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Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina

Curso de Engenharia Mecânica


70903 – Geração e Distribuição de Vapor

Distribuição e Utilização de Vapor

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Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina
Curso de Engenharia Mecânica
70903 – Geração e Distribuição de Vapor

Capítulo 2 – Linhas de Vapor

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Linhas de Vapor
● Linhas de Vapor
● Os sistemas de distribuição se constituem de linhas principais e linhas secundárias.

● As Linhas principais fazem a ligação entre a área de geração e as áreas de utilização de vapor.

● As Linhas secundárias fazem a ligação entre a linha principal e equipamentos de consumo de vapor.

● Procurando captar vapor livre de condensado, as linhas secundárias são conectadas à parte superior da

linha principal.

● O condensado interfere desfavoravelmente no fluxo de vapor e nos processos de transferência de calor,

razão pelo qual sua presença deve ser evitada.

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Curso de Engenharia Mecânica
70903 – Geração e Distribuição de Vapor

Capítulo 3 – Tubulações

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Tubulações

● Dimensionamento:
● A preocupação inicial no dimensionamento de tubulações é definir velocidades adequadas ao fluxo de vapor.

● Por razões de ordem técnico-econômicas, devem ser evitadas tubulações subdimensionadas ou

superdimensionadas.

● Tubulações subdimensionadas poderão interferir no funcionamento normal da instalação provocando erosão e

altas perdas de carga.

● Tubulações superdimensionadas apresentam altos custos de instalação, mas não interferem no funcionamento

normal da instalação.

● Existem dois métodos básicos empregados no dimensionamento de tubulações:

● Método da velocidade.

● Método das perdas de carga.

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Tubulações

● Dimensionamento:
● Método da velocidade:

● Método mais simples.

● Baseia-se na relação Volume Específico / Área Seccional, atendendo de modo geral faixas de velocidade

específicas:

● Para vapor saturado: 15 – 40 m/s.

● Para vapor superaquecido: 30 – 60 m/s.

● As faixas e limites de velocidade aceitáveis são atribuidas, devido, principalmente, à problemas de barulho e

erosão nas paredes dos tubos.

● A fixação da velocidade dependerá de critéros do projetista.

● Visando minimizar barulho, por exemplo, alguns processos de aquecimento trabalham com velocidades de vapor

entre 10 e 20 m/s.

● Em tubulação de alta pressão e de turbinas a vapor admitem-se velocidades de vapor próximas de 100 m/s.

● O método das perdas de carga é aplicado quando é fundamental a obtenção de pressões e temperaturas pré-

determinadas ao final da linha de vapor.


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Tubulações

● Dimensionamento do diâmetro interno:


● A determinação do diâmetro interno da tubulação, com base no método da velocidade obedece a equaçaõ da

continuidade:
G =   .v.dAf
Af
● Onde:

G – Vazão de vapor (kg/s)

Af –Área da seção do tubo (m²)

● Desenvolvendo a equação:
4 G
di 
 v

● Portanto para o cálculo do diâmetro interno, o projetista deve pré-fixar o valor da velocidade dentro das faixas

especificadas.

● Importante lembrar que o dimensionamento pelo método da velocidade não prevê o comprimento da tubulação e

consequentemente as perdas de carga.

● Se houver necessidade, utilizar velocidades próximas de 15 m/s para evitar maiores perdas ao final da linha.

● Mesmas velocidades podem ser utilizadas quando se quer evitamidade proveniente da caldeira.

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Tubulações

● Especificação dos tubos:


● Os tubos, que compõem o sistema de distribuição de vapor, devem ser especificados com base em valores pré-

determinados no início do projeto.

● Propriedades termodinâmicas do vapor e características físicas do material empregado são consideradas na seleção

adequada da tubulação.

● Nos padrões atuais, os tubos são designados pelo seu diâmetro nominal e número de série (schedule).

● Para um mesmo diâmetro nominal, corresponderá um diâmetro externo fixo e uma série opcional de diâmetros

internos, ou seja , uma variação padronizada de espessuras de tubo.

