Você está na página 1de 136

Propriedades Mecânicas em ligas Al-Si

fundidas

• Ricardo Fuoco

IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas


Fone: (011)3767-4617
Email: ricfuoco@ipt.br

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Índice
• 1. Microestrutura típica

• 2. Curva Tensão x Deformação típica

• 3. Mecanismos de endurecimento

• 4. Mecanismos de fratura

• 5. Influência das variáveis de processo

• 6. Aplicações industriais típicas

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
1. Microestrutura típica

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
2. Curva Tensão/Deformação típica de
ensaios de tração de ligas Al-Si

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
2. Curva Tensão/Deformação típica de
ensaios de tração de ligas Al-Si
Tensão (MPa)

Limite de
escoamento-LE

Deformação (%)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
2. Curva Tensão/Deformação típica de
ensaios de tração de ligas Al-Si
Tensão (Mpa)
Baixo índice de qualidade
Limite de Q = LR + 150 . Log A
resistência-LR

LE
Liga com baixa ductilidade

Deformação (%)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
2. Curva Tensão/Deformação típica de
ensaios de tração de ligas Al-Si
Tensão (Mpa)
Alto índice de qualidade
Limite de
Q = LR + 150 . Log A
resistência-LR

LE Liga com alta ductilidade

Deformação (%)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
2. Curva Tensão/Deformação típica de
ensaios de tração de ligas Al-Si

Peças com alto desempenho:


combinação de  LE, LR, A

  LE (mecanismos de endurecimento)
  A ou ductilidade (atraso nos mecanismos de
fratura)
– Combinação de  LE e  A ( tenacidade e  limite de
fadiga)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
2. Curva Tensão/Deformação típica de
ensaios de tração de ligas Al-Si
Tensão (Mpa)
Limite de
resistência-LR

LE Como elevar o LE ?

Deformação (%)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3. Mecanismos de endurecimento em ligas Al-Si:
 Limite de escoamento ( LR e  A)

•1. Solução sólida – Mg e Cu

•2. Precipitação de segunda fase - Si, Cu e Fe

•3. Endurecimento por precipitação (tratamento


térmico) - Mg2Si e CuAl2

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.1 Endurecimento por solução sólida
Estrutura do cristal de alumínio

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.1 Endurecimento por solução sólida
Átomos de Cu ou de Mg na estrutura do Al

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.1 Deformação do cristal de Al devido à
presença dos átomos de Cu ou de Mg em
solução sólida

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.1 Endurecimento por solução sólida

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.1 Endurecimento por solução sólida

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.1 Exemplo de endurecimento por solução sólida

Roda produzida em liga Al-11%Si (coquilha)


Propriedades Al-11%Si Al-11%Si-
mecânicas 0,20%Mg

LR (MPa) 170 180

LE (MPa) 70 80

A (%) 17 14

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.1 Exemplo de endurecimento por sol. sólida:
Liga Al-7%Si-Mg (A356F)

Propriedades Al-7%Si- Al-7%Si-


mecânicas 0,25%Mg 0,35%Mg
(coquilha) (coquilha)
LR (MPa) 190 200

LE (MPa) 80 90

A (%) 17 14

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.2 Endurecimento por precipitação de segunda fase

Diagrama de fases típico


Líquido
Temperatura
+L

 + Mg2Si ou
 + CuAl2

Al %Mg ou Cu
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.2 Endurecimento por precipitação de segunda fase
Estrutura de cristais de alumínio

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.2 Endurecimento por precipitação de segunda fase

Cristais de Al + Si; Mg2Si ; CuAl2 ; Al5FeSi

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.2 Endurecimento por precipitação de segunda fase

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.2 Endurecimento por precipitação de segunda fase

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.2 Exemplo típico de precipitação de 2° fase

Propriedades Al- 7%Si- Al-10%Si-


mecânicas 0,35%Mg 0,35%Mg

LR (MPa) 200 210

LE (MPa) 90 95

A (%) 14 12

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.2 Exemplo típico de precipitação de 2° fase

