Henri Paul Hyacinthe Wallon (1879-1962) foi um psicólogo, filósofo, médico e
político francês. Tornou-se conhecido por seu trabalho científico sobre a Psicologia do Desenvolvimento. Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em Paris, França, no dia 15 de junho de 1879. Seu avô foi o político Henri-Alexander Wallon. Em 1899, Wallon ingressou na Escola Normal Superior. Em 1902 formou-se em Filosofia. Em 1908 formou-se em Medicina. Entre 1908 e 1931 dedicou-se ao trabalho com crianças especiais, portadoras de deficiência Mental. Em 1914, serviu como médico na Primeira Guerra Mundial. A partir de 1920, Wallon passou atuar como médico em instituições psiquiátricas. Foi convidado para organizar conferências sobre psicologia da criança, na Universidade de Sorbonne e em outras instituições superiores. Em 1927, foi nomeado diretor de estudos da École Pratique des Hautes Etudes. Criou o Laboratório de psicologia do Centro Nacional de Pesquisa Científica. Em 1931, viajou para Moscou, onde integrou o Círculo da Rússia Nova. A proposta do grupo era aprofundar o estudo do materialismo dialético e examinar sua aplicação em várias áreas do conhecimento.
“A psicogênese da pessoa completa” de Wallon na tentativa de ajudar a
pedagogia ao olhar da criança como um ser mais integrado ao meio. Na premissa de Wallon a criança deve ser entendida como ser completa, e compreendida em seus aspectos biológico, afetivo, social e intelectual.
Wallon distingue quatro compos funcionais que servem de subsídeos a
pedagogia; são eles: movimento (ato motos ou motricidade, afetividade, inteligência e pessoa. Ressaltando a idéia de integração funcional desses campos que são complementares entre si para o desenvolvimento da inteligência.
A visão acerca da pedagogia impplica oferecer campos de observação da
psicologia da inteligência para instrumentar a prética da pedagogia. Ao iniciar, a teoria no campo do movimento, refere-se a parte motora nos primeiros anos de vida da criança, neste período, o bebê se comunica por meio de gestos e movimentos que desenvolve a percepção da criança e dá apoio à evolução aos outros campos funcionais. Neste campo refere-se a representação individual da criança ao meio.
No campo da afetividade corresponde ao domínio das emoções, dos sentimentos
das experiências senssíveis. Neste campo a criança tem capacidade de entrar em contato com as emoções de outros indivíduos, o seu discurso aparece mais contextualizdo, desenvolvido com maior dimensão por manifestações tanto psicológica como biológica. Segundo wallon, a inteligência ocorre por meio de vínculos ligados a fatores biológicos como sociais, ou seja, a inteligência é genética e organicamente social desenvolvida pelas emoções e estabelece uma relação dos indivíduos entre si que contribui com dois aspectos o sistema de símbolos e o sistema da linguagem, esses juntos desenvolve o poder de abstração do indivíduo. Na pedagogia, o professor precisa ter um olhar diferenciado para cada criança, justamente porque são indivíduos diferenciados, mas buscam atingir os mesmos abjetivos. A noção do “eu” é um campo funcional constituídos pelos campos da afetividade, a do movimento e da inteligência. Aqui no primeiro movimento, as atividades cognitivas infantis encontram-se não claramente distintas, na primeira fase ocorre com a criança bebê, ela não se vê como um indivíduo singular, há uma diferenciação do “eu” outroe do “eu” ambiente, na visão de Wallon é indiferente porque o bebê não consegue distinguir o ambiente com o seu “eu”, mas ele sabe se comunicar com o meio. O segundo momento, trata da abstração do conhecimento de modo mais contextualizado justamente porque outras pessoas são inseridas no meio de atuação.
Na sala de aula, o aluno e o professor estão em desenvolvimento durante o
processo, que é aberto e inacabado. Assim, ao ensinar, o professor promove o desenvolvimento do aluno e seu próprio Eu. O quarto campo recebe o nome de Pessoa, é porque tem a função de coordenar os demias campos, pois é respondável pelo desenvolvimento da consciência e da indentidade do “eu”.