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Aula 1 - Emoções
compreender esse período crítico é como desvendar os primeiros capítulos de uma história
cativante - uma narrativa que molda a base das nossas emoções e interações sociais.
Desde os primeiros suspiros de vida, nossos passos hesitantes no vasto mundo, somos
envoltos por uma teia complexa de emoções que, mesmo na mais tenra idade, começam a
esculpir o mapa do nosso ser. O desenvolvimento emocional na primeira infância é mais do
que uma simples trama nesta jornada; é um capítulo crucial que molda as paisagens do
nosso bem-estar emocional e social ao longo de toda a vida.
A seguir, exploraremos os múltiplos aspectos que
compõem o desenvolvimento emocional na primeira
infância:
Ao longo dos três primeiros anos, as expressões emocionais se tornam mais refinadas,
rápidas e socializadas na interação com figuras de apego. No primeiro ano, as mães
predominantemente expressam emoções positivas, evitando cólera (manifestações visíveis
e evidentes de raiva ou irritação), tristeza ou medo, o que contribui para um aumento nas
expressões positivas e uma diminuição das negativas nas crianças. Aos dois anos, surgem
expressões faciais que indicam o controle infantil sobre as emoções.
Emoções sociomorais
No decorrer 02 anos, as emoções morais, como vergonha, culpa e orgulho, surgem à
medida que o conceito de si se desenvolve. Contrariando a ideia tradicional de que o
desenvolvimento moral está vinculado a etapas posteriores, há evidências do papel
fundamental das emoções na formação precoce do sentido moral.
(elevação dos olhos, olhar triunfante, incorporação corporal e elevação dos braços) e
vergonha (corpo encolhido, cabeça baixa, olhos e mãos sem movimento) diante do
sucesso ou fracasso em uma tarefa. O fato de o orgulho ser mais intenso diante de tarefas
difíceis e a vergonha ser mais pronunciada diante de tarefas fáceis indica que essas
emoções não são meras expressões de alegria ou tristeza, mas sim respostas específicas a
conquistas e fracassos, levando em consideração a dificuldade e o esforço envolvidos.
requisito necessário, embora não suficiente, para essas emoções morais precoces. A
aprovação-desaprovação dos cuidadores, a referência social e a empatia desempenham
papéis cruciais na formação dessas emoções. As crianças, a partir do segundo ano,
observam as reações emocionais dos pais após um comportamento inadequado, como
vergonha, tristeza ou cólera. Através da referência social, ocorre uma indução mimética na
criança, seguida pela expressão materna que busca instaurar um verdadeiro sentimento de
culpa ou vergonha, indo além da simples imitação.
fundamentais para as emoções morais. Quando a criança experimenta dor empática com a
vítima e se responsabiliza por ela, surge a culpa como resposta emocional. Essas reações
de empatia e culpa desempenham um papel crucial na inibição da agressão. A culpa
empática, presente já aos três anos, influencia a percepção das crianças sobre a gravidade
Regulação Emocional
As emoções desempenharam um papel crucial em nossa sobrevivência e continuam a
Os bebês têm poucos recursos para lidar com desconforto no início, como fechar os olhos e
sucção. Ao longo do primeiro ano, o sistema nervoso deles se desenvolve, permitindo que
papel dos pais na regulação emocional é claro nos diferentes estilos de apego. Crianças
seguras percebem emoções negativas como úteis, associadas à empatia materna.
Crianças ambivalentes têm dificuldade em controlar emoções negativas devido à falta de
sensibilidade dos cuidadores. No apego evitativo, a negação emocional prejudica o
estratégias para distrair e controlar seus estados emocionais. A regulação emocional fica
mais flexível e adaptada às circunstâncias. Apesar desses avanços, as figuras de apego
continuam a desempenhar um papel importante na modulação das emoções das crianças.
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AULA 2 DE 2
Segundo Saltini (2002) desde os primeiros momentos da vida, a criança anseia e requer
amor, aceitação, acolhimento e escuta, ingredientes essenciais para despertar a
curiosidade e o aprendizado.
O papel do prof essor é único e se diferencia do das crianças. Ele atua como o arquiteto
do microuniverso, preparando e organizando o ambiente onde as crianças exploram e
se interessam. Ainda segundo o autor, no processo educativo, é essencial reconhecer
que as crianças não são apenas receptáculos de conhecimento, mas seres emocionais
e sociais que anseiam por conexão e compreensão. Fomentar um ambiente em que não
apenas suas capacidades intelectuais, mas também seus sentimentos, sejam
valorizados é fundamental.
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