Forças conservativas e forças não conservativas As forças que actuam num sistema, modificando-lhe a configuração, dizem-se conservativas quando, regressando o sistema à configuração inicial, readquire também a energia cinética inicial. Isto significa que as forças conservativas conservaram a capacidade que o sistema tinha de realizar trabalho, e daí o seu nome. As forças gravvitacional e as forças elásticas são forças conservativas. A força gravitacional, realiza, de A a B, como mostra a figura a, um trabalho resistente, que se traduz num aumento de energia potencial do sistema gravidade – Terra. Segue-se, depois, um trabalho potente, de B para A, que se traduz na restituição à forma cinética do incremento de energia potencial que tinha sido armazenada. A força gravítica é uma força conservativa. As forças que actuam num sistema dizem-se não conservativas ou dissipativas quando, ao deixarem de realizar trabalho, o sistema ou não regressa à configuração inicial ou regressa a ela com energia cinética diferente da que tinha no princípio. Isto quer dizer que as forças não conservativas não conservaram a capacidade que o sistema tinha de realizar trabalho. As forças de atrito e a resistência ao movimento, no ar ou nos líquidos, são sempre forças resistentes e não conservativas.
A força de atrito, , como
mostram as figuras b e c, realiza sempre trabalho resistente não traduzido em aumento de energia potencial. A força de atrito é sempre uma força não conservativa. Sendo o vetor E constante a sua direção e sentido é constante e conseqüentemente as linhas de força serão retas paralelas e eqüidistantes. Como as superfícies equipotenciais são ortogonais às linhas de força elas serão planos paralelos. O campo elétrico será representado como mostra a figura.