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IRRIGAÇÃO

PRESSURIZADA

ASPERSÃO
1. INTRODUÇÃO
2. DEFINIÇÃO

ASPERSÃO
É o método de
irrigação em que a água
é aspergida sobre a
superfície do solo,
assemelhando-se a uma
chuva, devido ao
fracionamento de um
jato de água em
pequenas gotas.
3. COMPONENTES DA IRRIGAÇÃO POR
ASPERSÃO

1. FONTE DE PRESSÃO PARA A ÁGUA


(Bomba ou reservatório elevado);
2. CANALIZAÇÃO;
3. CONEXÕES E ACESSÓRIOS;
4. ASPERSORES;

Obs: Pode haver um SISTEMA DE


DESLOCAMENTO (equipamentos móveis).
3.1. FONTE DE PRESSÃO PARA A
ÁGUA

1 2

Estações de bombeamento fixa (1) e sobre


balsa flutuante (2).
3.1. FONTE DE PRESSÃO PARA A
ÁGUA

Bomba acoplada ao trator


3.1. FONTE DE PRESSÃO PARA A
ÁGUA
Fonte: www.irrigationtutorials.com/sprinkler05.htm em 5/4/2009

A diferença de altura h pode ser utilizada como


fonte de pressão para um aspersor.
3.1. FONTE DE PRESSÃO PARA A
ÁGUA
A figura ao lado mostra
um aspersor operando
sob pressão devida ao
desnível.
A mangueira de
polietileno capta água
de uma nascente
protegida na encosta ao
fundo, situada a 400 m
de distância em cota
60m acima do aspersor.

Ituporanga - SC
3.2. CANALIZAÇÃO

Função: Conduzir água sob pressão, da captação


até os pontos de distribuição (aspersores).

Tipos:
 Tubos rígidos de 6m de comprimento ou
mangueiras flexíveis;
Obs.: Os tubos rígidos podem ser do tipo fixo ou
de engate rápido
Materiais: plástico (p.v.c. ou polietileno); aço
zincado; alumínio; ferro fundido; fibra de vidro.
3.2. CANALIZAÇÃO

Mangueiras flexíveis de
polietileno
3.2. CANALIZAÇÃO

Canalização formada por tubos rígidos de p.v.c.


e alumínio (engate rápido).
3.2. CANALIZAÇÃO

Engate rápido tipo rosca de passo largo

Engate rápido tipo sela (metálico)


3.2. CANALIZAÇÃO

Linha de tubos para


canalização fixa

Tubos soldáveis Linha de tubos vedados por


(unidos com cola) anel de borracha.
3.2. CANALIZAÇÃO

Canalização de aço zincado (pivô central)


3.3. CONEXÕES E ACESSÓRIOS
3.3. CONEXÕES E ACESSÓRIOS
3.4. ASPERSORES
Assunto da aula prática!!!
4. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O USO
DA ASPERSÃO
SOLO
A irrigação por aspersão adapta-se MELHOR a
solos de textura média ou grossa (infiltrabilidade média
ou alta). A taxa de aplicação de água (precipitação
produzida em mm/h pelo aspersor) pode ser elevada para
solos muito argilosos.

CLIMA
O vento afeta a uniformidade de distribuição de
água, pois as pequenas gotas podem evaporar ou ser
arrastadas e cair fora do local escolhido;

Em condições de baixa umidade relativa do ar, a


perda de água por evaporação pode ser alta!
4. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O USO
DA ASPERSÃO
ESPÉCIE CULTIVADA
A aspersão produz micro-clima úmido, que
pode ser favorável para algumas espécies e
desfavorável para outras;
 Gotas grandes podem derrubar flores e compactar
a superfície do solo, se estiver descoberta;
 Pode ser usado no controle de geadas;
 Pode interferir na aplicação de produtos químicos.
Alternativa: diluir estes produtos na água de
irrigação.
Aspersão de água com alta concentração de
sal (salinidade elevada) pode provocar danos às
folhas e ao equipamento.
4. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O USO
DA ASPERSÃO
RELEVO
Não é necessária qualquer modificação do relevo
do terreno, como ocorre com os métodos de irrigação por
superfície (sulcos e inundação). Pode ser usada em
terrenos de encosta com declividades significativas.
NECESSIDADE DE MÃO DE OBRA
O equipamento pode ter configurações diferentes,
algumas com grande exigência de mão de obra para
realizar a irrigação e outros totalmente automatizados:
Portátil;
Fixo;
Com deslocamento mecanizado;
EM GERAL, QUANTO MENOR A EXIGÊNCIA DE MÃO DE
OBRA, MAIOR O CUSTO DO EQUIPAMENTO
5. CONFIGURAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS
DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO

SISTEMAS CONVENCIONAIS
1. Portátil: O equipamento é totalmente
desmontável, podendo ser deslocado ou
recolhido e guardado;
2. Semi portátil: Uma parte do equipamento
(tubulação principal) é fixa, as outras
partes são móveis.
3. Fixo: totalmente fixo, não pode ser
deslocado de posição.
5. CONFIGURAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS
DE IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO

SISTEMAS MECANIZADOS:
Possuem um sistema que permite a
movimentação do equipamento no campo.

Tipos comerciais mais conhecidos:


 pivô central;
 auto propelido (com canhão ou barra
aspersora);
 ramal rolante
SISTEMAS MECANIZADOS- EXEMPLOS

Sistemas autopropelidos
SISTEMAS MECANIZADOS- EXEMPLOS

PIVÔ CENTRAL
5. CONFIGURAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS DE
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO

Os sistemas convencionais podem de


forma geral, ser constituídos pelas linhas:
 principal – liga a fonte de captação à área
irrigada;
 secundária ou de derivação – conduz a
água dentro da área irrigada;
 laterais – levam a água até os aspersores.

Obs.: Linha pode ser uma mangueira ou um


um conjunto de tubos conectados.
5. CONFIGURAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS DE
IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO

Linha de derivação = leva a


água até as linhas com os
aspersores (linhas laterais).
5.1. SISTEMA PORTÁTIL

Todas as linhas, acessórios e componentes


podem ser deslocados na área irrigada;
 A superfície é dividida em parcelas, irrigadas
uma de cada vez;
 As linhas de tubos são desmontadas após a
irrigação de uma parcela;
 As tubulações, conexões e acessórios são
leves, facilitando o deslocamento manual.
 Menor custo inicial e maior custo
operacional.
5.1. SISTEMA PORTÁTIL

As linhas tracejadas mostram os locais onde a linha de


aspersores deverá ser conectada após terminar de irrigar a
posição onde se encontra.
5.1. SISTEMA PORTÁTIL
5.2. SISTEMA SEMI-PORTÁTIL

A linha principal e algumas vezes a


linhas secundárias permanecem fixas e as
linhas laterais se deslocam nas diferentes
posições da área irrigada.
As linhas principal e secundárias
podem ou não ser enterradas.
Como no sistema portátil, as
tubulações, conexões e acessórios são
leves, facilitando o deslocamento manual.
5.2. SISTEMA SEMI-PORTÁTIL

A linha de derivação é
fixa

A linha lateral é móvel


5.3. SISTEMA FIXO

Todas as tubulações do sistema na área


irrigada são fixas.
Podem estar enterradas e neste caso
apenas os registro e as hastes dos aspersores
afloram à superfície do terreno.
Este sistema apresenta alto e justifica-se
para irrigação de áreas pequenas, culturas de
elevada valor econômico e mão-de-obra
escassa ou cara.
São utilizados para irrigação de
gramados, jardins, viveiros de mudas, etc.
5.3. SISTEMA FIXO
5.3. SISTEMA FIXO
5.3. SISTEMA FIXO – CAMPO DE GOLFE
5.3. SISTEMA FIXO – CAMPO DE GOLFE
5.3. SISTEMA FIXO – CAMPO DE GOLFE
5.3. SISTEMA FIXO – CAMPO DE GOLFE
5.3. SISTEMA FIXO – CAMPO DE GOLFE

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