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Título do Artigo ou Capítulo do Livro:
WALLON, H. (1979). Psicologia e educação da criança. Lisboa. Vega.
Resumo:
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Nesta mesma temática surgiu um autor que oferecia um bom aporte, este era
David Ausubel, com uma proposta de aprendizagem significativa, com uma perspectiva
cognitivista.
A integração funcional pode ser separada em quatro partes, são elas: Afetiva,
cognitiva, motora e pessoa. Porém para efeito deste trabalho falaremos apenas do
conjunto funcional da afetividade.
“A afetividade refere-se à capacidade, à disposição do ser humano de ser afetado pelo
mundo externo e interno por meio de sensações ligadas a tonalidades agradáveis ou
desagradáveis(ALMEIDA 2003,p17).
“Ela estimula o desenvolvimento cognitivo e, assim, propiciar mudanças que tendem a
diminuí-la. Estabelece-se um antagonismo entre emoção e atividade intelectual: sempre que
dominam atitudes afetivas as imagens mentais se confundem; quando o predomínio é
cognitivo, as imagens são mais claras.(MAHONEY, 2003, p 18).
Este sabe, onde e quando utilizar suas expressões, traduz intelectualmente seus motivos
e circunstâncias que o levam a tomar determinadas atitudes, tendo em vista a
predominância cognitiva.
Estágio categorial (6 anos a 11 anos) como a diferenciação mais nítida entre os
Eu e Outros, há condições para exploração mental do mundo externo, mediante
atividades cognitivas de agrupamento, classificação, categorização em vários níveis de
abstração.
Idade adulta- apesar de todas as transformações ocorridas nas fases anteriores, o
adulto se reconhece como o mesmo e único ser: reconhece suas necessidades,
possibilidades e limitações, seus sentimentos e valores, assume escolhas em decorrência
de seus valores. Há um equilíbrio entre “estar centrado em si” e “estar centrado no
outro”. (p, 18-19).
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sem informação.
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Aluno:
O elemento científico que corrobora o estudo que valida a teoria de que existe
responsabilidade afetiva na relação aluno professor foi demonstrada no processo
realizado por Saud (2005) onde através de uma série de entrevistas, alunos da primeira
série do ensino fundamental demonstrou sentimentos positivos como tranquilidade,
entusiasmo, confiança alegria e prazer, de maneira absolutamente conectadas a
professora, qual seja, a responsável pela humanização e valorização do afeto nessa
experiência conduzida, indicando e reforçando a responsabilidade inerente do olhar
empático no processo letivo.
No estudo de Fernandes (2004) por outro lado, pode ser observado a importância
de experiências negativas que trouxeram a alunos lembranças que remetem a
humilhação, constrangimento e raiva, a despeito de acreditar que essas experiências
possam ser alvo de combate, a realidade é que essas situações antagônicas são
onipresentes na realidade cotidiana, indicando que é preciso um cuidado para não tratar
o tema de maneira simplista e ou polarizada. Uma vez que ambos os pólos são
necessários para formar a personalidade do ser.
“ Fernandes (2004), em redações de cinquenta alunos de 30 anos a 75 anos do ciclo II
do ensino fundamental do Ensino Supletivo sobre suas lembranças das aulas e dos
professores de matemática, buscou compreender quais são os sentimentos envolvidos
no processo ensino-aprendizagem de matemática e como esses sentimentos podem
interferir no retorno desses alunos aos bancos escolares. utilizou também registro de
observações impressionistas. na produção dos alunos são relatados episódios de
humilhação, constrangimento e raiva, provocados por professores que tiveram no
passado sentimentos que contribuem no presente para que esses alunos temam a
disciplina. p,20.
Professor-Aluno
Professor
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Quadro 2:
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A pesquisa não tem caráter conclusivo, ela apenas levanta dados para que os
professores possam contornar possíveis bloqueios cognitivos, ligados diretamente à
afetividade.
Em síntese, identificar os sentimentos e as situações indutoras, pode ser uma boa
base para a discussão com professores, fornecendo-lhes indicadores úteis para que
iniciem a reflexão sobre sua prática, levando em consideração a dimensão afetiva,
lembrando sempre que situações indutoras desvelam necessidades de professores e
alunos a ser satisfeitas em que pese no ambiente escolar, tornando a convivência e
gerando interesse e satisfação de ambas as partes.