Seção de Biblioteca do

MRCI-MP/USP
Treinamento
Elaboração de trabalhos acadêmicos:
normalização
Conteúdo:
 aspectos metodológicos
básicos utilizados para a
confecção de trabalhos
acadêmicos, em
conformidade mínima com
a normalização exigida
pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas –
ABNT.
ORGANIZAÇÃO DAS
IDÉIAS

UNIFORMIDADE
ESTRUTURAL FACILITA RECUPERAÇÃO DE
INFORMAÇÃO
Monografia
 O termo monografia designa uma dissertação que trata de um
tema específico, de forma sistemática e completa,
obedecendo a rigorosa metodologia.
 Para elaboração de uma monografia de graduação é suficiente
a revisão bibliográfica, ou revisão de literatura. É um trabalho
que irá demonstrar a assimilação dos conteúdos, a capacidade
de elaboração de fichamentos, resumos e resenhas, a
elaboração de citações e a reflexão sobre o assunto proposto.
 Os trabalhos monográficos, irão variar de acordo com a
exigência do grau que se pretende alcançar.
Tese: monografia para obtenção do grau
de doutor
 Documento que representa o
resultado de um trabalho
experimental.
 Exposição de um estudo
científico de tema único e
bem delimitado.
 Deve ser elaborado com base
em investigação original.
 Real contribuição para a
especialidade em questão.
 É feito sob a coordenação de
um orientador (doutor).
Dissertação: monografia para obtenção do
grau de mestre
 Documento que representa o resultado
de um trabalho experimental ou
exposição de um estudo científico
retrospectivo, de tema único e bem
delimitado em sua extensão.
 Objetiva reunir, analisar e interpretar
informações.
 Deve evidenciar o conhecimento de
literatura existente sobre o assunto e a
capacidade de sistematização do
candidato.
 É feito sob a coordenação de um
orientador (doutor).
Trabalho de conclusão de curso (monografia
apresentada ao final do curso de graduação)
 Documento que representa o
resultado de estudo, devendo
expressar conhecimento do
assunto escolhido, que deve
ser obrigatoriamente
emanado da disciplina,
módulo, estudo
independente, curso,
programa e outros
ministrados. Deve ser feito
sob a coordenação de um
orientador.
Apresentação gráfica
 Papel/impressão: folha branca / papel A4
 Paginação: todas a folhas são contadas mas
não numeradas. A numeração deve constar a
partir da introdução, no canto superior direito.
 Margem: margem esquerda e superior de 3cm
e margem direita e inferior de 2cm .
 3,0 cm
Nº DA
MARGEM SUPERIOR
PÁGINA

2,5 cm

P
A
3,0 cm 2,0 cm
R
MARGEM MARGEM
Á
ESQUERDA G DIREITA
R
A
F
R
O

MARGEM INFERIOR
2,0 cm
Espacejamento
1,5
texto: espaço 1,5 nas entrelinhas;
seções (ou capítulos): devem
iniciar abrindo folha nova, sem
aproveitamento de espaços úteis da
página anterior;
subseções: na seqüência do texto,
separados do texto que os precede
ou que os sucede por dois espaços
de 1,5;
alíneas e subalíneas: espaço 1,5 nas
entrelinhas.
Entre as referências bibliográficas
ao final do trabalho, espaço duplo.
SIMPLES
 resumo;
 citações com mais de três
linhas;
 notas de rodapé: espaço simples
nas entrelinhas e sem espaço
entre as notas;
 títulos de tabelas, legendas de
figuras, referências
bibliográficas;
 entre indicativo numérico e
título de seções ou subseções
não utilizar nenhum tipo de
símbolo gráfico, como
parênteses ( ) ), traço (–) ou
ponto (.), utilizar somente um
espaço de caractere;
Fonte
 Grande parte das instituições recomenda a
utilização das Fontes:
Times New Roman
Arial
Garamond
Trebuched MS
 Estilo da fonte normal e tamanho 12;
 Paginação, notas de rodapé, legendas, citações
longas: tamanho 10;
 Nomes científicos e estrangeiros: itálico.
Numeração progressiva
 as seções se dividem em: primárias, secundárias,
terciárias, quaternárias. Não se recomenda além
da quinária;
 todas as seções são numeradas com algarismos
arábicos, separados do título por um espaço de
caractere. Não utilizar nenhum tipo de símbolo
gráfico, como parênteses ( ) ), traço (–) ou ponto
(.);
 o número indicativo da seção deve ser alinhado à
margem esquerda;
1 INVESTIMENTO NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO NO BRASIL
1.1 Introdução
1.2 Os Dados : Breve Descrição, Problemas e Limitações
1.3 Análise da Série Agregada
1.3.1 Tendências do investimento na indústria de transformação: 1869-1939
1.3.2 Investimento industrial, desempenho na indústria da economia de exportação
e a política econômica.
1.4 Indicadores do Investimento em Indústrias Específicas
2 INVESTIMENTO INDUSTRIAL INDUZIDO PELA EXPANSÃO DA
ECONOMIA AGRÍCOLA-EXPORTADORA
Alíneas e sub-alíneas