Propriedades Al-7%Si- Al-6%Si-3%Cu-


mecânicas 0,35%Mg 0,35%Mg

LR (MPa) 200 240

LE (MPa) 90 170

A (%) 14 2

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.3 Endurecimento por precipitação (T.T.)
Diagrama de fases típico

Liquido
Temperatura
+L

 + Mg2Si ou
 + CuAl2

Al %Mg ou Cu
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.3 Endurecimento por precipitação (T.T.)
Diagrama de fases típico

Liquido
Temperatura
+L

Solubilização

 + Mg2Si ou
Precipitação  + CuAl2

Al %Mg ou Cu
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.3 Endurecimento por precipitação (T.T.)
Diagrama de fases típico

Liquido
Temperatura
+L

Solubilização

 + Mg2Si ou
Precipitação  + CuAl2

Al %Mg ou Cu
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.3 Endurecimento por precipitação (T.T.)
Estrutura do cristal de alumínio

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.3 Endurecimento por precipitação (T.T.)
Estrutura do cristal de alumínio
(estado solubilizado)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.3 Endurecimento por precipitação (T.T.)
Estrutura do cristal de alumínio
(início de precipitação)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.3 Endurecimento por precipitação (T.T.)
Estrutura do cristal de alumínio
(crescimento dos precipitados)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.3 Endurecimento por precipitação (T.T.)
Deformação do cristal de alumínio devido à
precipitação coerente

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.3 Endurecimento por precipitação (T.T.)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.3 Endurecimento por precipitação (T.T.)
Precipitação coerente

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.3 Endurecimento por precipitação (T.T.)
Precipitação coerente

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.3 Exemplo de endurecimento por precipitação

Tratamento térmico T6: Solubilização 540°C 6 h - água


Precipitação - 160°C 4 h

Propriedades A356 A356 – T6


mecânicas

LR (MPa) 200 290

LE (MPa) 90 200

A (%) 8 4

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3.3 Endurecimento por precipitação
 LE,  LR e ~ A

•Mais efetivo mecanismo de endurecimento;


•Pouco efeito sobre a ductilidade;

  LE da matriz  ( ductilidade);

– Quebra e esferoidização das partículas de


Si ( ductilidade);

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
3. Mecanismo de endurecimento
• Dendritas de fase  são
endurecidas por solução
sólida (Si, Cu e Mg) e
endurecimento por
precipitação
• Fase  dos eutéticos são
endurecidas por solução
sólida (Si, Cu e Mg), por
precipitação de 2° fases
e por precipitação

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
 Alongamento,  R impacto e  R fadiga

O aumento da ductilidade em ligas Al-Si é muito difícil de


ser alcançado, exigindo a minimização de concentradores
de tensão na microestrutura:
1.  Defeitos de fundição (rechupes, inclusões de
óxidos, etc)
2.  Microporosidades ( %H e  V solidificação)
3.  Fases duras ( %Fe e %Cu)
4.  Fases duras e alongadas (Si Plaquetas  Si Fibras )

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Como atrasar a fratura?

Tensão(MPa)

LR

LE

Como atrasar o
mecanismo de fratura?

Deformação (%)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em
ligas Al-Si
Com a deformação da matriz de fase
, ocorre a concentração de
tensões em descontinuidades
(defeitos de fundição) ou ainda a
decoesão e/ou fratura de partículas
duras (Si, fases ricas em Fe, etc)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si

F F

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si

F F

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si

Microestrutura = dendritas + ( eutético + Si particulas )

 Ductilidade=  Deformação  Ductilidade =  Trincas

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Microestrutura esquemática (+Si sem modificação)

Si

Fase 

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Microestrutura esquemática com aplicação de força
f

F F

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Com a deformação da matriz de fase , ocorre decoesão de
partículas de Si da matriz e fratura de partículas de Si

F F

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Evidências de decoesão de partículas de Si da matriz e
fratura de partículas de Si

