neste


romance.
Existem espaços exteriores e interiores. É ao longo das ruas e dos
caminhos, das igrejas e das casas que as personagens interagem,
dando a conhecer ao leitor a sua história.
No fundo, o espaço físico é o espaço real, onde os
acontecimentos ocorrem. O autor descreve-o para conferir uma
maior verosimilhança à história narrada.
Memorial Do Convento

Espaço Exterior
Na obra surgem-nos como espaços exteriores as ruas
e praças, tais como:

Terreiro do Paço;
Remolares;
Rossio;
O vale da “ilha da Madeira” ;
Os campos.

Destes são destacadas as imundas ruas da Lisboa


setecentista, o Tejo (considera-se o caminho aquático
para pessoas e mercadorias), os deslumbrantes e
temíveis caminhos do ar, todos os itinerários que
convergem em Mafra.
Memorial Do Convento

Espaço Interior
As personagens interagem entre si em diversos espaços
interiores, entre eles:

Palácio Real (Lisboa);

Albegoaria da quinta do duque de Aveiro (local onde foi


construída a passarola);

Casa dos pais de Baltasar (Mafra).

É ainda de referir o magnífico contraste entre o esplendor


barroco das igrejas e palácios, e o despojamento das casas
onde vivia a população. Todavia, algumas habitações ganham
uma importante riqueza simbólica não pelo seu interior, mas
sim pelas acções das personagens nestes mesmos locais.
Memorial Do Convento

Fusão Ficcional/Histórica

Nesta obra existe uma parte ficcional e outra parte


histórica sendo elas:

O relacionamento entre Baltasar e Blimunda;

A passarola;

História entre o Rei e a Rainha (erguer o Convento de Mafra


se a rainha engravidasse).

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