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Chris Dengo

Edwin Fernando Marrima


Epifânia Calista Chiziane
Francisco Tonela
João Kelvin Horácio Zunguza
Nemias Orlando Sitoe

LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELECTRÓNICA

MÁQUINAS ELÉCTRICAS

TEMA: Máquinas Eléctricas Síncronas.


Docente:
Jacinto Costa
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA
ESCOLA SUPERIOR TÉCNICA
Maputo
2019
Conteúdo  

1.Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo Geral
1.1.2.Objectivos Específicos
2.Classificação das Maquinas Eléctricas
3.Maquinas Eléctricas Síncronas
3.1.Simbologia
3.2.Aplicações
3.3.Vantagens e Desvantagens
3.4.Aspectos Construtivos
3.4.1.Pólos Lisos
3.4.2.Pólos Salientes
3.4.3.Enrolamento amortecedor
3.4.4.Tipos de excitação ou Excitatriz
3.4.5.Motor e Gerador Síncrono
3.5.Características de saturação a vazio e perdas rotacionais em carga
3.6.Características e perdas do curto-circuito
3.7.Reactância síncrona não-saturada
3.8.Reactância síncrona saturada
4.Conclusão
5.Referências Bibliográficas
1.Introdução

A Máquina Síncrona tem a sua maior aplicação no sistema de geração de energia


eléctrica (gerador) ou como compensador de potência reactiva. A utilização deste
conversor estende-se também à sistemas de accionamento de grande potência,
bombagem e tracção eléctrica e, mais recentemente, a sua aplicação começa a ser
corrente em accionamentos de potência mais moderada. Nestes casos, é normal a
utilização de conversores com magnetes permanentes. Neste estudo formulam-se e
desenvolvem-se modelos dinâmicos baseados na teoria dos circuitos com vista à
sua aplicação, no sistema produtor de energia eléctrica e em sistemas de
accionamento.
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo Geral
 Estudar e compreender os princípios básicos das máquinas eléctricas síncronas.
1.1.2.Objectivos Específicos
 Conhecer os conceitos básicos que caracterizam as máquinas eléctricas síncronas;
 Aplicações e características das máquinas eléctricas
5/26/20 síncronas;
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2.Classificação das Máquinas Eléctricas

As máquinas eléctricas são classificadas, quanto ao movimento, em


dois grupos principais: máquinas estáticas e máquinas rotativas.
Quanto ao tipo de alimentação, as máquinas eléctricas rotativas podem
ser de corrente alternada (monofásica ou trifásica) ou de corrente
contínua.

Quanto a função que desempenha, podem funcionar como geradores ou


como motores. No primeiro caso, transformam energia mecânica em
eléctrica e, no segundo caso, eléctrica em movimento.

As máquinas rotativas de corrente alternada podem ser ainda


classificadas, quanto a velocidade do rotor, em máquinas síncronas e
máquinas assíncronas. 5/26/20 05:14:43 PM 2
3.Máquinas Eléctricas Síncronas

As máquinas síncronas constituem uma das famílias de


máquinas eléctricas mais importantes. Os geradores
síncronos produzem a maior parte da energia eléctrica
consumida no mundo. Os motores síncronos por sua vez são
muito utilizados, tanto pela característica de possuírem uma
velocidade garantida em função da frequência, como pela
característica, de resto comum aos dois modos de
funcionamento, do seu factor de potência ser regulável.

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Uma máquina diz-se síncrona quando roda a velocidade de
sincronismo, isto é, roda a velocidade n constante que resulta
da aplicação da expressão:

Em que: 

n – Velocidade de sincronismo (em rotações por segundo – r.p.s)

f – frequência da corrente de alimentação (hertz)

P  – número de pares de pólos da máquina.

No caso da máquina síncrona, temos o gerador síncrono ou


alternador e temos o motor síncrono.
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3.1.Simbologia

Figura 1: Simbologia usada para motores/geradores síncronos.


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3.2.Aplicações
 As máquinas síncronas são usadas primeiramente como
unidades geradoras em usinas hidroeléctricas, usinas
nucleares ou termoeléctricas;
 Motores síncronos de grande porte são utilizados como
bombas e em aplicações de potência fraccionária como
relógios eléctricos, temporizadores e outras aplicações;
 Na indústria, os motores síncronos são utilizados em
aplicações em que a velocidade constante é necessária.
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3.3.Vantagens e Desvantagens
Vantagens
 Permitem fácil controlo do factor de potência através da corrente
de campo. Podem auxiliar na correcção do factor de potência;
 Em elevadas potências e baixas velocidades, são mais
económicos;
 Apresentam bom rendimento, mesmo trabalhando com carga
parcial;
 Para baixas velocidades, possuem menor peso do que seu
equivalente assíncrono.
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Desvantagens
 Na partida, não poderá partir como um motor síncrono
propriamente dito, porque não possui conjugado de partida;
 Necessidade de usar corrente continua para a sua excitação;
 Uma perturbação no sistema poderá fazer com que o motor
pare devido à perda do sincronismo;
O controlo e automação de um motor síncrono não é tão
simples quanto o de um motor assíncrono.

