Você está na página 1de 83

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

CENTRO DE TECNOLOGIA – COPPE


PROGRAMA DE ENGENHARIA QUÍMICA
Laboratório de Processos de Separação com Membranas e Polímeros

PREPARO DE MEMBRANAS DE PVC PELA TÉCNICA


DE INVERSÃO DE FASES POR INDUÇÃO DE NÃO
SOLVENTE

Aluna: Liana Franco Padilha

Orientadores: Prof. Cristiano Piacsek Borges


Prof. Luiz Antônio Pessan

Novembro/2016
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

 Introdução

 Revisão Bibliográfica

 Metodologia

 Resultados e Discussão

 Conclusão

 Sugestões para trabalhos futuros


ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

 Introdução

Contextualização
 Revisão Bibliográfica
Objetivos
Conceitos Gerais
 Metodologia

 Resultados e Discussões

 Conclusão

 Sugestões para trabalhos futuros


INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Lançamento de esgotos e efluentes não tratados, ou tratados inadequadamente,
diretamente nos corpos hídricos ocasionam degradação ambiental.

Campos/RJ Mar de São Conrado

Praia de Guaratiba
INTRODUÇÃO
Contextualização
uso de novas tecnologias
escassez de água para o tratamento e
reúso de águas

Microfiltração, Ultrafiltração, Nanofiltração e Osmose Inversa

Sabesp inaugurou a nova ETA com o uso de Estação de Produção de Água de


membranas de UF na ETA do Alto da Boa Reúso com UF da SANASA – Campinas
Vista (Fonte: Portal do governo de SP) (Fonte: Site da Sanasa)
INTRODUÇÃO
Contextualização
 Previsão de crescimento do mercado mundial de MF é de 10% a cada 5
anos atingindo U$ 2,6 bilhões em 2018 (Fonte: BCC Research, 2016).

 Para membranas de UF a taxa de crescimento do mercado para 5 anos


esperada é de 7%, aumentando para U$ 4,6 bilhões em 2021 (Fonte:
BCC Research, 2016).

 Os países emergentes serão os responsáveis pela maior fatia deste


mercado (Fonte: Fredonia Research).
Milhões em US$

Mercado
mundial de
Biorreatores
com Membranas
– BRM

Adaptado de BCC Research.


INTRODUÇÃO
Contextualização
tempo de vida
DESAFIOS incrustações

Movimento da fibra Degradação química


gera pontos de ainda não foi contornada
tensão ao longo do e está intimamente
comprimento
ligada ao material
podendo causar
rupturas. polimérico da membrana
INTRODUÇÃO
Contextualização

Tempo de vida, melhor resistência


química e mecânica, com propriedades
anti-incrustantes (“anti-fouling”) e
Membrana biocidas
ESTRATÉGIAS
Processo Compreensão do efeito das variáveis de
processo para seleção das melhores
condições operacionais

Processo de produção das membranas depende do material

material com boa resistência química


PVC e mecânica, de baixo custo e grande
disponibilidade no mercado
INTRODUÇÃO
Contextualização

Pesquisa no SCOPUS:

Fibras ocas de PVDF e PVC


Objetivo Geral INTRODUÇÃO

Membranas de PVC a partir da técnica de inversão de fases por


indução de não solvente

Variáveis termodinâmicas e dos parâmetros cinéticos

Investigação
Morfologia e propriedades de transporte

Processos de MF e UF
INTRODUÇÃO
Objetivos Específicos

 Ampliar a compreensão sobre a relação entre os parâmetros


envolvidos no preparo da membrana de PVC e a morfologia final
obtida, bem como as propriedades de transporte;

 Investigar a influência de aditivos macromoleculares e formadores de


complexos nas propriedades da solução de PVC;

 Compreender a influência de aspectos cinéticos e sua correlação com


as condições termodinâmica envolvidas na separação de fases em
soluções poliméricas;

 Correlacionar as condições para a formação de membranas de PVC


com condições favoráveis à obtenção de membranas do tipo fibra oca
com propriedades de transporte adequadas a MF e UF.
INTRODUÇÃO
Conceitos Gerais

