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Prof.

Francisco Oliveira
Itajubá, Novembro de 2013.
Viabilidade Empresarial

G
e
s
t
ã
o
Professor
d
a
Francisco Alexandre de
P
Oliveira
r
o E-mail
d
u faoliveira@feg.unesp.br
ç faoliveirabr@yahoo.com
ã
o
Viabilidade Empresarial

G
e
Currículo Resumido do Professor
s
t
Doutor em Sistemas Elétricos de Potência, área :
ã Mercados de energia elétrica. Título da tese:
o
Estratégia de Comercialização de energia elétrica,
d utilizando projetos de experimentos de misturas.
a
Universidade Federal de Itajubá, 2009.
P
r Mestre em ciências em Engenharia de Produção,
o
d Economia e Finanças. Título da dissertação: A Gestão
u Baseada em Atividades (ABM) aplicada em ambientes
ç
ã celulares: uma abordagem metodológica.
o Universidade Federal de itajubá, 2003
Viabilidade Empresarial

G
e
Currículo Resumido do Professor
s
t
Engenheiro Mecânico, ênfase Produção.
ã Universidade Federal de Itajubá, 2000.
o

d Artigos publicados: 14 artigos;


a
Artigos premiados: 2 artigos no Encontro Nacional
P de Engenharia de Produção.
r
o Artigos Qualis A1: 1 artigo.
d
u Projeto 1: Previsão de Custo Marginal: CPFL
ç
ã
2006.
o Projeto 2: Avaliação da inclusão de termelétricas
em período de racionamento. 2006
Viabilidade Empresarial

G
e
Currículo Resumido do Professor
s
t Projeto 3: Análise do impacto econômico e técnico
ã
o da inclusão de novos reservatórios. CODEVASF. 2007
Projeto 4: Análise e definição das métricas
d
a consistentes de risco em ativos de geração do
P
mercado de energia. CCEE.2009.
r Instrutor externo: FUPAI, desde 2005, área: Análise
o
d
de investimentos. CESE-UNIFEI.
u
ç
ã
o
Análise de investimentos

OBJETIVO
Fornecer os conceitos de taxas de juros e matemática
financeira.

Apresentar as métricas de viabilidade econômica.

Aprender como é definido o fluxo de caixa.

Analisar a viabilidade econômica considerando


incerteza.

Engenharia Econômica
Análise de investimentos

BIBLIOGRAFIA
Bibliografia utilizada no curso

Engenharia Econômica
Análise de investimentos

BIBLIOGRAFIA
Bibliografia utilizada no curso

Engenharia Econômica
Análise de investimentos

BIBLIOGRAFIA
Bibliografia utilizada no curso

Engenharia Econômica
Análise de investimentos

PROGRAMA
Matemática Financeira.
Métricas de Viabilidade Econômica.
Fluxo de Caixa
Análise em ambientes de incerteza e
risco.
Análise Gerencial de Custos.

Engenharia Econômica
Análise de investimentos

Engenharia Econômica
Matemática financeira

Fluxo de caixa – Convenção para o investidor


P Valor
Presente
F
Valor
ou
Futuro
investimento
ou
resgate
i i i i ... i
Período ou
0 1 2 3 ... n duração
do
projeto
juros

Engenharia Econômica
Matemática financeira

O Valor do dinheiro no tempo

Fatores de produção Remuneração

Trabalho Salário

Terra Aluguel

Capital Juros

Não se realiza operações (soma ou subtração) de


quantias em dinheiros que não estejam na mesma
data.
Engenharia Econômica
Matemática financeira

Taxa de juros
Compensa o investidor pelo recebimento do dinheiro
apenas no momento futuro.
Percentagem para
compensar riscos

Custo do dinheiro Custo do capital de terceiros

Percentagem para se proteger


contra oscilações das taxas e
incremento repentino da inflação
Engenharia Econômica
Matemática financeira

Taxa de juros – Unidade de medida

Taxa percentual que sempre se refere a uma unidade


de tempo.

12 % ao ano = 12% a.a.

4% ao semestre = 4 %a.s.

1% ao mês = 1% a. m.
Engenharia Econômica
Matemática financeira
Taxa de juros – Taxa Selic

http://www.bcb.gov.br/Pec/Copom/Port/taxaSelic.asp#notas
Matemática financeira

Juros Simples – Capitalização simples

Podemos entender o juro simples como


sendo o sistema de capitalização linear. É como
se existissem duas contas separadas: uma para o
Principal (P) e outra para o Juros (J).

Engenharia Econômica
Matemática financeira

Juros Simples – Equação

J  Pi  n
O valor de resgate, a n períodos a frente
será:
F PJ
F  P  J  P  P.i.n
F  P.(1  i.n)
Engenharia Econômica
Matemática financeira

Juros Simples – Exemplo

Para um capital de R$ 100.000,


colocado a 20% a.a. durante 3
anos, qual o valor futuro para o
caso de considerarmos juros
simples?

Engenharia Econômica
Matemática financeira

Juros Simples – Exemplo – Cálculo

R$ 160,000.00
y = 100.000+20000n
F=P.(1+i.n)

Juros R$ 140,000.00
Anos simples
0 100.000

1 120.000 R$ 120,000.00

2 140.000

3 160.000
R$ 100,000.00
0 1 2 3

Engenharia Econômica
Matemática financeira

Juros Compostos – Capitalização Composta

Popularmente conhecido como juros sobre


juros. O correto é afirmar que o juros incidem
sobre o montante. É o sistema utilizado nas
análises financeiras do dia a dia. Os juros de cada
período são incorporados ao principal, para o
cálculo de juros do período seguinte.

Engenharia Econômica
Matemática financeira

Juros Compostos – Capitalização Composta


F1=P(1+i) F
Fn=P(1+i)^n
P F2=P(1+i)^2

i i i i ... i

0 1 2 3 ... n
Engenharia Econômica
Matemática financeira

Juros Compostos – Exemplo

Para um capital de R$ 100.000,


colocado a 20% a.a. durante 3
anos, qual o valor futuro para o
caso de considerarmos juros
simples?