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3.4.Aspectos Construtivos

As duas partes básicas de uma máquina síncrona são:


 Induzido ou armadura: com um enrolamento trifásico distribuído em
ranhuras. Normalmente localizado na parte fixa (estator).
 Indutor: O indutor, normalmente no rotor, é constituído por um
enrolamento monofásico alimentado por corrente contínua, também
designado enrolamento de campo ou de excitação, embora se assista a
um progressivo uso de ímanes permanentes em substituição desse
enrolamento, nas unidades de menor potência. Dependendo da
construção do rotor, uma máquina síncrona pode ser do tipo rotor
cilíndrico (ou pólos lisos) ou do tipo pólos salientes.
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Figura 2: Constituição da máquina eléctrica síncrona.
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A armadura, ou rotor, gira dentro do campo magnético. Para uma
única espira em volta do rotor, cada extremidade é ligada a
anéis colectores separados, isolados do eixo. Cada vez que o
rotor gira e se completa uma rotação, processa-se um ciclo
completo de corrente alternada (no caso de 2 pólos). Na
prática, um alternador contém várias centenas de espiras
enroladas nas fendas (ranhuras) do rotor. Duas escovas são
pressionadas através de molas contra os anéis colectores de
modo a manter uma ligação contínua entre a corrente alternada
induzida no rotor (bobina da armadura) e o circuito externo
(carga). 5/26/20 05:14:46 PM 11
3.4.1.Pólos Lisos

São rotores nos quais o entreferro é constante ao longo de toda a periferia


do núcleo de ferro. São de igual forma, compostos de peças com
grande resistência mecânica, normalmente rotores maciços em aço. As
restrições mecânicas impõem o limite de 1250 mm para o diâmetro a
3000 rpm, o que provoca a forma alongada para este tipo de máquinas.

3.4.2.Pólos Salientes

São rotores que apresentam uma descontinuidade no entreferro ao longo


da periferia do núcleo de ferro. Nestes casos, existem as chamadas
regiões interpolares, onde o entreferro é muito grande, tornando visível
a saliência dos pólos.
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Figura 3: Formatos de rotores.
5/26/20 05:14:47 PM 13
3.4.3.Enrolamento amortecedor

Na maior parte das máquinas síncronas existe ainda um terceiro enrolamento


colocado no rotor, do tipo gaiola, semelhante ao das máquinas assíncronas.
Este enrolamento destina-se a amortecer oscilações de binário mecânico
que provoquem quebras de sincronismo, e que poderiam causar a saída de
serviço da máquina uma vez que fora do sincronismo esta deixa de
produzir binário útil (motor ou gerador). Fora do sincronismo circularão
correntes neste enrolamento, à frequência de escorregamento, que pela lei
de Lenz criam binário com sentido oposto à variação, que tende a repor a
situação de sincronismo.

Este enrolamento amortecedor possibilita ainda o arranque assíncrono de uma


máquina síncrona, que de outra maneira não possui binário de arranque.
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3.4.4.Tipos de excitação ou Excitatriz

A excitatriz é a fonte responsável pelo fornecimento da energia para o enrolamento de

campo na máquina síncrona. As tensões de fornecimento variam de 50 a 1.500V, e as

potências das excitatrizes situam-se entre 1 a 5% da potência da máquina.

3.4.4.1.Excitatriz rotativa

As excitatrizes rotativas são geralmente geradores CC shunt derivação ou geradores CC

com excitação de campo composta. São montadas no eixo da máquina principal,

fornecendo alimentação contínua ao enrolamento de campo através de escovas e anéis

colectores. A resposta da excitatriz rotativa é lenta, possui elevado nível de rádio-

interferência e necessita de manutenção nas escovas e no comutador do gerador de

corrente contínua. A tensão de saída do gerador síncrono é realimentada para que

através do controle da excitação do campo da excitatriz, o regulador de tensão regule o

nível da tensão de saída do gerador. 5/26/20 05:14:48 PM 15


Figura 4: Excitatriz rotativa.
5/26/20 05:14:48 PM 16
3.4.4.2.Excitatriz Estática

A excitatriz estática consiste em um regulador electrónico,


composto de uma ponte tiristorizada e circuitos de comando
e controle, capaz de fornecer a excitação necessária ao
enrolamento de campo da máquina síncrona através de
anéis colectores e escovas. Esta excitatriz é uma das mais
utilizadas actualmente. Possui resposta rápida às variações
sentidas na tensão de saída do gerador. Entretanto, possui
elevado nível de rádio interferência e distorção harmónica
da tensão de saída.
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Figura 5: Excitatriz Estática.
5/26/20 05:14:49 PM 18
3.4.4.3.Excitatriz sem escovas

A excitatriz sem escovas é mais conhecida pela expressão “brushless”,


que em inglês significa ausência de escovas. O princípio de
funcionamento é baseado na lei da indução electromagnética.