Desenvolvimento de indústrias específicas:

a) indústria do cimento;
b) indústria siderúrgica:
- Estado de São Paulo,
- Estado de Minas Gerais;
c) indústria metalmecânica:
- manufatura de máquinas e implementos leves,
- maquina para processamento de produtos agrícolas,
- equipamentos leves de transportes,
- ferramentas e utensílios;
d) papel e celulose;
e) artefatos de borracha.
Elementos do trabalho acadêmico
PRÉ-TEXTO Capa
Lombada
Folha de rosto
Errata*
Folha de aprovação
Dedicatória*
Agradecimentos*
Epígrafe*
Resumo/ Palavras-chave (língua vernácula)
Resumo/Palavras chave (língua estrangeira)
E Lista de Ilustrações*
Lista de Tabelas*
S Lista de Abreviaturas e Siglas*
T Lista de Símbolos*
Sumário
R
TEXTO Introdução
T Desenvolvimento
U Conclusão
T PÓS-TEXTO Referências
Glossário*
U Apêndice*
R Anexo*
Índice*
A
Modelo de capa e página de rosto
3cm
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas NOME DO AUTOR SEM ABREVIAÇÕES
FFLCH - USP

NOME DO AUTOR SEM ABREVIAÇÕES

3 cm 2 cm

TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo se houver

Trabalho de Conclusão de Curso

TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo se houver
apresentado como exigência parcial para a
obtenção do grau de Bacharel em Letras, á
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo.
Orientador: ...

SÃO PAULO - SP
SÃO PAULO – SP 2006
2008
2 cm
Página de aprovação / dedicatória
NOME DO AUTOR SEM ABREVIAÇÕES

TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado

como exigência parcial para a obtenção do
grau de Bacharel em Letras, á Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas da
Universidade de São Paulo.
Área de concentração: Se houver
Descriminação da área

São Paulo, dia mês e ano.

___________________________
orientados
____________________________
Banca examinadora
____________________________
Banca examinadora

Aos meus pais e

amigos
SÃO PAULO - SP
2006
Agradecimento / epígrafe
AGRADECIMENTO

Agradeço, muito especialmente, ao

Professor Edgard Carone pela orientação
segura. Igualmente, agradeço aos demais
professores da .....
Agradeço aos familiares e a todos os
amigos que, de algum modo, contribuíram
para o desenvolvimento desta pesquisa.
“... apezar de quasi meio
século de cativeiro não pode
esquecer-se que livre nasceu lá
nessas paraguens
languínquoas onde si o sol é
ardente a liberdade é plena.”.
(Parte do discurso feito pelo
orador de um escravo).
Resumo / listras de ilustrações, tabelas
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
RESUMO

MELO, José Evando Vieira de. O engenho central de Lorena: Figura 1 Engenho Central ...... .....................23
modernização açúcareira e colonização (1881-19010. 250 f.
2003. Dissertação (Mestrado) -- FFLCH/USP, São Paulo,
2003. Figura 2 Equipamento de moagem...............32