Engenharia Econômica
Matemática financeira

Fn=P.(1+i)^n

Juros
Anos Compostos
0 100.000

1 120.000

2 144.000

3 172.800

72,8%

Engenharia Econômica
Matemática financeira
Juros Simples x Juros Compostos
Para um capital de R$ 100.000, colocado a 20% a.a. durante 3
anos, qual o valor futuro para o caso de considerarmos juros
simples e compostos?
Juros Juros
Anos simples Compostos
0 100.000 100.000

1 120.000 120.000

2 140.000 144.000

3 160.000 172.800

60% 72,8%

Engenharia Econômica
Matemática financeira
Taxas efetivas - Equivalência

TAXAS EQUIVALENTES são taxas de


juros referenciadas a unidades de
tempos diferentes que ao serem
aplicadas a um mesmo principal
durante um mesmo prazo produzem
um mesmo montante acumulado no
final daquele prazo, no regime de juros
compostos.

Engenharia Econômica
Matemática financeira
Taxas efetivas
Pressupõe a incidência de juros uma única vez em cada
período a que se refere; isto é a unidade de referência
de seu tempo coincide com a unidade de tempo de
períodos de capitalização.

12% a.a.c.a

ao ano: Capitalização anual:


Unidade de referência Incorporação dos juros.
de tempo

Engenharia Econômica
Matemática financeira

Taxas efetivas - Equivalência


Inicialmente vamos deduzir a equação que relaciona as
taxas equivalentes mensal (im) anual (ia)

P F
ia

0 1

F  P.(1  i a ) n
n  1 ano
F  P.(1  i a ) 1

Engenharia Econômica
Matemática financeira

Taxas efetivas - Equivalência


Para um fluxo de caixa mensal:

P F

im im ...
...
0 1 2 12

F  P.(1  i) n
n  1 ano  12 meses

F  P.(1  i m ) 12

Engenharia Econômica
Matemática financeira

Taxas efetivas - Equivalência


Para que essas taxas sejam equivalentes, é
necessário que os montantes no futuro sejam
iguais:

F  P.(1  i a ) 1
= F  P.(1  i m )
12

P.(1  i a )  P.(1  i m )
1 12

(1  i a )  (1  i m )
1 12

Engenharia Econômica
Matemática financeira

Taxas efetivas – Equivalência - Exemplo


Uma aplicação financeira rende 1% ao mês,
calcule a taxa anual equivalente:

(1  i a )  (1  i m )
1 12

i a  (1  i m )  1
12

i a  (1  0,01)  1  0,1268
12

i a  12,68%aa
Engenharia Econômica
Matemática financeira

Taxas nominais
É uma taxa referencial em que os juros são
capitalizados (incorporados ao principal) mais de uma
vez no período a que se ela refere.

15% a.a.c.m

ao ano: Capitalização mensal:


Unidade de referência Incorporação dos juros.
de tempo

Engenharia Econômica
Matemática financeira

Taxas nominais – Como converter?


Uma parcela de juros simples + juros compostos

15% a.a.c.m Número de vezes em


que os juros são
ia capitalizados no
Juros
Simples im  período que se
refere a taxa
K nominal

i a 0,15
im    0,0125
K 12
Engenharia Econômica
Matemática financeira

Taxas nominais – Como converter?


Uma parcela de juros simples + juros compostos

15% a.a.c.m

Juros
Compostos (1  i a )  (1  i m )
1 12

i a  (1  i m )  1 12

i a  (1  0,0125)  1  0,16075
12

i a  16,08 0 0
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Matemática financeira
SÉRIES DE PAGAMENTO
Vimos em slides anteriores que os
fluxos de caixas apresentados tinham
sempre dois pagamentos, normalmente
o valor presente P e o valor futuro F.
Agora, estudaremos as situações em
que teremos mais de um pagamento, ou
seja, estudaremos as operações
envolvendo pagamentos ou
recebimentos.

Engenharia Econômica
Matemática financeira

SÉRIES DE PAGAMENTO

Série de pagamento uniforme:


Em todo o período considerado haverá a
entrada ou saída de pagamentos, com o
mesmo valor A.
A

Engenharia Econômica
Matemática financeira

SÉRIES DE PAGAMENTO
A – pagamento por período;
n– número de períodos;
i – taxa de juros do período;
P=?

 1  i   1
n
P  A. 
 1  i  .i 
1 n n

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Matemática financeira

SÉRIES DE PAGAMENTO – 1ª Aplicação


Sua empresa fez um financiamento, no banco,
para investir em um novo projeto. A opção
escolhida foram seis parcelas mensais de R$
1.500,00 com juros de 3,5% ao mês. Foram
pagas três parcelas. Agora, você deseja pagar
as três parcelas restantes de uma só vez.
Calcule o valor que deve ser depositado no
banco.

Engenharia Econômica
Matemática financeira
SÉRIES DE PAGAMENTO - Solução
A = R$ 1.500,00;
n = 3;
i = 3,5% ao mês.
P=?

0 1 2 3

Engenharia Econômica
Matemática financeira

SÉRIES DE PAGAMENTO - Solução

 1  i   1
n
P  A. 
 1  i  .i 
n

 1  0,035  1  3
P  1500. 
 1  0, 035 3
. 0,035 
P = R$ 4202,46
Engenharia Econômica
Matemática financeira

SÉRIES DE PAGAMENTO

A F =?

