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Prof Rafael Canavel Pereira

 Ciências
Morfofuncionais
dos Sistemas Nervoso e
Cardiorrespiratório
Aula 1 – Sistema Nervoso:
Desenvolvimento Embrionário
Sistema Nervoso

SN: coordena todas as ações


voluntárias e involuntárias e
transmite esses sinais a diferentes
partes do organismo
Sistema Nervoso
Central
SNC= Encéfalo + Medula Espinhal

Encéfalo

Centro das emoções, comportamento e memória


SNC= Encéfalo + Medula Espinhal

Medula Espinhal
31 pares de nervos
espinhais: contêm nervos
motores e sensoriais

Sensoriais: carreiam
informação p/ medula

Motores: carreiam
informação a partir da
medula até a periferia

Local p/ integração dos


neurônios de excitação ou
inibição
Sistema Nervoso
Periférico
mmapetato
Desenvolvimento
Embrionário
 A partir da 3ª semana: 3 camadas germinativas
primárias são estabelecidas, formando a base p/ o
desenvolvimento dos órgãos nas semanas
seguintes, da 4ª à 8ª semana

 As estruturas que são produzidas pelas camadas


primordiais são: ENDODERME, MESODERME E
ECTODERME.
Desenvolvimento
Embrionário
 Todo SN vai ser produzido pela ECTODERME:
 Placa neural
 Sulco neural
 Goteira neural
 Pregas neurais
 Tubo neural
Desenvolvimento
Embrionário
 Tubo neural: origina o Encéfalo e a Medula Espinhal

 Cristas Neurais formarão:


 Gânglios das raízes dorsais dos nervos espinhais

 Neurônios em gânglios sensitivos de nervos cranianos

 Gânglios autônomos

 Células da neuróglia dos nervos periféricos


Desenvolvimento
Embrionário
 Tubo Neural:

 Se dilata + anteriormente formando a


vesícula encefálica ou arquiencéfalo: origina
o ENCÉFALO

 Parte posterior sofre pequena diferenciação


e origina a MEDULA ESPINHAL
Desenvolvimento
Embrionário 5ª
semana
Fim 4ª
semana

Ao final da 4ª semana de vida intrauterina o


arquiencéfalo: Prosencéfalo, Mesencéfalo e
Rombencéfalo
Defeitos do Tubo
Neural
 Malformações estruturais do SN em
desenvolvimento podem ser induzidas tanto
por:
 fatores genéticos: 1/3
 ambientais

 50% das malformações podem ser


detectadas durante o período intrauterino
através do US
Espinha Bífida
 Quando o tubo neural não se fecha na parte
inferior por completo.
Espinha Bífida
OcultaResulta de uma falha no crescimento e
fusão das metades do arco vertebral.

Ocorre entre as vértebras L5 e S1.

Geralmente não apresenta sintomas


clínicos e nos casos menores sua única
evidência é uma depressão com um tufo de
pêlos.
Espinha Bífida
Cística do tipo
Meningocele
Quando o “saco” formado contém as
meninges e o fluido cerebroespinhal.

Medula Espinhal e as raízes espinhais


estão em sua posição, mas pode haver
anormalidade dessas estruturas.
Cística do tipo
Mielomeningocele
ou É mais grave que a anterior.
O “saco” contém as raízes nervosas
Meningomielocele
e/ou a medula espinhal.
•Entre os sinais clínicos estão
paraplegia, perda da sensação na
parte inferior do corpo e
incontinência
Espinha Bífida
Cística do tipo
Mielosquise
É o tipo mais grave de espinha bífida

Neste caso a medula espinhal na área


afetada está aberta

Isso faz com que a medula espinhal seja


representada por uma massa achatada
de tecido nervoso.
Espinha Bífida
Atinge em média 6 bebês a cada 10mil nascimentos
Pode ser evitada na maioria dos casos - Ácido Fólico: 400mcg/dia
Faça você
mesmo
 Qual o nome da patologia quando não ocorre
fusão da porção superior do tubo neural?

Encefalocele e Anencefalia
Situação
Problema
 Hoje, ao entrarem em um banco e dirigirem-se à fila do caixa Thiago, Lucas e Gustavo se depararam com duas
senhoras conversando. Uma delas estava contando que sua filha Maria, de oito anos, nasceu com a “espinha
para fora” e logo em seguida teve que fazer uma cirurgia, e também colocou um “tubo na cabeça"...
 Os três estudantes ficaram com esta história na mente e, no dia seguinte, ao chegarem para a aula de
Ciências Morfofuncionais, contaram para o seu professor e para os outros colegas e perguntaram: Afinal, o
que tinha essa menina?
Bibliografia
 Livro Didático Digital
 Guyton; Hall: Fisiologia Humana e mecanismos de
Doença
 Costanzo, LS. Fisiologia. São paulo. Editora Elsevier,
4ª Edição, 2011.
 SCHMIDT, AG. & PROSDÓCIMI, FC. Manual de
neuroanatomia humana – guia prático. São Paulo:
Roca, 2014.
 TORTORA, GJ. Princípios de anatomia humana. 12.
ed. rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

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