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TÉCNICO/A DE LOGÍSTICA

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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
1. Enquadramento;
2. Incoterms;
3. Alfândegas e procedimentos aduaneiros;
4. Estruturas e veículos de suporte à logística internacional;
5. Transportes VS aplicabilidade;
6. Fatores de decisão na escolha do meio de transporte;
7. Cadeia de abastecimento internacional;
8. Vantagens e desvantagens da centralização.

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OBJETIVOS
1. Identificar os principais agentes da logística Internacional e explicar o seu papel.
2. Enumerar os vários tipos de incoterms existentes.
3. Identificar os principais procedimentos aduaneiros.
4. Caraterizar as principais estruturas e veículos de suporte à logística internacional.
5. Identificar o nível de integração de uma cadeia logística;
6. Reconhecer vantagens e desvantagens da centralização.

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LOGÍSTICA INTERNACIONAL

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O QUE É A
INTERNACIONALIZAÇÃO?

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A atuação em diferentes nações conduzindo movimentos de fatores de produção como
transferências de capital, desenvolvendo projetos em cooperação com parceiros estrangeiros ou
simplesmente comercializando os seus produtos e/ou prestando serviços, de forma contínua,
noutros países.

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Estão diretamente relacionados com a Estão diretamente relacionados com o
atividade normal da empresa e por ela ambiente externo da empresa, sendo
controlável. que estes são muito difíceis de
controlar.

FATORES FATORES INTERNACIO-


INTERNOS EXTERNOS NALIZAÇÃI

• Capacidade de produção; • Custos de exportação;

• Custos de produção; • Câmbio;

• Capital humano; • Mercado concorrêncial;

• Gestão de stock; • Inflação ou deflação;

• Questões salariais; • Âmbiente político;

… ...

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É FÁCIL MEDI-LOS?
NÃO!!
O processo de internacionalização para além de ser muito
dispendioso para uma empresa, é também um processo que
requer tempo para ser executado.

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MODALIDADES DA INTERNACIONALIZAÇÃO

INVESTIMENTO
TRANSAÇÕES PROJETOS
DIRETO

•comercialização de produtos, •instalação de operações nos • projetos específicos e


serviços, patentes e marcas. mercados externos, inclusive limitados no tempo,
através de joint-ventures e nomeadamente projetos
subsidiárias. chave-na-mão e projetos BOT
(Build-Operate-Transfer).

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QUAIS AS MOTIVAÇÕES PARA A
INTERNACIONALIZAÇÃO?

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Expansão e diversificação de mercados.

• Consiste em expandir a marca para novos mercados ou para mercados


diferentes.

Competitividade internacional.

• É a capacidade de produzir e vender a valores mais competitivos que a sua


concorrência.

Mercado interno limitado.

• Necessidade de internacionalizar devido à saturação de mercado e


diminuição da procura.

Aumento dos lucros.

• Aumento da receita da empresa em deterioramento da sua despesas.

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Obtenção de know-how .

• Consiste na obtenção de conhecimento específico (kow-how) e a criação de


rede de contactos (networking).

Tornar a marca global.

• Criação de uma estratégia de comunicação de marca reconhecida


globalmente. Ex. Coca-cola ou Google.

O aumento das economias de escala.

• Conduzem à redução do custo médio de produção de um determinado bem à


medida que a quantidade produzida aumenta.

Aumento dos lucros.

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E A LOGÍSTICA É IMPORTATE
INTERNACIONALIZAÇÃO?

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Aquando do processo de internacionalização, a empresa deve ter em conta questões logísticas,
isto é: de que forma é que o transporte será assegurado até ao país de destino, quem cuida
dos trâmites burocráticos exportação ou importação, as regras e acordos internacionais.

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O QUE É A LOGÍSTICA?

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National Council of Physical Distribution Management define logística como:

“ conjunto das atividades associadas à movimentação eficiente de produtos acabados, desde o final da
linha de produção até o consumidor, e, em alguns casos, inclui a movimentação de matéria-prima da
fonte de suprimentos até o início da linha de produção. Estas atividades incluem o transporte, a
armazenagem, o manuseio dos materiais, o embalagem, o controlo de stocks, a escolha da localização
de plantas e armazéns, o processamento de ordens, as previsões de ordens e o serviço ao cliente.