1 n
 1  i   1
n
F  A. 
 i 
Engenharia Econômica
Matemática financeira
SÉRIES DE PAGAMENTO – 2ª Aplicação
Você está planejando uma viagem para o
exterior para o dia 24 de Janeiro de 2014. O
valor necessário para a viagem, nesta data, é
de R$ 12.000,00. Você fez suas contas e o
máximo que consegue economizar é R$
1046,76 por mês. Considerando que você vai
realizar depósitos mensais todo dia 23,
iniciando em 23 de Abril de 2013 e retirando o
montante dia 24 de Janeiro de 2014, qual
investimento você escolheria?

a) Fundo de aplicação, com rendimentos de 2,9%


ao mês;
b) BB CDB, com rendimento de 3,1% ao mês.
Engenharia Econômica
Matemática financeira

SÉRIES DE PAGAMENTO - Solução

A = R$ 1046,76;
n = 10;
i = ? % ao mês.
F = R$ 12.000,00

 1  i   1
n
F  A. 
 i 
Engenharia Econômica
Matemática financeira

SÉRIES DE PAGAMENTO - Solução


A = R$ 1046,76;
n = 10;
i = ? % ao mês.
F = R$ 12.000,00

 1  i   1 12000
n

   11,4639
 i  1046,76
Para:
n = 10;
i = ? % ao mês. i=3%a.m
Fator= 11,4639
Engenharia Econômica
Matemática financeira
Utilização da Macro Taxa

3,0%amcm

Engenharia Econômica
Matemática financeira
Amortização de Financiamentos

Amortização é um processo financeiro pelo


qual uma dívida é paga por meio de parcelas,
de modo que, ao término do prazo estipulado,
o débito esteja totalmente quitado.

Prestação = Amortização+Juros

Engenharia Econômica
Matemática financeira
Amortização de Financiamentos

Métodos de amortização de investimentos

Price = Prestação Constante.

SAC = Amortização Constante.

Engenharia Econômica
Matemática financeira
Amortização de Financiamentos
Price = Prestação Constante.

pk  ak  jk
Amortização

Juros

jk  iS k 1
S k  S k 1  ak
Saldo Devedor

 (1  i ) n  1
p  P 
 (1  i ) i 
n

Engenharia Econômica
Matemática financeira
Amortização de Financiamentos
Price = Prestação Constante.

Determinada empresa quer investir na


geração hidrelétrica. O investimento
necessário para construção é de R$
532.800.000,00. A empresa está
pensando em financiar 70% deste valor.
Como fica a tabela price de amortização
se for utilizado um juros de 12,5% ao
ano, em um prazo de 18 anos?

Engenharia Econômica
Matemática financeira
Amortização de Financiamentos -Price
Ano Saldo Devedor Prestação Amortização Juros
0 R$ 372.960.000,00
1 R$ 366.601.507,02 R$ 52.978.492,98 R$ 6.358.492,98 R$ 46.620.000,00
2 R$ 359.448.202,42 R$ 52.978.492,98 R$ 7.153.304,60 R$ 45.825.188,38
3 R$ 351.400.734,74 R$ 52.978.492,98 R$ 8.047.467,68 R$ 44.931.025,30
4 R$ 342.347.333,60 R$ 52.978.492,98 R$ 9.053.401,14 R$ 43.925.091,84
5 R$ 332.162.257,32 R$ 52.978.492,98 R$ 10.185.076,28 R$ 42.793.416,70
6 R$ 320.704.046,50 R$ 52.978.492,98 R$ 11.458.210,82 R$ 41.520.282,16
7 R$ 307.813.559,33 R$ 52.978.492,98 R$ 12.890.487,17 R$ 40.088.005,81
8 R$ 293.311.761,27 R$ 52.978.492,98 R$ 14.501.798,06 R$ 38.476.694,92
9 R$ 276.997.238,45 R$ 52.978.492,98 R$ 16.314.522,82 R$ 36.663.970,16
10 R$ 258.643.400,27 R$ 52.978.492,98 R$ 18.353.838,17 R$ 34.624.654,81
11 R$ 237.995.332,33 R$ 52.978.492,98 R$ 20.648.067,95 R$ 32.330.425,03
12 R$ 214.766.255,89 R$ 52.978.492,98 R$ 23.229.076,44 R$ 29.749.416,54
13 R$ 188.633.544,89 R$ 52.978.492,98 R$ 26.132.711,00 R$ 26.845.781,99
14 R$ 159.234.245,02 R$ 52.978.492,98 R$ 29.399.299,87 R$ 23.579.193,11
15 R$ 126.160.032,67 R$ 52.978.492,98 R$ 33.074.212,35 R$ 19.904.280,63
16 R$ 88.951.543,77 R$ 52.978.492,98 R$ 37.208.488,90 R$ 15.770.004,08
17 R$ 47.091.993,76 R$ 52.978.492,98 R$ 41.859.550,01 R$ 11.118.942,97
18 R$ 0,00 R$ 52.978.492,98 R$ 47.091.993,76 R$ 5.886.499,22

Engenharia Econômica
Matemática financeira
Amortização de Financiamentos
SAC = Sistema de Amortização Constante.

pk  ak  jk
Amortização

Juros

jk  iS k 1
S k  S k 1  ak
Saldo Devedor

p
a
n
Engenharia Econômica
Matemática financeira
Amortização de Financiamentos - SAC
Ano Saldo Devedor Prestação Amortização Juros
0 R$ 372.960.000,00
1 R$ 352.240.000,00 R$ 67.340.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 46.620.000,00
2 R$ 331.520.000,00 R$ 64.750.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 44.030.000,00
3 R$ 310.800.000,00 R$ 62.160.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 41.440.000,00
4 R$ 290.080.000,00 R$ 59.570.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 38.850.000,00
5 R$ 269.360.000,00 R$ 56.980.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 36.260.000,00
6 R$ 248.640.000,00 R$ 54.390.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 33.670.000,00
7 R$ 227.920.000,00 R$ 51.800.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 31.080.000,00
8 R$ 207.200.000,00 R$ 49.210.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 28.490.000,00
9 R$ 186.480.000,00 R$ 46.620.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 25.900.000,00
10 R$ 165.760.000,00 R$ 44.030.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 23.310.000,00
11 R$ 145.040.000,00 R$ 41.440.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 20.720.000,00
12 R$ 124.320.000,00 R$ 38.850.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 18.130.000,00
13 R$ 103.600.000,00 R$ 36.260.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 15.540.000,00
14 R$ 82.880.000,00 R$ 33.670.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 12.950.000,00
15 R$ 62.160.000,00 R$ 31.080.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 10.360.000,00
16 R$ 41.440.000,00 R$ 28.490.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 7.770.000,00
17 R$ 20.720.000,00 R$ 25.900.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 5.180.000,00
18 0,00 R$ 23.310.000,00 R$ 20.720.000,00 R$ 2.590.000,00