MEMBRANAS: são definidas como uma barreira seletiva entre


duas fases, onde o termo “seletiva” é inerente a membrana ou o
processo com membrana escolhido.
INTRODUÇÃO
Conceitos Gerais
Conceitos Gerais INTRODUÇÃO

Anisotrópica (alta porosidade e poros inferiores a 0,4 µm);


Membrana
Elevada permeabilidade e maior grau de rejeição possível;
para UF e MF
Resistência mecânica e química (limpezas químicas e
deposição biológica).
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

 Introdução

 Revisão Bibliográfica

 Metodologia

 Resultados e Discussão

 Conclusão

 Sugestões para trabalhos futuros


ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

 Revisão Bibliográfica

Técnica NIPS
Considerações Termodinâmicas
Aspectos Cinéticos
Membranas de PVC
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

INVERSÃO DE FASES: Desestabilização de uma solução polimérica por


alterações em sua natureza química, composição, temperatura ou pressão.

TÉCNICA PROCESSO
Precipitação em A solução polimérica é moldada e imersa em um banho de
não-solvente não solvente, geralmente água. A absorção de água e perda
(Loeb–Sourirajan de solvente precipita rapidamente um filme no topo da
ou NIPS) superfície e subsequentemente as camadas mais internas.
A solução polimérica é moldada e colocada em contato com
Absorção de vapor
uma atmosfera úmida. O vapor de água causa a precipitação
d’água (VIPS)
do filme.
Precipitação A solução é moldada a quente e o resfriamento causa a
térmica (TIPS) precipitação.
Uma mistura de solventes é utilizada na solução polimérica. A
Evaporação de
evaporação de um solvente em detrimento dos outros
solvente (VIPS)
ocasiona a precipitação.
Técnica NIPS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Inversão de Fases por indução de não solvente - NIPS

BANHO DE
PRECIPITAÇÃO

JS JNS

Placa
de Vidro
Sol. polimérica

Carvalho, 2005
Inversão de Fases por
Imersão-Precipitação
Esquema da técnica de precipitação por imersão e da transferência de massa entre
o filme polimérico espalhado sobre o suporte e o banho de precipitação (JS - fluxo
de solvente e JNS - fluxo de não-solvente).
Técnica NIPS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Precipitação em água

Seção transversal da pele


Vista superior

Estrutura dentro da
membrana

Strathmann et al., 1975


Técnica NIPS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Características das Membranas – NIPS

- Porosidade da camada superior: Contato direto com a água


diminui a porosidade desta camada. Aditivos na solução e/ou
solvente adicionado no banho de precipitação aumentam a
porosidade;

- Porosidade da subcamada: A subcamada ideal deve suportar


altas tensões mecânicas sem contribuir para a resistência da
membrana na permeabilidade.
Técnica NIPS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Morfologia da Membrana

Tipo I: mecanismo de separação com


atraso (OI, PG, e PV).
Dois mecanismos Pouca formação de macrovazios.
de precipitação

Tipo II: mecanismo de separação


instantâneo (MF e UF).
Frequente Produção de macrovazios.

Reuvers, 1987
Técnica NIPS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Parâmetros de Controle

Variáveis Dinâmica da
Termodinâmicas transferência de massa

• Concentração de polímero; • Composição do Banho de


Precipitação;
• Tipo de solvente;
• Temperatura da solução ou
• Presença de aditivos; do banho;

• Temperatura. • Tempo de exposição ao


ambiente.
Técnica NIPS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

FIAÇÃO

Competição entre duas frentes de precipitação


Líquido Interno e Banho de Não Solvente

Peng et al., 2012


Técnica NIPS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

FIAÇÃO
15% PVDF/NMP

Água Água/Etanol - 90/10 Água/Etanol-80/20 Água/Etanol - 50/50

Peng et al., 2012


Técnica NIPS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

FIAÇÃO
Efeito das deformações impostas pela passagem na matriz

Peng et al., 2012


REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Gm = -TSm+Hm

Critérios de Gm < 0


Miscibilidade: (2Gm / p2)T,P > 0

Sistema com Miscibilidade Parcial

Regiões:

-Instáveis

- Estáveis

- Metaestáveis
Lloyd, 1991
Considerações Termodinâmicas REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Sistemas Ternários
Aspectos Cinéticos REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Banho de coagulação Propriedades Termodinâmicas


Solvente Não Solvente +
Cinéticas
camada 1
camada 2

camada 3

suporte
Machado et al., 1999

Morfologias Distintas

Reuvers, 1987
Aspectos Cinéticos REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Strathmann, et al. 1975; Reuvers, 1987; Machado et al., 1999 e Guillen et al., 2011
Membranas de PVC REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Autor Sistema Membrana Aplicação Ano


PVC/DMF/ Plana 1987
Bodzek Investigação das propriedades
água porosa – UF 1991
PVC/THF/ Plana densa Influência das propriedades da
Hiroshi 1993
Ar – PV solução na morfologia
PVC/DMF e Plana Estudo do mecanismo de formação
Kawai 1997
PVC/THF porosa das membranas
PVC-CPVC/
Plana Obtenção de membranas com fluxos
Babu DMF/água e 1999
porosa – UF elevados para UF
alcoois
PVC-PVP/ Influência de aditivos na solução
Plana
Babu DMF/água e polimérica e diferentes banhos de 2000
porosa – UF
outros precipitação.
PVC-Aditivos/ Fibra oca – Influência do aditivo na solução e no
Xu 2002
DMAc/água UF banho para a permeabilidade
PVC- Plana Adição de PVB para aumentar a
Peng 2006
PVB/DMAc porosa hidrofilicidade do PVC
Membranas de PVC REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

PVC- Plana Adição de PM para aumentar a


Chinpa 2008
PM/NMP porosa hidrofilicidade do PVC
PVC/DMAc/- Fibra oca
Khayet Influência do GAP na permeabilidade 2009
água – UF
PVC-Aditivos/ Plana Influência do aditivo (PEG, PVP,
Mei 2011
DMAc/água porosa Sucrose) na solução
PVC/ Fibra oca
Alsalhy Influência da concentração de PVC 2011
DMAc/água – UF
PVC-Aditivos/ Plana Influência do aditivo Pluronic na
Liu 2012
DMAc/água porosa solução para hidrofilicidade
PVC/DMAc/ Fibra oca Influência da adição de solvente no
Alsalhy 2012
água-DMAc – UF banho de precipitação
PVC-PSR/ Plana Adição de PSR na solução para a
Alsalhy 2012
DMAc/água porosa morfologia
PVC/THF- Plana Avaliação do solvente e mistura THF-
Maghsoud 2014
DMF/água porosa DMF
PVC-PVP- Plana Influência da adição de SiO2 na
Yu 2015
SiO2/DMAc porosa hidrofilicidade
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

 Introdução

 Revisão Bibliográfica

 Metodologia

 Resultados e Discussão

 Conclusão

 Sugestões para trabalhos futuros


ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

 Introdução

 Revisão Bibliográfica

 Metodologia

 Resultados e Discussões
Membranas Planas
Fibras Ocas
Caracterização
 Conclusão

 Sugestões para trabalhos futuros


METODOLOGIA
Preparo das soluções:
 Soluções de PVC (Norvic-SP1300HP - Braskem) em DMAc ou NMP (VETEC)
foram preparadas com agitação mecânica e aquecimento a 80°C por 24 horas
em placa aquecida.

 Repouso por aproximadamente 12 h para eliminação de bolhas.

Síntese de Membranas Planas de PVC:

Espalhamento em placa de vidro com


espessura constante.
Membranas Planas METODOLOGIA

 Efeito da concentração de PVC;


 Efeito do solvente – DMAc e NMP;
Efeito do tempo de exposição ao ar antes da precipitação;
Efeito do aditivo: PVP ou LiNO3;
Efeito da composição do banho de não solvente.
Fibras Ocas METODOLOGIA

Síntese das fibras:

Pressão 2, 3 e 4 bar
Composição do Liquido Interno Água, DMAc, PVP
DEB 0 a 24 cm
Caracterização METODOLOGIA