Em 1881, um grupo de homens de negócios do município de

Lorena, liderados pela mais rica família da localidade, decidiu
investir grande soma de capital na grande indústria do açúcar,
instalando um engenho central no município. Para tal, recorreu
à política imperial de subsídios à construção de engenhos
centrais promovida a partir de 1875, recebendo concessão de
favores por 20 anos. Inaugurado em outubro de 1884, o
engenho central importou da Europa alta tecnologia,
engenheiros, operários qualificados e colonos agrícolas. Para
atender a necessidade da fábrica no abastecimento de matéria-
prima, o governo provincial organizou dois núcleos coloniais
em seu entorno, canalizando para eles famílias nacionais e
estrangeiras. A construção do engenho central foi de suma
importância para a economia do município, diversificando e
modernizando a produção no momento em que a produção de
café começava seu lento declínio.
Listas de abreviaturas e siglas
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional
CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio
Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................... 02
2 O BRASIL E O NOVO CENÁRIO
AÇUCAREIRONO SÉCULO XIX .......... 13
2.1 Expansão da Produção Açucareira e a
Revolução Tecnológica.............................. 35
2.2 A Lavoura Canavieira no Século XIX ..... 31
2.3 O Estado e a Implantação dos Engenhos
Centrais Brasil ......................................... 51
2.4 A Grande Lavoura e a incorporação da
Companhia Engenho de Lorena .............. 68
3 OS NOVOS TEMPOS DE LORENA: A
GRANDE INDÚSTRIA DO AÇÚCAR
NO VALE .................................................. 89
Elementos textuais : introdução
O que já foi escrito
Relevância e interesse

Enuncia tema e
problema,
Manifesta objetivos, intenções Procedimentos que
hipóteses
serão adotados

justificativa

 Lendo a introdução, o leitor deve sentir-se esclarecido a respeito do teor da

problematização do tema do trabalho, assim como a respeito da natureza do
raciocínio a ser desenvolvido. Evitem-se intermináveis retrospectos históricos, a
apresentação precipitada dos resultados, os discursos grandiloqüentes. Deve ser
sintética e versar única e exclusivamente sobre a temática intrínseca do trabalho.
Note-se que é a última parte do trabalho a ser escrita. (SEVERINO, 2002, p.82).
Elementos textuais: desenvolvimento
Corpo do trabalho
Estrutura lógica e clara

Títulos temáticos e
expressivos

 A fase de fundamentação lógica do tema deve ser exposta e provada; a

reconstrução racional tem por objetivo explicar, discutir e demonstrar .
Explicar é tornar evidente o que estava implícito, obscuro ou complexo; é
descrever, classificar e definir. Discutir é comparar as várias posições que
se entrechocam dialeticamente. Demonstrar é aplicar a argumentação
apropriada à natureza do trabalho. É partir de verdades garantidas para
novas verdades. (SEVERINO, 2002, p. 83).
Elementos textuais: conclusão
Breve síntese Recapitula sinteticamente
os resultados da pesquisa

Se o trabalho visar resolver uma tese-problema e se, para tal, o autor desenvolver
uma ou várias hipóteses, através do raciocínio, a conclusão aparecerá como um
balanço do empreendimento. O autor manifestará seu ponto de vista sobre os
resultados obtidos, sobre o alcance dos mesmos. Quando o trabalho é
essencialmente analítico e comporta uma pesquisa positiva sobre o pensamento de
outros autores, esta conclusão pode ser fundamentalmente crítica. Quando ,
porém, a crítica é mais desenvolvida, entrará no corpo do trabalho como um
capítulo. (SEVERINO, 2002, p. 83).
Elementos Pós-textuais
 Referências Bibliográficas
 Glossário
Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética.
Relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido
obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.

