exercia um impacto relativamente moderado sobre a natureza. Este impacto não colocava em causa, de forma substancial, o equilíbrio ecológico ou a existência dos recursos naturais para as gerações futuras.
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Introdução
Todavia, à medida que o tempo foi
decorrendo, e com a evolução da ciência, novos meios de transformação do ambiente foram testados e confirmados, aumentando, desta forma, a capacidade de exploração de recursos naturais e, consequentemente, causando as primeiras alterações climáticas por causas não naturais.
3 12/03/2019 Alves Manjate
Introdução
Com a Revolução Industrial, o homem passou a
desencadear uma devastação cega de diversos recursos naturais, a um ritmo bastante assustador. A revolução industrial estabeleceu a utilização da técnica para alcançar maiores cotas de crescimento económico, sem se importar com o custo ambiental. Portanto, a partir deste período, a relação homem- natureza começa a ser caracterizada por instabilidade, onde o crescimento económico parece não coabitar com a preservação do meio ambiente. 4 12/03/2019 Alves Manjate As manifestações da degradação mundial do ambiente
A seguir, algumas das manifestações da
degradação do meio ambiente:
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1. Aquecimento global
Devido a emissão excessiva de gases para a
atmosfera, principalmente o dióxido de carbono e metano, a temperatura da terra tem vindo a subir nas últimas décadas, passando a constituir uma das maiores preocupações da comunidade internacional.
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1. Aquecimento global
Estes gases, com efeito estufa, gerados por
consequência da acção humana, tem estado a causar o aumento da espessura da camada fina da atmosfera, fazendo com que esta retenha cada vez maiores quantidades de radiação infravermelha, o que contribui para o aumento da temperatura da atmosfera e dos oceanos.
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1. Aquecimento global
Como prova da consciência da gravidade do
problema e para aliviar os impactos causados pelo aquecimento global, celebrou-se em 1997 o Protocolo de Kyoto que teve como objectivo fazer com que os países desenvolvidos assumissem o compromisso de reduzir a emissão de gases que agravam o efeito estufa.
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2. Degelo e Subida das águas do Mar
Uma das consequências do aquecimento
global é precisamente o degelo que se verifica nos principais glaciares da terra, existentes, principalmente, nos pólos Norte e Sul. Como consequência, a subida das águas do mar se tem se tornado uma realidade, intensificando o fenómeno da erosão, a perda de áreas terrestres ao longo da costa e a salitração de áreas agrícolas. 9 12/03/2019 Alves Manjate 2. Degelo e Subida das águas do Mar
Desde 1978, a área do gelo marinho permanente do
Árctico reduz 9% anualmente; a diminuição da sua espessura varia de 15 a 40% nos últimos 30 anos. Por sua vez, o oceano árctico perde, em média, por ano, uma área de gelo equivalente a superfície da Holanda.
Estudos apontam que o nível do mar poderá subir até
seis metros até 2100, caso a temperatura continue a subir ao ritmo actual na sequência do degelo dos glaciares existentes. 10 12/03/2019 Alves Manjate 3. Destruição da camada de ozono
A camada do ozono tem a função de impedir
ou diminuir a incidência de raios ultravioletas na superfície terrestre, raios estes que podem provocar nos seres humanos queimaduras e câncer de pele. Ademais, a probabilidade de surgimento de doenças infecciosas aumenta com a incidência da radiação.
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3. Destruição da camada de ozono
A destruição da camada de ozono tem como causa a
poluição atmosférica através de diversas fontes; Dióxido de carbono (CO2), resultante da combustão de carvão, petróleo e gás natural; Metano (CH4), proveniente das lixeiras a céu aberto e dos arrozais; Óxido Nitroso (N20), Perfluorcarbonetos (PFC), Hexafluoreto de Enxofre (SF6), todos resultantes de algumas actividades industriais; Clorofluorcarbonetos (CFC), presentes em alguns
12 sprays e frigoríficos antigos.
12/03/2019 Alves Manjate 3. Destruição da camada de ozono
As normas internacionais de Direito Ambiental vêm
contribuindo de forma considerável para a recuperação da camada de ozono ao determinar, por exemplo, a substituição de Clorofluorcarboneto por gases inofensivos à estratosfera do planeta. A Convenção de Viena para a Protecção da Camada de Ozono (1985) e o Protocolo de Montreal (1989) são exemplos de relevantes normas internacionais de protecção da camada de ozono.
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4. A destruição da biodiversidade
Diversidade biológica significa a variabilidade de
organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte.
Os principais processos responsáveis pela perda da
biodiversidade são:
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4. A destruição da biodiversidade
Perda e fragmentação dos habitats (por ex:
deflorestação); Introdução de espécies e doenças exóticas; Exploração excessiva de espécies de plantas e animais (caça e pesca); Uso de híbridos e monoculturas na agro-indústria; Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes e; Mudanças climáticas.
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5. A escassez da água no planeta
De toda água existente no planeta, apenas 3%
constitui a água doce , sendo que 97% é salgada, imprópria para a maior parte dos usos humanos.
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5. A escassez da água no planeta
O desenvolvimento económico mundial iniciado com a
Revolução Industrial inglesa aumentou consideravelmente a demanda de água. A sua utilização tornou-se indispensável para a actividade industrial e para a agricultura irrigada. Com o crescimento das cidades, o acesso à água torna-se mais difícil.
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5. A escassez da água no planeta
Os corpos d’água são contaminados por esgotos
domésticos, lixo, fertilizantes, pesticidas e efluentes industriais que contêm benzeno, óleos, ácidos e metais pesados.
De acordo com a ONU, enfrentar a escassez de água
é “o problema do século XXI”. A principal dificuldade consiste em encontrar maneiras mais efectivas de conservar, utilizar e proteger os recursos hídricos globalmente. 18 12/03/2019 Alves Manjate 6. Catástrofes naturais
Como resultado de todos problemas ambientais já
referidos, a natureza tem vindo a reagir violentamente, traduzindo-se no elevado número de catástrofes naturais registados nas últimas décadas. Como catástrofes naturais temos os tufões, ciclones, furacões, terramotos, maremotos, inundações, desabamentos de terras, incêndios florestais e secas prolongadas.
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6. Catástrofes naturais
Tais catástrofes ocorrem, na maior parte dos
casos, de forma súbita, não dando espaço hipóteses para muitas pessoas procurarem áreas seguras e salvarem seus bens preciosos.