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UNIDADES DIDÁTICAS
O bebê recém-nascido é uma criaturinha pequena e frágil que inspira amor e
ternura. Por essa mesma razão, é também motivo de preocupação e cuidados por
parte dos pais e até mesmo de você, como técnico em enfermagem.
PESO
ESTATURA
SINAIS VITAIS
PELE
ERITEMA TÓXICO:
MANCHAS MONGÓLICAS:
CIANOSE:
FONTANELAS:
ORELHAS:
devem ser observadas quanto a forma e sua implantação. O normal é que a orelha
seja implantada na linha horizontal dos olhos. Quando as orelhas são implantadas
abaixo dessa linha, pode ser um indicativo de malformações cromossômicas, como
a síndrome de Down.
NARIZ:
localizado no meio da face, logo abaixo dos olhos e acima dos lábios. Para avaliar
sua posição e seu alinhamento, desenhe uma linha vertical imaginária a partir do
ponto central entre os olhos, seguindo para baixo até o meio do lábio superior.
Observar localização, desvio, assimetria e abertura das narinas. Pescoço: no
neonato geralmente este é curto e grosso, devendo ter boa mobilidade. Observar a
diminuição da mobilidade.
TÓRAX:
tem forma cilíndrica (circular), com costelas muito flexíveis. Normalmente, são
observadas discretas retrações intercostais na inspiração.
ABDÔMEN:
COTO UMBILICAL:
composta pelo pênis e pela bolsa escrotal. No pênis localiza-se a glande, que está
sempre coberta pelo prepúcio (pele que cobre a glande e o meato urinário). Um
prepúcio apertado é comum no recém-nascido e não deve ser retraído com força,
exceto para localizar o meato urinário (orifício por onde é eliminada a urina). Na
bolsa escrotal temos os testículos, direito e esquerdo.
ÂNUS:
URINA:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOWLBY, J. Cuidados maternos e saúde mental. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1996. BRASIL. Ministério da Saúde.
BERÇÁRIO PATOLÓGICO
O BERÇÁRIO
INSTALAÇÕES DE UM BERÇÁRIO
Compreende-se por "instalações" o conjunto de recursos físicos e materiais que
devem compor um serviço, salas, móveis, aparelhos e utensílios. Estão
condicionados aos seguintes fatores:
4. - Demanda.
INFRAESTRUTURA DO BERÇÁRIO
O berçário, no prédio do hospital, deve sempre situar-se em local separado e
independente de outros serviços médicos, principalmente dos setores que atendem
pacientes com processos sépticos ou com doenças transmissíveis. O berçário deve
ficar próximo à sala de parto e dos quartos ou enfermarias onde estão localizadas
as puérperas. Esta disposição facilita o transporte das crianças para amamentação.
As salas para recém-nascidos normais devem ser previstas para não mais de doze
berços em cada uma. A subdivisão do berçário em várias salas tem a vantagem de
limitar o número de crianças atendidas por uma enfermeira e de diminuir o contato
em caso de infecção. O posto de enfermagem deverá ser localizado de tal maneira
que o pessoal seja obrigado a passar por ele antes de atingir à sala de berços e
poderá ser subdividido em um setor de escrituração e outros cuidados e
tratamentos dos recém-nascidos.
O ideal é que cada conjunto de duas ou três salas tenha um posto de enfermagem,
o que facilita o trabalho das enfermeiras e a localização do material de uso comum
àquelas salas.
O espaço destinado a cada recém-nascido deve ser suficiente para que os berços
fiquem separados e permitam a circulação do pessoal entre eles. A separação dos
berços conservando uma distância de 50 a 60 cm., é importante para evitar a
disseminação de infecção. A área para cada criança deverá ser, no mínimo, de 1-
80 m2)* desde que o armário de medicamentos, o esteriliza-dor, a mesa para
enfermeira, o cesto de roupas usadas etc, sejam colocadas no posto de
enfermagem. Caso contrário, deve ser prevista área proporcionalmente maior.
As janelas devem ser providas de telas para não permitir a entrada de insetos. As
paredes devem ser revestidas de material lavável, de cor clara, neutra e fosca.