 Apêndice
Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua
argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.
Elemento opcional, são identificados por letras maiúsculas consecutivas,
travessão e pelos respectivos títulos.
APÊNDICE A – Avaliação de células musculares presentes nas caudas
em regeneração
Elementos Pós-textuais
 Anexos
Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de
fundamentação, comprovação e ilustração.
Elemento opcional, os anexos são identificados por letras
maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.
ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias
presentes nas caudas em regeneração – Grupo de controle I
(Temperatura...).
 Índice
Lista de palavras ou frases, ordenadas segundo
determinado critério, que localiza e remete para as
informações contidas no texto. Elemento opcional.
Referências Bibliográficas: livros
BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos.
São Paulo: Perspectiva, 1968.

SCHWARZ, Roberto. Do lado da viravolta. In:

HADDAD, Fernando (Org.). Desorganizando o
consenso: nove entrevistas com intelectuais à
esquerda. São Paulo: Fundação Perseu Abramo,
1998.
Referências bibliográficas: periódicos
BASTOS, Maria Antonieta Toledo Ribeiro.
Organização do espaço agrário de uma parcela
do sudoeste paulista: o exemplo de Presidente
Venceslau. Anais do Museu Paulista, São Paulo,
n.35, p. 31-154, 1986/87.

NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza.

Folha de São Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999.
Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.
Referência bibliográfica: trabalhos em
congressos
OLIVEIRA, Cecília Helena de Salles.
Imbricações entre políticas e interesses
econômicos: a complexa definição dos
fundamentos da monarquia no Brasil da década
de 1820. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
HISTÓRIA ECONÔMICA, 5., 2003, Caxambu.
Anais... Belo Horizonte: ABPHE, 2003.
Referências bibliográfica: dissertações
e teses

TOSCANO, João Walter. Itu centro histórico:

estudos para preservação. 1981. 175 f.
Dissertação (mestrado) -- Faculdade de
Arquitetura e Urbanismo da USP, São Paulo,
1981.
Referências bibliográficas: séries e
coleções

MARX, Karl. Manuscritos econômico-

filosóficos e outros textos escolhidos. 2. ed. São
Paulo: Abril Cultural, 1978. 208 p. (Os
pensadores, 6).
Referências bibliográficas: eletrônicos
 E-mail
ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem
pessoal]. Mensagem recebida por
<mtmendes@uol.com.br> em: 26 jan. 2000.
 Homepage

TENDÊNCIA do mercado de café. São Paulo: FNP

online, 2001. Apresenta informações sobre pecuária de
leite no Brasil. Disponível em:
<http://users.cmq.com.br/~secult>. Acesso em: 14 jun.
2001.
Citações
DIRETA INDIRETA
 Transcrição literal do  Utilizando-se de paráfrase,
ou apresentando idéia
pensamento de outro
alheia, com outras
ator. palavras.
 CITAÇÃO DA CITAÇÃO
Deve ser utilizada com
economia. É sempre
melhor recorrer ao texto
original.
Citações Diretas
 Apresentação das citações diretas :
 Até três linhas devem ser inseridas no próprio
texto, entre aspas duplas.
 Quando a citação ultrapassar três linhas, deve
ser recuada 4 cm. da margem esquerda, com
letra menor que a do texto e sem aspas.
Sistema numérico
 O Sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas
de rodapé. A indicação da fonte é feita por uma numeração
única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à
lista de referências ao final do trabalho, do capítulo ou da
parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não se
inicia a numeração das citações em cada página.

EXEMPLO
Diz Rui Barbosa: “Tudo é viver, previvendo.” (15)
Sistema autor-data
 Neste sistema, a indicação da fonte é feita pelo
sobrenome do autor ou entidade responsável,
seguido pelo ano da publicação da obra e, no caso
das citações diretas, do número de páginas,
separados por vírgula e entre parênteses.

EXEMPLO
Trabalho acadêmico é o documento que representa o resultado de estudo,
devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser
obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente,
curso, programa e outros ministrados. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA
DE NORMAS TÉCNICAS, 2002, p. 3).
Seção de Biblioteca do Museu
Republicano “Convenção de Itu”-
MP/USP

Bibliotecária Chefe:
Márcia Medeiros de Carvalho Mendo
Bibliotecária
Maria Cristina Monteiro Tasca
Técnicos de Biblioteca:
Alzira Nobre
José Renato M. Galvão
Endereço eletrônico: biblmrci@usp.br