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ESTACAS PRANCHAS

DISTRIBUIÇÃO DE PRESSÕES
DISTRIBUIÇÃO DE PRESSÕES
Distribuição real:
Curvilínea
Distribuição adotada:
Retilínea

Distribuição de pressão ATIVA e


pressão PASSIVA sobre a estaca-
Rotação em
D prancha em ambos os lados:
torno do
“PIVOT” D.

Pressão Passiva Liquida = Σ total PASSIVA – ATIVA.


TIPOS DE ENGASTES:

 São dependentes das condições de apoio


das estacas-prancha no solo, em função da
profundidade de cravação.
TIPOS DE ENGASTES:

CASO A

Cortina cravada a uma profundidade ilimitada. A


deformada é uma curva com ondas amortecidas. A
FIXA é excessiva e o solo não é solicitado na parte
inferior da mesma.
TIPOS DE ENGASTES:

CASO B

Cortina cravada a uma profundidade suficiente, para


M=0 no pé ( c/ rotação mas sem deslocamento ), a
resistência do solo é desenvolvida sobre a ficha
toda.
TIPOS DE ENGASTES:

CASO C

Redução da ficha do caso (b), com deslocamento do


pé. O EMPUXO PASSIVO da reação à esquerda da
cortina è suficiente, mas não o da direita. Não há
engaste perfeito.
TIPOS DE ENGASTES:

CASO D

Ficha insuficiente necessitando de escoras ou


ancoragem no topo. Comportamento como viga
bi-apoiada.
TIPOS DE ENGASTES:

CASO E

Caso extremo com expulsão do solo no interior


da escavação, pela estaca-prancha. É necessário
uma escora no interior, ao pé da escavação.
Estacas-prancha livres no topo

1° fase: cravação – ko.g.h = sh


2° fase: escavação rotação em
torno do ponto “D” até equilíbrio

Empuxos ativos: Acima de “D” à


direita – Abaixo de “D” à esquerda.
Empuxos passivos: Acima de “D” à
esquerda – Abaixo de “D” à direita.
Reações no pé: atrito “R1” de
influencia desprezivel; “W” e “S”
têm influencias também pequenas.
Estacas-prancha livres no topo
OBS: Pressões inclinadas de d = f c/ normal à
cortina. Mas como as componentes do atrito
têm um pequeno braço de alavanca, somente
as componentes normais
à cortina são analizadas.

Assim: d = 0  Empuxo ativo conservativo.

P/ Empuxo passivo  tabelas de


CAQUOT e KÉRISEL ou p/ estimativa
segundo BLUM (1931) – 2. Kp(R)
CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DA FICHA
DE UMA CORTINA LIVRE NO TOPO

A hipótese mais econômica, é admitida ser a


dada pela condição de engaste dada pela figura.
Adota-se que:
1°) A ficha é suficiente p/ que
a contra-pressão passiva
realize o engaste;
2°) A ficha não é excessiva.
Toda a contra-pressão passiva
é utilizada no pé da cortina;

3°) O segmento 3-4-5 é


trocado por 3’- 4- 5’;
CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DA FICHA
DE UMA CORTINA LIVRE NO TOPO

4°) A pressão resistente à direita sobre 4-6 tem valor


constante e igual à pressão no ponto “4”. É p/
compensar o aumento do item (3°);

5°) O diagrama estabilizante final


será:

(2 - 3’- 4 - 5’- 5’’- 6)


Parte deste diagrama
( 4 - 5’ - 5’’ - 6 ) é substituido pela
resultante “H”, no ponto “4”.
CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DA FICHA
DE UMA CORTINA LIVRE NO TOPO

OBS: para cálculo do momento fletor


máximo, M é necessário se lembrar:

q = dq/dz Q = dM/dz
(q = carga distribuida) (Q = esforço cortante)
Q = 0  M é máximo.
MÉTODO ANALÍTICO PARA CÁLCULO DA
FICHA E DO MOMENTO MÁXIMO
MÉTODO ANALÍTICO PARA CÁLCULO DA
FICHA E DO MOMENTO MÁXIMO

• Maciço seco e homogêneo;


• Terrapleno horizontal;
• Sobrecarga P  hn=P/g.

Segundo os critérios anteriores: diagrama acima com:


a) rotação em “Co”
b) “M”: ponto onde o momento fletor é máximo – Q = 0
MÉTODO ANALÍTICO PARA CÁLCULO DA
FICHA E DO MOMENTO MÁXIMO

c) Empuxo ativo 1-2:


Ka p/ d = 0 (Rankine)

d) Diagrama de contra-pressão
passiva  Kc=n.Kp-Ka
n  BLUM (1931) n = 2/Fs
Fs ≈ 2  f ≤ 25°
(Ver CAQUOT e KÉRISEL)
1< Fs ≤ 1,5  f > 25°
Assim define-se a inclinação da reta 2-3-4
MÉTODO ANALÍTICO PARA CÁLCULO DA
FICHA E DO MOMENTO MÁXIMO

e) Em “3”: pressão nula:


Ep=Ea  nKpga = Ka(H+a)g

a = H(Ka/Kc) = H.C

f) Mmáx  b=? Onde esforço cortante “Q” é


nulo, ou Slado esquerdo = Slado direito.

Ep=Kc.g.b2/2 = SEa
MÉTODO ANALÍTICO PARA CÁLCULO DA
FICHA E DO MOMENTO MÁXIMO

g) Determinação da profundidade “to” do ponto de


rotação “Co” ( à partir do ponto “3”): “to” é calculado à
partir da equação de equilibrio de rotação em torno do
ponto “Co”. É preciso lembrar que os esforços abaixo
de “Co” são substituidos por “H” em “Co”.

h) O prolongamento “Z”: Soma das forças abaixo de


“M” deve ser igual a zero pois M = máx  Q = 0.
Kc.g.(to-b).[(b+to)/2] = Z.[ec]dco
MÉTODO ANALÍTICO PARA CÁLCULO DA
FICHA E DO MOMENTO MÁXIMO

OBS: Para Z, BLUM (1931) propos o valor 0,2 to, com


aumento dp Fs. Assim, por um Fs dado:
L = h + a + to + 0,2to
Método válido p/ qualquer lei de pressões c/ nível
dágua e camadas heterogênias;
Também denominadas de cortinas cantilever;
Sofrem grandes deflexões laterais;
Projetado p/ alturas moderadas  ± 3m.
Se material seco e homogêneo “M” e “L” dado pelos
ábacos I, II e III
ÁBACOS
ÁBACOS
ÁBACOS

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