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A Logística denomina-se pela gestão da relação comercial entre os stakeholders que têm um papel ativo
no fluxo de matérias e informações trocadas entre si.

Assim, considera-se que a logística é um ramo da gestão, cujas atividades estão voltada para o
planeamento e gestão de stocks, processamento de pedidos, o transporte e o atendimento ao cliente.

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Resumindo, a logística é o processo de
planeamento do fluxo de materiais, que objetiva
a entrega das necessidades na qualidade
desejada e no tempo certo, otimizando recursos
e aumentando a qualidade do serviço.

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OBJETIVOS DA LOGÍSTICA
• Planeamento da produção;

• Gestão de aprovisionamentos e colocação de encomendas a fornecedores (matérias-primas, componentes,

material de embalagem, etc.);

• Receção e acompanhamento de encomendas;

• Gestão global de stocks (matérias-primas e componentes, semiacabados e produto acabado);

• Planeamento de necessidades;

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OBJETIVOS DA LOGÍSTICA (cont.)
• Gestão física dos armazéns;

• Gestão dos inventários;

• Manutenção do sistema de informação logístico de suporte;

• Gestão da componente de serviço a cliente: prazos de entrega e atendimento a cliente;

• Embalagem;

• Gestão do transporte e dos canais logísticos.

• Satisfação do cliente.

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CADEIA LOGÍSTICA

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CADEIA LOGÍSTICA (cont.)

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AGENTES DA CADEIA LOGÍSTICA
Produtor Consumidor
Final

Produtor Retalhista Consumidor


Final

Produtor Grossista Retalhista Consumidor


Final

Produtor Grossista Distribuidor Retalhista Consumidor


Final

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AGENTES DA CADEIA LOGÍSTICA (cont.)

Produtor Grossista Distribuidor Retalhista Consumidor Final

Pessoa ou enti- Relativo à venda de Indivíduo encar- É aquele que se É toda a pessoa
dade que reúne produtos em regue de distri- dedica à venda física ou jurídica
condições para grande número buir ou entregar os de produtos à que adquire bens
produzir bens ou em grande bens unidade ou em de consumo, sejam
industriais ou quantidade. comercializados pequenas quan- produtos ou
naturais. por outrem. tidades. serviços.

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O QUE É A
LOGÍSTICA INTERNACIONAL?

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A Logística Internacional centra-se no processo de planear, organizar, conduzir e controlar todos os esforços
organizacionais desde o ponto de fornecimento no país de origem de uma mercadoria ou serviço até o ponto de
consumo no país de destino, tendo em conta o binómio melhor nível de serviço com o menor custo total possível.

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Para ser um player internacional, a empresa deverá extrapolar as fronteiras organizacionais e também as
fronteiras locais, promovendo a sincronização entre os elos da cadeia do mercado nacional e do mercado
internacional.

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COMENTE…

A logística internacional adquire um papel importante na competitividade dos produtos


comercializados internacionalmente?

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LOGÍSTICA INTERNACIONAL

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O QUE SÃO INCOTERMS?

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A nível nacional as trocas comerciais são meramente simples de executar, uma vez que a língua é comum, a cultura e
costumes das trocas comerciais são conhecidos, bem como os trâmites legais (exemplo: impostos). Em relação à
esfera internacional os pressupostos supramencionados podem dificultar ou prejudicar as trocas comerciais entre
empresas de países diferentes, pois torna-se necessário detalhar todos os itens de custo e negociar a sua repartição
entre as partes.

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Com o objetivo de evitar equívocos e situações de litígio, foram criadas um conjunto de termos internacionais,
classificadas por siglas, que amenizam e sintetizam a repartição dos custos entre o exportador e o importador.