● Em geral temos disponíveis as séries 40, 80 e 160 etc.

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Tubulações

● Especificação dos tubos:

● O ϕn não tem dimensões físicas no tubo;

● É aproximadamente uma média entre ϕi e ϕe;

● É usado para especificação ou designação dos tubos;

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Tubulações

1000 Pef
Série 

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Tubulações

● Especificação dos tubos:


● A classe de material destinada à aplicação de vapor pode ser verificada junto a American Society for Testing and

Materials (ASTM).

● Para tubos de aço carbono, pode-se especificar o padrão ASTM A-53, geralmente fornecidos sem costura, pretos e

galvanizados.

● Admitem temperaturas de 400 C e se prestam aos serviços de solda, dobramento e conformação.

● Para temperaturas superiores , são usuais os aços de baixa liga com elementos de adição tais como Molibdênio

(aumento da resistência a fluência) e Cromo (maior resistência a oxidação).

● Os meios de ligação usados para tubos e acessórios são vários e sua escolha depende do grau de segurança,

condições termodinâmicas do vapor, custo, material e diâmetro do tubo, etc.

● Para tubulações com diâmetro nominal menor que 4“, o meio de ligação mais adequado é o roscado, por ser de

baixo custo e fácil execução.

● Para serviços de tubulações não desmontáveis é notória a preferência pelas ligações soldadas. Entretanto deve-se

tomar cuidado com a preparação superficial para recebimento da solda de modo a evitar problemas.

● Em muitos casos são usadas ligações flangeadas. Os flanges são designados pelo diâmetro nominal do tubo, são

peças volumosas e caras, mas satisfaóriamente utilizadas em tubulações desmontáveis.

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Tubulações

● Especificação dos tubos:


● EX 21

● Determine o diâmetro e a série de uma tubulação de aço carbono 1020 que opera com vapor superaqquecido a 300C

e 60 bar consumido a uma taxa de 3,5 kg/s. Utilize a menor velocidade indicada pelo método da velocidade.

Obs. Utilize Coeficiênte de segurança 2.

 lim 4 G 1000 Pef


 di  Série 
CS  v 

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Tubulações

● Especificação dos tubos:


● EX 21

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Válvulas

● Válvulas:
● A instalação de válvulas é necessária para controle da pressão e vazão de vapor. Diversos tipos de válvulas

cumprem finalidades específicas.

● As válvulas de bloqueio são de uso mais generalizado, devido sua simplicidade e custos.

● Válvulas de bloqueio se destinam, preponderantemente, a estabelecer ou interromper o fluxo de vapor.

● Tipos: Válvulas de Gaveta, Esfera, Comporta, etc.

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Válvulas

● Válvulas:
● A instalação de válvulas é necessária para controle da pressão e vazão de vapor. Diversos tipos de válvulas

cumprem finalidades específicas.

● As válvulas de bloqueio são de uso mais generalizado, devido sua simplicidade e custos.

● Válvulas de bloqueio se destinam, preponderantemente, a estabelecer ou interromper o fluxo de vapor.

● Tipos: Válvulas de Gaveta, Esfera, Comporta, etc.

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Válvulas

● Válvulas:
● A instalação de válvulas é necessária para controle da pressão e vazão de vapor. Diversos tipos de válvulas

cumprem finalidades específicas.

● As válvulas de bloqueio são de uso mais generalizado, devido sua simplicidade e custos.

● Válvulas de bloqueio se destinam, preponderantemente, a estabelecer ou interromper o fluxo de vapor.

● Tipos: Válvulas de Gaveta, Esfera, Comporta, etc.

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Válvulas

● Válvulas:
● As válvulas de controle, ou de regulagem de vazão, mais sofisticadas, tem seu emprego reduzido ao estritamente

necessário.

● Ao contrario das de bloqueio, são usadas para trabalhar em qualquer posição de fechamento.

● Causam grandes perdas de carga devido seu perfil contrutivo.

● Tipos: Válvulas de Globo, Agulha, Borboleta, etc.

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Válvulas

● Válvulas:
● As válvulas de controle, ou de regulagem de vazão, mais sofisticadas, tem seu emprego reduzido ao estritamente

necessário.