2. - Nebulizadores;
c. Salão de observação;
d. Salas de isolamento;
f. Dependências acessórias;
o Sala da Enfermeira-Chefe;
a) Lactário.
c. O espaço útil;
b. índice de natalidade;
1. - Ressuscitador.
3. - Tomadas elétricas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONCEITO
ETIOLOGIA
No Brasil, nascem cerca de três milhões de crianças ao ano, das quais 98% em
hospitais. Ao nascimento, um em cada 10 recém-nascidos (RN) necessita de
ventilação com pressão positiva para iniciar e/ou manter movimentos respiratórios
efetivos; um em cada 100 neonatos precisa de intubação e/ou massagem cardíaca;
e um em cada 1.000 requer intubação, massagem e medicações, desde que a
ventilação seja aplicada adequadamente.
INTRODUÇÃO
CONCEITO
CAUSAS DA PÓS-MATURIDADE
As causas da pós-maturidade ainda não estão bem definidas. Sabe-se, entretanto,
que a placenta não funciona adequadamente à medida que envelhece, ou seja,
quando a gestação atinge quarenta e duas semanas ou mais, o que pode resultar
em sofrimento fetal, situação em a frequência cardíaca e respiratória do recém-
nascido diminui.
A criança nascida pós-termo apresenta-se comprida e fina, parecendo que perdeu
peso. A pele apresenta sobras, principalmente nas coxas e nádegas, há pouca
lanugem (fina penugem que recobre o corpo) e pouco vêrnix caseoso (substância
gordurosa que serve para hidratar e proteger a pele do recémnascido). A perda
dessa substância torna a pele seca e descamada. As unhas são compridas e
podem estar manchadas de mecônio (eliminação intestinal). O neonato tem
bastante cabelo e parece estar em estado de alerta. A maior parte dos recém-
nascidos pós-termo apresenta poucas complicações decorrentes da pós-
maturidade, necessitando, mesmo assim, de uma observação cuidadosa. Isso
porque o índice de mortalidade dos neonatos pós-termos é duas a três vezes maior
do que o dos nascidos a termo, sendo o índice de morte fetal (a que ocorre
enquanto o concepto é feto) maior do que o neonatal (a que ocorre enquanto o
concepto é neonato).
REFERÊNCIAS BIBIOGRÁCAS
ALIMENTAÇÃO
HIGIENE
Higiene da criança é a atenção dispensada às suas necessidades físicas. Contribui
para proteção contra doenças e infecções e auxilia no seu desenvolvimento
psicológico. A pele das crianças é mais fina, tem menos pelos, é mais permeável e
menos protegida contra infecções e, por isso, precisa de alguns cuidados básicos.
SONO E REPOUSO
Têm importância reparadora garantindo o equilíbrio físico e mental. O número de
horas de sono é variável de acordo com cada criança e cada grupo etário. Os
períodos diurnos de sono vão diminuindo gradativamente à medida que a criança
se desenvolve e passa a se interessar mais pelo ambiente.
Os recém-nascidos dormem praticamente o dia todo. Aos seis meses dormem
cerca de 12 horas à noite, uma a duas horas pela manhã e à tarde. Entre um e
quatro anos dormem durante toda a noite e uma vez durante o dia. Por volta dos
quatro anos deixam de dormir durante o dia e dormem em torno de 12 horas à noite.
É importante lembrar que situação de desconforto, problemas emocionais,
estimulação excessiva e doenças alteram o período normal de sono e repouso,
deixando as crianças irritadiças e tensas. Um ambiente favorável propicia um sono
calmo e a sua duração deverá ser de acordo com as necessidades de cada criança
e resultar num despertar tranquilo e bem-humorado. Crianças maiores que só
dormem tarde geralmente acordam muito tarde também. Para resolver isso é só
acordá-las cedo, para mudar o hábito e aproveitar o sol e a manhã.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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repouso/#:~:text=T%C3%AAm%20import%C3%A2ncia%20reparadora%20garanti
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https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/16778/1/manual-de-avaliacao-nutricional-e-
necessidade-energetica.pdf
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/14863/mod_resource/content/4/Mod
ulo9_SaudeMaterna.pdf
DESIDRATAÇÃO
A desidratação ocorre quando o corpo perde mais água do que ingere. Ocorre
também a perda de substâncias denominadas eletrólitos. Os eletrólitos são
minerais presentes na corrente sanguínea e dentro das células que são essenciais
à vida. Sódio, potássio, cloreto e bicarbonato são exemplos de eletrólitos.
