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CARACTERÍSTICAS:
• DIREITO NOVO
• DIREITO MUTÁVEL
• DIREITO EM FORMAÇÃO
INTRODUÇÃO
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA X GOVERNO
Por Governo devemos entender o conjunto dos
poderes e instituições públicas, considerado
sobretudo pelo "comando" destes. O Governo é
quem conduz os negócios públicos, estabelecendo
linhas-mestras de atuação.
A Administração Pública caracteriza-se pelas
funções próprias do Estado e a prática necessária
para o cumprimento dessas funções. Assim, é a
Administração Pública a executora das atividades
visando ao bem comum.
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
1. ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
2. DESCONCENTRAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO
PROCESSO DE CRIAÇÃO DA
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
DESCENTRALIZAÇÃO DESCONCENTRAÇÃO
divisão interna
OUTORGA DELEGAÇÃO
QUANTO
QUANTO A QUANTO
AO QUANTO A
FORMA AO
CONTEÚDO FORMA
CONTEÚDO
TITULARIDADE EXECUÇÃO
LEI CONTRATO
DE SERVIÇO DO SERVIÇO ADMINISTRATIVO
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
3. FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
Conceito: “Função administrativa é aquela exercida
pelo Estado ou por seus delegados, subjacente à
ordem constitucional e legal, sob regime de direito
público, com vistas a alcançar os fins colimados pela
ordem jurídica.” (José dos Santos Carvalho Filho)
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS:
TÍPICAS: são as funções legislativa, administrativa e
jurisdicional quando atribuídas, respectivamente, aos Poderes
Legislativo, Executivo e Judicial.
ATÍPICAS: assim consideradas as funções que, conquanto
impróprias, foram expressamente admitidas na CF.
Ex: O Legislativo exerce a função jurisdicional quando o
Senado processa e julga o Presidente da República nos crimes
de responsabilidade (art. 52, I, CF) ou os Ministros do
Supremo Tribunal Federal pelos mesmos crimes (art. 52, II, da
CF. Exerce, também a função administrativa quando organiza
seus serviços internos (art. 51, IV e 52, XIII, CF).
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
Ex: O Judiciário, afora sua função típica (função
jurisdicional), pratica atos no exercício de função
normativa, como na elaboração dos regimentos internos
dos Tribunais (art. 96, I, "a", CF),e de função
administrativa, quando organiza os seus serviços (art. 96,
I, "a", "b", "c"; art. 96, II, "a", etc).
Por fim, o Poder Executivo, ao qual incumbe
precipuamente a função administrativa, desempenha
também função atípica normativa, quando produz, por
exemplo, normas gerais e abstratas através de seu poder
regulamentar (art. 84, IV, CF0, ou, ainda, quando edita
medidas provisórias (art. 62, CF) ou leis delegadas (art.
68, CF).
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO DA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA:
1. Subjetivo ou orgânico – neste, a referência é o órgão que
exerce a atividade. É insuficiente, pois outros órgãos
diferentes do Poder Executivo também praticam função
administrativa.
2. Objetivo material – neste a referência é o conteúdo da
atividade. Mas há muita controvérsia sobre o conceito de
atividade administrativa do ponto de vista material.
3. Objetivo formal – neste a referência é o regime jurídico
aplicável à atividade. Neste caso, para identificar as espécies
de função verificam-se os contornos jurídicos da atividade que
se pretende classificar (o que é permitido fazer, o que não é
permitido, como fazer, quando, pressupostos, efeitos etc).
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
Critérios de identificação da função administrativa –
conclusão:
• Na prática, a função administrativa tem sido
considerada de caráter residual.
• Residual ou negativo – adotado pela maioria dos
doutrinadores, fundamenta-se na premissa de
que será administrativa toda atividade que não
for materialmente legislativa ou jurisdicional.
Revela-se um critério de exclusão.
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
4. ÓRGÃOS PÚBLICOS
4.1 Conceito: órgão público é um centro de
competência, criado por lei (Artigo 48, XI da
Constituição Federal), que organiza uma pessoa
jurídica de Direito Público, através do processo de
desconcentração.
ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA
Teorias sobre as relações do Estado com os agentes:
a) Teoria Do Mandato - os agentes eram mandatários do
Estado.
b) Teoria Da Representação - os agentes eram
considerados representantes do Estado.
c) Teoria Do Órgão - foi o jurista alemão Otto Gierke
quem estabeleceu as linhas mestras da teoria do órgão
e indicou como sua principal característica o princípio
da imputação volitiva.
ÓRGÃO PÚBLICO
CENTRO DE
COMPETÊNCIA
CLASSIFICAÇÕES
Qto. à Qto. à
Qto. à pessoa composição
situação
federativa
estrutural
Federal
Diretivos
Estadual Singulares
Subordinados
Distrital Coletivos
Municipal
4.2 CLASSIFICAÇÕES
PODER-DEVER DE AGIR.
Quem o detém está sempre na obrigação de exercitá-lo.
Esse poder é insuscetível de renúncia pelo seu titular.
USO E ABUSO DE PODER
2.1 – DEVER DE PROBIDADE
Determina que o administrador atue sempre em harmonia
com os princípios da moralidade e honestidade, quer em
face dos administrados, quer em face da Administração
Pública.
• CF, art. 37, §4° - Os atos de improbidade administrativa
importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da
função pública, a indisponibilidade dos bens e o
ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em
lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
• Penas previstas no Art. 12, Lei 8429/92.
USO E ABUSO DE PODER
2.2 – DEVER DE EFICIÊNCIA
É o que se impõe a todo agente público de realizar suas
atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional.
Dever de eficiência reside na necessidade de tornar mais
qualitativa a atividade administrativa – perfeição, celeridade,
coordenação, técnica são fatores que qualificam a atividade
(vide art. 6º, DL 200/67).
- EC 45/04 acrescentou o inc. LXXVIII, ao art. 5°, CF,
assegurando a todos o direito à razoável duração do processo
e aos meios garantidores da celeridade de seu procedimento
– tentativa de propiciar maior eficiência no Poder Judiciário.
USO E ABUSO DE PODER
2.3 – DEVER DE PRESTAR CONTAS
É decorrência natural da Administração como encargo
de gestão de bens e interesses alheios.
A prestação de contas dos administradores pode ser
realizada internamente, através dos órgãos escalonados
em graus hierárquicos, ou externamente. Neste caso, o
controle das contas é feito pelo Poder Legislativo por
ele ser o órgão de representação popular. Por meio do
Tribunal de Contas, órgão auxiliar do Congresso
Nacional (Art. 71, CF).
PODERES ADMINISTRATIVOS
CONCEITO: Poderes Administrativos são elementos
indispensáveis para persecução do interesse público. Surgem
como instrumentos (prerrogativas) através dos quais o poder
público irá perseguir o interesse coletivo.
CARACTERÍSTICAS:
a) trata-se de um dever (poder-dever),
b) irrenunciáveis;
c) estão condicionados aos limites legais, inclusive quanto à
regra de competência;
d) cabe responsabilização.
PODERES ADMINISTRATIVOS
1 PODERES ADMINISTRATIVOS