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IN-CO-TERMS

International Commercial Terms

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Em 1936, a Câmara de Comércio Internacional (CCI) publica os International Commercial Terms - designados por

Incoterms 1936. Desde 1936 estas foram introduzidas várias alterações tais como Incoterms 2000 e Incoterms

2010. As última reforma, Incoterms 2010, entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2011.

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Os Incoterms são usados no comércio internacional com o objetivo de especificar os termos em que a troca vai

decorrer e de facilitar a imputação de responsabilidades às partes (exportador e importador). Desta forma, os

Incoterms determinam:

1. Distribuição de custos;

2. Local de entrega da mercadoria;

3. Quem suporta o risco de transporte;

4. Responsabilidade dos direitos aduaneiros.

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Com efeito, as regras Incoterms apenas regulam questões relacionadas com a divisão entre vendedor e comprador,
do risco de perda ou danos sobre a mercadoria, da divisão dos custos, do transporte das mercadorias e do seguro,
quando for o caso, entre o vendedor e o comprador e do desembaraço aduaneiro na exportação e na importação.
Nada têm a ver, pois, com questões relacionadas com a transferência da propriedade da mercadoria, pois não foi
possível acordar regras uniformes sobre esta questão.

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O QUE TER EM ATENÇÃO NA
FORMALIZAÇÃO DOS CONTRATOS
INTERNACIONAIS?

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1. Situar o ponto crítico da transferência dos riscos do exportador para o importador no processo de transporte das
mercadorias;

2. Indicar quem é o responsável pela subscrição do contrato de transporte;

3. Repartição dos custos logísticos e administrativos inerentes às fases do processo;

4. Determinar quem é responsável pela embalagem, etiquetagem, as operações de manutenção, carregamento e


descarregamento ou o enchimento e esvaziamento dos contentores, bem como as operações de inspeção;

5. Fixar as obrigações respetivas para o cumprimento das formalidades de exportação e/ou importação.

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MODALIDADES DA INTERNACIONALIZAÇÃO

GRUPO E GRUPO F GRUPO C GRUPO D

•os produtos são •o exportador obriga-se a • o exportador obriga-se a • o exportador obriga-se


disponibilizados ao entregar os produtos, sendo assegurar o transporte dos assegurar todos os custos e
importador nas instalações o transporte a cargo do produtos, sem assumir riscos riscos inerentes ao
do exportador. importador. de perda, extravio ou dano, transporte e entrega dos
nem despesas adicionais produtos ao local de destino.
•EXW (EX Works). •FCA (Free Carrier); FAS (Free decorrentes de fatos
Alongside Ship); FOB (Free ocorridos após o embarque. • DAT (Delivered At Terminal);
on Board). DAP (Delivered At Place);
•CFR (Cost and Freight); CIF DDP (Delivered Duty Paid).
(Cost, Insurance and Freight);
CPT (Carriage Paid to); CIP
(Carriage and Insurance Paid
to).

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Exportador Transporte Alfândega Importador

Grupo E Grupo F Grupo C Grupo D

O importador deve ir até O importador deve ir até O importador recebe a O importador recebe a
ao exportador para o país do exportador mercadoria no seu país mercadoria no local que
receber a mercadoria para ele quiser
receber a mercadoria

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GRUPO E
Ex Works (EXW)

• Ex Works - a partir do local de produção;


• A entrega da mercadoria é realizada das instalações do exportador ou em local de definir por este,
isto é, significa que que todos os custos de expedição serão suportados exclusivamente pelo
importador, ou seja as formalidades e de exportação e importação, taxas, despesas e impostos
relacionados com essas operações são da responsabilidade do comprador.

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GRUPO F
Free Carrier (FCA)

• Free Carrier - transportador livre;


• O exportador é quem cumpre as obrigações de entregar a mercadoria à empresa transportadora
indicada pelo importador. Assim, os riscos de perda ou deterioração fortuita das mercadorias e os
custos associados passam a correr por conta do importador, a partir do momento em que as
mercadorias são entregues ao transportador. As obrigações administrativas e aduaneiras são
repartidas entre o vendedor (exportação) e comprador (importação e trânsito).