Engenharia Econômica
Fluxo de Caixa

Fluxo de caixa
O fluxo de caixa resume as entradas e
saídas efetivas de dinheiro ao longo do
tempo

- Base incremental.
-Os custos de oportunidade associados
aos recursos previamente possuídos
devem ser alocados com base no melhor
uso do bem.
-Os custos afundados não devem ser
incluídos no projeto.
Engenharia Econômica
Fluxo de Caixa

Fluxo de caixa
Investimento:
Ativos comprados (móveis e utensílios,
inclui despesas com fretes);
Instalação de equipamentos;
Despesas operacionais iniciais;
Gastos com treinamento;
Outros gastos necessários;

Engenharia Econômica
Fluxo de Caixa

Fluxo de caixa – Exemplo investimento


Um projeto de investimento exige que sejam
realizados investimentos em diversos
equipamentos no valor total de $1.500.000. Para
a instalação desses ativos será necessário
desembolsar $250.000 em materiais e $100.000
em mão-de-obra. As estimativas das despesas
operacionais iniciais e das despesas de
treinamento do pessoal de operação e
manutenção são, respectivamente, $55.000 e
$85.000. Qual o investimento relevante na data
zero?

Engenharia Econômica
Fluxo de Caixa

Fluxo de caixa – Exemplo investimento

Engenharia Econômica
Fluxo de Caixa

Fluxo de caixa – Depreciação

Engenharia Econômica
Fluxo de Caixa
Fluxo de caixa Depreciação - Receita
Referência NCM Bens Prazo de vida útil Taxa anual
(anos) de depre-
ciação

Capítulo 59 TECIDOS IMPREGNADOS, REVESTIDOS, RECOBERTOS OU ESTRATIFICADOS; ARTIGOS


PARA USOS TÉCNICOS DE MATÉRIAS TÊXTEIS
5910.00 CORREIAS TRANSPORTADORAS OU DE TRANSMISSÃO, DE MATÉRIAS TÊXTEIS, MESMO 50%
IMPREGNADAS, REVESTIDAS OU RECOBERTAS, DE PLÁSTICO, OU ESTRATIFICADAS 2
COM PLÁSTICO OU REFORÇADAS COM METAL OU COM OUTRAS MATÉRIAS
6303 CORTINADOS, CORTINAS E ESTORES; SANEFAS E ARTIGOS SEMELHANTES PARA 5 20 %
CAMAS PARA USO EM HOTÉIS E HOSPITAIS
6305 SACOS DE QUAISQUER DIMENSÕES, PARA EMBALAGEM 5 20 %
6306 ENCERADOS E TOLDOS; TENDAS; VELAS PARA EMBARCAÇÕES, PARA PRANCHAS À 4 25 %
VELA OU PARA CARROS À VELA; ARTIGOS PARA ACAMPAMENTO

Bens Prazo de vida útil (anos) Taxa anual de depreciação

Instalações 10 10 %
Edificações 25 4%

http://www.receita.gov.br – Instrução Normativa SRF nº 162/98 e 130/99


Fluxo de Caixa
Fluxo de caixa
Depreciação - ANEEL

http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/audiencia
Fluxo de Caixa
Fluxo de caixa
Valor residual
Fluxo de Caixa
Fluxo de caixa
Valor residual
Fluxo de Caixa
Fluxo de caixa
Valor residual
Fluxo de Caixa
Fluxo de caixa

Um grupo empresarial quer


diversificar seu negócio e
deseja investir na geração
hidrelétrica. Você faz parte
da equipe de Análise de
Viabilidade Econômica.

Como se faz isso?!


Fluxo de Caixa - Dados
Item Valor
Potência Instalada (MW) 120
Energia Assegurada (MW) médio 66
Fator de Capacidade Energia Média 0,55
Geração Média de Energia (MWh/ano) 578.160
Custo Investimento Construção R$Milhões/MW médio 6,66
Custo de Geração e Manutenção (R$/MWh) 7,25
Preço Médio de Energia (R$/MWh) 114,23
Capital de Giro R$ 1.000.000,00
% Receita Bruta para Encargos 5%
Alíquota Imposto Renda Contribuição Social 35%
Depreciação Anual 4%
WACC 14%
Investimento Estudos Ambientais R$ 1.000.000,00
Investimento Projeto R$ 5.000.000,00
Taxa livre de risco 5%
Vida do Projeto 35
% Investimento Financiado 70%
Taxa anual de juros 12,5%
Prazo Amortização (anos) 14
Carência (anos) 3
Investimento Estudos Ambientais R$ 1.000.000,00
Investimento Projeto R$ 5.000.000,00
Investimento Construção Total R$ 439.560.000,00 R$ 307.692.000,00
10% Investimento 1º ano R$ 43.956.000,00 R$ 30.769.200,00
45% Investimento 2º ano R$ 197.802.000,00 R$ 138.461.400,00
45% Investimento 3º ano R$ 197.802.000,00 R$ 138.461.400,00
Fluxo de Caixa - Montagem

