Você está na página 1de 455

Professor:

Eng. Rangel Costa Lage


Mini-CV
Especialista em Projetos Estruturais pela UNICAMP;

Mestrando em Engenharia de Estruturas pela UNICAMP;

Diretor-adjunto da ABECE (Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria

Estrutural) Regional Campinas/Piracicaba;

Diretor na SOMMA Cálculo Estrutural;

Experiência de 9 anos em projetos estruturais de Alvenaria Estrutural, com mais

de 300 edifícios projetados;

Professor-colaborador nas disciplinas de Alvenaria Estrutural e Concreto Armado

na UNICAMP (Especialização)

.
Histórico
Conceitos básicos e
Potencial da
Alvenaria Estrutural

3
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
O que é Alvenaria Estrutural?

Qualquer parede que suporta carga além de seu peso próprio é alvenaria
estrutural?

ESTRUTURA DE ALVENARIA

Monadnock 1890
Chicago – 17 pav.
Paredes na base tem 1,80 m de espessura
Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
4
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
O que é Alvenaria Estrutural?

Só o Suíço Paul Haller


realizou cerca de
1.600 ensaios de
parede!!!

Paul Haller – Basiléia (Suíça)


Edifícios de 12 e 18 andares construídos com alvenaria não armada com
paredes externas de espessura entre 30 e 37,5 cm, internas de 15,2cm .

EDIFÍCIOS MARCANTES EM ALVENARIA NÃO ARMADA


Início da Alvenaria Estrutural “Moderna”
Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
O que é Alvenaria Estrutural?

A alvenaria estrutural é um processo construtivo em que as


paredes atuam como estrutura e têm a função de resistir às
cargas verticais, bem como às cargas laterais.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
.
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
O que é Alvenaria Estrutural?

Vencendo vãos
Verga de pedra
Peso: 25 a 30 ton.
Vão: 3 metros

Portal do Leão (1.250 a.C.)

Arco de pedra

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
O que é Alvenaria Estrutural?

Vencendo vãos

Arco de pedra – fiadas em balanços.


Tirtinto, Grécia (600 a.C.)

Linhas de empuxo de arcos comuns.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
O que é Alvenaria Estrutural?

Vencendo vãos

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Alvenaria estrutural no Brasil e no mundo

Alvenaria estrutural existe a quanto tempo?

•12.000 anos?
•10.000 anos?
• 60 anos?
2580 a.C.

Igreja de Notre Dame , Paris

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Pathernon, Grécia 323 a.C
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Alvenaria estrutural no Brasil e no mundo

No BRASIL

Casa de Taipa

Conjunto Habitacional “Central Parque da Lapa” SP-1966


4 pavimentos

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Alvenaria estrutural no Brasil e no mundo

No BRASIL 1990 - Intensifica-se o estudo da alvenaria estrutural


não armada.

Ed. Barão de II Barras com 6 pavimentos


sobre pilotis Goiânia - GO.
1972 – primeiro edifício com 12 pavimentos

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Qual o potencial da alvenaria estrutural?

RACIONALIZAÇÃO

O sistema construtivo de alvenaria estrutural apresenta


grande potencial tecnológico e econômico decorrente da
racionalização, padronização e industrialização que são
intrínsecos ao sistema. A sua simplicidade facilita as
operações de execução e diminui custos. As habitações
resultantes mostram ter bom desempenho frente às
necessidades sócio-econômicas e condições
climáticas existentes no país.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Quais as vantagens e desvantagens do sistema?
VANTAGENS
• Economia
• Execução simplificada, proporciona maior rapidez à construção;
• Não necessita de formas para vigas e pilares;
• Redução de mão-de-obra e tipos de materiais;
• Técnica de execução simplificada;
• Eliminação de rasgos para embutir instalações;
• Redução de espessuras de revestimentos;
• Resistência ao fogo, bom isolamento térmico e acústico;
• Durável, exige pouca manutenção
• Racionalização da execução das obras e maior velocidade
• Redução de quebras, desperdícios e entulho na obra

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Quais as vantagens e desvantagens do sistema?

DESVANTAGENS
• Exige controle de qualidade eficiente tanto dos materiais empregados como do
componente alvenaria.
•Mão de obra qualificada e bem treinada e uma constante fiscalização são
imprescindíveis.
•O usuário não tem a mesma flexibilidade para remover paredes a fim de se
aumentar um determinado ambiente, como no caso de uma estrutura convencional.
•Dificuldade de imporvisações;
•Limitação de grandes vãos e balanços;

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Afinal, o que é uma alvenaria de qualidade?

•Que tipo de obra é possível construir em alvenaria estrutural?


•Alvenaria é a união de:
- Conhecimento estrutural,
- Materiais de qualidade, e
- Processo adequado de construção .
Pode-se dizer que, atualmente, a alvenaria estrutural constitui-se em processo
construtivo muito utilizado no mundo todo. Como principais razões para este
crescimento podem apontar-se os seguintes fatores:

1. A incorporação de conceitos de racionalização do projeto a procedimentos em obra;


2. O pequeno investimento inicial necessário;
3. E a facilidade de capacitação de mão-de-obra.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
NORMAS

Década de 80:
Normas Brasileiras > Ensaios,
Projeto e Execução AE de blocos de
concreto > baseada nas americanas

2004: Instalado Comite para rever


essas normas > trabalho pára em
2005

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
NORMAS

2010: Re-instalado Comitê


2011: publicação

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

MAQUETE

REAL

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

MAQUETE

REAL

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

MAQUETE
REAL

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Histórico, conceitos básicos e potencial da Alvenaria Estrutural
Exemplo de obras atuais no Brasil

MAQUETE

REAL

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Exemplo 01 - Modulação

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
3D

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Exemplo 02 - Modulação

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Exemplo 02 – Foto

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Exemplo 03 - Modulação

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Exemplo 03 – Foto

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Exemplo 04 – 3D

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais:
Blocos (cerâmica e concreto),
Graute e
Argamassa
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Unidades de alvenaria – cerâmicos e concreto

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Unidades de alvenaria – cerâmicos e concreto
CONCRETO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Unidades de alvenaria – cerâmicos e concreto

CONCRETO - Características
O bloco de concreto é um componente industrializado, produzido em
máquinas que vibram e prensam, podendo ser fabricados com uma vasta
variedade de composições. Por serem moldados em fôrmas de aço,
possuem precisão dimensional que confere facilidade na execução da
alvenaria.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Unidades de alvenaria – cerâmicos e concreto

CONCRETO - Características
• Peso próprio da parede: 14 kN/m²
• Melhor relação prisma bloco;
• Melhor aderência – argamassa de assentamento e revestimentos;
• Maior resistência mecânica (menos perdas);
• Atinge maiores resistências à compressão (fbk);
• Melhor planicidade (menor espessura de revestimentos);
• Melhor isolamento acústico (embora ambos atendam a NBR 15575)
• Maior disponibilidade regional.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com . 5
6
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Unidades de alvenaria – cerâmicos e concreto

classificação dos blocos segundo a NBR 6136:


•Classe A – Com função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima ou
abaixo do nível do solo
•Classe B – Com função estrutural, para uso em elementos acima do nível do solo
•Classe C – Com função estrutural, para uso em elementos acima do nível do solo
•Classe D – Sem função estrutural, para uso em elementos de alvenaria acima do
nível do solo.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Unidades de alvenaria – cerâmicos e concreto

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Unidades de alvenaria – cerâmicos e concreto

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Unidades de alvenaria – cerâmicos e concreto

CERÂMICO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Unidades de alvenaria – cerâmicos e concreto

CERÂMICO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Unidades de alvenaria – cerâmicos e concreto

FAMÍLIAS

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Unidades de alvenaria – cerâmicos e concreto

AMARRAÇÃO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Unidades de alvenaria – cerâmicos e concreto

AMARRAÇÃO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Unidades de alvenaria – cerâmicos e concreto

AMARRAÇÃO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Características e funções do GRAUTE

•É uma mistura de cimento, agregado e água com alto slump (entre 20 e 28), que é
lançado ou bombeado no local da obra.
•Usado para preencher os vazados verticais ou horizontais da alvenaria;
•Aumenta a resistência em pontos localizados (verga, contra-vergas);
•Aumentar a resistência à compressão de uma parede;
•Permite aderência da armadura;
•Recomenda-se que a resistência do graute não seja inferior a 15 MPa (para garantir
aderência com a armadura);
•Recomenda-se como estimativa inicial usar fgk = 2xfbk

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Características e funções do GRAUTE
•Geralmente, pelo menos:
•100% os furos grauteados: aumento de 60%

Aumento depende de dosagem adequada do graute, resistência deve ser


comprovada por ensaios.