1.000X

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Fratura da matriz  entre as pré-trincas (fratura total)

F F

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Evidências de decoesão de partículas de Si e de Al5FeSi da
matriz e fratura de partículas de Si

1.000X 1.000X

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Superfície de fratura apresentando “clivagens” (fratura com
caráter frágil) em decorrência da quebra de partículas de Si
alongadas

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Efeito da esferoidização do Si (modificação + TT)
F

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Início de trincas em fases duras:Si; Mg2Si; CuAl2 ; Al5FeSi
F

Trincas

F
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Início de trincas em fases duras:Si; Mg2Si; CuAl2 ; Al5FeSi
F

Trincas

F
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Ruptura final
F

F
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si

Partículas de silício arredondadas  formação de alvéolos


(fratura com caráter dúctil)

1.000X

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Partículas de silício arredondadas  formação de alvéolos
(fratura dúctil = maior ductilidade)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Efeito nas propriedades mecânicas de liga Al-7%Si-0,30%Mg

Supermodificação

Dados de literatura

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Efeito nas propriedades mecânicas de liga Al-7%Si-0,30%Mg

Supermodificação

Dados do IPT

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Como aumentar a ductilidade?
• 1.  Defeitos na microestrutura que promovem
concentração de tensões (porosidades de rechupe,
microporosidades, inclusões de óxidos)

• 2.  Tamanho e/ou controlar a morfologia de


precipitados de segunda fase (não alongados) para 
concentração de tensões, ou seja:
– Si modificado;
– Si esferoidizado com modificação + TT;
– Reduzir teor de Fe para minimizar fases Al5FeSi;

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Como aumentar a ductilidade? Controle de processo

Composição Pureza da liga Qualidade da Processo


da liga liga

Si, Cu, Mg Liga de alta pureza: Fe, H Desgaseificação


Mn, Zn, Ni – Fases
Tratamento intermetálicas  Inclusões de Preenchimento
ductilidade, 
de óxidos
modificação alimentação, rechupe
e microporosidades Alimentação

Refino de Velocidade de
grãos solidificação

Tratamento
térmico
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Silício lamelar Silíco em fibras

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Partículas de silício Partículas de silício irregulares
arredondadas e com plaquetas de Al5FeSi

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Resistência ao impacto (J) = 0,75 x Along (%)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura em ligas Al-Si
Resistência ao impacto (J) = 0,75 x Along (%)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Deformação da matriz a cada ciclo

Tensão(MPa)

LR

LE
Ruptura por fadiga

0,2 do LE
Deformação (%)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Como aumentar a resistência à fadiga?

Tensão(MPa) Elevar A

LR
Elevar LE
LE
Ruptura por fadiga

0,2 do LE
Deformação (%)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Deformação da matriz a cada ciclo

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Evolução da trinca por fadiga

F
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Evolução da trinca por fadiga
F

F
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Evolução da trinca por fadiga
F

F
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Evolução da trinca por fadiga
F
• Trinca por fadiga
propaga pela
matriz e pela
região eutética
indistintamente

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Evolução da trinca por fadiga

• Trinca por fadiga


100x
propaga pela
matriz e pela
região eutética
indistintamente

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
(Stage I)

Estágios da trinca de fadiga

• Origem (estágio I),

• Propagação estável
(Stage II)
(estágio II)

• Ruptura final (estágio


III).
Stage III

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Estágio II – propagação estável

• Na região de propagação estável, a fratura por fadiga


apresenta duas características importantes:

• Marcas de praia – observadas a olho nú ou com


pequenos aumentos;
• Estrias de fadiga – observadas em MEV com
aumentos de 1.000 a 3.000x.

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Estágio II – propagação estável
• As marcas de
praia decorrem
de alterações
nos níveis de
tensão
aplicados, na
temperatura ou
nas condições
do meio
ambiente

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Estágio II – propagação estável

• Exemplos de
marcas de
praia

Propagation (stage
II)
Pistão automotivo
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Estágio II – propagação estável

• Exemplos de marcas de praia

Roda automotiva

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Estágio II – propagação estável

• A propagação da trinca de fadiga por estrias é uma


conseqüência do mecanismo de escorregamento a 45° na
ponta da trinca. As estrias são conseqüência de um ciclo
de tensão, mas nem todo ciclo causa uma estria.