 Diagrama de Fases e Ponto de Turvamento PVC + Solvente

 Viscosidade das Soluções Água

Viscosímetro Brookfield

 Velocidade de precipitação
PC

 Ângulo de contato

Data Physics Instruments, modelo OCA 15EC

 Microscopia eletrônica de varredura (MEV)

FEI Company, modelo Quanta 200


Caracterização METODOLOGIA

 Propriedades de Transporte

Permeabilidade (L/h.m2.bar):
P = 1 bar

Rejeição (%) ao BSA (0,5 % m/v),


MM = 64 kDa:

A concentração de soluto (BSA) foi medida pela


absorbância no comprimento de onda de 278 nm através
de um espectrofotômetro UV (UV-Vis Analyst, UV1803).
Caracterização METODOLOGIA

 Propriedades de Transporte

Os módulos de fibras ocas são preparados


com 10 fibras de aproximadamente 20 cm
em formato de alça. As fibras são coladas
com resina epóxi (Araldite) em uma
conexão de PVC (marca Tigre).

P = 0,3 à 0,5 bar


ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

 Introdução

 Revisão Bibliográfica

 Metodologia

 Resultados e Discussões

 Conclusão

 Sugestões para trabalhos futuros


ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

 Introdução

 Revisão Bibliográfica

 Metodologia

 Resultados e Discussão

 Conclusão
Propriedades da solução
Membranas Planas
Fibras Ocas
 Sugestões para trabalhos futuros
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Propriedades das Soluções

 Diagrama de Fases para o sistema PVC/DMAc/água:


RESULTADOS E DISCUSSÃO
Propriedades das Soluções

 Ponto de turvamento:

Aditivo DMAc Água


Aditivo PVC (% m/m)
(% m/m) (% m/m) (% m/m)
- 10,6 - 85,6 3,8
10,6 4,9 80,3 4,3
PVP 10,7 7,0 79,5 2,8
10,8 9,9 76,5 2,8
10,8 3,0 83,9 2,3
LiNO3
10,8 3,0 83,9 2,3
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Propriedades das Soluções

 Viscosidade das Soluções – efeito da concentração de PVC:


RESULTADOS E DISCUSSÃO
Propriedades das Soluções

 Viscosidade das Soluções – Influência do aditivo:


11%PVC em DMAC
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas

 Influência da concentração de PVC (% m/m):

11% 14%

17% 20%
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas

 Influência da concentração de PVC (% m/m):

11% 14%

17% 20%
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas

 Influência da concentração de PVC (% m/m):


RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas

 Influência da concentração de PVC (% m/m):

Coeficiente Jágua JBSA


% PVC RBSA (%)
Angular (s-1) (L/h.m2.bar) (L/h.m2.bar)
11 -116 101 12 78
14 -78 89 13 80
17 -57 <0,5 ND ND
20 -38 <0,5 ND ND
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas

 Influência da concentração de PVC (% m/m):

Coeficiente Jágua JBSA


% PVC RBSA (%)
Angular (s-1) (L/h.m2.bar) (L/h.m2.bar)
11 -116 101 12 78
14 -78 89 13 80
17 -57 <0,5 ND ND
20 -38 <0,5 ND ND

Ângulo de contato
estático de 96°

Hidrofóbico
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência do tempo de exposição ao ambiente:

11%
PVC/DMAc

14%
PVC/DMAc

17%
PVC/DMAc

20%
PVC/DMAc
instantânea 30 segundos 60 segundos infinito
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência do tempo de exposição ao ambiente:
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência do tempo de exposição ao ambiente:
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência do aditivo – PVP (K90), imersão instantânea:

11% PVC

5% PVP 7% PVP 10% PVP


RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência do aditivo – LiNO3, imersão instantânea:

11% PVC

3% LiNO3 5% LiNO3 7% LiNO3


RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência do aditivo, imersão instantânea:

Tempo de atraso no decaimento da transmitância de luz foram observados para


LiNO3 como aditivo da solução polimérica.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência do aditivo – PVP (K90): 11% de PVC

5% PVP

7% PVP

10% PVP

30 segundos 60 segundos infinito


RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência do aditivo – PVP (K90):