0 1 2 3 4 5 6
Receita Bruta de Vendas R$ 109.272.240,00 R$ 109.272.240,00
(-) Custos Variáveis -R$ 9.655.272,00 -R$ 9.655.272,00
Lucro Bruto R$ 99.616.968,00 R$ 99.616.968,00
(-) Depesas Financeiras
(-) Depreciação -R$ 21.312.000,00 -R$ 21.312.000,00
Lucro Operacional R$ 78.304.968,00 R$ 78.304.968,00
(+) Receitas não Operacionais
Lucro antes do IR R$ 78.304.968,00 R$ 78.304.968,00
(-) IRPJ/CSLL ou Simples -R$ 27.406.738,80 -R$ 27.406.738,80
Lucro Líquido R$ 50.898.229,20 R$ 50.898.229,20
(-) Amortização
(+) Depreciação R$ 21.312.000,00 R$ 21.312.000,00
(+) Resultado não operacional
(+) Liberação para Financiamento
(-) Investimento -R$ 1.000.000,00 -R$ 5.000.000,00 -R$ 37.296.000,00 -R$ 167.832.000,00 -R$ 167.832.000,00

Fluxo de Caixa -R$ 1.000.000,00 -R$ 5.000.000,00 -R$ 37.296.000,00 -R$ 167.832.000,00 -R$ 167.832.000,00 R$ 72.210.229,20 R$ 72.210.229,20
Fluxo de Caixa - Montagem

Investe ou não?
Análise de investimento

Vamos PayBack
utilizar as
métricas! Valor Presente
Líquido - VPL

Taxa Interna de
Orçamento de capital Retorno - TIR

Índice de Rentabilidade

Engenharia Econômica
Análise de investimento

O PayBack simples é a medida do tempo


necessário para se recuperar o capital
investido.
FC2 FC4
FC1 FC3 n
FCn
 FCt I
...
t 1
0 1 2 3 4 ... n

Quanto menor o PayBack melhor é o


I investimento.
Engenharia Econômica
Análise de investimento

Até o nono ano, faltam retornar R$


17.908.854,00:

PayBack = 17908,854
9
72210229,20
Errado!!!
E o valor do
dinheiro
No tempo?!
PayBack é de 9,25 anos.
Engenharia Econômica
PayBack Modificado ou Descontado

O PayBack descontado considera uma taxa de


juros i para manipular o dinheiro no tempo.

FC2 FC4
FC1 FC3 n FCt
FCn
 I
t 1 (1i)
...
t
0 1 2 3 4 ... n

Quanto menor o PayBack melhor é o


I investimento.
Engenharia Econômica
PayBack Modificado - Exemplo

Até o décimo primeiro ano, faltam retornar R$


-R$ 63.392.594,44 :

PayBack =
63392594,44
11
72210229,20
E se houver
alternativas
PayBack é de 11,88 anos. mutuamente
Excludentes

Engenharia Econômica
PayBack Modificado - Exemplo

O PayBack foi aplicado para definir o tempo de


recuperação de capital investido no caso de
uma alternativa. Vamos a situação em que
existem duas alternativas excludentes.

Alternativas excludentes:
São alternativas em que a escolha de uma
implica na exclusão de outra.

Investir na Hidrelétrica ou ações?


Adquirir a máquina A ou B?

Engenharia Econômica
PayBack Modificado - Exemplo

Considere que você só tem R$


1000,00 e duas oportunidades de
investir: A e B, conforme o fluxo
seguinte. Escolha, pelo método
Payback modificado. Você concorda
com o resultado?

Engenharia Econômica
PayBack Modificado - Exemplo

Payback = 2,72 meses


500 500
400
A 300

i=10% a.m.c.m
1000
542 800
400 Cuidado
300
B

Payback = 2,73 meses i=10% a.m.c.m


1000
Engenharia Econômica
PayBack Modificado - Exemplo

A preferência é pelo investimento B, mas o


Payback , praticamente iguala as alternativas.

Falha do Payback em alternativas mutuamente


excludentes.

Conclusão:
O PayBack deve ser utilizado como um método
auxiliar, indicador adicional.

É útil para informar o tempo que se demora


para recuperar o capital investido.
Engenharia Econômica
Valor Presente Líquido - VPL

O Valor Presente Líquido (VPL) é uma medida


de quanto o investidor enriquecerá ao realizar
o investimento.

O Procedimento consiste em trazer para a data


0, todos os fluxos de caixas que ocorrem da
data 1 até o final do projeto, somando-se o
respectivos valores. Deve-se utilizar uma taxa
de desconto i. Com os valores todos em uma
mesma data, pode-se subtrair o investimento.
O resultado é o VPL.

Engenharia Econômica
Valor Presente Líquido - VPL

Na forma de equação:
FC2 FC4
FC1 FC3
FCn

...

0 1 2 3 4 ... n
n FCt
VPL  I  
t 1 (1i)
I
t
Engenharia Econômica
Valor Presente Líquido - VPL

Critério de aceitação:
• Se o VPL > 0, aceito o investimento

• Se o VPL < 0, recuso o investimento

• Se o VPL = 0, o investimento não oferece ganho ou


prejuízo.

Engenharia Econômica
Valor Presente Líquido - VPL

A decisão com o método do VPL também pode


ser representada com a decisão:

 n
FCt 
VPL  Máximo I   ;0
t 1 1  i 
t
 
O primeiro argumento do entre colchetes é o
VPL do projeto, e o segundo argumento é o
valor zero. Se o VPL for positivo, o máximo é o
próprio VPL. Caso contrário,VPL<0, o projeto
não deve ser aceito e o valor agregado é zero.

Engenharia Econômica
Valor Presente Líquido - VPL

Engenharia Econômica
Valor Presente Líquido - VPL

Deste modo a decisão fica:

VPL  MáximoR$ 52.242.855,15; 0


VPL  R$ 52.242.855,15
Portanto, o investidor decide investir na
hidrelétrica e obter um valor agregado de:
R$ 52.242.855, 15

Engenharia Econômica
VPL – Alternativas mutuamente excludentes

Uma pessoa tem as seguintes alternativas para


um investimento de R$ 800.000,00:
A) Receber o retorno de R$ 1.000.000,00 no final
de 2 anos;
B) Receber dois pagamentos anuais no valor de
R$ 475.000,00 cada;
C) Receber 24 pagamentos mensais de R$
38.000,00 cada.
Calcular a melhor alternativa, sabendo que a taxa
de mercado é de 12% ao ano ou 0,95% ao mês
usando o VPL.