EXISTE LIMITE NO AUMENTO DE RESISTÊNCIA PROPORCIONADO PELO


GRAUTEAMENTO, NÃO ADIANTE USAR CONCRETO DE RESISTÊNCIA ALTISSIMA.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Características e funções da ARGAMASSA
•Usada para permitir um apoio uniforme e aderência de um bloco sobre outro;
•Bloco + argamassa = alvenaria;
•Importante função na resistência ao cisalhamento;
•Compensa imperfeições e variações dimensionais dos blocos;
•Veda a parede, protegendo-a da água e outros agentes agressivos;
•Absorve deformações naturais a que a parede é submetida (variações térmicas,
retração por secagem, pequenos recalques); importante boa resiliência;
•Argamassas mais forte: baixa capacidade de absorver deformações, resultando em
tensões elevadas e conseqüentemente aparecimento de fissuras;
•Argamassas muito fracas: baixa resistência à compressão e de aderência muito
baixas, prejudicando a resistência da parede.
•No estado plástico: boa trabalhabilidade;
•No estado endurecido: aderência, resiliência, resistência a compressão e retração.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Características e funções da ARGAMASSA

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Características e funções da ARGAMASSA
•Resistência ao cisalhamento:

Molde para corpos de prova de argamassa em cubos de 40 mm.

Corpos de prova de argamassa em cubos de 40 mm

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Características e funções da ARGAMASSA

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Características e funções da ARGAMASSA

É usual especificarmos valores de resistência da argamassa menores que do


material do bloco.

Com isso a argamassa (“de espuma”) é mais deformável que o bloco,


apresentando uma ruptura característica:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Características e funções da ARGAMASSA

Então a resistência da argamassa não tem importância?

Se argamassa (“de aço”) é mais rígida que o bloco, a ruptura ocorre de maneira
distinta:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Materiais: Blocos (cerâmica e concreto), graute e argamassa
Características e funções da ARGAMASSA

A argamassa tem influência na resistência a


compressão da parede.

Se especificarmos uma argamassa muito baixa em relação ao bloco há uma


expressiva queda na resistência a compressão da parede.

Geralmente limitamos sua resistência a uma faixa entre 0,7 a 1,5 vezes o fbk
para evitar o risco de fissura.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural
Concepção e conceitos
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Princípios para definição do sistema estrutural
A evolução experimentada pelo sistema, em especial no cálculo estrutural, na técnica
construtiva e nas transições, a alvenaria estrutural hoje pode ser utilizada numa ampla gama
de obras como, por exemplo:
Imóveis residenciais – A Alvenaria Estrutural pode ser usada tanto para fazer casas isoladas
como para conjuntos habitacionais de sobrados e para prédios de 3 a 20 pavimentos, com ou
sem subsolos.
Imóveis comerciais – Prédios de escritórios pequenos e médios, consultórios, escolas,
hospitais de até 20 andares, sem falar dos salões comerciais e industriais de pequeno e
médio porte, e de prédios públicos como igrejas e auditórios.

A limitação fica por conta de prédios com poucas paredes (muitas fachadas de vidro ou com
divisórias internas móveis). Também deve ser evitada em edifícios onde as paredes não são
planejadas, para permitir liberdade de modificações nas divisões internas.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Termos e definições

Componente: menor parte constituinte dos elementos da estrutura. Os principais são: bloco,
junta de argamassa, graute e armadura;
Bloco: componente básico da alvenaria;
Junta de argamassa: componente utilizado na ligação dos blocos;
Graute: componente utilizado para preenchimento de espaços vazios de blocos com a
finalidade de solidarizar armaduras à alvenaria ou aumentar sua capacidade resistente;
Elemento de alvenaria não‐armado: Elemento de alvenaria no qual não há armadura
dimensionada para resistir aos esforços solicitantes;
Elemento de alvenaria armado: elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras
passivas que são consideradas para resistir aos esforços solicitantes;

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Termos e definições

Elemento de alvenaria protendido: elemento de alvenaria no qual são utilizadas armaduras


ativas;
Parede estrutural: toda parede admitida como participante da estrutura;
Parede não‐estrutural: toda parede não admitida como participante da estrutura;
Cinta: elemento estrutural apoiado continuamente na parede, ligado ou não às lajes, vergas
ou contravergas;
Enrijecedor: elemento vinculado a uma parede estrutural com a finalidade de produzir um
enrijecimento na direção perpendicular ao seu plano;
Viga: elemento linear que resiste predominantemente à flexão e cujo vão seja maior ou igual
a três vezes a altura da seção transversal
Verga: viga alojada sobre abertura de porta ou janela e que tenha a função exclusiva de
transmissão de cargas verticais para as paredes adjacentes à abertura;

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Termos e definições

Contraverga: elemento estrutural colocado sob o vão de abertura com a função de redução de
fissuração nos seus cantos;
Pilar: elemento linear que resiste predominantemente a cargas de compressão e cuja maior
dimensão da seção transversal não exceda cinco vezes a menor dimensão;
Parede: elemento laminar que resiste predominantemente a cargas de compressão e cuja
maior dimensão da seção transversal excede cinco vezes a menor dimensão.
Excentricidade: distância entre o eixo de um elemento estrutural e a resultante de uma
determinada ação que sobre ele atue;
Área bruta: área de um componente ou elemento considerando‐se as suas dimensões
externas, desprezando‐se a existência dos vazados;
Área líquida: área de um componente ou elemento, com desconto das áreas dos vazados
Área efetiva: parte da área líquida de um componente ou elemento, sobre a qual
efetivamente é disposta a argamassa;
Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Termos e definições
Prisma: corpo de prova obtido pela superposição de blocos unidos por junta de argamassa,
grauteados ou não;
Amarração direta no plano da parede: padrão de distribuição dos blocos no plano da parede,
no qual as juntas verticais se defasam de no mínimo 1/3 do comprimento dos bloco.
Junta não amarrada no plano da parede: padrão de distribuição de blocos no plano da parede
que não atenda ao descrito em 3.24. Toda parede com junta não amarrada no seu plano deve
ser considerada nãoestrutural salvo se existir comprovação experimental de sua eficiência;
Amarração direta de paredes: padrão de ligação de paredes por intertravamento de blocos,
obtido com a interpenetração alternada de 50% das fiadas de uma parede na outra ao longo
das interfaces comuns;
Amarração indireta de paredes: padrão de ligação de paredes com junta vertical a prumo em
que o plano da interface comum é atravessado por armaduras normalmente constituídas por
grampos metálicos devidamente ancorados em furos verticais adjacentes
grauteados ou por telas metálicas ancoradas em juntas de assentamento.
Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Termos e definições

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Termos e definições

ÁREA LÍQUIDA / ÁREA BRUTA

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

VALOR MÉDIO e CARACTERÍSTICO

DÁ PRA CONFIARM EM BLOCOS


COMPRADOS PELA RESISTÊNCIA MÉDIA?

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria
VALOR CARACTERÍSTICO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

BLOCO DE MELHOR QUALIDADE FPK É MAIS PRÓXIMO DA MÉDIA


Historicamente fpk ~ 0,80 fp
Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

A MÉDIA NÃO DIZ MUITA COISA

Antes era comum especificar materiais


(alvenaria até bem pouco tempo) pelo valor
médio, mas amostras com muita variação de
resistência eram simplesmente rejeitadas.

Hoje todas as normas de blocos estruturais


indicam valor característico (fbk).

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

COMPORTAMENTO DE PRISMA

A RELAÇÃO PRISMA/BLOCO É O MAIS IMPORTANTE?


QUANTO MAIOR MELHOR?

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

A relação entre a resistência do prisma e do bloco é de interesse para


o dimensionamento.

É um dado sobre como se comporta a alvenaria

Depende de vários fatores como:


• Forma
•Resistência do material
• Espessura da junta
•Relação entre resistência da argamassa e do
bloco.
Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

ALGUNS RESULTADOS
Bloco vazado de concreto, junta de 10 mm

fbk = 6,7 MPa , fpk = 5,50MPa


fpk/ fbk ~ 0,82

fbk = 26,7 MPa , fpk = 16,2 MPa,


fpk/ fbk ~ 0,61

Aumento da resistência do bloco


diminui a relação prisma/bloco.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

ALGUNS RESULTADOS
Bloco vazado de concreto, junta colada

fbk = 6,58 MPa , fpk = 7,06 MPa,


fpk/ fbk ~ 1,07

Ausência de junta muda o comportamento


do prisma e da alvenaria
A maior relação prisma/bloco NÃO
QUER DIZER MAIOR RESISTÊNCIA
DA PAREDE
Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Fator de eficiência da alvenaria

Uma vez que sei a resistência do prisma, a resistência da parede será 70%
desta resistência (sempre)???