O campo da excitatriz é fixo e montado em torno do eixo da máquina,


sendo a armadura da excitatriz montada sobre o eixo. Ao executar o
movimento de rotação, o campo magnético na armadura da
excitatriz varia, induzindo uma força electromotriz alternada em
suas bobinas. Esta tem alternada é rectificada através de uma ponte
de díodos rotativa e alimenta o enrolamento de campo principal da
máquina síncrona.
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Figura 6: Excitatriz sem escovas.
5/26/20 05:14:50 PM 20
3.4.5.Motor e Gerador Síncrono

A máquina síncrona pode funcionar como motor síncrono ou como


gerador síncrono, também denominado alternador:

Motor Síncrono

Uma rede de alimentação impõe o campo girante no estator. O rotor


magnetizado gira com velocidade do campo girante sob quaisquer
condições de carga.

Gerador Síncrono

Impõe-se no eixo uma velocidade e o campo girante é então


consequência do magnetismo produzido no rotor. Os condutores
do estator produzirão força electromotriz
5/26/20 05:14:50 PM induzida. 21
Figura 7: Circuito equivalente por fase da máquina síncrona de pólos
lisos.
Onde:
Vo = tensão gerada internamente no enrolamento do estator;
Ra = resistência ôhmica do enrolamento do estator’
jXs = reactância síncrona (reactância indutiva do enrolamento do
estator).
5/26/20 05:14:50 PM 22
3.4.5.1.Gerador Síncrono

A operação de um gerador é baseada na lei de indução electromagnética de Faraday,


no qual a geração da f.e.m é devido ao movimento relativo entre os condutores e
o fluxo magnético.

As partes básicas constituintes de máquina síncrona são o enrolamento do campo de


excitação, que é o enrolamento com excitação CC, e a armadura. A armadura
frequentemente tem enrolamento trifásico no qual a f.e.m CA é gerada. O
enrolamento de CC no campo de excitação é conectado a uma fonte externa por
meio de anéis.

Em um gerador síncrono, um campo magnético é produzido no rotor. Que é então


accionando por uma máquina motriz primária, que produz um campo magnético
girante dentro da máquina. Esse campo magnético girante induz um conjunto de
tensões trifásicas nos enrolamentos de5/26/20
estator doPMgerador.
05:14:51 23
Figura 8: Circuito equivalente por fase do gerador síncrono de pólos
lisos.
5/26/20 05:14:51 PM 24
A tensão gerada internamente no enrolamento do estator é dada por:

A representação fasorial é representada na figura:

Figura 9: Representação fasorial do gerador síncrono de pólos lisos.


5/26/20 05:14:51 PM 25
Desprezando a resistência da armadura Ra, tem-se:

Fasorialmente:

Figura 10: Representação fasorial do gerador síncrono de pólos lisos


desprezando a armadura.
5/26/20 05:14:52 PM 26
O segmento é dado por:

Multiplicando o segmento por Va tem-se:

E assim:

Portanto, a potência desenvolvida pelo gerador síncrono de pólos lisos,


por fase, é:

5/26/20 05:14:52 PM 27
3.4.5.2.Motor Síncrono

Figura 11: Circuito equivalente por fase do motor síncrono de pólos


lisos.
5/26/20 05:14:52 PM 28
A tensão gerada internamente no enrolamento do estator é
dada por:

E sua representação fasorial está na figura:

Figura 12: Representação fasorial do motor síncrono de pólos lisos.


5/26/20 05:14:53 PM 29
A tensão gerada internamente no enrolamento do estator, desprezando a

resistência da armadura é dada por:

Máquinas Síncronas de Pólos Salientes

Na máquina síncrona de pólos salientes são definidos duas reactâncias


associadas respectivamente aos eixos directo e em quadratura com os
pólos do rotor.

5/26/20 05:14:53 PM 30
Figura 13: Corte transversal de uma máquina síncrona de pólos salientes.

Onde :

Xd = reactância segundo o eixo directo e Xq = reactância segundo o


eixo em quadratura.
5/26/20 05:14:54 PM 31
Sabendo que a reactância indutiva de um circuito magnético é dada:

Portanto Xd>Xq.
Assim, a tensão gerada internamente no enrolamento do estator Vo será:

Onde:

Id = componente da corrente de armadura que produz fluxo segundo o eixo


directo.

