DISSEMINAÇÃO DE JUDEUS NO BRASIL – São Paulo como o grande berço dos judeus no Brasil Origem e chegada Os primeiros imigrantes judeus que aportaram no Brasil era os yiddishfones, oriundos da Europa oriental, que vieram em maior número e criaram as primeiras entidades comunitárias relevantes. Os judeus dessa origem começaram a emigrar para América desde o final do século XIX. A imigração dos judeus dessa origem antecederam a imigração no período do nazismo Os dois principais destinos foram o Brasil e os EUA Em 1881, o Barão Maurice Hirsch funda a ICA, Jewish Colonization Assossiation, empresa que pretendia tirar os judeus perseguidos da Europa Oriental A primeira colonia organizada de judeus no Brasil foi em1904 a partir de uma doação do Barão Hirsch. Ocupação dos judeus em São Paulo Ocupãção proporção Operários 6% empregados 12% Diretores e gerentes 15% empregadores 27% Artesãos 8% Profissionais liberais 14% Aposentados 7% Desempregados 2% outros 10% Imigração judaica para o Brasil em duas partes Primeira parte : Fluxo migratório dos judeus provenientes da Europa oriental, na segunda metade do século XIX e principalmente após a ascensão do nazismo alemão Segunda parte: . A outra fase, posterior à Segunda Guerra Mundial, caracteriza-se pelo recebimento de judeus provenientes dos países árabes do Oriente Médio, que tiveram a sua situação comprometida após a criação do Estado de Israel e um fluxo menos expressivo de judeus europeus orientais e alemães sobreviventes do conflito. No entanto, é necessário entender que o numero de judeus vindos para o Brasil foi menor em relação aos outros grupos que vieram pra cá Um dos principais motivos era que a comunidade judaica acreditava que o Brasil era uma imensa selva, sujeita a perigos que iam desde as feras até as doenças tropicais Ao chegarem ao Brasil, os Judeus temderam a se organizar a partir da construção de uma sinagoga. Nelas eram feitos ritos sagrados que possuíam origens diversas do continente europeu e do oriente próximo. As cidades onde os Judeus moravam era construídas no estilo das comunidades judaicas na Europa, seguindo o mesmo padrão de arquitetura É comum imaginar que Judeus são formados de apenas um grupo, majoritariamente igual, no quesito habitos e cultura. No entanto, a colonização no Brasil pode nos mostra que isso não é verdade. No Brasil, os judeus expressavam as suas manifestações culturais originarias de cada região que eles provinham. Provinham de "grandes famílias“, os asquenazita ou sefaradita. regiões da Europa oriental. Que eram oriundos de diferentes partes da Europa A diferença era tamanha que, os casamentos entre judeus de origem diversa principalmente no que se refere às macro-origens européia e médio-oriental, eram raros e considerados "instáveis". Curiosidade sobre o Estado de Israel
Israel é um dos países
menos religiosos do mundo, diz estudo Em Israel, 57% dos entrevistados dizem não ser religiosos. Com isso, o Estado judeu fica entre os oito países menos religiosos do mundo Ser judeu no Brasil
As dificuldades passadas pelos judeus na Europa
não eram muito diferentes das dificuldades passadas no Brasil Anti-judaísmo ibérico histórico Certos setores da elite brasileira não viam problema em se casarem com descendestes de judeus ou cristãos-novos Collor afirmava na campanha eleitoral de 1989 que era descendente de cristãos-novos Como entender o aparente paradoxo entre o anti-judaísmo ibérico e a ascenção dos judeus no Brasil, sobretudo em São Paulo ? O autor nos ajuda a entender em dois pontos Primeiro ponto
Diferente do que ocorria na Europa, no sentido da raça
No Brasil, como diversos povos vieram para cá, tenderiamos a fundir as características de cada raça No Brasil, a miscigenação era muito bem vista, na medida em que era visto para as classes dominantes como sinonimo de branqueamento da população No caso do Brasil, diferentemente da Europa, era extremamente mal vista a raça que não quisesse se miscigenar com as demais Em muitos casos esse problema foi motivo de xenofobia em relação aos imigrantes, principalmente italianos e japoneses Segundo ponto
Como o Brasil aboliu a escravidão de forma tardia, onde quanto
mais um individuo se distingue da identidade negra, melhor ele é recebido no mercado Judeus, siríos e libaneses eram vistos como sendo possuidores de culturas voltadas para o comércio, assim eram muito procurados para esse ramo do mercado de trabalho, diferentemente dos negros. Obviamente na visão das classes dominantes. Embora a maioria do judeus, principalmente os Iídiche tivessem a pele morena, não eram vistos como negros. Portanto, “moreno do cabelo bom”, era uma máxima para se afastar de uma possível ascendencia africana Sendo assim, os judeus eram vistos como europeus, por consequencia, um “não-ser negro” Judeus, A Era Vargas (1930-1945)e o Integralismo de Plínio Salgado O regime de Vargas possuiam grandes características com os regimes totalitários da Europa, Fascismo e Nazismo. Principalmente com o Fascimo de Mussolini No entanto, as condições impostas pelos regimes totalitários eram diferentes das condições do varguismo Integralismo também possuia, em certos setores, o carácter anti-semita Ascenção dos judeus no mercado
Como já foi dito os judeus, sírios e
libaneses eram confundidos pelos brasileiros, pois esses achavam que esses grupos exerciam invariavelmente questões comerciais O grupo judaico era bem representado no campo político do Estado de São Paulo, majoritariamente aqueles que eram grandes homens de negócios (empresários) Como o fervor anti-político era grande na região, os judeus eram estigmatizados como sendo aqueles que fazia política apenas para o mercado