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ESCOLAR I
KAILLANY SOARES, MIGUEL MATIAS, THAIS NOGUEIRA, VICTORIA FÉLIX
TEMA:
MENTIRA E
FURTO
Mentira X Fantasia
Fantasia
• A mitomania é a compulsão pela mentira, contada de forma consciente, que tem por objetivo a autoproteção ou, muitas vezes,
o falseamento da realidade, de maneira a fazê-la parecer melhor. “Trata-se de um processo de adoecimento psíquico, onde a
pessoa que sofre vive alimentando mentiras. Mentiras que geralmente elevam a importância dela, as realizações e todo esse
quadro de poder, vamos dizer assim, que ela cria em função de mentiras que não correspondem exatamente a sua realidade”
• A mitomania é o exagero consciente da mentira. “É bastante diferente da mentira social, quando, por exemplo, uma pessoa
corta o cabelo e eu não gostei. Eu não vou dizer que acho que a pessoa está feia porque não quero chateá-la. Mas, no caso do
mitomaníaco, ele não consegue parar de mentir, e ele mente sobre sua realidade para fazê-la parecer melhor, aparentar mais do
que tem ou encobrir algo
O mitomaníaco mente por má-fé?
Segundo o professor Hélio, geralmente, o mitomaníaco não age de má-fé porque o comportamento é resultado de um sofrimento,
que acaba por levá-lo a um processo de quase semiconsciência: “A pessoa vai se perdendo nisso”. Mas as intenções também
dependem do transtorno de personalidade ao qual a mitomania pode estar relacionada, explica a professora Leila: “Se o
mitomaníaco tiver um transtorno de personalidade antissocial mais grave, como um sociopata, aí ele pode fazer mal para os
outros”.
• Não há intenção.
Furto ou Roubo???
São a mesma coisa?
Não!
É normal a criança trazer algum objeto para casa, pois não tem noção clara do bem e do mal de 4 a 5
anos.
Gosta de algo e leva pra casa sem pensar se é certo ou não, ou se é um furto.
• Nem sempre são coisas de valor, a criança pega o que ela gosta o que não é certo é o ato em si.
Criança
Pais da Criança
Não devem agir com rispidez ou castigos devem apenas conscientizar que o ato não é correto e
incentivar a criança a devolver e pedir desculpas pela sua atitude.
Adolescente
Deve-se ficar atento: quando o adolescente tem algumas atitudes gradativas de quebrar as regras (maltratar
animais, maltratar os colegas, vandalismo como por fogo em casa/escola) como forma de autoafirmação que
podem por em risco sua vida.
Pois pode apresentar traços de um transtorno de desafiante de oposição que pode evoluir como transtorno de
conduta.
A Psicanálise pergunta:
• A cleptomania é um distúrbio comportamental raro, em que a pessoa tem dificuldades para resistir ao impulso de cometer um ato
prejudicial. Assim, é considerada um distúrbio de autocontrole emocional, no qual o impulso é tão poderoso que não dá para
resistir. Ainda não se sabe o que pode causar esse problema, mas assim como todos os outros transtornos é possível que a causa
seja familiar. Isso especialmente se há outros membros com problemas de transtornos mentais ou de impulso.
• O furto é sentido de maneira prazerosa durante sua realização, nunca estando associado a sentimentos de raiva ou vingança.
Embora exista essa sensação de satisfação, geralmente os cleptomaníacos têm consciência de que estão fazendo algo errado e
sem sentido, e tentam conter os impulsos do ato de roubar, mas sem obter sucesso.
Os efeitos da cleptomania
• A terapia cognitiva trabalha na substituição de pensamentos negativos e distorcidos por pensamentos positivos. A
terapia comportamental também é essencial, a dessensibilização sistemática ajuda na superação de medos e traumas. A
terapia de aversão. Nela, o cleptomaníaco usa de práticas dolorosas para conter o impulso do roubo, sendo que essa
prática deve ser definida junto com o psicoterapeuta. Na sensibilização secreta, muito importante para o tratamento, o
cleptomaníaco se imagina lidando com as consequências negativas de ceder aos impulsos do roubo. Nesse contexto,
situações como ser preso em flagrante ou sofrer humilhação em público são abordadas.