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GRUPO F
Free Alongside Ship (FAS)
• Free Alongside Ship - livre ao lado do navio
• O exportador suporta os custos de transporte até o porto de embarque e executa as formalidades
aduaneiras de exportação, pagando as taxas, impostos e despesas associadas a esses procedimentos.
As mercadorias são entregues ao lado do navio no porto de embarque. O importador suporta o custo
de carregamento, transporte, descarga e custos de transporte a partir do porto de destino para as suas
instalações. (exclusivo para o transporte marítimo)

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GRUPO F
Free On Board (FOB)

• Free on board – livre a bordo;


• As mercadorias são colocadas a bordo do navio designado pelo importador. O exportador paga os
custos de transporte até o porto de embarque e os custos de carregamento, assumindo as formalidades
aduaneiras de exportação, pagando as taxas, impostos e despesas associados a esses procedimentos.
(exclusivo para o transporte marítimo)

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GRUPO C
Cost and Freight (CFR)
• Cost and Freight – custos e portes;
• O exportador assume ainda o frete/portes até o porto de destino e o custo de carregamento, ele
executa as formalidades de exportação e paga as taxas e impostos exigíveis. O importador deve arcar
com os custos a partir da chegada de mercadorias no porto de destino, cumprir as formalidades de
importação e pagamento dos direitos e impostos de importação. (exclusivo para o transporte
marítimo)

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GRUPO C
Cost, Insurance and
Freight (CIF)
• Cost, insurance and freight – custo, seguro e portes;
• O exportador assume o frete/portes e seguro para o porto de destino e carga, ele executa as
formalidades de exportação e paga as taxas e impostos exigíveis na exportação. O importador deve
arcar com os custos da chegada da mercadoria no porto de destino, cumprindo as formalidades de
importação e pagamento dos direitos e impostos exigíveis. (exclusivo para o transporte marítimo)

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GRUPO C
Carriage Paid To (CPT)

• Carriage paid to - transporte pago até o local designado;


• O exportador entrega a mercadoria ao transportador designado e pago pelo importador. As
formalidades e taxas de exportação e deveres e encargos são pagos pelo importador. O comprador
assume o transporte para as suas instalações, cumprindo as formalidades de importação e o
pagamento dos direitos e impostos associados.

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GRUPO C
Carriage and Insurance
Paid (CIP)
• Carriage and insurance paid - transporte e seguro pagos até o local designado;
• O exportador entrega a mercadoria ao transportador designado e pago pelo importador. As
formalidades e taxas de exportação e deveres e encargos são pagos pelo importador. O comprador
assume o transporte para as suas instalações, cumprindo as formalidades de importação e o
pagamento dos direitos e impostos associados. Todavia, o importador deve fornecer um seguro a favor
do exportador no caso de o risco de perda ou dano às mercadorias durante o transporte.

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GRUPO D
Delivered Duty Paid
(DDP)
• Delivered duty paid - entregue com impostos de importação pagos;
• As mercadorias são entregues no local de destino, prontas para descarga, cabendo ao exportador as
questões aduaneiras, suportando as taxas e impostos associados a essas operações. Normalmente, o
comprador deverá arcar com as despesas de descarga, a menos que o contrato estipula que descarga é
de responsabilidade do vendedor. O importador tem a obrigação e suportar os custos da inspeção,
enquanto que o exportador assume os custos das inspeções pré-embarque exigidas.

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GRUPO D
Delivered at Terminal
(DAT)
• Delivered at terminal – entregue no terminal;
• O exportador assume o transporte e a descarga da mercadoria no local de destino, encaminhando para
o terminal. O comprador cumpre com as formalidades de importação suportando o pagamento de
taxas e impostos devidos em consequência da importação.

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GRUPO D
Delivered at Place (DAP)
• Delivered at place – entregue no local;
• O exportador suporta o transporte de mercadorias até ao ponto de entrega acordado, bem como os
custos e riscos até a essa localização. Os bens são colocados à disposição do importador no meio de
transporte, sem existir a descarrega da mercadoria. O comprador organiza-a e executa as
formalidades de importação, o pagamento de taxas e impostos devidos.

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COMENTE…

A utilização das regras internacionais para o comércio, designadas por Incoterms, facilita os
fluxos comerciais entre o exportador e o importador, bem como questões relacionadas com a
transferência da propriedade da mercadoria.

