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Emoção
Quando somos afetados de forma mais intensa, desenvolve-se a emoção. Emoção, do latim
“emovere”, quer dizer, movimentar, deslocar. Portanto, quando afetados, de forma a provocar
uma reação explícita, somos tomados pela emoção.
A extensão desse movimento depende da intensidade do que nos afetou. A emoção apresenta,
ainda, um caráter efêmero; produz reflexos orgânicos e afeta a nossa capacidade de emitir
juízos lógicos. A emoção pode, neste caso, gerar um certo descontrole ou provocar atitudes
pouco usuais. A emoção: estado agudo e transitório. Exemplo: a irá. Emoção muito forte no
bebé é o medo, originado por barulhos e ruídos fortes, gritos e medo de pessoas estranhas.
A emoção condensa as experiências de vida e a forma como elas nos chegaram e que
impactos produziram. Desta forma, o coração pode acelerar e provocar medo durante a
aproximação de um cachorro, caso já tenhamos sofrido alguma agressão por parte desse
animal.
Defende, ainda, que as emoções são reações organizadas e que se exercem reguladas pelo
sistema nervoso central, cujos comandos próprios estão situados na região sub-cortical.
Contudo, salienta que é somente com a aquisição da linguagem que as possibilidades de
expressar as emoções se diversificam, como também os motivos que as originam.
Estágio impulsivo-emocional
Esse período denominado por Wallon como impulsivo-emocional, como o próprio nome
revela, tem a emoção como centro do processo de desenvolvimento da pessoa. É a afetividade
que vai orientar as primeiras relações do bebê com as pessoas e com o mundo físico. Afinal, o
recém-nascido não possui ainda as habilidades motoras necessárias ao atendimento de suas
necessidades vitais. O filhote humano é completamente dependente do outro. Sua primeira
comunicação se dá pelo choro, ou seja, é intrinsecamente emocional.
As crianças vivem uma série de conflitos, buscando diferenciar seu “eu” dos outros. É nesse
período que elas costumam se opor aos adultos, usando bastante o vocábulo “não”. Também
manifestam o desejo de que todos os objetos e pessoas queridas pertençam a elas. É muito
comum ouvirmos crianças nessa idade dizerem que o pai ou a mãe são só seus, que a casa é
sua etc. É uma tentativa de identificar, de fato, o que é seu e quem é ela.
Embora a relação R – E seja de oposição, não podemos esquecer que ambos estão
profundamente inter-conectados. Afinal, a emoção é a base do desenvolvimento humano ou
de sua inserção no mundo. Para Wallon, a razão nasce da emoção e vive de sua morte.
Estágio categorial
Por volta dos seis anos, inicia-se o estado categorial que, em função das conquistas alcançadas
nos estágios anteriores, traz importantes avanços no âmbito da inteligência. O interesse da
criança se orienta ao mundo exterior, ao conhecimento e as coisas. Predomina, portanto, o
aspecto cognitivo.
Estágio da adolescência
Este estágio será marcado por novos conflitos e nova definição da personalidade, retomando a
predominância afetiva. Na adolescência, o sujeito busca seu sentido de afirmação e
identidade, movido pelas novas conquistas afetivas, cognitivas, sociais e corporais que esse
período traz consigo.