Chamar atenção > Pais ausentes
• Em muitas famílias, mães ou pais podem estar ocupados ganhando dinheiro ou criando filhos mais novos.
Como resultado, a criança pode sentir que não é amada, vindo a sofrer de solidão. A criança pode sentir a
necessidade de atrair atenção dos pais para si, e é daí que ocorre o furto.
O furto, nesse caso, pode ser o resultado de um ato de vingança pela falta de carinho e
atenção dos pais.
Condições socioeconômicas
• Estudos mostram que há uma relação proporcional entre o desenvolvimento econômico municipal e a taxa de
roubo: quanto maior o nível de renda e de desenvolvimento econômico, maior é o retorno dos crimes contra o
patrimônio, pois fornece maiores oportunidades para todos.
Impulsividade: falta de autocontrole
• Geralmente, a criança já forma um comportamento voluntário por volta dos 6 ou 7 anos de idade. Antes deste momento, é
difícil para a criança lidar com seus desejos imediatos – coisas como levar para casa seu brinquedo favorito na pré-escola
ou comer doces deixado na mesa quando os pais não estão em casa.
• O que mais enfurece os pais é que a criança não compreenda a seriedade das suas ações. Ela não sente remorso e não pede
desculpas. Mas há uma explicação simples para isso: as áreas no cérebro da criança responsáveis por comportamento
moral e autocontrole simplesmente ainda não amadureceram. A criança teve vontade de pegar alguma coisa e foi
exatamente isso o que fez.
Sensação de inferioridade
• Algumas crianças costumam se sentir ansiosas, antissociais ou vulneráveis. Elas se sentem desesperadas para
obter apoio emocional das pessoas queridas em sua vida. No entanto, elas acabam afastando as pessoas ao
seu redor por seu comportamento, perdendo a confiança e respeito dos outros.
• A criança também pode roubar quando em um estado de ansiedade, estresse ou depressão. A apropriação das
posses de outro pode ser uma forma de descarregar as próprias emoções.
Incapacidade de distinguir entre o que lhe pertence ou não
• Pode parecer que a criança deveria ser familiar com noções de posse desde o momento em que nasce. No
entanto, uma grande quantidade dos casos de furto infantil sugere que isso não ocorre. Esses casos provêm de
um senso moral mau formado.
• A criança pode simplesmente não compreender por que o cachecol da mãe pode ser tirado do guarda-roupa,
mas a carteira dela não pode. Este tipo de pensamento também envolve o desejo de pegar coisas de alguém a
fim de levar um “presente” para uma pessoa querida.
Ser forçada a roubar
• A criança por ter medo de contar o problema para adultos, começa a considerar fazer o que lhe pedem, o que
pode levá-la a furtar seus pais, parentes e até mesmo professores, especialmente quando envolvidos em
atividades criminosas, existem também rituais de iniciação. Para provar que pertence ao grupo, o recém-
chegado deve roubar algo de uma loja ou então trazer uma grande quantidade de dinheiro roubado da carteira
dos pais.
É importante entender que há mais de um motivo para o furto infantil. Quando acontece, trata-se
geralmente de uma mistura: insuficiente força de vontade e a sensação de inferioridade aliada à falta
de princípios morais e a problemas no relacionamento com os pais.
Como impedir que ocorra
Medidas preventidas
• Normalizar o furto na infância, para que a criança não sofra discriminação por um ato que ela faz
sem pensar nas consequências.
• Preparar os cuidadores e o corpo docente para intervirem da maneira correta quando ocorrer.
Resumindo…
O psicólogo irá servir como uma fonte de conhecimento, e juntamente com os pedagogos –
nunca sozinho - irá criar maneiras de intervir aos distúrbios emocionais recorrentes na
escola.
Atividades
A.( ) É correto o psicólogo escolar utilizar a história do Pinóquio para fins educacionais com as
crianças pois ajuda a entender sobre as consequências da mentira.
B.( ) A fantasia nada mais é do que uma mentira que a criança conta.
Vamos conferir!
1- Assinale com V para Verdade ou M para Mentira as afirmativas abaixo:
A. ( M ) É correto o psicólogo escolar utilizar a história do Pinóquio para fins educacionais com as
crianças pois ajuda a entender sobre as consequências da mentira.