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Mutações em Genes

(BRCA1, BRCA2, CHEK2 e


TP53) envolvendo uma
população do Nordeste
brasileiro
Dêivis, Douglas, Vinícius e Victor - Bioinformática
Introdução

▪ Os cânceres de mama e ovário estão entre os cânceres mais comuns


em países desenvolvidos e em desenvolvimento;
▪ Um número significativo dos casos é devido a mutações da linha
germinal em genes de suscetibilidade, como BRCA1, BRCA2, CHEK2
e TP53, genes estes que tem papeis fundamentais no controle do
ciclo celular, apoptose e reparo do DNA;
▪ Os genes BRCA1 e BRCA2 estão associados com a síndrome
hereditária de câncer de mama e ovário – HBOC;
▪ Pacientes com HBOC tem histórico familiar de câncer nos órgãos:
mama, ovário, próstata e pâncreas.
População do estudo

▪ A população brasileira é uma das mais heterogêneas do mundo, e até


o momento nenhum estudo fora realizado com a população da
região Nordeste, no qual foi o objetivo desta pesquisa;

▪ Objetivo: verificar a frequência de mutações de significância clínica


em BRCA1, BRCA2, CHEK2 e TP53 em pacientes com alto risco de
HBOC da região Nordeste do Brasil.
Critérios de Seleção

▪ Um total de 106 pacientes brasileiros não relacionados com alto risco


para HBOC foram incluídos no estudo.

▪ Durante o aconselhamento genético, foram obtidos dados clínicos e


epidemiológicos e foram oferecidos testes genéticos aos indivíduos
afetados que preenchessem pelo menos um dos critérios a seguir:
Critérios de Seleção

• (a) dois ou mais familiares afetados por câncer de mama;


• (b) um membro da família afetado por câncer de mama e outro afetado pelo
câncer de ovário;
• (c) três ou mais membros da família afetados por câncer de mama ou de ovário,
com pelo menos um afetado com câncer de ovário;
• (d) câncer de mama diagnosticado antes da idade de 45 anos;
• (e) câncer de ovário diagnosticado antes da idade de 50 anos;
• (f) câncer de mama bilateral;
• (g) câncer de mama masculino em qualquer idade;
• (h) câncer em múltiplos órgãos, incluindo câncer de mama.
Metodologia

 O DNA foi extraído do sangue periférico. O rastreio de mutações


no BRCA1 foi realizado em duas etapas:

• (a) Reação em cadeia da polimerase (PCR) de cada exão seguida de análise de


polimorfismo de conformação de uma única linha e eletroforese de DNA;
• (b) Então todos os fragmentos de PCR que apresentaram um padrão de
migração diferente no gel foram analisados por sequenciamento direto.
Metodologia

 A triagem inicial para as mutações BRCA2 (c.5946_5946delT e


c.156_157insAlu), CHEK2 (c.1100delC, c.444 + 1G> A e p.I157T) e
TP53 (p.R337H) foi realizada por AS-PCR seguido por eletroforese
em géis de agarose ou PCR / RFLP, que consistiu nas seguintes
etapas:
▪ (a) reação de PCR;
▪ (b) verificação de amplificação por eletroforese em géis de agarose;
▪ (c) digestão com a restrição apropriada enzima;
▪ (d) pontuação de outros eletroforese em géis de agarose.
Metodologia

▪ Os resultados positivos foram verificados por duas reações de


sequenciamento.
▪ As sequências de referência de genes foram NG_005905.2,
NG_012772.3, NG_008150.1 e NG_017013.2, que estão disponíveis no
GenBank.
Resultados

▪ Todos os participantes selecionados eram do sexo feminino, e a


maioria teve câncer antes dos 50 anos.
▪ Cerca de 91,4% dos casos foram de câncer de mama, e 4,7% foram
casos de câncer de ovário.
▪ A maioria das pacientes (83,02%) tinha histórico de câncer na família,
e a frequência dos cânceres associados ao HBOC foi significativa
entre o primeiro (81,82%), segundo (87,83%) e terceiro (78,71%)
graus de parentesco.
Resultados

▪ Dez pacientes não relacionados foram identificados com mutações


de significância clínica;
▪ A mutação mais frequente foi BRCA1 c.211A>G(4,71%; 5/10), seguido
por BRCA1 c.3331_3334delCAAG (3,77%; 4/10) e TP53 p.R337H(0,94%;
1/10) .
▪ Seis desses pacientes eram das regiões rurais do estado da Bahia e
quatro eram de Salvador, a capital da Bahia.
Resultados

Fragmentos de sequenciamento das mutações identificadas


Resultados

▪ Todos os portadores de mutação tiveram histórico familiar de câncer


de mama e ovário envolvendo parentes de primeiro, segundo e / ou
terceiro grau (80,00%), exceto dois portadores que não
apresentaram histórico sugestiva de câncer (pacientes nº 21.1 e
106.1, Tabela 1). Os quadros de três sujeitos que são portadores de
cada mutação são mostrados na Figura 2, que apresenta a
segregação dessas mutações entre parentes de primeiro e segundo
grau, com exceção do portador de mutação TP53 p.R337H (Paciente
nº 97.1) para quem nenhum membro da família estava disponível
para testes.
Resultados
Resultados – Linhagem familiares que abrigam
as mutações BRCA1 p.R71G, BRCA1 3450del4 e
TP53 p.R337H

▪ Todos os portadores de mutação tiveram histórico familiar de câncer


de mama e ovário envolvendo parentes de primeiro, segundo e / ou
terceiro grau (80,00%), exceto dois portadores que não
apresentaram histórico sugestiva de câncer (pacientes nº 21.1 e
106.1, Tabela 1). Os quadros de três sujeitos que são portadores de
cada mutação são mostrados na Figura 2, que apresenta a
segregação dessas mutações entre parentes de primeiro e segundo
grau, com exceção do portador de mutação TP53 p.R337H (Paciente
nº 97.1) para quem nenhum membro da família estava disponível
para testes.
Resultados – Linhagem familiares que abrigam
as mutações BRCA1 p.R71G, BRCA1 3450del4 e
TP53 p.R337H

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