Tempo de Coeficiente Jágua JBSA


% PVP RBSA (%)
Exposição Angular (s-1) (L/h.m2.bar) (L/h.m2.bar)
Instantânea -98 257 14 90
30 s -53 263 18 71
5
60 s -64 256 22 76
Infinito -2 <2 ND ND
Instantânea -33 171 18 80
30 s -23 160 53 66
7
60 s -21 162 38 44
Infinito -4 <2 ND ND
Instantânea -17 116 50 68
30 s -15 165 42 50
10
60 s -14 148 34 82
Infinito -0,3 <2 ND ND
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência do aditivo – LiNO3: 11% de PVC

3% LiNO3

5% LiNO3

7% LiNO3

30 segundos 60 segundos infinito


RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência do aditivo – LiNO3:
Tempo de Coeficiente Jágua JBSA
% LiNO3 RBSA (%)
Exposição Angular (s-1) (L/h.m2.bar) (L/h.m2.bar)
Instantânea -24 306 20 65
30 s -9 328 13 90
3
60 s -12 361 14 85
Infinito -0,5 <8 ND ND
Instantânea -15 310 17 53
30 s -32 170 16 22
5
60 s -51 286 2 24
Infinito -0,2 40 ND ND
Instantânea -6 1.348 18 69
30 s -5 389 10 49
7
60 s -3 545 18 34
Infinito -0,9 110 ND ND
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência da composição do banho de não solvente:
Solução 11%PVC/DMAc
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência da composição do banho de não solvente:
Solução 11%PVC/7%PVP/DMAc
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência da composição do banho de não solvente:
Solução 11%PVC/5%LiNO3/DMAc
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Membranas planas
 Influência da composição do banho de não solvente:
Coef. Angular Tempo de Jágua JBSA RBSA
Aditivo DMAc/Água
(s-1) atraso (s) (L/h.m2.bar) (L/h.m2.bar) (%)
0/100 -153 0 101 12 78
30/70 -75 4 40 6 88
-
50/50 -47 6 33 10 51
70/30 -1,6 31 5 2 76
0/100 -33 0 171 18 80
50/50 -1,9 2 291 13 67
7% PVP 65/35 -0,6 17 337 11 59
70/30 -0,2 43 461 13 64
80/20 -0,8 64 2.096 14 73
0/100 -15 15 310 17 53
30/70 -2,6 6 201 6 90
5% LiNO3 50/50 -0,8 19 274 7 92
70/30 -1,2 18 205 5 93
80/20 -0,4 100 250 5 58
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fibras Ocas
 Preparo das soluções:

 Valores de permeabilidade elevados para membranas planas;


 Com viscosidades maiores que 3.000 cP.

Soluções Viscosidade (cP)

11%PVC/7%PVP/DMAc 3.852

11%PVC/10%PVP/DMAc 8.140

14%PVC/5%PVP/DMAc 3.705

14%PVC/7%PVP/DMAc 10.500
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fibras Ocas
 Fiação – solução 11%PVC/7%PVP/DMAc – Água como LI
Módulo 8A Módulo 9A Módulo 10A Módulo 1A

(a) (b) (c) (d)

Condições:

P = 3 bar

Vazão SP = 10 g/min Superfície Externa

Vazão LI = 11 - 13 g/min

Superfície Interna

DEB (cm): 0 7 15 24
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fibras Ocas
 Fiação – solução 11%PVC/10%PVP/DMAc – Água como LI
Módulo 11 Módulo 1 Módulo 2 Módulo 3

(a) (b) (c) (d)

Condições:

P = 3 bar

Vazão SP = 4 g/min Superfície Externa

Vazão LI = 12 - 13 g/min

Superfície Interna

DEB (cm): 0 7 15 24
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fibras Ocas
 Fiação – comparação 11% de PVC e PVP – Água como LI
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fibras Ocas
 Fiação – 11% de PVC e 7% PVP – Água como LI

Número de Reynolds  condição hidrodinâmica no momento do contado das soluções

Vazão Vel. Vazão Vel. Vel. Tempo Vel.


