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Núcleo de Tecnologia - NT
Departamento de Engenharia Civil - DECIV
Disciplina
ALVENARIA ESTRUTURAL
– CIV30151
Desvantagens
Tem como principal inconveniente, a limitação do projeto arquitetônico pela
concepção estrutural, que não permite obras arrojadas. Outra desvantagem é a
impossibilidade de modificações de um novo uso da edificação.
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Histórico
A alvenaria, em suas diversas formas, difundiu-se pelo mundo desde os tempos
mais remotos até aos dias atuais, sendo a principal técnica construtiva empregada
até o início do século XX.
Podemos citar vários exemplos construções:
Catedrais do século XII ao XVII;
Muralha da China;
Coliseu;
Pirâmides do Egito;
Farol de Alexandria;
Entre outros.
Cerâmico Resistência
maciços
Tipos De concreto Estabilidade dimensional
vazados
Sílico-calcários Propriedades Vedação
Absorção adequada
Trabalhabilidade
Modulação
Retenção d’água
Propriedades Conveniente resistência
trabalhabilidade
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Componentes Empregados
3) Graute: Consiste em um concreto fino (microconcreto), formado de cimento,
água, agregado miúdo e agregados graúdos de pequena dimensão (até 9,5mm),
com alta fluidez.
Trabalhabilidade (fluidez)
Propriedades
Boa resistência
Tipos De cálculo
Construtivas
Blocos Especiais: Blocos que fogem aos padrões mais usuais. Têm grande
utilização principalmente em encontros de paredes e outros pontos específicos.
Parede: Elemento laminar vertical, apoiado de modo contínuo em toda sua base,
com comprimento “c” maior que cinco vezes a sua espessura “e”.
Parede Não Portante: Toda parede não admitida no projeto como suporte de
outras cargas, além do próprio peso.
verga
contra-verga
Tais decisões devem ser tomadas com rigor, pois uma vez definida influenciarão
definitivamente na construtibilidade, e sobretudo, seu desempenho ao longo da
vida útil.
Integram as decisões: a escolha dos blocos que serão empregados; a definição das
paredes estruturais; a escolha do tipo de laje e a previsão das instalações.
Entretanto, não são tão raros blocos preparados para juntas de 0,5 cm,
principalmente nas famílias de módulo 15 cm. Nesse caso os comprimentos reais
seriam de 14,5 cm, 29,5 cm e 44,5 cm.
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Definições de Projeto e Detalhamento
Outro ponto interessante é o fato de os blocos que vão colocados em cantos e
bordas vizinhos estarem "paralelos" ou "perpendiculares", sendo essas definições
tomadas em relação a eixos segundo o comprimento das peças.
Somente com esses conceitos simples apresentados já é possível definir uma das
fiadas, por exemplo, a primeira. As demais fiadas devem levar em conta a
preocupação de se evitar ao máximo as juntas a prumo. Portanto, as fiadas
subsequentes são definidas de modo a se produzir a melhor concatenação
possível entre os blocos. Isso significa defasar as juntas de uma distância M.
Ressalta-se que os blocos de canto estão hachurados apenas para se destacar o seu
posicionamento.
Ocorre que os blocos canaleta comuns poderão ser cortados no canteiro, por
meio de uma ferramenta adequada, permitindo que os blocos J e os
compensadores possam ser obtidos com relativa facilidade.
Todavia, para que isso ocorra, é necessário que a laje esteja devidamente
solidarizada às paredes e apresente suficiente rigidez no seu plano, a fim de agir
como um diafragma rígido.
Cargas Verticais:
As cargas a serem consideradas em uma edificação depende do tipo e da
utilização do edifício. Todavia, para edificações residenciais as principais cargas a
serem consideradas nas paredes serão:
• peso próprio
• contrapiso
• revestimentos
• paredes não portantes
Nesse caso pode-se considerar a colocação de uma linha, paralela aos apoios, que
limita as regiões de influência. Considerando-se um vão L, essa linha deve ser
posicionada às seguintes distâncias:
p eh
onde
p : peso da alvenaria ( por unidade de comprimento )
g : peso específico da alvenaria
e : espessura da parede ( bloco + revestimento )
h : altura da parede ( não esquecer eventuais aberturas )
Já a classe de uma edificação é definida pela sua maior dimensão, e guarda relação
com o intervalo de cálculo de sua velocidade média. São utilizados intervalos de 3,
5 e 10 s, respectivamente :
onde
q 0,613 vk2
q : pressão de obstrução em N/m²
vk : velocidade característica em m/s
Força de arrasto
A força de arrasto é calculada para cada direção considerada:
F Ca q Ae
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Concepção Estrutural e Ações Atuantes
onde
q : pressão de obstrução
Ae : área da superfície onde o
vento atua ( área de influência )
Ca : coeficiente de arrasto
O coeficiente de arrasto Ca
depende da direção e do regime
do vento. Se tratar-se de vento
de baixa turbulência deve-se
utilizar:
H = 10 m → desaprumo 1/ 316
H = 20 m → desaprumo 1/ 447
H = 30 m → desaprumo 1/ 548
H = 40 m → desaprumo 1/ 632
F d P
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Concepção Estrutural e Ações Atuantes
onde
∆P : peso total do pavimento considerado
IMPORTANTE:
É Necessário Garantir
Força De Interação
Cantos e bordas:
- amarração das paredes em cantos e bordas sem juntas a prumo;
- existência de cintas sob a laje do pavimento e à meia altura;
- pavimento em laje maciça.