Engenharia Econômica
VPL – Alternativas mutuamente excludentes

Aceita

A alternativa C
fornece R$ 12.073,99
de ganho. Possui o
maior VPL.
Engenharia Econômica
Valor Presente Líquido – VPL
e
Metas gerenciais

Engenharia Econômica
VPL e metas gerenciais

Um gerente de uma fábrica está envolvido no


projeto de um novo produto. Este produto novo
será manufaturado na planta já existente
adicionando novos equipamentos numa área livre
dessa planta. O diretor industrial espera que o
projeto agregue, pelo menos R$ 450.000,00 de
valor para a empresa. Determine o custo inicial do
projeto considerando a taxa requerida de 12% ao
ano. Considere ainda o fluxo de caixa projetado:

Engenharia Econômica
VPL e metas gerenciais

Anos Fluxo de caixa

1 R$ 200.000,00

2 R$ 250.000,00

3 R$ 290.000,00

4 R$ 330.000,00

5 R$ 360.000,00

Engenharia Econômica
VPL e metas gerenciais

Na verdade, se deseja descobrir o valor do


investimento, ou seja, o gasto na data 0.

O máximo valor de
investimento deve ser
R$ 548.280,80 para
uma taxa de 12% a.a.

Engenharia Econômica
VPL = Net Present Value

Taxa Mínima de atratividade=TMA = i

Engenharia Econômica
VPL = Net Present Value

Taxa Mínima de atratividade=TMA = i


Custo médio Ponderado de capital
Custo Médio Ponderado
De Capital
Participação de capitais
de terceiros

Taxa de juros credor

Imposto
Retorno
Acionista

rwacc 
E
re 1     PL
rpl 
E  PL
Engenharia Econômica
E  PL
VPL = Net Present Value

Conclusão:
VPL é uma ferramenta de tomada de decisão
prática que indicam quais alternativas criam
valor e estima o montante do valor criado.

Geralmente utilizada em conjunto com o


Payback.

Sensibilidade a taxa de juros = custo do


capital;

Engenharia Econômica
VPL = Net Present Value

Sensibilidade a taxa de juros = custo do capital = i;


Taxa de juros VPL
7,0% R$ 377.092.971,16
8,0% R$ 300.946.623,99
9,0% R$ 238.314.417,16
10,0% R$ 186.530.009,51
11,0% R$ 143.508.282,16
12,0% R$ 107.608.485,32 A taxa de
13,0% R$ 77.531.586,44 juros é a
14,0% R$ 52.242.855,15 variável
15,0% R$ 30.913.165,19
16,0% R$ 12.874.248,05
17,0% -R$ 2.415.601,00
18,0% -R$ 15.397.946,58
19,0% -R$ 26.434.681,14
20,0% -R$ 35.823.963,26
Engenharia Econômica
VPL = Net Present Value

Quanto maior i
menor o VPL

i = 16,83%
VPL= R$0,00

Engenharia Econômica
Taxa Interna de Retorno

TIR = 16,83%
VPL= R$0,00

Engenharia Econômica
VPL = Net Present Value

Equação da TIR
n FCt
VPL  I  
t 1 (1i)
t

n FCt
0  I  
t 1 (1TIR)
t
Engenharia Econômica
TIR = Taxa Interna de Retorno

Exemplo:
Calcule a TIR do Projeto abaixo, considerando a
TMA =12%. O investimento é de R$ 548.280,00
Anos Fluxo de caixa

1 R$ 200.000,00 TIR = 16,83%>TMA = 12%


2 R$ 250.000,00
3 R$ 290.000,00
4 R$ 330.000,00
5 R$ 360.000,00

Aceito o projeto!

Engenharia Econômica
TIR = Taxa Interna de Retorno

E se as alternativas forem excludentes, para uma


Taxa Mínima de Atratividade de 15%

Anos Projeto C Projeto D


0 -R$ 210.000,00 -R$ 260.000,00
1 R$ 65.000,00 R$ 80.000,00
2 R$ 70.000,00 R$ 85.000,00
3 R$ 75.000,00 R$ 90.000,00
4 R$ 90.000,00 R$ 100.000,00
5 R$ 100.000,00 R$ 130.000,00

Engenharia Econômica
TIR = Taxa Interna de Retorno

O VPL e a TIR conduzem a resultados conflitantes.

Anos Projeto C Projeto D


0 -R$ 210.000,00 -R$ 260.000,00
1 R$ 65.000,00 R$ 80.000,00
2 R$ 70.000,00 R$ 85.000,00
3 R$ 75.000,00 R$ 90.000,00
4 R$ 90.000,00 R$ 100.000,00
5 R$ 100.000,00 R$ 130.000,00
TIR 23,89% 22,91%
VPL R$ 49.940,98 R$ 54.822,19

Engenharia Econômica
TIR = Taxa Interna de Retorno

Deve se fazer a análise incremental.