Ensaios de bloco, parede e prisma que fizemos


recentemente com junta fina (colada) mostraram:

Relação prisma/bloco maior que 1,0


Relação parede/prisma bem menor que 0,7

JUNTA FINA É UM OUTRO TIPO DE


ALVENARIA

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
PARÂMETROS
DE PROJETO
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - ARMADURAS
Cobrimento mínimo da armadura

Para garantir o posicionamento destas, é possível o uso de espaçadores para


alvenaria estrutural.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto
Área e diâmetros de armaduras mínimos e máximos
Armadura longitudinal (normal à seção):
– Paredes e vigas
▪ 0,10% b · d (armadura principal);
▪ 0,05% b · d (armadura secundária);

▪ Pode-se dispensar a armadura secundária em paredes de contraventamento


calculadas como alvenaria não armada;
▪ Recomenda-se calcular a armadura mínima considerando apenas a área da
alma de paredes de contraventamento;

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - ARMADURAS
Área e diâmetros de armaduras mínimos
– Pilares
▪ 0,30% b · d (armadura principal);

– Na junta de assentamento horizontal para esforços de fendilhamento,


variações volumétricas ou para melhorar a ductilidade;
▪ 0,05% t · H;

– Armadura transversal;
▪ 0,05% b · s (válido para casos em que há necessidade de
estribos).

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - ARMADURAS
Área e diâmetros de armaduras máximas

Deve-se respeitar a armadura máxima de 8% da área da seção a ser


grauteada (área do graute envolvendo a armadura, não contando a área do
bloco), incluindo regiões de traspasse.

Deve-se respeitar os diâmetros de armadura máximos:

• Armadura na junta de assentamento: 6,3 mm.


• Demais casos: 25 mm.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - ARMADURAS
Área e diâmetros de armaduras mínimos e máximos

Quantidade máxima de barras de armadura por furo


Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - ARMADURAS
Ancoragem e emendas de armaduras
Ancoragem sobre apoios:

Esperas de armaduras verticais em estrutura de apoio :

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - ARMADURAS
Ancoragem e emendas de armaduras
Comprimento mínimo de emendas:

Emendas em cantos de cintas:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - JUNTAS
Juntas de dilatação

Juntas de dilatação têm como função principal absorver os movimentos que


possam surgir na estrutura, provenientes principalmente da variação de
temperatura e retração. Essas juntas devem ser previstas para evitar o
aparecimento de fissuras em razão da variação volumétrica.

A junta de dilatação, ao contrário da junta de controle que é limitada ao


elemento parede apenas, se estende por toda a estrutura, basicamente
dividindo a edificação em duas ou mais partes.

A nova Norma NBR 15961-1 recomenda que sejam previstas juntas de dilatação
no máximo a cada 24 m da edificação em planta.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - JUNTAS
Juntas de dilatação

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - JUNTAS
Juntas de dilatação

Em algumas situações é possível ter juntas com comprimento superiores


a 24 m, devendo-se, nesse caso, tomar os cuidados a seguir e avaliar
criteriosamente a forma da planta do prédio.

Separação das lajes:


– Em prédios altos, isto pode diminuir o efeito parede diafragma.
– Uma opção seria a execução de juntas frias ou a utilização de barras de
transferência.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - JUNTAS
Juntas de dilatação

Cuidados com a laje:

• Reduzir a retração do concreto (laje):


– Reduzir a relação a/c.
– Reduzir o teor de argamassa.
– Utilizar fibras.
– Aumentar a quantidade de armaduras.
– Controlar rigorosamente a cura.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - JUNTAS
Juntas de dilatação

Cuidados com os blocos:

• Blocos de concreto com menor retração (parede):


– Utilizar blocos com cura a vapor e idade superior a 14 dias.
– Em outros casos, só usar blocos com idade maior que 28 dias.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - JUNTAS
Juntas de controle
Segundo a NBR 15961-1, deve ser analisada a necessidade da colocação de
juntas verticais de controle de fissuração em elementos de alvenaria com a
finalidade de prevenir o aparecimento de fissuras provocadas por:
• variação de temperatura;
•variação da altura ou da espessura da parede.
•retração higroscópica;
•variação brusca de carregamento;

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - JUNTAS
Juntas de controle

Limites para junta de controle (NBR 15961-1)

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - JUNTAS
Juntas de controle

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - JUNTAS
Laje do último pavimento
Com o objetivo de evitar que a dilatação térmica horizontal da laje do último
pavimento cisalhe a alvenaria, originando fissuras, dois métodos distintos
podem ser adotados.

O primeiro, mais simples e geralmente mais econômico, consiste em liberar a


movimentação horizontal da laje sobre a parede pela criação de uma junta
horizontal.

O segundo método consiste em realizar uma efetiva proteção térmica da laje de


cobertura, a ser realizado o mais breve possível, de forma a minimizar a
movimentação horizontal.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - JUNTAS
Laje do último pavimento

Cuidados no último pavimento.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - JUNTAS
Laje do último pavimento
Opções para junta deslizante sob laje de cobertura.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto - JUNTAS
Laje do último pavimento – proteção térmica
Detalhe de execução de proteção térmica sobre a laje de cobertura.

Nesse caso recomenda-se que a proteção seja feita o mais breve


possível (três dias) após a concretagem da laje.
Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto – BALANCIM NA COBERTURA
Respeitar especificaçõs da NR18
Balancim engastado em platibanda apenas em alvenaria não é permitido.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto – BALANCIM NA COBERTURA

Balancim apoiando platibanda de pilares e viga de concreto armado engastados


em laje maciça moldada no local.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto – BALANCIM NA COBERTURA

Balancim apoiado nos cantos de platibanda em alvenaria e em enrijecedores


de alvenaria.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto – AMARRAÇÃO
Amarração direta
É estritamente recomendado usar sempre a amarração.
• melhora a distribuição das cargas verticais
• permite a consideração das abas na determinação do momento de inérciadas paredes
de contraventamento, aumentando sobremaneira a rigidez do edifício.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto – AMARRAÇÃO
Amarração indireta
Apesar de não recomendada, caso o projetista opte pelo uso de amarração
indireta, deve-se tomar os seguintes cuidados:
• Evitar que a parede não tombe sob a ação do vento durante a construção (prever
apoios laterais temporários).
• Na amarração de paredes estruturas, utilizar armaduras em forma de U.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto – CINTA INTERMEDIÁRIA

Recomendada nas seguintes situações:

• Em regiões onde há previsão da ação


sísmica (incomum no Brasil).

• Para permitir armadura horizontal e


minimizar os efeitos da retração da parede.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto – CINTA INTERMEDIÁRIA

Recomenda-se o uso de cintas intermediárias, armadas com uma


barra de 10 mm nos seguintes casos:
• Em paredes externas acima de 6,0 m de comprimento.
• Em paredes internas de comprimento superior a 10,0 m.
• Esses limites podem ser aumentados para 7,0 e 12,0 m se os blocos
forem curados a vapor.

Cuidado na execução da cinta intermediária:

• A resistência da canaleta deve ser a mesma do bloco.


• Deve-se prever passagem para eletrodutos verticais.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto – LAJES MACIÇAS MOLDADAS IN LOCO
•Normalmente, o simples apoio da laje sobre uma canaleta grauteada (sem a
necessidade de armadura vertical de ligação) é suficiente para transmitir os esforços
verticais e horizontais (por atrito).
•A cinta de respaldo deve ser sempre posicionada na última fiada, e deve ser grauteada
antes da concretagem da laje.
•Sobre os apoios intermediários deve-se fazer o detalhe de emenda das armaduras
positivas e dimensionar o painel considerando a possibilidade de o apoio não existir
(colapso de uma parede)

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto – ARMADURA VERTICAL
A armadura de canto, em encontros de paredes, é necessária em algumas situações,
apesar de ser de difícil execução.
Essa armadura é construtiva, geralmente igual a uma barra de 10 mm.

Recomenda-se incluir a mesma armadura construtiva de uma barra de 10 mm nos


encontros de paredes principais, incluindo:

• paredes que precisaram de armaduras em andares inferiores;


• paredes com comprimento superior a 3,5 m;
• paredes isoladas sem travamento lateral com outra parede.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto – VERGAS E CONTRA-VERGAS

As armaduras das vergas devem sempre ser dimensionadas.


Na contra-verga, a armadura é construtiva, geralmente uma barra de 10 mm ou treliça
TR 08.
O comprimento mínimo dos apoios deve ser este:
Vergas:
– Até 1,0 m de comprimento = 15 cm;
– Acima de 1,0 m = 30 cm.