DESNUTRIÇÃO
A desnutrição infantil não é caracterizada somente pela extrema magreza como muito
se pensa, mas sim pela deficiência de nutrientes no organismo.
A desnutrição infantil ocorre quando o corpo de uma criança não recebe uma
quantidade adequada de nutrientes, calorias e minerais. Todos esses componentes
essenciais ajudam no processo de crescimento. Além disso, a ingestão de nutrientes
vitais aumenta o nível de imunidade e a mantém protegida de infecções nocivas.
Uma outra forma de desnutrição também pode ocorrer caso a criança consuma uma
quantidade excessiva de calorias (sobrenutrição). É importante manter o equilíbrio certo
das calorias, o excesso ou falta de calorias, pode levar à desnutrição.
A desnutrição infantil leva a vários transtornos de saúde. Essa deficiência afeta a saúde
física, comportamento, humor, processo de crescimento e outras funções corporais.
DOENÇAS DIARREICAS
Diarreia aguda é caracterizada por sua ocorrência de até 14 dias com quadro
autolimitado, normalmente ocorre devido a infecções por vírus e bactérias, pode levar
a desnutrição e desidratação. Além disso, ainda pode se classificar como aguda
aquosa ou aguda com sangue (disenteria).
Diarreia aguda aquosa: pode durar até 14 dias e determina perda de grande volume
de fluidos e pode causar desidratação. Pode ser causada por bactérias e vírus, na
maioria dos casos. A desnutrição eventualmente pode ocorrer se a alimentação não
é fornecida de forma adequada e se episódios sucessivos acontecem.
Diarreia aguda com sangue (disenteria): é caracterizada pela presença de sangue nas
fezes. Representa lesão na mucosa intestinal. Pode associar-se com infecção
sistêmica e outras complicações, incluindo desidratação. Bactérias do gênero Shigella
são as principais causadoras de disenteria.
A meningite bacteriana é uma infecção séria das camadas de tecido que recobrem o
cérebro e a medula espinhal (meninges).
A meningite bacteriana em bebês mais velhos e crianças geralmente se origina de
bactérias presentes no sistema respiratório e, nos recém-nascidos, a meningite
costuma ser causada por uma infecção bacteriana na corrente sanguínea (sepse).
Crianças mais velhas e adolescentes apresentam rigidez do pescoço com febre, dor
de cabeça e confusão, e bebês recém-nascidos geralmente apresentam irritação,
param de comer, vomitam ou têm outros sintomas.
HIDROCEFALIA
Ela pode ser congênita ou adquirida a partir de eventos durante ou após o nascimento.
ESPINHA BÍFIDA
No disrafismo espinal oculto (DEO) ocorrem anomalias da pele que recobre o dorso
inferior (normalmente na região lombossacra); estes incluem tratos sinusais sem uma
base visível, acima da região sacral inferior, ou fora da linha média; áreas
hiperpigmentadas; assimetria e fenda glútea com a margem superior desviada para um
dos lados; e tufos de cabelo. Essas crianças têm frequentemente anomalias na porção
abaixo da medula espinal, como lipomas e medula presa (em que a medula espinal
apresenta uma inserção anormal.
MIELOMENINGOCELE
A mielomeningocele é um defeito da coluna vertebral e da medula espinhal, que
acontece nas primeiras semanas de gestação. A coluna vertebral, a medula espinhal
e o canal da medula não se formam normalmente. Existe um defeito na formação
dessas estruturas, cuja causa ainda não é bem definida.