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Distribuição das Ações Verticais
Regiões em aberturas:
Quanto às aberturas, os detalhes construtivos que mais colaboram no sentido do
aumento das forças de interação e portanto da uniformização são:
- existência de vergas
- existência de contra-vergas
- Paredes Isoladas:
- considera-se cada parede como um elemento independente, sem interação
com as demais;
- é um procedimento simples e rápido;
- para determinara a carga nessa parede, basta somar todas as cargas atuantes
nos pavimentos acima do nível considerado.
- é considerado seguro, pois na ausência de uniformização a resistência dos
blocos resultará sempre mais elevada caso considerasse a uniformização
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Distribuição das Ações Verticais
- o ponto negativo é a economia, devido aos blocos mais resistentes também
serem os mais caros.
- a consideração das paredes completamente isoladas não é verossímil, para a
maioria das edificações, pois isso pode causar uma estimativa errônea os efeitos das
ações sobre estruturas complementares, ou seja, para os apios.
Exemplo 1
Trata-se de parte de uma edificação,
representada por três grupos de paredes.
Admite-se que esse três grupos
representem o conjunto de paredes do
pavimento. O objetivo é demonstrar os
cálculos necessários pra a obtenção dos
resultados. Os comprimentos das paredes e
cargas atuantes estão em tabelas, são
adotados oito pavimentos de altura e
espessura das paredes de 14 cm
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Distribuição das Ações Verticais
Comprimento das paredes e carregamento atuante por pavimento
Parede Comp (m) Laje (kN/m) P. Próp (kN/m) Tot. dist. (kN/m) Total (kN)
P1 2,55 8,50 5,50 14,00 35,70
P2 3,60 14,75 5,50 20,25 72,90
P3 0,75 7,50 5,50 13,00 9,75
P4 3,45 8,75 5,50 14,25 49,17
P5 2,25 17,25 5,50 22,75 51,19
P6 0,40 36,00 5,50 41,50 16,60
Para limitar-se aos elementos mais importantes, tomou-se esse exemplo apenas a
região inferior esquerda da edificação. Essa região foi dividida em paredes e
analisada com quatro suposições de níveis de interação entre os elementos
componentes:
a) paredes isoladas;
b) grupos de paredes sem interação
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Distribuição das Ações Verticais
c) grupos de paredes com taxa
de uniformização de cargas
igual a 50%;
d) grupos de paredes com taxa
de uniformização de cargas
igual a 100%
Quanto a segunda opção, trata-se de evitar que o acidente, e a falha local advinda
dele possam se transformar em uma ruína de parte significativa da estrutura pela
progressão de colapsos.
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Distribuição das Ações Verticais
Quando isso ocorrer, os projetistas devem estar atentos à identificação dos
pontos em que poderiam ocorrer um acidente e providenciar a estrutura
alternativas para a transmissão das cargas.
Isso na prática significa retirar uma parede ou trecho de uma parede e verificar se
o acréscimo dos esforços sobre a laje e demais paredes serão suportados pela
estrutura.
Esses trechos podem ser considerados como solidários aos painéis, alterando de
maneira significativa a sua rigidez, especialmente o momento de inércia relativo à
flexão.
A não consideração das abas pode fazer com que os painéis tenham sua rigidez
subestimada ou superestimada, ocasionando com isso uma distribuição incorreta
das ações, em função das incorretas representações de suas rigidezes relativas.
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Distribuição das Ações Horizontais
Distribuição de ações para contraventamento simétrico
- Paredes isoladas
É o processo mais usual. Entretanto, os resultados das tensões são relativamente
muito altos, já que não são consideradas as interações entre paredes separadas
por aberturas.