Contravergas: 30 cm.
Com esses detalhes entende-se não ser imprescindível o uso de
grauteamento e armadura vertical ao lado de aberturas.
Para o uso de armadura embarra sugere-se padronizar o valor mínimo de
uma barra de 10 mm.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto – VERGAS E CONTRA-VERGAS

O uso de armadura em treliça espacial (TR) tem as seguintes vantagens:


• Incorporar armadura de combate ao cisalhamento, importante quando a cinta de
respaldo é dimensionada para evitar o colapso progressivo.
• Facilitar o posicionamento da armadura, impedindo que a barra inferior seja, de
forma errada, alocada no fundo da canaleta (deve-se respeitar o cobrimento mínimo a
partir do fundo da canaleta igual a 1,5 cm).

USO DOS ESPAÇADORES

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto – JUNTAS DE ASSENTAMENTO
Junta de assentamento horizontal:

A junta de assentamento horizontal de 10 mm de altura deve ser disposta apenas nas


laterais ou sobre toda a face do bloco, conforme acordado entre a obra e o projeto.

Junta de assentamento vertical:

A junta vertical deve ser preenchida sempre.


Para edifícios de até 5 pavimentos, o preenchimento da junta pode ser posterior à
elevação total da parede (15 dias após), porém reduz a resistência ao cisalhamento.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
Parâmetros de projeto – TABELA DE RESISTÊNCIAS SUGERIDA

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
EFEITO ARCO
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Estrutural - concepção e exemplo prático
EFEITO ARCO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico

e complementares
Projeto Arquitetônico e complementares
Coordenação de projetos

•Indispensável a coordenação de projetos para melhor desempenho da obra;


•Evitar transferir para o canteiro que visa a “produção”, as soluções que dizem
respeito a execução de projetos;
•Solução da interferência entre os projetos e nivelamento de informações
(compatibilização);
•Verificar as limitações existentes e resolve-las com o projetista;
•A racionalização da alvenaria estrutural e os ganhos de produtividade são obtidos
não só pela simples utilização dos blocos, mas pela racionalidade e compatibilização
dos projetos;
•O projeto de alvenaria pressupõe a integração perfeita entre todos os projetos, que
passam a formar um só projeto.
•A coordenação confere qualidade e objetividade ao processo de projeto.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Coordenação de projetos

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Coordenação de projetos

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Coordenação de projetos

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Coordenação de projetos

Gráfico demonstrativo da participação do gerenciamento em relaçào ao


processo de desenvolvimento de projetos.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Coordenação de projetos

Gráfico demonstrativo de esforço após o incremento do gerenciamento


e a inclusão do projeto específico da alvenaria.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Restrições impostas ao projeto


• Número de pavimentos
Deve-se avaliar o número possível de pavimentos a ser alcançado
com os materiais disponíveis no mercado.

• Arranjo espacial das paredes e necessidade de


amarração entre elas
Procurar um equilíbrio na distribuição das paredes resistentes por
toda a área da planta, evitando a concentração das cargas em uma
determinada região do edifício. É importante obter estabilidade do
edifício em todas as direções.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Restrições impostas ao projeto


• Impossibilidade de remoção de paredes

Limita a flexibilidade funcional dos ambientes;


Pode ser resolvida se algumas paredes forem previamente
classificadas como possíveis de serem eliminadas
• Transições / Pilotis

Esta transição muitas vezes é concebida como uma estrutura muito


pesada, que onera e inviabiliza o uso da alvenaria estrutural.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

•Verificar as condicionantes dos projetos;


•Evitar a concentração de cargas em um determinado ponto da planta, objetivando a
máxima simetria;
•Compatibilizar com os projetos complementares (estrutural e de instalações);
•Para a passagem de tubulações, utilizar as paredes de vedação e aberturas tipo
shaft;
•Apresentar detalhes construtivos de forma clara e objetiva, adotando escalas
maiores de desenho.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Projetos Complementares – instalações elétricas e hidráulicas

•Prefer passagem de tubulações – enchimento ou shafts;


•Shafts:
• banheiros, cozinha ou área de serviço por onde passarão todos os tubos de
queda, colunas de água, tubos de gordura e sabão.
•No hall de serviço deve-se, também, criar shafts para subida de instalações
elétricas, telefônicas e TV;
•Os medidores de gás, caso existam, devem ficar no hall de serviço.;
•No pavimento térreo devem situar-se: o centro de medição elétrica e o quadro
geral de telefone.
•Não embutir tubulações que contenham fluidos nas paredes.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Projetos Complementares – instalações elétricas e hidráulicas

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Projetos Complementares – instalações elétricas e hidráulicas

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Projetos Complementares – instalações elétricas e hidráulicas

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Projetos Complementares – instalações elétricas e hidráulicas

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Projetos Complementares – instalações elétricas e hidráulicas

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Pensando na hora de executar a obra


Blocos de concreto Utilizar o menor número de componentes de uma
família de blocos.
Fornecedores Utilizar materiais fáceis de encontrar no mercado
e evitar o fornecedor único.
Modulação Empregar tamanho e configurações padrão.
Praticidade Usar materiais e componentes simples, fáceis de
serem aplicados.
Juntas Levar em conta a existência de juntas entre os
componentes
Curvas Facilitar o controle de prumo, nível e esquadro,
evitando projetar ângulos, inclinações e
superfícies curvas.
Shafts Utilizar shafts e observar as passagens de dutos
evitando rasgos nas paredes.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Pensando na hora de executar a obra

Instalações Utilizar, sempre que possível, tubulações aparentes


Desenhos O projeto deve apresentar desenhos de primeira
complementares fiada e elevações de todas as paredes
Volumes Evitar, a todo custo, a arquitetura tipo "caixão",
que além de esteticamente desfavorável, induz ao
uso de paredes mais longas, o que acentua os
efeitos desfavoráveis das deformações
volumétricas
Distribuição de Utilizar plantas flexíveis, mantendo sempre
paredes resistentes algumas paredes estruturais internas

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Pensando na hora de executar a obrac


Vãos Evitar aberturas muito próximas entre si (janelas,
portas e vãos). Por exemplo: menos de 59 cm - bloco
(29 cm) + junta vertical (1 cm) + bloco (29 cm).
Pré-fabricados Utilizar o concreto pré-fabricado em vez do concreto
moldado no local, devido à compatibilidade de
precisão dimensional entre a alvenaria estrutural com
blocos de concreto e o concreto pré-fabricado. O que
também reduz a interferência entre as etapas de
execução da alvenaria estrutural e montagem do
concreto pré-moldado. Os principais elementos pré-
fabricados utilizados em obras de alvenaria estrutural
são as lajes, escadas, vergas, contra-vergas e
contra-marcos.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitônico
MALHA MODULAR
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Traçar malha modular

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Projetar sobre a malha modular

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Adequar esquadrias à malha modular

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Adequar medida modular à medida de projeto


(revestimentos)

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Exemplo Projeto NÃO-MODULADO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel
Curso: Costa Lage
PROJETO – rangel.lage@gmail.com
E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Exemplo Projeto MODULADO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Exemplo Projeto NÃO-MODULADO


Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Exemplo de aplicação da modulação - horizontal e vertical

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Combinação de peças modulares - Família de 20 e 40.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Combinação de peças modulares - Família de 15 e 30.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Definir laje e “cintamento”

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Planta de arquitetura - Edifício

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Cortes de arquitetura - Edifício

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico e complementares
Características de um projeto arquitetônico para alvenaria estrutural

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitônico
Formas geométricas mais
utilizadas e favoráveis
Projeto Arquitetônico
Formas geométricas mais utilizadas e favoráveis

Sobrados geminados.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico
Formas geométricas mais utilizadas e favoráveis

Sobrados isolados com varanda e beiral.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico
Formas geométricas mais utilizadas e favoráveis

Casas térreas geminadas ou isoladas

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico
Formas geométricas mais utilizadas e favoráveis

Edifícios baixos sob pilotis

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico
Formas geométricas mais utilizadas e favoráveis

Edifícios sem pilotis e com garagem fora da projeção

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico
Formas geométricas mais utilizadas e favoráveis

Edifícios altos sob pilotis ou com alvenaria até o térreo

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico
Formas geométricas mais utilizadas e favoráveis

Edifícios oitos com geometrias diferenciadas

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico
Formas geométricas mais utilizadas e favoráveis

Edifícios de escritório com grandes vãos

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Projeto Arquitetônico
Formas geométricas mais utilizadas e favoráveis

Edifícios de escritório com grandes vãos

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
EXEMPLO COMPLETO
DIMENSIONAMENTO

COMPRESSÃO SIMPLES
Modulação – 1ª FIADA

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Modulação – 2ª FIADA

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Elevações

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Elevações

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
3D

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Corte esquemático

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Dados do edifício

• Tipo de ocupação:
- Edifício residencial.
• Número de pavimento:
• 4 pavimentos, sendo:
- 1 pavimento térreo;
- 3 pavimentos tipo.