Isto pode ocorrer em qualquer lugar da coluna. É mais comum ocorrer nas regiões
lombar baixa e sacral (localizada ao fim da coluna). Quanto mais alto for o nível da
lesão, maior será a quantidade de sintomas e maior será a dificuldade funcional.
A cirurgia pré-natal permite que esses danos sejam minimizados, e dessa forma, os
sintomas possam ser menos intensos e o impacto na funcionalidade da criança seja
menor.
IMPERFURAÇÃO ANAL
TUMOR DE WILMS
Tumor de Wilms é o termo médico utilizado para designar um tipo específico de câncer
nos rins. Ele também pode ser chamado de nefroblastoma e é um tumor considerado
maligno.
A doença acontece em crianças e afeta pacientes na faixa etária dos dois aos cinco
anos de idade e afetam mais pacientes do sexo feminino que do sexo masculino.
O tumor de Wilms pode afetar somente um dos rins do paciente ou afetar ambos os
seus órgãos.
De modo geral, quanto mais cedo for diagnosticado, maiores são as chances de cura
e de recuperação do paciente.
Quais são as causas do tumor de Wilms?
Não se sabe, exatamente, o que causa o tumor de Wilms. No entanto, como essa
doença acomete crianças, acredita-se que a sua formação é desencadeada ainda na
barriga da mãe, quando o feto está desenvolvendo as células que farão parte de seu
rim.
Ao produzir essas células, conforme o bebê se desenvolve, cada uma amadurece e vai
ganhando sua função específica no órgão. No caso do tumor de Wilms, acredita-se que
parte dessas células não passa por esse estágio de amadurecimento e continua se
reproduzindo repetitivamente.
Quais são os sintomas do tumor de Wilms?
De modo geral, o primeiro sintoma do tumor de Wilms é uma massa presente no
abdômen do paciente. Assim, ao vestir ou dar banho na criança, os pais ou
responsáveis conseguem sentir e apalpar essa massa, ou notam um grande inchaço
em seu abdômen.
Outros sintomas surgem conforme a doença avança. Entre eles podemos destacar:
● febre recorrente e sem causa aparente;
● enjoo e náuseas;
● perda de apetite;
● presença de sangue na urina;
● aumento da pressão arterial;
● prisão de ventre;
● dor de estômago;
● dificuldade para respirar.
Ainda, acredita-se que as causas do tumor de Wilms possam estar ligadas à presença
de outras síndromes e doenças genéticas, como a síndrome Fraser e a síndrome Li-
Fraumeni.
Como é o tratamento do tumor de Wilms?
O tratamento do tumor de Wilms depende do estágio da doença e do tipo de células
que são encontradas pelos médicos em exames como as biópsias.
O tratamento do tumor de Wilms pode envolver procedimentos cirúrgicos,
quimioterapia e radioterapia. Se o tumor tiver afetado somente um dos rins do
paciente, o órgão pode ser removido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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https://www.einstein.br/especialidades/medicina-fetal/material-de-apoio-ao-
paciente/mielomeningocele-cartilha-orientacao-apos-alta
OBJETIVOS OPERACIONAIS
REALIZAR O CONTROLE ANTROPOMÉTRICO DA CRIANÇA E DO PRÉ-
ADOLESCENTE.
O método antropométrico permite a avaliação do peso, da estatura e de outras
medidas do corpo humano. Ele representa um importante recurso para a avaliação do
estado nutricional do indivíduo e ainda oferece dados para o acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes. Neste item, descrevem-
se os procedimentos comumente utilizados para a correta tomada das medidas
antropométricas.
A avaliação antropométrica foi realizada através das medidas de peso e altura. As
quais foram obtidas utilizando-se uma balança antropométrica da marca Filizola, com
capacidade máxima de 150 kg e precisão de 0,1 kg. As crianças foram pesadas sem
sapatos, trajando o uniforme da escola (composto por bermuda de brim e blusa de
malha), permanecendo de pé, com o corpo reto, olhando para frente e com os
membros superiores estendidos ao longo do corpo. A altura das crianças com medida
acima de um metro foi obtida utilizando-se a fita métrica fixada à balança, que foi
colocada sobre o topo da cabeça da criança. Para obter a medida das crianças com
altura inferior a um metro e/ou com menos de dois anos de idade, elas foram deitadas
em uma superfície plana, sem sapatos, com o corpo esticado e braços estendidos ao
longo do corpo, utilizando-se uma fita métrica com uma lâmina de madeira fixa (para
apoiar os pés) de um lado e uma móvel (para apoiar o topo da cabeça e fazer a leitura)
de outro.