Iq = componente da corrente de armadura que produz fluxo segundo o eixo em


quadratura. 5/26/20 05:14:54 PM 32
5/26/20 05:14:54 PM 33
3.5.Características de saturação a vazio e perdas rotacionais em carga

A característica do circuito aberto ou vazio de uma máquina síncrona, quando ela está

girando à velocidade síncrona, é a curva da tensão de terminal da armadura à vazio em

função da excitação do campo. Com correntes de campo crescentes, a curva

característica inclina-se para baixo à medida que a saturação do material magnético

produz aumento de relutância nos caminhos de fluxo da máquina, o que reduz a

efectividade da corrente do campo para produzir fluxo magnético. Quando o

enrolamento da armadura da máquina está em circuito aberto, a tensão de terminal é

igual a tensão gerada Eaf. Assim, a característica do circuito aberto é uma medida da

relação entre a corrente do campo I f e a tensão Eaf. Enquanto mede-se a potência

mecânica necessária para mover a máquina a dadas condições, obtém-se as perdas

rotacionais em vazio, que incluem as perdas por átrio, ventilação e perdas ferro

correspondentes ao fluxo da máquina em5/26/20


vazio. 05:14:55 PM 34
Figura 14: Característica em vazio da máquina síncrona.
5/26/20 05:14:55 PM 35
3.6.Características e perdas do curto-circuito

O curto-circuito pode ser obtido aplicando-se um curto-circuito


trifásico através de sensores adequados aos terminais da armadura
síncrona. Uma vez accionada a velocidade síncrona, a corrente do
campo tende a aumentar. Portanto, a característica do curto-circuito
é obtido através da curva característica da corrente da armadura em
relação a nova corrente de campo obtida.

3.7.Reactância síncrona não-saturada

Pode ser obtida a partir da linha de entreferro (tensão) e da corrente de


curto-circuito (SCC) para um valor particular da corrente de campo:

5/26/20 05:14:56 PM 36
Desprezando a Rs , a Zs (nsat) ≈ jXnsat.

3.8.Reactância síncrona saturada

Antes de ligar um gerador síncrono a um barramento infinito, ele opera a


um dado nível de saturação. Ao estabelecer o paralelo, a sua tensão nos
terminais do induzido é mantida constante no valor da do barramento.
Se se variar agora a corrente de excitação, a tensão de excitação E vai
variar agora ao longo de uma linha conhecida como linha de entreferro
modificada, e que é a linha que une a origem, ao ponto da característica
correspondente ao valor original da corrente de excitação.
5/26/20 05:14:56 PM 37
A explicação para este facto vem de desprezarmos a queda de
tensão aos terminais de Rse Xsi.

Então, como Vté constante, E será constante


independentemente da corrente de excitação. Isto implica
que o nível de saturação será mantido aproximadamente
constante e portanto E vai variar proporcionalmente a If.

A reactância síncrona saturada será determinada através da


linha de entreferro modificada e da SCC, podendo
desprezar-se a resistência Rs.

5/26/20 05:14:56 PM 38
4.Conclusão

A principal aplicação da máquina síncrona é como gerador (alternador) nas usinas geradoras de

energia eléctrica.

A magnitude e a frequência da tensão gerada variam com a velocidade do rotor e com a magnitude da

corrente de campo.

Para que a máquina síncrona opere como motor, é necessário algum artifício para o seu accionamento

pois pela sua própria característica física, ele não tem partida própria.

O motor síncrono gira com velocidade constante e idêntica à velocidade do campo girante (velocidade

síncrona). Assim sendo, quando em operação, a velocidade do rotor do motor síncrono é função

somente da frequência da rede eléctrica.

Enquanto o motor de indução apresenta um comportamento exclusivamente indutivo, o motor

síncrono pode operar com factor de potência indutivo, capacitivo ou unitário, mediante ajustes na

magnitude da corrente de campo.

Quanto maior esta corrente, a tendência do motor síncrono é apresentar um comportamento capacitivo.
5/26/20 05:14:57 PM 39
5.Referências Bibliográficas
 MARQUES, Luís Sérgio B, etal, Apostilha de Maquinas Eléctricas,
Instituto Federal de Santa Catarina-Campus Joinville, Págs. 22 a 32,
2013.
 FITZGERALD, A. E., etal, Maquinas Eléctricas, 6a edição, artemed
Editora, Págs. 239 a 272.
 PINTO, Joel Rocha, Máquinas Eléctricas ,Faculdade de Engenharia
de Sorocaba ,S/E, Págs.3 a 9,S/A.
 Máquinas e Accionamentos Eléctricos - Geradores de Corrente
Alternada, S/E,S/A

5/26/20 05:14:57 PM 40
Muito Obrigado!

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