Localização: Campinas - SP (trecho urbano).

• Laje:
- Tipo maciça com espessura de 10 cm.

Pé-direito:
- Pavimento térreo: 2,90 m (14 fiadas+laje);
- Pavimento tipo: 2,90 m (14 fiadas+laje).

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Dados do edifício

• Família de blocos:
15x40

• Tipo de bloco:
Bloco vazado de concreto;

• Peso específico do concreto :


= 25 ³

• Peso próprio da parede de revestida:


= 15 ³

• Relação entre prisma e bloco de concreto::


= 0,70

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Laje – esquema estático

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Laje – área de influência

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Laje – cálculo das reações
Carga das lajes:

Peso próprio :
= × 10 ! = 2,5 "#/!²
Revestimento :
&'(')* = 1 "#/!²

Carga permanente :
'&! = 3,5 "#/!² ( + &'(')*)

Carga acidental :
- ./ = 2 "#/!² (NBR6120)

Carga total :
01231 41 5167 = 8, 8 9:/;²

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Laje – cálculo das reações

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Laje – cálculo das reações

Reações nas paredes:

= × >?
<. =
@

Onde:

<.: reação de apoio distribuída ao longo do bordo;


=: carregamento vertical atuante na laje;
>? = Á&'- /' .YZ[\êY .- /- [-^';
@ = _`! &.!'Y*` /- -&'/'.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Laje – cálculo das reações

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Espessura efetiva

Onde:

tef, espessura efetiva da parede;


δ , coeficiente obtido através da Tabela a seguir;
tpa, espessura da parede na região entre enrijecedores.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Espessura efetiva

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Altura efetiva

A altura efetiva de parede em cada uma das duas direções pode ser
considerado igual:

a) A altura do pé-direito descontando a espessura das lajes, caso


ocorram travamentos que restrinjam os movimentos horizontais
ou as rotações das suas extremidades na direção considerada.

b) ao dobro da altura, se uma extremidade for livre e se houver


travamento que restrinja o deslocamento horizontal e a rotação na
outra extremidade na direção considerada.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel
Curso: Costa Lage
PROJETO – rangel.lage@gmail.com
E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
.
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Altura efetiva

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Índice de esbeltez

Valores máximos do índice de esbeltez para


paredes e pilares

Para este
exemplo:

.
Índice de esbeltez

Influência da esbeltez da parede na resistência à


compressão

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples

onde:

fk, resistência à compressão da parede;


fpk, resistência à compressão do prisma.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples

A resistência à compressão é verificada por:

γm , γf , coeficientes de ponderação das ações e das resistências;


Nk , força normal característica;
A , área bruta das seção transversal;
fpk, resistência característica de compressão simples do prisma;
tef , hef, espessura e altura efetiva.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples

Valores de γm

R, redutor da resistência devida à esbeltez da parede

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – PAREDES ISOLADAS

Este procedimento considera cada parede como um elemento


independente, sem que ocorra a interação entre paredes adjacentes
provocada pela amarração direta.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – PAREDES ISOLADAS

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel
Curso: Costa Lage
PROJETO – rangel.lage@gmail.com
E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
.
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Compressão simples – PAREDES ISOLADAS

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – PAREDES ISOLADAS

.
Compressão simples – PAREDES ISOLADAS

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – PAREDES ISOLADAS

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – PAREDES ISOLADAS

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – PAREDES ISOLADAS

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – PAREDES ISOLADAS

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – PAREDES ISOLADAS

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – PAREDES ISOLADAS

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – PAREDES ISOLADAS

Resistência à compressão no pavimento térreo.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES
Um grupo é um conjunto de paredes que são supostas totalmente
solidárias.
Geralmente,os limites dos grupos são as aberturas, portas e janelas.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES

Representação dos trechos pertencentes ao grupo G1

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES

A tensão normal de compressão simples nos grupos de paredes pode


ser encontrada da seguinte forma:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES

Tensão normal de compressão nos grupos de paredes

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES

A resistência à compressão da parede pode ser obtida a partir da


seguinte equação:

Reescrevendo a equação...

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Compressão simples – GRUPOS DE PAREDES
Resistência à compressão simples da parede e do prisma

Mais
homogêneo!

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
EXEMPLO COMPLETO
DIMENSIONAMENTO

AÇOES HORIZONTAIS

245
DESAPRUMO

O desaprumo é uma ação obrigatória a ser considerada para edifícios


de múltiplos pavimentos.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
DESAPRUMO

O ângulo de desaprumo calculado é maior que o limite, portanto


adota-se como ângulo de desaprumo o valor limite.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
DESAPRUMO

O ângulo de desaprumo calculado é maior que o limite, portanto


adota-se como ângulo de desaprumo o valor limite.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
DESAPRUMO

Por meio do ângulo de desaprumo é possível determinar uma força


horizontal equivalente, aplicada ao nível de cada pavimento e que
simula o efeito do desaprumo.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
DESAPRUMO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Forças devido ao VENTO

Utiliza-se a NBR 6123 - Forças Devidas ao Vento em Edificações,


parase calcular a ação provocada pelo vento e assim obter as forças
horizontais que agem ao nível de cada pavimento, e que são
resistidas pelos elementos contraventamento na estrutura.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Forças devido ao VENTO

Para se chegar ao valor final de dimensionamento do bloco iremos


considerar as seguintes etapas:

• Cálculo dos coeficientes de arrasto da edificação;


• Obtenção dos dados do vento que incide sobre estrutura;
• Força horizontal provocada pelo vento;
• Distribuição desta força horizontal nos grupo de paredes;
• Momento solicitante nos grupos de paredes;
• Verificação da combinação de esforços devido à flexo-compressão;

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Forças devido ao VENTO

Altura do edifício H=11,60m ;


Altura dos pavimentos h_pav=2,90 m ;
Comprimentos: na direção x=5,98 m ; na direção y=3,49 m;
Área de influência da ação do vento nos pavimentos tipo e cobertura:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Forças devido ao VENTO

Coeficiente de arrasto

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Forças devido ao VENTO

Velocidade característica de vento

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Forças devido ao VENTO

Pressão dinâmica
A partir da velocidade característica podemos encontrar a pressão dinâmica
exercida pelo vento.

Força horizontal devido ao vento


A força horizontal provocada pela ação do vento é obtida aplicando o
coeficiente de arrasto, pressão dinâmica e área de influência na direção
analisada.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Forças devido ao VENTO
Para exemplificar as etapas de cálculo até se chegar na força provocada pelo vento, será
mostrado passo a passo como calcular a força de vento a 0o agindo na cobertura e no terceiro
pavimento do edifício.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Forças devido ao VENTO

Devido ao edifício ter


geometria retangular,
as forças horizontais
provocadas por
ventos de mesma
direção, mas com
sentidos diferentes, são
iguais.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Forças devido ao VENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Forças devido ao VENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Inércia Resistente dos grupos de paredes - CONTRAVENTAMENTO
As paredes são os elementos de contraventamento quando se trata de alvenaria estrutural.

O comprimento efetivo de flange nas paredes de contraventamento, é limitado pela NBR


15961-1 e deve obedecer ao comprimento:

Para blocos com


espessura de 14 cm, este limite da
flange é 84 cm.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Inércia Resistente dos grupos de paredes - CONTRAVENTAMENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Inércia Resistente dos grupos de paredes - CONTRAVENTAMENTO
Comprimento de cada uma das Cercas de sub-estrutura

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Inércia Resistente dos grupos de paredes - CONTRAVENTAMENTO
Para saber o quanto cada sub-estrutura resiste ao esforço horizontal e como se dá a
distribuição de tensão, é necessário obter certas propriedades geométricas da seção como:

• Posição do centro de gravidade (onde passa a linha neutra);


• Distâncias do C.G à borda de maior tração e maior compressão;
• Momentos de inércia para as direções do vento.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Inércia Resistente dos grupos de paredes - CONTRAVENTAMENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Inércia Resistente dos grupos de paredes - CONTRAVENTAMENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Inércia Resistente dos grupos de paredes - CONTRAVENTAMENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Inércia Resistente dos grupos de paredes - CONTRAVENTAMENTO
Propriedades geométricas em cada sub-estrutura:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Esforço horizontal nas cercas de sub-estrutura
A força horizontal que age na lateral do prédio é distribuída entre as cercas de subestruturas
através de uma razão de inércias "Ri", que pode ser interpretada a porcentagem da força
horizontal resistida pela sub-estrutura.

