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Estudo dirigido

Questão 1.
Henri Wallon nasceu na França, e, 1879 e faleceu em 1962.
Estudou filosofia, medicina, psicologia e educação. Contribuiu para áreas do
ensino e a da aprendizagem. Em 1944, ajudou a elaborar um projeto de reforma
de ensino chamado Plano Langevin-Wallon.
Atuou como psiquiatra e atendeu crianças com problemas neurológicos e com
distúrbios psicológicos.

Questão 2.
Wallon acredita que o desenvolvimento humano se deve a fatores
biológicos, às condições de existência e às características individuais de cada
um. Ou seja, em sua teoria psicogenética, ele busca explicar a relação entre a
criança e o seu meio social; as mudanças nos diferentes momentos de seu
desenvolvimento; suas necessidades e interesses específicos; e a atuação do
ambiente social.
Sobre a gênese dos processos psíquicos, Wallon vem dizer que este se
desenvolve a partir das dimensões intelectuais, afetivas e motoras. Sendo assim,
a criança descrita por Wallon nasce com um aparto orgânico, que se misturam
com manifestações emocionais, que irão se direcionar ao mundo externo, ao
contato com os outros, constituindo assim uma dimensão social e cultural
construindo assim, condutas superiores de raciocínio e de ação no mundo.
Sua teoria é considerada como a psicogênese da pessoa completa, pois
compreende o ser humano em sua totalidade integrando razão, emoção e
influencias histórico-culturais.

Questão 3.
Wallon concebe a infância como o estudo que deve ser analisado por suas
fases, onde a investigação deve ser feita pelo método de observação tomando
como ponto de partida a criança e suas manifestações, sem usar como
contraponto a lógica adulta, onde cada idade da criança constitui um conjunto
que não se supera e é original. Nessa lógica o contexto Walloniano de infância
concebe o ser humano como ser biológico, onde a duração de cada etapa e as
idades correspondentes são variáveis, pois a concepção dessa teoria enfatiza
os processos interacionistas da criança com o meio social. Cada fase predomina
um tipo de característica, havendo alternância entre as manifestações
intelectuais e as afetivas.
1º estágio: Impulsivo emocional – 1º ano de vida – marcado pela
inabilidade motora, dependência dos cuidados maternos, os movimentos ainda
desordenados, comunicação por meio das emoções, não percepção da
diferença entre corpo e objetos do mundo externo.
As produções emocionais produzem efeitos no ambiente.
2º sensório – motor projetivo – de 1 a 3 anos – inicia a explorar o mundo
físico e manipula-lo, com uma maior autonomia dos movimentos, utiliza uma
inteligência prática, pensamento atrelado a gestos e movimentos, e o início do
desenvolvimento da função simbólica.
3º personalista – 3 a 6 anos – formação de personalidade, com a
predominância dos aspectos afetivos na relação da criança com ambiente, busca
da autonomia e o pensamento sincrético, com função simbólica consolidada,
com tentativa de auto constituição de construção de si.
4º categoria – 6 aos 11 anos – avanço na inteligência com a redução ao
sincretismo, com pensamentos formando categorias, consegue organizar séries,
classificar, diferenciar, com maior interesse por objetos externos, conhecimento
da realidade e curiosidades, energia voltada para o mundo externo, com conflitos
entre ampliar o universo de atividades a serem conhecidas e preservar a relação
com as pessoas importantes para ela.
5º adolescência – 11 anos em diante – início da puberdade mudanças
no plano afetivo contigo e com os outros. Componente afetivo mais
“racionalizado” me virtude de mudanças no campo intelectual. Momento de
construção de si, buscando novos sentidos, se depara com desafios, busca da
identidade, ampliando seus vínculos afetivos, sem perder a afeição de pessoas
significativas.

Questão 4º.
Wallon tinha a proposta de psicologia integradora, ou seja, que integrava
processos emocionais e afetivos.
Para o mesmo existe uma conexão entre a emoção e o funcionamento da
inteligência, sendo a emoção elemento de expressão ao qual o professor precisa
estar atento, neste contexto, a escola necessita lidar adequadamente com as
emoções dos alunos, evitando situações de frustrações e ansiedade, pois elas
podem interferir diretamente no funcionamento intelectual da criança e em seu
processo de aprendizagem.
Também é necessário que o professor esteja ciente de suas reações emocionais
perante os alunos, pois, segundo Wallon a emoção mobiliza e contagia o outro.
Dentro da teoria de Wallon o sujeito/aluno é ativo, isto é, a aprendizagem não é
um ato de recepção passiva de conteúdo a serem internalizados, e sim, uma
atividade psíquica completa e estruturada do próprio sujeito, neste tocante, é de
suma importância abordar as interações de professores e alunos, levando em
conta as relações de interações grupais, bem como as questões de infraestrutura
das escolas, recursos financeiros e planejamento adotado pela instituição.

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