Anos Projeto C Projeto D Projeto D-ProjetoC
0 -R$ 210.000,00 -R$ 260.000,00 -R$ 50.000,00
1 R$ 65.000,00 R$ 80.000,00 R$ 15.000,00
2 R$ 70.000,00 R$ 85.000,00 R$ 15.000,00
3 R$ 75.000,00 R$ 90.000,00 R$ 15.000,00
4 R$ 90.000,00 R$ 100.000,00 R$ 10.000,00
5 R$ 100.000,00 R$ 130.000,00 R$ 30.000,00
TIR 23,89% 22,91% 18,72%
VPL R$ 49.940,98 R$ 54.822,19 R$ 4.881,21

TIR =18,72% > TMA=15%

Engenharia Econômica
TIR = Taxa Interna de Retorno

Sensibilidade a taxa de juros.

i Projeto C Projeto D
0% R$ 485.000,23 R$ 85.000,19
5% R$ 435.920,30 R$ 76.210,75
10% R$ 395.576,26 R$ 69.036,73
15% R$ 362.045,63 R$ 63.113,49
20% R$ 333.896,70 R$ 58.171,37
25% R$ 310.048,08 R$ 54.008,06
30% R$ 289.672,34 R$ 50.469,75

Engenharia Econômica
TIR = Taxa Interna de Retorno

Ponto de Fisher
TIR = Taxa Interna de Retorno

Conclusão:
Sintetiza a rentabilidade do projeto em uma
taxa de retorno.

A taxa encontrada é uma taxa fictícia e não de


mercado é inerente ao projeto.
Índice Benefício Custo

Útil para análise de investimento em situações


de racionamento de capital.

VPapós
IR 
investimento

Investimento
IR >1 – Aceita Projeto.
IR<1 – Rejeita Projeto.
Índice Benefício Custo

Para três projetos não mutuamente


excludentes e racionamento de capital no ano
0 de R$ 20.000,00 escolha a(s) alternativa(s)
mais rentáveis.
Anos Projeto A Projeto B Projeto C
0 -R$ 20.000,00 -R$ 10.000,00 -R$ 10.000,00
1 R$ 70.000,00 R$ 15.000,00 -R$ 5.000,00
2 R$ 10.000,00 R$ 40.000,00 R$ 60.000,00
VPL R$ 50.471,94 R$ 35.280,61 R$ 33.367,35
IR R$ 3,52 R$ 4,53 R$ 4,34

Deve-se investir nos Projetos: B e C.


O VPL do portfólio é de R$ 68.647,96
Fluxo de caixa Estocástico
Abordagem das incertezas

Incertezas – Geração de cenário futuros através de


especialistas
Estados da economia

Alternativas de Valor da métrica


Investimento
Abordagem das incertezas

Exemplo – Considere as seguintes alternativas e os


valores para o VPL de cada uma considerando três
diferentes estados da economia;

Estados da economia
Alternativas de Valor da métrica
Investimento
Abordagem das incertezas

Exemplo – Verificar a alternativa “dominada”,


como a métrica é VPL e VPL(A4)<VPL(A1), então
pode-se excluir A4 da análise:
Abordagem das incertezas

1º Método – Método de Laplace:

Não se sabe a probabilidade de ocorrência dos eventos,


portanto devem ser consideradas iguais.

P(E1)=P(E2)=...=P
Abordagem das incertezas

P(E1)=1/3 P(E2)=1/3 P(E3)=1/3

VPL(A1)=1/3x(106+60+20)=62
VPL(A2)=1/3x(60+100+30)=63 Melhor
Alternativa!
VPL(A3)=1/3x(20+40+80)=46,67
Abordagem das incertezas

2º Método – Método de MAXMIN: Pessimista

Máximo
Mínimo[VPL(A1)]= 20 VPL(A1)
Melhor
Mínimo[VPL(A2)]= 30 VPL(A2)
Alternativa!
VPL(A3)
Mínimo[VPL(A3)]= 20
Abordagem das incertezas

3º Método – Método de MAXMAX: Otimista

Máximo
Máximo[VPL(A1)]= 106
Melhor
VPL(A1)
Máximo[VPL(A2)]= 100 Alternativa!
VPL(A2)
Máximo[VPL(A3)]= 80
VPL(A3)
Abordagem das incertezas

4º Método – Método de Hurwicz:


A desvantagem dos métodos anteriores: situações extremas.

Combinação linear: Índice de pessimismo - α


Mínimo

0<= α <=1

Máximo

H(Ai) : mi+(1- α)Mi


Abordagem das incertezas

H[VPL(A1)]= 20α +(1- α)106=106-86α

H[VPL(A1)]= 30α +(1- α)100=100-70α

H[VPL(A1)]= 20α +(1- α)80=80-60α


Abordagem das incertezas

120

MAXMAX
100
Valor presente Líquido [VPL-$]

80

VPL(A1)
60 VPL(A2)
VPL(A3)

40
MAXMIN
20

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Indice de pessimismo
Abordagem das incertezas

5º Método – Método de Savage: Matriz de


arrependimento

Rij –Valor máximo para cada evento;

Rrj –Componentes da matriz;

Mrj=Rij -Rrj
Abordagem das incertezas

106-106=0 100-60=40 80-20=60


106-60=46 100-100=0 80-30=50
106-20=86 100-40=60 80-80=0
Abordagem das incertezas

Método de Savage: Matriz de arrependimento

Alternativa E1 E2 E3
A1 0 40 60
A2 46 0 50
A3 86 60 0

Mínimo
Máximo[M(A1)]= 60
VPL(A1) Melhor
Máximo[M(A2)]= 50 VPL(A2) Alternativa!
Máximo[M(A3)]= 86 VPL(A3)
ÁRVORE DE DECISÃO

Algumas empresas utilizam a Árvore de


Decisão como forma de avaliação de risco
das propostas de investimento. A árvore de
decisão é um método gráfico de
levantamento das probabilidades
sequenciais dos fluxos de caixa.
ÁRVORE DE DECISÃO - Exemplo

A TTW possui oportunidade de investir em


um equipamento por dois anos, cujo valor
de aquisição é de R$ 130.000,00. No
primeiro ano, os fluxos de caixa deverão
seguir o seguinte padrão.
ÁRVORE DE DECISÃO - Exemplo

Fluxo de caixa no ano 1


R$ 40.000,00 R$ 70.000,00 R$ 90.000,00
FC ano 2 Probab. FC ano 2 Probab. FC ano 2 Probab.
R$ 30.000,00 30% R$ 80.000,00 20% R$ 100.000,00 10%
R$ 60.000,00 40% R$ 90.000,00 60% R$ 110.000,00 80%
R$ 90.000,00 30% R$ 100.000,00 20% R$ 120.000,00 10%