A carga de horizontal característica Fpk, de ventou ou desaprumo, que age na sub-estrutura


num dado pavimento é calculado a partir da seguinte expressão:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Esforço horizontal nas cercas de sub-estrutura
Conhecidas as cargas horizontais que agem na sub-estrutura e suas respectivas cotas,
determinar o momento fletor que atua no térreo ou em qualquer outro pavimento.

O momento fletor num dado andar do edifício é resultado da soma das cargas horizontais
multiplicadas pelo respectivos braços de alavanca dos andares logo acima.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Esforço horizontal nas cercas de sub-estrutura
Esforço horizontal provocado pelo VENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Esforço horizontal nas cercas de sub-estrutura
Esforço horizontal provocado pelo VENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Esforço horizontal nas cercas de sub-estrutura
Esforço horizontal provocado pelo VENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Esforço horizontal nas cercas de sub-estrutura
Esforço horizontal provocado pelo DESAPRUMO
O procedimento é idêntico ao apresentado no item acima.
A mudança ocorre na força horizontal característica utilizada, que neste caso é diferente do
vento.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Esforço horizontal nas cercas de sub-estrutura Ri S1
Esforço horizontal provocado pelo DESAPRUMO Vento 90
= 0,3358

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Esforço horizontal nas cercas de sub-estrutura
Esforço horizontal provocado pelo DESAPRUMO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
TENSÕES NORMAIS

277
Tensões normais - FLEXÃO SIMPLES
Partindo do princípio da superposição de efeitos, é possível separar os casos de flexão simples
e compressão simples para que mais adiante sejam feitas a combinações exigidas na NBR
15961-1.
As combinações das tensões precisam ser verificadas, e devem permanecer abaixo do limite
imposto pela resistência do bloco de alvenaria estrutural escolhido.
O momento fletor provocado pelo desaprumo e ação do vento gera tensões normais
perpendiculares à fiada de alvenaria, e que podem ser calculadas utilizando equação básica
da resistência dos materiais.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Tensões normais - FLEXÃO SIMPLES

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Tensões normais - FLEXÃO SIMPLES
VENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Tensões normais - FLEXÃO SIMPLES
VENTO

Fazer também para os demais casos de vento (ver apostila)

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Tensões normais - FLEXÃO SIMPLES
DESAPRUMO
As tensões em cada sub-estrutura no caso do desaprumo são obtidas de maneira análoga
ao item acima, a diferença está no valor da força horizontal considerada que neste caso é
Fdes.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Tensões normais - FLEXÃO SIMPLES
DESAPRUMO

Fazer também para os demais casos de desaprumo (ver apostila)

Note que são bem inferiores aos de vento!

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
DIMENSIONAMENTO

284
Dimensionamento – FLEXO-COMPRESSÃO – Tensões MÁXIMAS

A verificação quanto à compressão máxima é realizada através de duas combinações, em


que o esforço solicitante deve ser menor que a resistência da parede de alvenaria estrutural.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Dimensionamento – FLEXO-COMPRESSÃO – Tensões MÁXIMAS

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Dimensionamento – FLEXO-COMPRESSÃO – Tensões MÁXIMAS

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Dimensionamento – FLEXO-COMPRESSÃO – Tensões MÍNIMAS
Para verificar se em algum trecho da sub-estrutura ocorre tração superior ao resistido pela
argamassa, a NBR 15961-1 estabelece a seguinte relação:
Para obter a tensão mínima a ABNT NBR 15961-1 considera 90% da carga permanente agindo
no trecho de acordo com a seguinte expressão:

Se for empregada uma argamassa com


resistência média à compressão na faixa
entre 3,5 e 7,0 MPa, a própria argamassa
é capaz de resistir ao esforço de tração e
não há necessidade de armadura
transversal!

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Dimensionamento – FLEXO-COMPRESSÃO – Tensões MÍNIMAS

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Dimensionamento – FLEXO-COMPRESSÃO – Tensões MÍNIMAS

Pode-se notar que em alguns trechos de parede o limite de tração (0,20


MPa) foi excedido e deve ser adicionada armadura vertical para resistir
este esforço. A escolha da resistência de bloco em cada pavimento é feita
analisando a condição de todas as paredes e admitindo a possibilidade de
grauteamento em algumas delas.
Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Pontos de grauteamento na alvenaria

A maioria das sub-estruturas requer resistência mínima do bloco fbk menor que 4,0 MPa.
Por este motivo, se opta por utilizar blocos com 4,0 MPa de resistência e grautear os pontos onde
este valor é excedido. O valor máximo é atingido na sub-estrutura S4 para o caso de vento 0,
onde fbk é igual a 5,35 MPa.
Neste item é apresentado o procedimento para cálculo dos pontos de graute utilizando a
subestrutura S2 como exemplo, submetida aos casos de vento 0 e 180.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Pontos de grauteamento na alvenaria

Tensões atuantes na sub-estrutura

As tensões atuantes na sub-estrutura são obtidas através das duas combinações de tensão
máxima devido à flexo-compressão.
Em razão da segurança iremos sempre adotar no dimensionamento o diagrama de tensão que
resulte no maior comprimento de fpk,lim excedido.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Pontos de grauteamento na alvenaria

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Pontos de grauteamento na alvenaria

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Pontos de grauteamento na alvenaria

Diagrama de tensão que age na sub-estrutura S2, quando se utiliza apenas a combinação i para
encontrar as tensões nas extremidades.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Pontos de grauteamento na alvenaria

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Pontos de grauteamento na alvenaria

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Pontos de grauteamento na alvenaria

Como a combinação i é a única que resulta em tensão de compressão superior ao limite do


prisma, o trecho onde deve ser adicionado graute possui comprimento mínimo a1 = 23,7 !.
Como o canto inferior direito da sub-estrutura tem um bloco de 19 cm que, devido a abertura da
porta nesta parede, já está grauteado, deve-se grautear mais um septo do bloco adjacente para
garantir que a compressão esteja dentro do limite.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Pontos de grauteamento na alvenaria

Podemos notar que os


casos de vento na
direção x são os que
exigem
grauteamento. Isto
pode ser explicado
devido à baixa inércia
das sub-estruturas
que pode
provocar tensões
maiores nas
extremidades.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Pontos de grauteamento na alvenaria

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Pontos de grauteamento na alvenaria

Percebe-se neste edifício que o graute construtivo nos cantos de paredes, e


aberturas de portas e janelas, são suficientes para resistir às tensões
máximas de compressão, exceto nos trechos de parede PX4 e PX5 das
subestruturas S2 e S4 respectivamente.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Armadura vertical de TRAÇÃO

Em algumas sub-estruturas ocorreram tensões de tração superiores ao que é resistido pela


argamassa, desta forma é necessário adicionar armadura vertical para combater este tipo de
esforço.

No projeto de elementos com alvenaria armada submetidos a tensões normais admitem-se as


seguintes hipóteses:

• As tensões são proporcionais às deformações;


• As seções permanecem planas depois da deformação;
• Há aderência perfeita entre o aço e a alvenaria;
• Resistência da alvenaria à tração é nula;
• Máximo encurtamento da alvenaria se limita em 0,35%;
• Máximo alongamento do aço limitado em 1,0%;
• Tensão no aço limitada a 50% da tensão de escoamento.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Armadura vertical de TRAÇÃO

A seguir utiliza-se a sub-estrutura S2 considerando o caso de vento 0para calcular a amadura de


tração necessária nesta situação.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Armadura vertical de TRAÇÃO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Armadura vertical de TRAÇÃO

Posição da linha neutra

A distância x da linha neutra até a borda mais tracionada pode ser encontrada por
uma simples relação entre triângulos.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Armadura vertical de TRAÇÃO

Resultante de tração

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Armadura vertical de TRAÇÃO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Armadura vertical de TRAÇÃO

Área de aço CA-50

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Armadura vertical de TRAÇÃO

Armadura mínima

A armadura longitudinal de combate a tração nas paredes de contraventamento, se necessária,


não deve ser menor que 0,10% da área da seção transversal. Na NBR15961-1 não está claro qual
seção transversal deve ser considerada, se é da região tracionada ou da sub-estrutura inteira.
Chega-se a conclusão que a consideração da área transversal inteira da sub-estrutura gera
valores muito elevados de armadura mínima, deve-se assim utilizar a área da região tracionada
no cálculo.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Armadura vertical de TRAÇÃO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Armadura vertical de TRAÇÃO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Armadura vertical de TRAÇÃO
Além dos pontos de graute para aumentar a resistência a compressão da alvenaria, pode-se
observar outros ponto onde serão colocadas as armaduras de tração. As barras de aço utilizadas
possuem todas diâmetro de 10 mm e estão dispostas uma barra por septo do bloco.