Seguiu-se o padrão de referência do National Center for Health Statistics (NCHS), que
é preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 1983) e os índices
antropométricos utilizados na avaliação do estado nutricional das crianças foram
altura por idade (A/I), peso por idade (P/I), e peso por altura (P/A). essas relações
são utilizadas para calcular o escore Z, que significa à medida que avalia quanto o
indivíduo se afasta ou se aproxima da mediana em desvios padrão (DP).
O escore-Z é obtido através da seguinte fórmula:
Escore Z = Valor da criança – Valor da mediana de referência
Desvio padrão da população de referência
Para a identificação do excesso de peso considerou-se os critérios adotados pela
Organização Mundial de Saúde, os valores acima de + 2 escores Z para o indicador
peso/altura, e para a identificação do déficit nutricional, foram considerados os valores
abaixo de – 2 escores Z para o indicador peso/altura.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMAYA-FARFAN, J.; DOMENE, S. M. A; PADOVANI, R. M. DRI. Síntese comentada
das novas propostas sobre recomendações nutricionais para antioxidantes.
Revista de nutrição, Campinas, v. 14.2001. ASSIS, F. de; VASCONCELOS, G.
Avaliação nutricional de coletividades.
Florianópolis: Ed. UFSC, 2007. BALABAN, G.; SILVA, G. A. P. da. Prevalência de
sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes de uma escola da rede privada
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BRASIL. Portaria Interministerial No- 1.010, de 8 de maio de 2006. Ministério da
Saúde. DIAMOND F. B. Jr. Newer aspects of the pathophysiology, evaluation, and
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Nutrição Básica e aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978 cap. 18, p. 245-
274.
REGISTRAR O ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
DA CRIANÇA E DO PRÉ-ADOLESCENTE
O crescimento é um processo biológico, de multiplicação e aumento do tamanho
celular, expresso pelo aumento do tamanho corporal. Todo indivíduo nasce com um
potencial genético de crescimento, que poderá ou não ser atingido, dependendo das
condições de vida a que esteja submetido desde a concepção até a idade adulta.
Portanto, pode-se dizer que o crescimento sofre influências de fatores intrínsecos
(genéticos, metabólicos e malformações, muitas vezes correlacionados, ou seja,
podem ser geneticamente determinadas) e de fatores extrínsecos, dentre os quais
destacam-se a alimentação, a saúde, a higiene, a habitação e os cuidados gerais com
a criança.
Como consequência, as condições em que ocorre o crescimento, em cada momento
da vida da criança, incluindo o período intra-uterino, determinam as suas
possibilidades de atingir ou não seu potencial máximo de crescimento, dotado por sua
carga genética.
Nas crianças menores de cinco anos, a influência dos fatores ambientais é muito mais
importante do que a dos fatores genéticos para expressão de seu potencial de
crescimento. Os fatores genéticos apresentam a sua influência marcada na criança
maior, no adolescente e no jovem.
O coeficiente de correlação entre as medidas de altura dos pais e a
altura/comprimento dos filhos em diferentes idades: ao nascer esse coeficiente é de
0,2, porque o crescimento do recém-nascido reflete mais as condições intra-uterinas
do que o genótipo fetal. Esse coeficiente se eleva rapidamente, de modo que aos 18
meses chega a 0,5, que é aproximadamente o valor que terá na idade adulta. Dos 2
aos 3 anos até a adolescência a correlação da altura pais/criança pode ser usada para
predizer padrões para a altura de crianças, em relação a altura de seus pais.