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LOGÍSTICA INTERNACIONAL

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Alfândega ou Aduana designa um departamento governamental oficial, geralmente localizado junto a portos

marítimos, fronteiras terrestres e aeroportos internacionais, cuja principal função é de controlar, registar e,

possivelmente, cobrar os direitos de entrada de mercadorias no território nacional. Estas operações denominam-se

por direitos ou taxas alfandegárias.

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A gestão do processo alfandegário deve iniciar-se no país de origem e terminar no país de destino. Tendo em conta

a legislação e regulamentações locais, a autoridade alfandegária tem plenos poderes para aplicar regras e sanções

a determinados bens transacionáveis (exemplo: maquinaria e tráfico de armas, respetivamente).

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O processamento diário de milhões de declarações aduaneiras não é tarefa fácil! Para tal, existem os Despachantes

Oficiais e os Ajudantes dos Despachantes Oficiais que têm como principal função a gestão de todos os processos

aduaneiros.

Decreto-Lei n.º 445/99, de 3 de Novembro

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Despachantes Oficiais – são aqueles que intervêm como declarantes em nome e por conta de outrem, em qualquer
parte do território nacional, nos atos e formalidades previstos na legislação aduaneira, incluindo as declarações de
mercadorias originárias ou destinadas a países terceiros, as declarações de mercadorias sujeitas a impostos
especiais sobre o consumo e outras declarações com implicações aduaneiras ou cuja gestão ou receção venha a ser
atribuída à Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo.

Decreto-Lei n.º 445/99, de 3 de Novembro

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Os despachantes oficiais podem ter ao seu serviço Ajudantes que os auxiliem nos atos referentes às declarações e à
tramitação aduaneira, dentro ou fora das alfândegas.

Decreto-Lei n.º 445/99, de 3 de Novembro

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PROCEDIMENTO ALFANDEGÁRIO
1

4
Os Despachantes Organizam e Após a sua verificação Posteriormente a
Oficiais Aduaneiros e providenciam que a e emissão do despacho, mercadoria é entregue
os Ajudantes documentação a documentação é a quem de direito.
aduaneira seja correta entregue à Autoridade
e exata. Aduaneira.

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PROCEDIMENTO ALFANDEGÁRIO
Certos bens são classificados de acordo com a Pauta Aduaneira, isto é, é-lhes atribuído um código denominado por
Classificação Pautal. Este código permite definir a taxa alfandegária a aplicar na importação de um produto.

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A Organização Mundial Aduaneira lista sete responsabilidades das alfândegas, nomeadamente:
1. Arrecadação de tributos;

2. Proteção da sociedade;

3. Proteção do meio ambiente;

4. Coleta de informações estatísticas;

5. Obediência aos tratados referentes ao comércio internacional;

6. Facilitação do comércio internacional;

7. Proteção da herança cultural.

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LOGÍSTICA INTERNACIONAL

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Características
Complexidade Flexibilidade das Operações
Logísticas

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A Logística Internacional é a responsável pela relação entre a empresa e os seus parceiros de exportação ou
importação, isto é, é através desta relação que é possível a negociação de negociar preços e prazos entre as partes.

A plataforma logística traduz-se numa zona delimitada no interior, onde existe uma concentração de atividades
concentração de atividades situada estrategicamente em relação às infraestruturas e redes existentes, sejam elas
rodoviárias, ferroviárias, portuárias ou aeroportuárias.

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Uma plataforma logística deve ser composta por três zonas distintas:

1. Serviços Gerais:
• Receção e informação;
• Bancos;
• Restauração;
• Oficina de abastecimento e reparos;
• Agências de viagem;
• Estacionamento;
• Comunicação e administração;
• Serviços da alfândega.
2. Serviços de Transporte:
3. Zona de Operações Logísticas:

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Uma plataforma logística deve ser composta por três zonas distintas:

1. Serviços Gerais:
2. Serviços de Transporte:
• Rodoviário;
• Ferroviário;
• Marítimo;
• Aéreo.
3. Zona de Operações Logísticas:

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Uma plataforma logística deve ser composta por três zonas distintas:

1. Serviços Gerais:
2. Serviços de Transporte:
3. Zona de Operações Logísticas:
• Frete/ portes;
• Corretagem/ Inspeção;
• Aluguer de equipamentos;
• Transporte;
• Armazém
• Distribuição.

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