.
CISALHAMENTO

A resistência ao cisalhamento segue o critério de resistência


de Coulomb:

Existindo uma parcela inicial da resistência devida à aderência que é


aumentada em função do nível de pré-compressão.

O valor da resistência ao cisalhamento é função da argamassa


utilizada no projeto, pois influencia na resistência inicial τ0, e do nível
de pré-compressão da alvenaria σ, no qual adota-se coeficiente de
atrito μ igual a 0,5.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO

A ruptura por cisalhamento ocorre de maneira frágil e usualmente


por tração da diagonal.

O deslocamento antes da ruptura é pequeno, sem aviso prévio!

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO

O aumento da armadura de flexão também contribui para o


aumento de resistência ao esforço cortante

Em vigas de maior vão pode ocorrer o chamado efeito arco próximo aos
apoios, com a armadura de flexão funcionando como um tirante e parte
dos esforços encaminhando para o apoio por compressão.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO

O valor da resistência ao cisalhamento é função da argamassa utilizada no projeto, pois


influencia na resistência inicial τ0, e do nível de pré-compressão da alvenaria σ, adotando um
coeficiente de atrito μ igual a 0,5.

Para a tensão de pré-compressão σ, considera-se apenas as ações


permanentes ponderadas por coeficientes de segurança igual a 0,9
(ação favorável).

Quando a junta vertical for preenchida posteriormente, recomenda-se


reduzir o valor da resistência de aderência inicial em 50%.
Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO

Com armadura de flexão

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO

Vigas bi-apoiadas

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO

Armadura de Cisalhamento

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO

Espaçamento mínimo para armaduras transversais

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO
ENSAIOS UNICAMP

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO
ENSAIOS UNICAMP

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO
ENSAIOS UNICAMP

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO
ENSAIOS UNICAMP

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO
ENSAIOS UNICAMP

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO
ENSAIOS UNICAMP

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO

Tomando como exemplo a sub-estrutura S1, caso de vento 0, podemos verificar o trecho
PX1 quanto ao cisalhamento na base do edifício.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
CISALHAMENTO

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
VERGAS - Dimensionamento à flexão-simples - ELU

fs = 0.5 fyd = 0.5 fyk / Ƴs

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
VERGAS - Dimensionamento à flexão-simples - ELU

• Armaduras tem mesma deformação que alvenaria

• Máxima tensão de compressão = fk / Ƴm

• Tensão de compressão na flexão representada por


diagrama retangular (Estádio III)

• Na flexão e flexo-compressão encurtamento na


alvenaria ≤ 0,35%

• Resistência à tração igual a zero

• Alongamento no aço ≤ 1,00%

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
VERGAS - Dimensionamento à flexão-simples - ELU

Representação da
verga a ser
calculada.

Área para cálculo do


peso próprio de
alvenaria.

Área para cálculo do


peso do graute.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
VERGAS - Dimensionamento à flexão-simples - ELU

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
VERGAS - Dimensionamento à flexão-simples - ELU

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
VERGAS - Dimensionamento à flexão-simples - ELU

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
VERGAS - Dimensionamento à flexão-simples - ELU

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
VERGAS - Dimensionamento ao cisalhamento - ELU

Conforme a NBR 15961-1, peças de alvenaria estrutural submetidas a flexão com


armaduras perpendiculares ao plano de cisalhamento e envoltas por graute, devem ser calculadas
da seguinte maneira:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
VERGAS - Dimensionamento ao cisalhamento - ELU

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
VERGAS - Dimensionamento ao cisalhamento - ELU

Como as reações provenientes da


laje são semelhantes e não
ocorrem acréscimos significativos
de carga vertical nos demais
trechos com abertura, iremos
dimensionar todas as vergas com
1 barra de ɸ6,3mm.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
VERGAS - Dimensionamento ao cisalhamento - ELU

Em casos onde esforço solicitante é maior que o resistente se faz necessário o uso de
armadura de cisalhamento paralela à direção de atuação da força cortante. Tal
armadura é determinada por:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
RESUMO ESTRUTURAL

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
RESUMO ESTRUTURAL

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Cargas concentradas
Verificação

345
CARGAS CONCENTRADAS
CONCEITOS

Em cargas concentradas não existe o problema de flambagem no ponto de


contato.
Nesse ponto também é possível considerar um aumento da resistência a
compressão uma vez que as tensões concentradas na região de contato
estarão confinadas por tensões menores ao redor dessa região.
Sempre que a espessura de contato for maior que 5 cm e maior que t/3, pode-
se considerar um aumento de 50% na resistência a compressão.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
CARGAS CONCENTRADAS
CONCEITOS

Figura 01

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
CARGAS CONCENTRADAS
CONCEITOS

Se a reação da viga for igual a Pk, tem-se:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
CARGAS CONCENTRADAS
CONCEITOS

Em todos os casos recomenda-se que o apoio seja feito sempre em canaleta


grauteda (em um coxim, cinta ou verga).

Se a tensão de contato for maior que a necessária, pode-se ainda executar um


coxim de concreto nesse ponto.
Considerando um espalhamento da carga a 45º verifica-se a necessidade de
executar ainda esse coxim nas fiadas inferiores.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
CARGAS CONCENTRADAS
CONCEITOS

Recomenda-se ainda que o apoio seja sempre feito pelo menos meio bloco
afastado da extremidade da parede, em caso contrario não recomenda-se
considerar o aumento de resistência.

Quando alvenaria é executada dispondo-se argamassa apenas nos septos


laterais dos blocos o aumento de resistência por confinamento não acontece.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
CARGAS CONCENTRADAS
EXEMPLO

Considerando a Figura 01, com uma viga de madeira de seção 10x30cm,


apoiando 7cm dentro no topo de uma parede executada com blocos cerâmicos
de 6,0 MPa (última fiada executada com canaletas grautedas).

Se a reação da viga for igual a 10kN é possível apoia-la desta forma?

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
CARGAS CONCENTRADAS
EXEMPLO

- área de contato: a = 7 cm; b = 10 cm;


- espessura da parede: t = 14cm
- fp (considerando 60% de aumento devido ao graute) = 0,5 x 1,6 x 6,0 = 4,8
MPa ou 4.800 kN/m2
- a > t/3
- verificação de contato sobre canaleta grauteada:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
EXEMPLO COMPLETO
DIMENSIONAMENTO

ESTABILIDADE

353
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

O acréscimo do momento é um
efeito de segunda ordem, pois foi
um esforço que surgiu com análise
do equilíbrio da estrutura em sua
posição deformada.
Portanto, somente se esse esforço
for levado em conta na análise é que
a não-linearidade geométrica da
estrutura estará sendo considerada.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

O coeficiente γz é de grande importância para a análise dos efeitos globais de 2a ordem


em edifícios com mais de 4 pavimentos. Este coeficiente relaciona os momentos de
primeira ordem devido a ação do vento com o provocado pelas cargas verticais, através
da seguinte equação:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Parâmetros do material:

O módulo de deformação longitudinal é função da resistência do prisma e limitado em


16000 MPa. Como o bloco adotado pertence a classe de resistência 4,0 MPa, o módulo de
deformação é obtido da seguinte maneira.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

O modelo do trem de paredes elaborado no Ftool considera as propriedades


geométricas de cada seção de sub-estrutura, isto é, as áreas e os momentos
de inércia.
No modelo, as barras verticais representam as sub-estruturas de
contraventamento cujo módulo de deformação longitudinal já foi calculado,
b-[('Y-&.- .
As barras horizontais representam as lajes do edifício, cujo comportamento
estrutural é de um diafragma rígido. Para melhor simular este
comportamento das laje, as barras horizontais foram articuladas em suas
extremidades e atribuído um módulo de elasticidade elevado, igual a
1.000.000 MPa.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Uma simplificação de cálculo que pode ser realizada consiste em distribuir


igualmente o peso do pavimento entre as sub-estrutura analisadas.

Ver Tabela 3.5.2.4 página 40

366
Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Página 45

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE -
Coeficiente γz

Página 51

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Página 57

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Materiais

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz
Sections

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
ESTABILIDADE - Coeficiente γz

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Fundações

3
7
Fundações – Alvenaria Estrutural

As fundações de um edifício de alvenaria estrutural ficam bastante simplificadas quando as


paredes chegam até o solo.

Como os carregamentos se distribuem entre as paredes estruturais, e estas geralmente são


bastante extensas, são transmitidas tensões relativamente baixas ao solo.