Inicialmente deve-se calcular a rigidez de cada painel, que depende de sua inércia,
de seu módulo de elasticidade e de sua altura.
I I1 I 2 I 3 ... I n
Ii
Ri
I
- Paredes isoladas
Caso o eixo segundo o qual atua a ação não seja de simetria, o procedimento
torna-se impraticável de ser executado sem um programa computacional.
O limite do índice de esbeltez (λ), definido como relação entre a altura efetiva e a
espessura efetiva, foi aumentado para o caso de alvenaria não armada, devendo-
se respeitar os seguintes limites:
• λ = (hef / tef) ≤ 24 para alvenaria não armada;
• λ = (hef / tef) ≤ 30 para alvenaria armada.
f pk t 3
1,5 0,7 se a
Pk f m 5 cm
a b 0,7 f pk se a t 3
m 5 cm
em que:
fvk – resistência característica ao cisalhamento;
σ – tensão normal considerando apenas 90% das cargas permanentes.
Deve-se destacar que os valores indicados são válidos apenas para argamassas
tradicionais de cimento, cal e areia, sem aditivos ou adições. No caso de
argamassa industrializada, com uso de aditivo, deve ser realizado um ensaio de
caracterização da alvenaria para se obter a resistência ao cisalhamento.
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Resistências ao Cisalhamento
Também se destaca que o ensaio de argamassa deve considerar o corpo de prova
cúbico de 4 cm (molde e CP mostrados nas fi guras 3 e 4), podendo ser moldado
diretamente nesta forma ou obtido a partir do prisma de 4 x 4 x 16 cm do ensaio
de flexão de argamassa.
Figura 3 Molde para corpos de prova Figura 4 Corpos de prova de argamassa em cubos de 40
de argamassa em cubos de 40 mm. mm.
em que:
ffk – resistência característica à compressão na flexão da alvenaria;
fk – resistência característica à compressão simples da alvenaria;
ftk – resistência característica de tração na flexão.
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Resistências à Flexão Simples
No estado limite último admite-se estádio III e são feitas as seguintes hipóteses:
Figura 7 Seção T.
Viga parede : h L / 3;
0,7 L
z ;
2 / 3 H
M Rd As f sd z; em que f sd 50% f yd
2,0Qacidental 4G f
i. 2,66Qvento k
R m
e
4,0Qacidental 4,0G f
ii. 1,60Qvento k
R m
Elementos curtos
Quando o elemento é curto, com esbeltez menor ou no máximo igual a 12, para
seções retangulares, permite-se a adoção de armadura mínima quando a força
normal de cálculo Nsd não excede a:
Nrd = fdb (h – 2ex)
Quando a força normal de cálculo excede o limite do item anterior, a resistência
da seção pode ser estimada pelas seguintes expressões, conforme Figura:
p Mx My
M ' x M x j M y para
q p q
ou
q Mx My
M ' y M y j M x para
p p q
N d (he )²
M 2d
2000t
2
h
bh y n 1As d y
bh ³ 2
I eq
12 2
Em algumas situações pode ser satisfatório e conservador ignorar a área de aço,
com y=h/2 e momento de inércia igual ao primeiro termo da equação anterior. A
tensão em qualquer ponto da seção transversal, fai, é igual a:
M
f ai yi
I eq
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Análise elástica de Vigas
em que:
M = momento aplicado;
Yi = distância do ponto de análise até a linha neutra.
bkd
2
kd
3
b(kd ) 3
I cr b(kd ) nAs (d kd ) nAs d kd
2 2
12 2 3
Deve-se considerar que até a publicação das novas normas para projeto e
execução de alvenaria estrutural em 2011, o cálculo pelo método elástico
considerando tensões admissíveis era utilizado no Brasil (NBR 10837/1989, não
mais em vigor). A partir de 2011, as seções fletidas são dimensionadas
considerando a plastificação da seção e o estado limite último.
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Análise de vigas pelo estado limite último
O estado limite último representa a condição final quando um elemento atinge
sua máxima capacidade resistente. Nesse ponto, a alvenaria sob compressão está
com comportamento não linear e a deformação máxima na fibra do bordo mais
comprimido é limitada pela máxima deformação da alvenaria εu, figura abaixo:
Com isso, a força de tração será igual a T=Asfyk, sendo fyk igual a tensão de
escoamento da armadura. Considerando que o projeto esteja sendo realizado nas
condições normais de uso, o coeficiente de majoração da resistência do aço será:
γs=1,15.
