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VIOLÊNCIA: UMA CONJUNTURA

■ Prof. Dr.Marco Aurélio Borges Costa

– Doutor em Ciências Humanas/Sociologia pela Universidade Federal do Rio de


Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (Capes 7);
Pesquisador associado do NECVU (Núcleo de Estudos em Conflito e Violência
Urbana – IFCS/UFRJ); Professor do Centro Universitário São Camilo – ES.
Apresentação da linha teórica.

– Estado como conflito – reivindicação do monopólio da violência em um


determinado território;
– A lógica capital x coerção na formação e manutenção dos Estados e o papel
da guerra;
– A especificidade do Brasil nesse campo teórico – ausência de guerras
externas, foco nos inimigos internos.
Apresentação
da linha teórica.
Apresentação
da linha teórica.
Apresentação da linha teórica.
Apresentação da linha teórica.
Os estudos
completos estão
disponíveis no livro.
Conjuntura nacional atual.

– Aumento dos homicídios ou melhoria da qualidade dos dados a partir dos


anos 80?
– Homicídios como problema público – pressão internacional;
– Acumulação social da violência, sujeição criminal, sociabilidade violenta,
mercadorias políticas;
– Limites da reivindicação de monopólio da violência, espaço para o
empreendedorismo violento;
Conjuntura nacional atual.

– Brasil atual: processo contínuo de acumulação social da violência, espaços


amplos para o empreendedorismo violento e comercialização de mercadorias
políticas; fraturas nos pactos políticos de sustentação institucional;
consequente queda na acumulação de capital e gerando aumento da coerção
(Intervenção Federal comandada por um General do Comando Militar do
Leste), concorrência entre diversos “protection rackets” (vendedores de
proteção), dentre eles o próprio Estado;
– Expansão do PCC, assumindo não somente a hegemonia no estado de São
Paulo, mas em todo o país.
Conjuntura estadual.

– Fortes divergências entre o governo estadual e a corporação da Polícia Militar –


situação que culminou na paralisação da PM, mas não terminou com ela;
– Tendência de queda nos homicídios, que podem ter várias explicações, desde
políticas públicas à estabilização de quadrilhas, mudanças etárias na população,
entre outras;
– Aumento do crime contra o patrimônio em todos os âmbitos;
– Interiorização dos crimes contra o patrimônio – migrações, precarização urbana,
estabelecidos versus outsiders;
– Elevado número de crimes contra a mulher;
– Precariedade elevada da Polícia Civil e foco exacerbado e equivocado na Polícia
Militar como resolução dos problemas (mais repressão e menos inteligência);
– Espírito Santo como rota privilegiada de exportação de cocaína.
Alguns dados sobre a violência no ES
para discussão
■ Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves
Os estudos
completos estão
disponíveis no livro.

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