Entretanto, muitas vezes o pavimento térreo é aproveitado como garagem e/ou contem grandes
modificações arquitetônicas em relação ao pavimento tipo, não permitindo que as paredes
estruturais cheguem até o térreo.
Nesses casos, a solução estrutural é a criação de um pavimento de transição (comumente
chamado de pilotis).
Neste caso, as fundações são semelhantes aos casos de estruturas convencionais.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com . 3
7
Fundações – Alvenaria Estrutural

Quando as paredes chegam até o solo, as soluções mais comumente utilizadas são:

- Radier (em geral, não protendido, salvo casos especiais);


- Sapata corrida;
- Estacas + vigas baldrames.

Cuidados especiais:

A estrutural em alvenaria estrutural tem baixa ductilidade, portanto, baixa capacidade de


absorver possíveis recalques.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com . 3
7
Fundações – Alvenaria Estrutural

EXEMPLOS

Radier

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com . 3
7
Fundações – Alvenaria Estrutural

EXEMPLOS

Radier

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com . 3
8
Fundações – Alvenaria Estrutural
EXEMPLOS

Estacas + vigas baldrames

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com . 3
8
Fundações – Alvenaria Estrutural
EXEMPLOS
Estacas + vigas baldrames

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com . 3
8
Fundações – Alvenaria Estrutural
EXEMPLOS
Estacas + vigas baldrames

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com . 3
8
Fundações – Alvenaria Estrutural
EXEMPLOS
Estacas + vigas baldrames

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com . 3
8
Fundações – Alvenaria Estrutural
EXEMPLOS
Sapata corrida

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com . 3
8
EXECUÇÃO

Execução – Alvenaria Estrutural
Controle tecnológico

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural

Formação dos lotes para definição de amostras:

- Até 5000 blocos: 12 blocos para ensaios a compressão e 6 blocos para ensaio de
absorção e área líquida;
- De 5001 à 10000: 16 blocos para ensaios a compressão e 6 blocos para ensaio de
absorção e área líquida;
- De 10.001 À 20.000: 20 blocos para ensaios a compressão e 6 blocos para ensaio de
absorção e área líquida.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Locações das paredes

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Locações dos arranques

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Inspeção dos furos cheios de graute

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Elétrica e Hidráulica (já vistos anteriormente)

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Assentamento dos blocos

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Assentamento dos blocos

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Assentamento dos blocos
Execução – Alvenaria Estrutural
Assentamento dos blocos
Execução – Alvenaria Estrutural
Assentamento dos blocos

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Assentamento dos blocos

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Equipamentos auxiliares

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Equipamentos auxiliares

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Equipamentos auxiliares

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Equipamentos auxiliares

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Execução – Alvenaria Estrutural
Recebimento, armazenamento e transporte

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Erro de projeto;
Erro de execução;
Falta de organização;
Soluções erradas;
Problema estrutural;
Etc.
Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL
Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Aspectos executivos da alvenaria.
Procedimentos normativos:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Ferramenta computacional

CAD/ALVEST
Um bom projeto estrutural necessita atender aos seguintes
requisitos de qualidade:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
Basicamente, a elaboração de um projeto estrutural pode ser
subdividida em 4 etapas principais:

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com
O CAD/TQS é um sistema computacional gráfico destinado à
elaboração de projetos de estruturas de concreto armado,
protendido e em alvenaria estrutural.
É desenvolvido e comercializado pela TQS Informática Ltda.,
empresa nacional que vem ao longo dos últimos 20 anos se
destacando pela sua competência e seriedade em
disponibilizar inovações tecnológicas para Engenharia Civil
Estrutural.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
O sistema CAD/TQS está preparado para calcular os mais variados
tipos de edificação de concreto, desde uma simples residência até um
edifício alto e complexo.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Podem ser analisados pavimentos simples ou complexos.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Pode-se também modelar diversas torres conjuntas num mesmo
projeto.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
O que é?
Software integrado para projetos de alvenaria estrutural (blocos de concreto e
cerâmico) que incorpora uma análise avançada, dimensionamento, detalhamento e
geração automática de desenhos de paredes em planta e elevação de forma prática
e produtiva.

Normas

Atendimento às principais normas técnicas ABNT,


entre elas a NBR 15961-1:2011, NBR 15812-1:2010,
NBR 6123 e NBR 8681.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Após a concepção, todas as etapas do projeto são processadas de forma
automatizada, tais como inserção das principais armaduras construtivas,
modelagem, verificações de paredes, dimensionamento, detalhamento e desenho
das vergas e lintéis, desenhos de paredes em elevação, 1ª e 2ª fiadas, entre outros.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Entradas gráfica
Lançamento gráfico de todo o edifício (identificação, elementos estruturais e
ações) num único editor. Comandos direcionados para blocos, aberturas, definição
de subestruturas de forma eficiente e definição de cargas. Importação de desenhos
externos (DWG-ACAD®, DXF) como referência para o lançamento. Verificação de
consistência de dados. Captura automática. Seleção inteligente por filtro.
Renumeração automática de elementos.

Ações
Peso-próprio automático. Vento: geração automática segundo a NBR 6123 e cálculo
de coeficiente de arrasto. Imperfeição geométrica global e local. Qualquer tipo de
ação permanente ou variável adicional. Carga concentrada, linear ou por área.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Elementos Resistentes
Definição de subestruturas (“cercas”) para a identificação do conjunto de paredes
que resistirão às cargas verticais e horizontais

Visualização 3D

Visualização 3D completa de todos os elementos. Controle de cores, transparência,


reflexo e iluminação. Seleção por piso e tipo de elemento. Navegação virtual por
dentro da estrutura. Gravação de animações. Geração de planos de corte. Vistas
catalogadas.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Combinações de Ações
Geração automática de todas as combinações de acordo com a NBR 8681. Edição de
todos os ponderadores. Possibilidade de redução de sobrecargas.

Cálculo de Solicitações

Ações verticais: Distribuição das cargas das lajes para as paredes, propagação das
cargas nas paredes governada por parâmetros locais e globais.
Ações horizontais: Distribuição das cargas nas paredes por processo simplificado
ou pórtico espacial. Modelo de pórtico considera efeito de diafragma rígido devido
às lajes, presença de lintéis resistentes à flexão, excentricidades de cargas e
geometria assimétrica.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Estabilidade Global
Cálculo dos parâmetros de estabilidade α e γz. Ponderação dos efeitos gerados
por ações horizontais
Visualizadores
Visualização gráfica completa de diagramas de esforços, deslocamentos e tensões.
Seleção por piso, cerca, direção e tipo de elemento.

Transferência para Estrutura de Concreto Armado

As ações verticais e horizontais na base das paredes, para cada carregamento, são
transferidas automaticamente para a estrutura de concreto armado definida no
software CAD/TQS.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Dimensionamento - Paredes
Dimensionamento (ELU) de paredes de alvenaria não armadas à compressão simples,
flexo-compressão e cisalhamento. Dimensionamento (ELU) de paredes armadas à
flexão composta oblíqua e ao cisalhamento. A seção transversal da parede pode ter o
formato qualquer, com ou sem graute, com ou sem armaduras. Consideração de
esbeltez. É realizada a verificação de armaduras mínimas e máximas.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Desenhos de Fiadas
Desenhos das alvenarias em planta para a 1ª e 2ª fiada com a identificação de
cada parede, grautes, juntas verticais, aberturas de portas e janelas e armaduras
existentes.
Desenhos de Elevações e Cortes
Desenhos completos de todas as paredes de
alvenaria em elevação, corte e planta já
considerando o graute existente, armaduras,
juntas horizontais e verticais, aberturas e
elementos especiais.
Quantitativo de Materiais e Custos
Apresentação da lista completa de materiais por parede e totalizado (bloco,
graute, argamassa, armaduras, etc.) em arquivos de desenho e relatórios.

Curso: PROJETO E EXECUÇÃO DE EDIFICOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL


Prof. Rangel Costa Lage – rangel.lage@gmail.com .
Abordagem do projeto
Arquitetura – Racionalização - Modulação
Patologia – Conforto ambiental
Cálculo Estrutural (Novas Normas)

O responsável pelo projeto é sempre o

O software no projeto de alvenaria


O mercado exige produtividade e eficiência
O uso de computadores é fundamental
Material empregado no projeto

O software é uma ferramenta auxiliar e não substitui o papel do ENGENHEIRO

.
Requisitos para um bom projeto

Concepção para Alvenaria estrutural na Arquitetura


Disponibilidade de Material Eficiente para a Modulação
Mão de Obra Qualificada

.
1) Definição dos dados do edifício - Pavimentos
2) Configuração dos critérios de projeto
3) Escolha do fabricante e esquadrias – Implementação de novos blocos
4) Entrada gráfica de alvenaria em planta
5) Processamento
6) Análise dos resultados
7) Ajustes no projeto
8) Estabilidade Global
9) Edição final dos desenhos
10) Edição de plantas e Plotagens
11) Transferência de esforços para a base da edificação

.
OBRIGADO!

Você também pode gostar