● Ao contrario das de bloqueio, são usadas para trabalhar em qualquer posição de fechamento.

● Causam grandes perdas de carga devido seu perfil contrutivo.

● Tipos: Válvulas de Globo, Agulha, Borboleta, etc.

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Válvulas

● Válvulas:
● As válvulas de controle, ou de regulagem de vazão, mais sofisticadas, tem seu emprego reduzido ao estritamente

necessário.

● Ao contrario das de bloqueio, são usadas para trabalhar em qualquer posição de fechamento.

● Causam grandes perdas de carga devido seu perfil contrutivo.

● Tipos: Válvulas de Globo, Agulha, Borboleta, etc.

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Válvulas

● Válvulas:
● Diferenças de sensibilidade entre válvulas de bloqueio e de controle:

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Válvulas

● Válvulas de retenção:
● São construídas para permitirem o fluxo em um sentido apenas.

● O emprego das válvulas de retenção deve ser condicionado às linhas onde se quer impedir eventual inversão no

sentido de fluxo.

● Tipos: Portinhola, Levantamento, Esfera, etc.

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Válvulas

● Válvulas de retenção:
● São construídas para permitirem o fluxo em um sentido apenas.

● O emprego das válvulas de retenção deve ser condicionado às linhas onde se quer impedir eventual inversão no

sentido de fluxo.

● Tipos: Portinhola, Levantamento, Esfera, etc.

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Válvulas

● Válvulas de retenção:
● São construídas para permitirem o fluxo em um sentido apenas.

● O emprego das válvulas de retenção deve ser condicionado às linhas onde se quer impedir eventual inversão no

sentido de fluxo.

● Tipos: Portinhola, Levantamento, Esfera, etc.

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Válvulas

● Válvulas de Segurança:
● As válvulas de segurança pré-ajustadas por ação de mola ou contra-peso, tem emprego nas linhas onde a pressão

nao pode ultrapassar valores pré-estabelecidos em projeto.

● Controlam automaticamente a pressão à montante da tubulação.

● Tipos: Mola, contra-peso, etc..

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Válvulas

● Válvulas de Segurança:
● As válvulas de segurança pré-ajustadas por ação de mola ou contra-peso, tem emprego nas linhas onde a pressão

nao pode ultrapassar valores pré-estabelecidos em projeto.

● Controlam automaticamente a pressão à montante da tubulação.

● Tipos: Mola, contra-peso, etc..

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Válvulas

● Válvulas redutoras de pressão:


● As válvulas redutoras de pressão sã empregadas quando se deseja reduzir a pressão à jusante da tubulação.

● Seu funcionamento é comandado por uma válvula piloto e uma válvula principal.

● Tanto a válvula piloto quanto a principal podem ser reguladas por molas conforme pressão desejada.

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Válvulas

● Válvulas redutoras de pressão:


● As válvulas redutoras de pressão sã empregadas quando se deseja reduzir a pressão à jusante da tubulação.

● Seu funcionamento é comandado por uma válvula piloto e uma válvula principal.

● Tanto a válvula piloto quanto a principal podem ser reguladas por molas conforme pressão desejada.

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Válvulas

● Válvulas redutoras de pressão:


● Teoricamente, após as válvulas de redução de pressão o vapor deverá ser superaquecido.

● Em condições reais isso raramente acontece.

● Normalmente o vapor carrega umidade e na passagem pelo redutor parte desta agua vai para o estado de vapor

saturado.

● Muda apenas o título do vapor.

h  hl  Xhlv

● O novo título pode ser calculado por:

h  hl
X 
hlv

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Válvulas

● Montagem da linha redutora de pressão:


● A válvula de segurança deve ser regulada para pressão um pouco acima da saída da válvula reguladora.

● Dependendo das condições da linha, utilizar 2 ou 3 válvulas redutoras em paralelo no final da linha.

● Devido as altas velocidades e Normalmente o vapor carrega umidade e na passagem pelo redutor parte desta agua

vai para o estado de vapor

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