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Estágio II – propagação estável

Propagação
da trinca
por fadiga
(estrias)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Estágio II – propagação estável

Propagação
da trinca
por fadiga
(estrias)
Crack
propagation
direction

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismo de fratura por fadiga
Estágio II – propagação estável
Propagation
direction

striation
Smooth regions
corresponding to
-dendrites Al-Si eutectic
region

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura por fadiga

• Como aumentar a resistência à fadiga ?

• Ligas de alto desempenho, ou seja


tenacidade ( LE and  ductilidade)

 concentrações de tensões (fases alongadas


e defeitos na microestrutura)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
4. Mecanismos de fratura por fadiga

Trinca de fadiga partindo de uma microporosidade

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo nas
propriedades de ligas Al-Si
• Composição química (Si, Mg, Cu e Fe)
• Velocidade de solidificação (espessura; tipo de molde);
• Tamanho de grão (refino com Ti e vel. de solidificação);
• Morfologia do silício (tratamento de modificação e T.T.);
• Parâmetros de tratamento térmico;
• Sanidade da peça:
– Tamanho das microporosidades (%Si, %H e
velocidade de solidificação);
– Inclusões de óxidos (nível de limpeza e sistema
de vazamento)
– Porosidades - rechupe (solidificação direcional)
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Velocidade de solidificação

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Velocidade de solidificação

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Velocidade de solidificação

Areia Coquilha

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Velocidade de solidificação

Coquilha com refrigerações ar X água

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Velocidade de solidificação

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Velocidade de solidificação

  Velocidade de solidificação
  D.A.S.
  Grãos
  Partículas de Si
  Microporosidades
  Al5FeSi

• Parâmetro muito importante para


aumentar propriedades mecânicas

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Tratamento térmico
LR   Temperatura de
solubilização
  Mg dissolvido
LE   Esferoidização do Si
  LR e LE

A   Temperatura de
precipitação
  Tamanho Mg2Si
  LR e LE
Tempo de Precipitação
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Tratamento térmico

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Tratamento térmico - temperatura de precipitação

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Teor de ferro

Pronunciado efeito fragilizante em ligas de Al

Fase Al5FeSi com


morfologia em plaquetas

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Teor de ferro

LR

LE

Impacto

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Teor de ferro
357 - LR

Alongamento

356 - LR

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Teor de ferro e velocidade de solidificação

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Refino de grãos
 Tamanho dos grãos  Tamanho das microporosidades

Sem refino químico Com refino químico


Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo
Morfologia das partículas de silício

• Liga não modificada: morfologia lamelar

• Liga modificada com Na ou Sr: morfologia em fibras

• Supermodificação com Sr: morfologia lamelar

• Efeito do tratamento de solubilização: quebra da


continuidade e esferoidização das partículas de Si

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo: Sanidade
microporosidades

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo: Sanidade
microporosidades

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo: Sanidade
microporosidades

Non-
modified and
grain refined
A356 Alloy
Castings

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo: Sanidade
microporosidades

Effect of
Grain
Refiner
Effect of Sr
(High gas)

Low
Gas

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo: Sanidade
microporosidades
1.2
4
unmodified gas content
1 0.13
1.0 3 0.26
Sr-modified
2 0.13
0.8 4 0.26
3

0.6
Pore Volume Fraction (%)

2
0.4
1

0.2 ‘high’ gas


low gas
0 (much better)
0.3 0.5 1 2 3 4 5

Average Cooling Rate (C/sec)


Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo: Sanidade
Inclusões de óxidos
(limpeza de óxidos velhos e sistema de canais)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo: Sanidad
Inclusões de óxidos
(limpeza de óxidos velhos e sistema de canais)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo: Sanidade
Inclusões de óxidos
(limpeza de óxidos velhos e sistema de canais)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo nas
propriedades mecânicas das ligas Al-Si
LR
LE=300Mpa

LE=250Mpa

LE=200Mpa
LE LE=150Mpa

LE=100Mpa
A

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo nas
propriedades mecânicas das ligas Al-Si
LR
LE=300Mpa

Mg, Cu, LE=250Mpa


precipitação,
resfriamento pós LE=200Mpa
solubilização
LE LE=150Mpa

LE=100Mpa
A

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo nas
propriedades mecânicas das ligas Al-Si
LR
Q = LR+150.Log A

Q
Q=500MPa

Q=400MPa
A
Q=250MPa Q=300MPa Q=350MPa
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo nas
propriedades mecânicas das ligas Al-Si
LR
Q = LR+150.Log A

Q
Q=500MPa
Vel. solidificação,
Sanidade,
modificação e
solubilização
Q=400MPa
A
Q=250MPa Q=300MPa Q=350MPa
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo nas
propriedades mecânicas das ligas Al-Si

LR LE
Mg, Cu, precipitação, resf. pós-solubil.

Q
Vel. solidificação,
Sanidade,
modificação e
solubilização
A

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
5. Influência das variáveis de processo nas
propriedades mecânicas das ligas Al-Si
LR

Q
Fe, microporosidades, rechupes
e inclusões de óxidos

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
6. Aplicações industriais
 LE e LR

Linhas Gerais

  Si, Cu, Mg;


  Velocidade de solidificação - coquilha(com
refrigeração);
• Tratamento térmico;
  Microporosidade ( hidrogênio e  refino de grãos);

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
6. Aplicações industriais
 LE e LR
Cabeçotes de motor

• Liga 319
– 6%Si-3,5%Cu-0,20%Mg
– Regiões críticas:  Vel.
de resfriamento
– Desgaseificação com
rotor
– Aplicações mais
críticas: com T.T.

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
6. Aplicações industriais
 LE e LR
Cilindro mestre de freio

– 10%Si-3,5%Cu-
0,20%Mg
  Vel. de resfriamento
(coquilha)
– Desgaseificação com
rotor
– Com T.T.

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
6. Aplicações industriais
 LE e LR
Pistões automotivos

– 12%Si-4,0%Cu-0,30%Mg
  Vel. de resfriamento
(coquilha)
– Desgaseificação com
rotor
– Com T.T.

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
6. Aplicações industriais
 LE, LR, A (F) - TENACIDADE

Linhas Gerais
  Si, Cu, Mg e  Fe (<0.20%);
  Vel. de solificação - coquilha (com refrigeração);
• Refino de grãos e modificação do silício;
• Tratamento térmico;
• Processo de vazamento não turbulento
  Sanidade:  Microporosidade ( hidrogênio e 
refino dos grãos),  inclusões de óxidos e
porosidades de rechupe;

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
6. Aplicações industriais
 LE, LR, A (F)
Rodas automotivas em liga Al-11%Si

– Al-11%Si-0,20%Mg-Fe<0,20%
– Coquilha( vel. Solidif.)
– Desgaseificação com
rotor ( H e inclusões)
– Refino de grãos
– Modificação com Sr
– Baixa pressão (óxidos)
– Solidif. direcional

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
6. Aplicações industriais
 LE, LR, A (F)
Rodas automotivas em liga A356T6

• Al-7%Si-0,30%Mg - Fe < 0,20%


– Coquilha( vel. Solidif.)
– Desgaseificação com rotor (
H e inclusões)
– Refino de grãos
– Modificação com Sr
– Baixa pressão (óxidos)
– Solidif. direcional
– Tratamento térmico

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
6. Aplicações industriais
 LE, LR, A (F)
Suportes de motor em liga A356T6

