PRÁTICAS DE

ESCRITA EM
ALUNO COM
DISLEXIA
Sandra Pottmeier
Ana Paula de Oliveira
Santana
 ● BAKHTIN, Mikhail. Análise
dialógica do discurso
(2003,2006).
BASE TEÓRICA
● MASSI e Santana (2011).

● FREIRE, Paulo.
METODOLOGIA

● QUALITATIVA (EXPLORATÓRIA).

● COLETA DE DADOS POR QUESTIONÁRIO

A ALUNO DO 7° ANO DIAGNOSTICADO
COM DISLEXIA.
 COLETA DE
DADOS
● QUESTIONÁRIO EXPLORATÓRIO SEMIESTRUTURADO.

● OBSERVAÇÕES REALIZADAS NAS AULAS DE LÍNGUA

PORTUGUESA.

● ESCOLA MUNICIPAL.

● FILHOS DE PAIS OPERÁRIOS DE EMPRESAS LOCAIS.

ANÁLISE DE DADOS

● INTERESSE NAS ATIVIDADES ● DIFICULDADE DOS

E DISCUSSÃO SOBRE O DOCENTES EM LIDAREM
ASSUNTO. COM ALUNOS COM
DIFICULDADES DE
● DIFICULDADE NA LEITURA E APRENDIZAGEM E QUE NÃO
ESCRITA. SABEM O MÍNIMO DO
ASSUNTO
● FACILIDADE DO ALUNO POR
“COMPREENSÃO” DA
DIREÇÃO.
OBSERVAÇÃO:

● 9 QUESTÕES A SEREM
● TAMBÉM FOI PASSADO UM
RESPONDIDOS ESCRITOS
QUESTIONÁRIO AOS AVÓS, PARA AVALIAR A ESCRITA E
MAS APENAS O DA AVÓ LEITURA DO ALUNO “FÁBIO”
RETORNOU, POIS O AVÔ (NOME FICTÍCIO).

“NÃO GOSTA DE ESCREVER”.

 ● A PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA É
CONSIDERADA APENAS DENTRO DE
UM PADRÃO SEM LEVAR EM CONTA O
ANÁLISE DE DADOS CONTEXTO SÓCIO-ESTRUTURAL
FAMILIAR.

● A INDIVIDUALIDADE DO ALUNO NÃO

É EXPLORADA.
ANÁLISE DE DADOS

● FÁBIO TINHA VERGONHA DE ● APENAS OS PROFESSORES E

PRATICAR A LEITURA ORAL, OS COLEGAS QUE O
CONSIDERAVA-SE INCAPAZ INCENTIVARAM A LER.
DE LER DEVIDO AOS “ERROS”
QUE COMETIA.
ANÁLISE DE DADOS

● FÁBIO TINHA FACILIDADE ● EM CONTRAPARTIDA NÃO

COM MÍDIAS SOCIAIS POR TEM ESTÍMULO PARA A
SER MAIS FAMILIARIZADO ESCRITA E LEITURA FORA DO
COM AS TECNOLOGIAS E AS ÂMBITO ESCOLAR.
PALAVRAS ABREVIADAS.

● POR SE COMUNICAR COM

OS AMIGOS POR MEIO DAS
MÍDIAS SOCIAIS AS USA COM
MUITA FACILIDADE.
 ● RECEBE UMA “CONDESCENDÊNCIA”
POR PARTE DA ESCOLA POR CAUSA
ANÁLISE DE DADOS DO SEU DIAGNÓSTICO.

● ESTE TRATAMENTO ESPECIAL NÃO

RESPEITA O TEMPO DO ALUNO,
APENAS EXIME A ESCOLA DE AJUDAR
O ALUNO DIAGNOSTICADO COM
DISLEXIA.
ANÁLISE DE DADOS

● VIOLÊNCIA SIMBÓLICA AO ● “O ALUNO ERA

COLOCAR O ALUNO FÁBIO
COMO UM INCAPAZ DEVIDO
AO SEU DIAGNÓSTICO.
● “SEMPRE FOI ASSIM E NÃO
VAI MUDAR”
SEMIANALFABETO E NO
FINAL DAQUELE ANO QUE
ELA CONSEGUIA PERCEBER
O CAMINHO QUE ELE HAVIA
PERCORRIDO, OU SEJA, JÁ
SABIA ESCREVER PALAVRAS,
FRASES E TEXTOS CURTOS”.
ANÁLISE DE DADOS

● O ALUNO NÃO DESENVOLVE ● NO QUESTIONÁRIO, A AVÓ

O HÁBITO DA ESCRITA E DA DE FÁBIO DIZ QUE SEUS
LEITURA FORA DA ESCOLA. HÁBITOS DE LEITURA E
● EM CASA, A AVÓ ESCREVE ESCRITA SÃO VISADOS
APENAS RECEITAS DE UNICAMENTE PARA
COZINHA. ATIVIDADES DO COTIDIANO
E NÃO PARA AUXILIAR O
NETO.
 ● O ALUNO AFIRMA LER APENAS POR
OBRIGAÇÃO, APESAR DE MOSTRAR
ANÁLISE DE QUE OS SEUS HÁBITOS DE ESCRITA
SEJAM MAIS COMUNS.
DADOS ● PARA FÁBIO A ESCRITA É
COMUNICAÇÃO, DESTE MODO
OBSERVOU-SE QUE SUA ESCRITA É
SEMELHANTE A SUA FALA.

● EX: “VOIS” NO LUGAR DE “VOZ”.

 ANÁLISE DE DADOS
MÍNIMO DE PRÁTICA DE
LEITURA
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ESCRITA

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CONHECIMENTO BÁSICO GRAU DE DIFICULDADE
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DE ESCRITA CONDIZENTE A SEUS
HÁBITOS
ANÁLISE DE DADOS

● A ESCOLA APROVA FÁBIO

SEM INSTRUÍ-LO
ADEQUADAMENTE.

● NO LUGAR DE AJUDÁ-LO É
UMA EXCLUSÃO PARA O
ALUNO QUE NÃO CHEGOU
COM O NÍVEL DE
CONHECIMENTO
CONSIDERADO ADEQUADO
PARA UM ALUNO DE SUA
IDADE.
ANÁLISE DE DADOS ● A ESCOLA CULPABILIZA OS ALUNOS
ATRAVÉS DE DIAGNÓSTICOS
MEDICINAIS, AS DIFICULDADES DOS
ALUNOS SÃO TRATADOS COMO
DEFICIÊNCIAS ORGÂNICAS.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
● “Os erros cometidos como troca das letras revelam caminhos percorridos
pelo aluno durante a aprendizagem da leitura e da escrita e, por isso,
sinalizam a concretização para essa realidade linguística, a qual toma a
linguagem como atividade dialógica, constitutiva, resultante de um trabalho
histórico, coletivo, portanto, inacabado.” (p.13)
● “É preciso ainda que a escola seja um espaço para a discussão contra a
medicalização e não um lugar de legitimação de diagnósticos produzidos a
despeito das práticas sociais dos sujeitos.” (p.13)
ALUNA: INGRID MARIA
RODRIGUES