A norma brasileira impõe ainda que não se deve permitir uma tensão de aço
maior que 50% da tensão de escoamento deste. Considerando todos os fatores
acima, a força de tração no aço será:
T As f yk / s
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Análise de vigas pelo estado limite último
Como demonstrado anteriormente, o diagrama tensão-deformação da alvenaria
não é linear e depende de vários fatores e propriedades dos materiais. Uma
maneira simples e adequada de considerar uma distribuição retangular
equivalente de tensões é diminuir a altura do diagrama para 0,8x. Algumas
literaturas trazem a faixa dos resultados da deformação na ruptura entre 0,2% a
0,35%. A norma brasileira adota o valor superior, igual a 0,35% ou 3,5‰.
A norma adota fd=0,7fpk/2,0. O coeficiente “k” vale 1,0 para compressão normal
à junta de assentamento. Para compressão paralela à junta de assentamento deve-
se tomar k=0,5 quando a seção não é grauteada ou quando há graute vertical em
blocos vazados. No caso de blocos canaletas grauteado totalmente, o valor de k
será igual a 1,0, pois nesse caso, a seção comprimida será continuamente cheia de
graute.
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Análise de vigas pelo estado limite último
A altura da região comprimida define a posição da linha neutra (LN), indicada
pela dimensão “x”. A altura do diagrama de tensões retangular equivalente é
tomada igual a 0,8x. O valor de 0,8 vale para a maioria das aplicações em
alvenaria, porém algumas normas internacionais indicam valores menores para
blocos de resistência superior a 10 MPa.
0,7 f pk f pk
c 0,8 b x k 0,56 b x k
m m
As f yk
Md d 0,4 x
Ys
A área de aço equivalente à máxima altura da linha neutra é conhecida como área
balanceada, Asb, e corresponde à exata quantidade de armadura que leva ao
escoamento da armadura e ruptura da alvenaria ao mesmo tempo. É o limite
entre o comportamento dúctil e frágil e, por consequência, limita a máxima
armadura simples da seção fletida na alvenaria armada.
As f yk m
0,628 d
0,56 b k f pk s
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Análise de vigas pelo estado limite último
Considerando aço CA-50, fyk = 500 MPa = 50kN/cm², γs=1,15 e γm=2,0, pode-
se reescrever a equação para o cálculo da área máxima de armadura e determinar
o máximo momento de cálculo para armadura simples, com unidades em kN e
cm.
Asb As ,máx 0,00404 d b k f pk , com f pk em kN / cm²
As 50
M db M d ,máx d 0,4 0,628d
1,15
M db M d ,máx 0,1317 d 2 b k f pk , com f pk em kN / cm²
Nessa armadura, pode ser levado em conta o dimensionamento, desde que seja
adequadamente travada pelos estribos para impedir a flambagem das barras
comprimidas.
Nesse caso, o diâmetro mínimo recomendado para o estribo é 6,3 mm, com
espaçamento máximo igual a 16x o diâmetro da armadura longitudinal
comprimida e 48x o diâmetro do estribo.
d'
k 2n 2 n ' n ' '
d' 2
d d
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Armadura dupla
Propriedades da seção fissurada (estado limite de serviço)
M M d M db
s d d ' f yk d d '
Professora Me Lívia Maria Palácio Ribeiro
Armadura dupla
Estado limite último
u d 0,0035 0,628d d
M d M db M 0,1317 d 2 b f pk 43,5 As' d d '
O valor de z não deve ser superor a 300 kN/cm para alvenaria revestida ou 250
kN/cm para alvenarias aparentes.
onde:
Ieq, Icr – são momentos de inércia equivalentes da seção não fissurada e fissurada;
Ma – momento máximo em serviço na combinação quase permanente;
f I
Mcr – momento de fissuração -
tk k
M cr eq
y t
S
Flecha final flecha inicial 1
'
1 50
com ρ’=A’/bd na seção central do vão para vigas com dois apoios ou no apoio
para vigas em balanço, e S depende do tempo de permanência do carregamento
(igual a 1,0 para 5 anos, 0,7 para 1 ano e 0,6 para seis meses).
Quando a altura de uma viga é superior a ¹/₃ de seu vão, as seções permanecem
planas, e esta deve ser tratada como viga-parede, com encaminhamento dos
esforços aos apoios por bielas comprimidas
As ,min 0,10%bh
Exemplo uma viga executada com uma fiada inferior em canaleta grauteada e a
fiada superior (comprimida) com bloco inteiro vazado, também garuteado. Em
cada junta vertical, a argamassa estará provavelmente disposta em apenas dois
cordões, portanto não preenchendo toda a seção, devendo-se nessa situação
adotar k=0,5.