• Al-7%Si-0,30%Mg - Fe < 0,20%


– Coquilha( vel. Solidif.)
– Desgaseificação com rotor (
H e inclusões)
– Refino de grãos
– Modificação com Sr
– Basculante ou gravidade com
canal especial (óxidos)
– Solidif. direcional
– Tratamento térmico
Propriedades mecânicas em ligas Al-Si
Ricardo Fuoco - IPT - 2008
6. Aplicações industriais
 LE, LR, A (F)
Aplicações aeroespaciais - A357T6
• Al-7%Si-0,50%Mg - Fe < 0,20%
– Fundição em areia ou cera perdida (velocidade de
solidificação exigindo resfriadores)
– Desgaseificação com rotor ( H)
– Refino de grãos
– Modificação com Sr - Esferoidização do Si (T.T.)
– Fund. por gravidade ( óxidos)- Canais especiais
– Solidificação direcional
– Tratamento térmico

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Case History - # 1
Ford Motor Company Brazil - Cabeçote de motor

• Cabeçote para motor


Zetec Rocam 1.0 e 1.6
Litros

• Produção: 250.000
unidades/ano

• Problema:  LR e LE
sem T.T.

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Case History - # 1
Ford Motor Company Brazil - Cabeçote de motor

Objetivo:  LR e LE sem T.T.

• Liga base: Al-8%Si-3,0%Cu-0,2%Mg


• Prop. Mecânica típica (contato com machos): 70HB
e LR = 160MPa;

• Desenvolvimento da nova liga:


 solução sólida
 precipitação de 2°fase
 precipitação natural

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Case History - # 1
Ford Motor Company Brazil - Cabeçote de motor
Objetivo:  LR e LE sem T.T.

• Liga base: Al-8%Si-3,0%Cu-0,2%Mg


• Prop. mecânicas típicas (contato com machos):
70HB e LR = 160MPa;

• Nova liga: Al-8%Si-4,5%Cu-0,5%Mg


• Prop. mecânicas típicas (contato com machos):
80HB e LR = 210MPa;

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Case History - # 2
Fatiga em coletor de admissão - Motor diesel para
caminhões Volvo

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Case History - # 2
Fatiga em coletor de admissão - Motor diesel para
caminhões Volvo
• Problema: Trincas de
fadiga em coletores após
200.000Km

• Liga: Al-11%Si-0,20%Mg
(sem T.T.)

• Fundição em areia:  vel.


de solidificação e 
microporosidades

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Case History - # 2
Fatiga em coletor de admissão - Motor diesel para
caminhões Volvo

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Case History - # 2
Fatiga em coletor de admissão - Motor diesel para
caminhões Volvo
• Objetivo:  F ( Q)
 Sanidade
 microporosidade

  desgaseificação com
rotor no forno de espera
• Rever projeto da peça
(concentração de
tensões)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Case History - # 3
Trinca em campo após impacto - Roda Al-11%Si

• Problema: Trinca em
campo

• Liga: Al-11%Si-0,40%Mg
(sem T.T.)

  microporosidades

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Case History - # 3
Trinca em campo após impacto - Roda Al-11%Si

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Case History - # 3
Trinca em campo após impacto - Roda Al-11%Si

• Objetivo:
  Ductilidade
  F ( Q)
  Sanidade
  microporosidades

  Ductilidade  Mg < 0.20%

  Sanidade  microporosidade
 Turbulência durante
carregamento da máquina de
baixa pressão (H)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Case History - # 4
Baixa ductilidade em roda fundida em liga A356T6

• Problema: Trincas durante


teste de impacto

• Liga: Al-7%Si-0,30%Mg
com T.T.

• Esferoidização de Si não
adequada
(supermodificação com
0,03%Sr)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008
Case History - # 4
Baixa ductilidade em roda fundida em liga A356T6

• Objetivo:  LF ( Q)
 Ductilidade

  Ductilidade 
supermodificação  %Sr
(0.005<%Sr<0,015)

Propriedades mecânicas em ligas Al-Si


Ricardo Fuoco - IPT - 2008

Você também pode gostar