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DE EVIDÊNCIA
• Art. 294. A tutela provisória pode
fundamentar-se em urgência ou evidência.
• Parágrafo único. A tutela provisória de
urgência, cautelar ou antecipada, pode ser
concedida em caráter antecedente ou
incidental.
CARACTERÍSTICA
• 1- PROVISORIEDADE – podem ser modificadas, ou revogadas de ofício pelo
juiz a qualquer momento – art. 296
Classificação
» cautelar
» urgência – “periculum in mora”
• TUTELA PROVISÓRIA (antecedente ou incidental) * tutela antecipada
• evidência
• Indeferida a TA deferida a TA
• conciliação ou de mediação
•
• Em caso de acordo não havendo acordo
• REVELIA CONTESTAÇÃO
• OBS. O réu tem o processo de 30 dias para formular o pedido principal nos mesmos autos.
(308), podendo aditar a causa de pedir (§2º do 308). Este prazo conta-se a partir da efetivação
(cumprimento) da medida cautelar e não do seu deferimento
• Feito o aditamento é designada audiência de conciliação ou de mediação e as partes são
intimadas.
• O prazo para contestar o pedido principal começa a partir da audiência (não há nova citação).
• Caso seja indeferida a liminar, não há previsão de prazo para emendar a petição inicial.
UMBERTO T JR entende que não é possível emendar e sim propor ação nova, em autos próprios
(art. 310)
• Somente não será possível formular o pedido principal se o indeferimento da liminar se deu por
motivo de prescrição ou decadência.
CASOS EM QUE CESSA A EFICÁCIA DA
TC antecedente
• Art. 309. Cessa a eficácia da tutela concedida em caráter
antecedente, se:
• I - o autor não deduzir o pedido principal no prazo legal;
• II - não for efetivada dentro de 30 (trinta) dias;
• III - o juiz julgar improcedente o pedido principal formulado pelo
autor ou extinguir o processo sem resolução de mérito.
• Parágrafo único. Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela
cautelar, é vedado à parte renovar o pedido, salvo sob novo
fundamento.
• Art. 310. O indeferimento da tutela cautelar não obsta a que a parte
formule o pedido principal, nem influi no julgamento desse, salvo
se o motivo do indeferimento for o reconhecimento de decadência
ou de prescrição.
TUTELA DE EVIDÊNCIA – 311
• A grande diferença da TA é que independe do perigo de dano. Portanto, não é
baseada na urgência e sim na grande probabilidade de êxito do autor ou como
uma punição para a conduta do réu:
• Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da
demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo,
quando:
• I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito
protelatório da parte;
• II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e
houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
• III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada
do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do
objeto custodiado, sob cominação de multa;
• IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos
constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar
dúvida razoável.
• Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir
liminarmente
Questões para debates
• 1- As tutelas provisórios precisam ser requeridas
ou podem ser concedidas de ofício pelo juiz (na
modalidade incidental)?
• 2- Há distinção entre medidas cautelares típicas
(nominadas) e atípicas (inominadas) que eram
previstas no antigo CPC?
• 3- Quais críticas poderiam ser feitas à
estabilização das TA antecedentes?
• 4- Quais críticas poderiam ser feitas à
necessidade de se contestar a ação cautelar?
CONCLUSÕES
• As tutelas de urgência não podem ser concedidas de ofício em razão do sistema de
responsabilização objetiva em face do requerente.
• As tutelas de evidência também dependem de requerimento em face do princípio da inércia
da jurisdição
• Não há distinções entre cautelares típicas (nominadas) ou atípicas (inominadas). Todas as
cautelares decorrem do poder geral de cautela e pressupõe apenas o periculum in mora e o
fumus boni iuris. O art. 301 contém um elenco de medicas cautelares apenas exemplificativas.
• A decisão que concede a TAA com efeito estabilizador não faz coisa julgada e somente poderá
ser revista ou alterada por iniciativa das partes, em outros autos, dentro do prazo decadencial
de 02 (dois) anos a partir da ciência da extinção do processo.
• Para haver a estabilização da demanda há necessidade de 02 (dois) requisitos negativos: 1-
ausência de agravo de instrumento contra a decisão e 2- ausência de emenda da petição
inicial.
• Indeferida a medida cautelar, poderá o autor emendar a petição inicial em 05 dias, por
analogia ao art. 303 parágrafo 6º, embora haja controvérsia
• Caso haja agravo de instrumento e não haja aditamento, o juiz deverá extinguir o feito sem
resolução do mérito, perderá a eficácia a TAA e deverá comunicar o tribunal que considerará
o prejudicado o agravo.
• Não deveria haver necessidade de contestação o pedido de TCA e nem julgamento desta.
Concedida a cautelar antecedente o requerido poderia agravar. Somente após a emenda da
petição inicial que poderia ele contestar.