Módulo DEB Re Dext Dint
SP SP LI LI Fiação Res. FO Relativa
7A 0 6,6 0 1.253 769
6A 7 4,9 1 1.345 682
11 631 506 7.591
5A 15 4 125 4,4 2 1.170 708
4A 24 4,9 3 1.336 703
3A 24 13 721 5,3 3 596 8.943 1.298 817
8A 0 11 631 7,8 0 327 4.899 1.294 620
9A 7 5,3 1 1.497 776
10 304
10A 15 13 721 7,0 1 417 6.251 1.490 776
1A 24 6,2 2 1.508 681
2A 24 13 424 21 1.202 7,7 2 777 11.661 2.142 1529
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fibras Ocas
 Fiação – 11% de PVC e 7% PVP – Água como LI

Condições:
Vazão SP = 4 g/min
DEB = 24 cm

11% PVC-7% PVP/DMAc


Vel. Tempo
Módulo Vel. LI Re Dext Dint
Fiação Res. FO
4A 631 4,9 3 7591 1336 703
3A 721 5,3 3 8943 1298 817

Morfologias similares  não há influência na


resistência à transferência de massa no interior

Vazão LI (g/min): 11 13
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fibras Ocas
 Fiação – 11% de PVC e 7% PVP

Condições:

LI – 50% DMAc – 50% água

P = 3 bar

Vazão SP = 7 g/min

Vazão LI = 13 g/min

Reynolds = 7557

DEB (cm): 0 7 15 24
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fibras Ocas
 Fiação – 11% de PVC e 7% PVP

Condições:

LI – 80% DMAc – 20% água

P = 3 bar

Vazão SP = 8 g/min

Vazão LI = 6 g/min

Reynolds = 1325
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fibras Ocas
 Fiação – 11% de PVC e 7% PVP

Condições:
LI – 50% DMAc – 50% água
e 10% PVP

P = 3 bar

Vazão SP = 7 g/min

Vazão LI = 10 g/min

Reynolds = 5204
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fibras Ocas
 Fiação – Propriedades de transporte
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fibras Ocas
 Fiação – Propriedades de transporte
160 100
Rejeição Perm. BSA
90
140
Permeabilidade BSA (L/h.m2.bar)

80
120
70

Rejeição BSA (%)


100
60

80 50

40
60
30
40
20
20
10

0 0

Composição LI
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

 Introdução

 Revisão Bibliográfica

 Metodologia

 Resultados e Discussões

 Conclusão

 Sugestões para trabalhos futuros


ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

 Introdução

 Revisão Bibliográfica

 Metodologia

 Resultados e Discussões

 Conclusão

 Sugestões para trabalhos futuros


CONCLUSÕES
 A utilização de PVC para o preparo de membranas através da técnica
NIPS se mostrou bastante flexível, podendo formar morfologias
variadas;

 A morfologia das membranas é dependente das propriedades


termodinâmicas e cinéticas do sistema polímero/solvente/não
solvente. A predominância de um deles irá definir as propriedades
finais da membrana;

 Foi possível obter membranas planas e fibras ocas porosas com teores
de polímero menores do que os usuais;

 Membranas com altas permeabilidades e poros superficiais foram


produzidas podendo ser aplicadas em módulos de MF;

 Rejeições ao BSA da ordem de 80 % foram obtidas com valores de


permeabilidade maiores que as membranas comerciais de UF.
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

 Introdução

 Revisão Bibliográfica

 Metodologia

 Resultados e Discussões

 Conclusão

 Sugestões para trabalhos futuros


ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO

 Introdução

 Revisão Bibliográfica

 Metodologia

 Resultados e Discussões

 Conclusão

 Sugestões para trabalhos futuros


SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
 Estudos da adsorção de BSA nas superfícies das membranas para as
diferentes condições estudadas;

 Preparo de membranas do tipo fibras ocas de PVC/PVP com diferentes


concentrações de LiNO3 e avaliação da morfologia e propriedades de
transporte;

 Preparo de módulos com fibras ocas para avaliação em condições reais de


tratamento de água e efluentes.

 Testes de longa duração com soluções de alimentação reais visando


acompanhar a queda do fluxo de permeado com o tempo e comparar com
as membranas comerciais;

 Testes das fibras ocas obtidas como contactores.


OBRIGADA!!!

Você também pode gostar