Custo médio ponderado de capital: 12% a.a


ÁRVORE DE DECISÃO - Exemplo

Ano 0 Ano 1 Ano 2 Taxa= 12%


Probabilidade FC ano 1 Probabilidade FC ano 2 VPL Proba. Conjunta VPL esperado
30% R$ 30.000,00 -R$ 70.369,90 12% -R$ 8.444,39
40% R$ 40.000,00 40% R$ 60.000,00 -R$ 46.454,08 16% -R$ 7.432,65
30% R$ 90.000,00 -R$ 22.538,27 12% -R$ 2.704,59

20% R$ 80.000,00 -R$ 3.724,49 4% -R$ 148,98


-R$ 130.000,00 20% R$ 70.000,00 60% R$ 90.000,00 R$ 4.247,45 12% R$ 509,69
20% R$ 100.000,00 R$ 12.219,39 4% R$ 488,78

10% R$ 100.000,00 R$ 30.076,53 4% R$ 1.203,06


40% R$ 90.000,00 80% R$ 110.000,00 R$ 38.048,47 32% R$ 12.175,51
10% R$ 120.000,00 R$ 46.020,41 4% R$ 1.840,82
Soma 100% -R$ 2.513

Como VPL<0
Não investir!
SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO

Variáveis Variável
independentes aleatória

aleatórios
Cenários
Qual a
probabilidade da
variável
independente ser
negativa?
Prof. Francisco Oliveira
Itajubá, Julho de 2013.
Sistema de Custo

 Objetivos dos sistemas de custos


Cálculo dos custos dos produtos.
Controle de custos.
Elaboração das demonstrações financeiras.
 Relação entre custo e preço
Preço = custo+lucro?.
Lucro = preço -custo.
Custo = preço-lucro.

Engenharia Econômica
Sistema de Custo

 Terminologia
GASTO: não se conhece a natureza – sacrifício
financeiro.
Investimento.
Custo - Produção.
Despesa - Administração.
Perda.
Desembolso – saída de dinheiro.
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Sistema de Custo
A
 Classificação
 CUSTO DIRETO: facilmente atribuível ao produto.

 CUSTO INDIRETO: certa dificuldade de atribuição.


Apropriação estimada e muitas vezes arbitrária.

Matéria prima.
Embalagens.
Depreciação das máquinas.
Energia elétrica.

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Sistema de Custo
A
 Classificação
 CUSTO VARIÁVEL (CV): varia com volume de
produção.
 CUSTO FIXO (CF): Independe do volume de produção.

Matéria prima - CV.


Embalagens - CV.
Depreciação das máquinas.
Energia elétrica – CF e parcela variável.
Aluguel do prédio - CF.
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Sistema de Custo
A
 Esquema básico
CUSTOS DESPESAS
CUSTOS INDIRETOS
DIRETOS

RATEIO

PRODUTOS

CUSTOS PRODUTOS
RESULTADO
VENDIDOS

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Sistema de Custo

 Rateio: do método por absorção para o


Custeio Baseado em Atividade

Rateio por absorção


Evolução

Departamentalização
Evolução

Sistema ABC

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Sistema de Custo

 Rateio por absorção:


 Utiliza horas de mão de obra direta ou horas
máquina como base de rateio.

Exemplo:
Considere uma empresa que fabrique três tipos de
produtos A, B, C. As despesas somam R$
315.000,00 os Custos indiretos R$ 225.000,00 e os
custos diretos R$ 485.000,00. excel

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Sistema de Custo

 Departamentalização:
 Departamento: Unidade mínima administrativa para
contabilidade de custos desenvolvendo atividades
homogêneas.
Departamento de Produção Departamento de Serviços
Atuam sobre os produtos Também chamado de
Apropriam custos aos auxiliares.
produtos Transferem seus custos aos
departamentos de produção.

Centro de Custos: Unidade mínima de acumulação de custos.


Um departamento pode ser dividido em centros de custos para
melhorar a distribuição de custos.
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Sistema de Custo

Custeio Baseado em Atividade

 Inadequação dos sistemas tradicionais:


Custos Indiretos de Fabricação
Mão de obra direta

Necessita-se de sistemas de custos que participem


como ferramenta para a competitividade.
CAM – I, em 1986 encorajou a implementação de
novas ideias em gerenciamento de custos.

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Sistema de Custo

Custeio Baseado em Atividade


Recursos: Custos indiretos

Direcionador
de Recursos

Direcionador
de Atividades

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Sistema de Custo

Custeio Baseado em Atividade


 Primeiro Estágio: O custeio das atividades.
Passo 1. Especificação das atividades
BPA, Cadeia de Valor.
Passo 2. Os custos a serem rastreados.
Agrupamento dos custos.
Passo 3. Seleção dos direcionadores de Primeiro
estágio.
Passo 4. Cálculo dos custos das atividades.

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Sistema de Custo

Custeio Baseado em Atividade


 Segundo Estágio: O custeio dos objetos de custo
Passo 1. Definição dos objetos de custo
Produtos, linhas de produtos, clientes.
Passo 2. Os grupos de custos de atividades.
Passo 3. Seleção dos direcionadores de segundo
estágio.

Passo 4. Cálculo dos custos dos Objetos de Custos.

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Sistema de Custo

Custeio Baseado em Atividade


 Segundo Estágio: O custeio dos objetos de custo
Passo 1. Definição dos objetos de custo
Produtos, linhas de produtos, clientes.
Passo 2. Os grupos de custos de atividades.
Passo 3. Seleção dos direcionadores de segundo
estágio.

Passo 4. Cálculo dos custos dos Objetos de Custos.

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Sistema de Custo

Custeio Baseado em Atividade


 Exemplo: Empresa de confecções
A empresa de confecção produz camisetas, vestidos
e calças

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Obrigado

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