DESENVOLVIMENTO
Nas últimas décadas, o interesse pelo desenvolvimento integral da criança tem
crescido em todo o mundo como resultado do aumento constante da sobrevivência
infantil e do reconhecimento de que a prevenção de problemas ou de patologias nesse
período exerce efeitos duradouros na constituição do ser humano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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de Saúde e Desenvolvimento da Criança. [S.I.: s.n;], 1994. 8.
BRASIL. Ministério da Saúde. Assistência Pré-natal: Manual Técnico, 3ª edição,
Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, 2000. 9.
BRASIL. Ministério da Saúde. Módulo 1: Cartão da Criança: Instrutivo. Brasília:
Ministério da Saúde, 1994.
BONNER, B.; MILLING, L.; WALKER, C.E. Denver Developmental Screening Test. In:
JRAYSER, D.; SWEETLAND, R.C. (Editors).
Test Critiques. v. 1. Test Corporation of America, 1984. 2.
COMISSION INTERSECTORIAL PARA LA PROMOCIÓN DEL DESARROLLO
PSICOSOCIAL DE LA INFANCIA.
Documento marco. Argentina, out. 1996. 3. GESELL, A. A criança de 0 a 5 anos. 4ª
edição, São Paulo: Martins Fontes, 1996. 4. INFANTE, D.P. A formação da
subjetividade da criança. In: Pediatria básica. (no prelo).
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO PREMATURO E PÓS-
TERMO
A taxa de prematuridade no Brasil é alta, predominando entre os prematuros tardios,
ocorrendo na maioria das vezes de forma espontânea, mas apresenta alta frequência de
início por intervenção médica, predominantemente por cesariana anteparto, com menos
de 10% de indução do trabalho de parto. A prematuridade terapêutica está associada à
assistência privada para o parto e à gravidez em idade mais avançada, condições
características de populações que apresentam melhor nível de emprego formal,
escolaridade e renda.
Os enfermeiros têm um desejo intrínseco de minimizar o sofrimento, a dor e as sequelas
do recém-nascido e promover o vínculo afetivo entre eles, os pais e a família. É uma
expectativa motivacional na prática.
Procedimentos básicos de assistência de enfermagem ao prematuro: observação nas
primeiras 24 horas de vida, hidratação, alimentação com mamadeira ou alimentação
por sonda nasogástrica, cuidados após a alimentação, banho, cuidado com a pele,
cuidado com o coto umbilical, cuidado do prematuro com monilíase, diarreia, vômito e
problemas respiratórios.
Pré-termo destaca-se a necessidade de despertar novas abordagens gerenciais do
cuidado de enfermagem que estejam associadas à ideia de avançar para novos
espaços profissionais e superar práticas assistencialistas. Podendo também,
ultrapassar normas, rotinas inflexíveis e implementar modelos mais horizontalizados
de tomada de decisões; ir além do cuidado pontual e unidimensional, adotando novas
abordagens de intervenção na saúde, por meio da educação e promoção da saúde.
A equipe de enfermagem é o núcleo profissional mais próximo dessa clientela
hospitalizada, estabelecendo os fluxos de cuidado, desde a admissão, relacionando e
fortalecendo o vínculo terapêutico com os pais e/ou familiares até a alta. São horas e
horas de dedicação intensiva da enfermagem para a boa evolução diária e prognóstico
favorável do neonato, exigindo dos profissionais comprometimentos,
responsabilidade, habilidades técnico-científicas e bom estado físico e
psicoemocionais.
Vale considerar que o enfermeiro, nas ações educativas, deve "respeitar o saber dos
usuários" e reconhecer que o conhecimento profissional – técnico-científico – não é o
único que merece valorização no processo do cuidado. O senso comum permeia esse
processo e mostra-se cheio de contradições, incertezas e limites, que devem ser
reconhecidos pelo profissional na elaboração do planejamento de cuidado pós-alta do
recém-nascido prematuro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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26, 2012
FRELLO, Ariane Thaise; CARRARO, Telma Elisa. Enfermagem e a relação com as
mães de neonatos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Rev. Bras. Enf.
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02 de junho de 2018.
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