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MUTAÇÃO GÊNICA E
MECANISMOS DE REPARO
Aspectos Conceituais
e Rotas Metabólicas
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A variação genética entre indivíduos
fornece a matéria prima para a evolução
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Panorama geral
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Panorama geral
Processos responsáveis pela variação genética:
Mutação
É uma alteração na sequência de DNA
É a principal fonte de mudança evolutiva
Surgimento de novos alelos
Recombinação
É o resultado de processos celulares que fazem com que genes
diferentes tornem-se agrupados em novas combinações
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Panorama geral
Processos responsáveis pela variação genética:
Mutação gênica
Recombinação
Rearranjos cromossômicos
Aberrações numéricas
Aberrações estruturais
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Panorama geral
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Classificação das mutações
Quanto a Origem:
Espontâneas
Induzidas
Quanto a Localização:
Somáticas
Germinativas
Quanto a localização:
Mutação Somática
Ocorre em qualquer célula do corpo, exceto as germinativas
Mutação germinativa:
Em geral não afeta o indivíduo, e sim sua prole e possivelmente as
próximas gerações
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Mutação gênica
Classes gerais:
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Mutação gênica
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Mutação induzidas
Mais frequente que as mutações espontâneas.
Chamada de mutagênese.
Mutágenos comuns:
Radiações de alta energia;
Substâncias químicas.
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Mutação espontâneas
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Taxas de mutação
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Mutação de ponto
Substituição de bases
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Mutação de ponto
22
Mutação de ponto
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Bases Tautoméricas
Formas Ceto
Forma imino
Forma imino
Forma enol
Forma enol
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Forma Enol Citosina
rara (timina)
Forma imino
Timina de citosina 27
Forma imino Guanina
de Adenina
Guanina
Forma imino 28
de Adenina
Formas Tautoméricas
Provocam mutações do tipo transição (troca de uma
purina por outra ou de uma pirimidina por outra).
C.G
T.A G.C
T.A
As formas tautoméricas existem em pequena
quantidade, são raras, enquanto as formas certo (A,G,C
e T) são abundantes.
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Formas Tautoméricas
Formas tautoméricas não provocam transversões,
mas apenas transições.
T.A C.G
G.C
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Mutação de ponto
Erros na replicação do DNA por alteração da
bases
Alguns mutágenos não são incorporados ao DNA mas
alteram a base, causando mal pareamento especifico
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Reparo
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Mutação de ponto
Substituição de bases
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Mutação de ponto – Indel
Troca de Ganho de
Perda de
uma letra uma letra
uma letra
EMA DAZ BOM DIA EMA IZB OMD IA EMA ADI ZBO MDI A
EMA DIZ BOA DIA
EMA DIZ BOM DIZ Deleção Inserção
Desaminação
Danos oxidativos
Lesões espontâneas
Lesões espontâneas
Se a citosina perder o grupo amino, esta se
transforma numa uracila, que se pareia com a
adenina, provocando uma transição CG-TA
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Mutação de ponto induzida
Substituição de uma base;
Análogos de bases
Formas tautoméricas raras
Alteração de base
Agentes intercalantes.
Bases danificadas
Mal pareamento específico devido a radiação;
Mutações Induzidas
Br Br Se pareia com
a guanina
UUU → UUC
Phe Phe
CGU → CGC
Arg Arg
Tipos de mutação em nível molecular
Deleção
Tipos de mutação em nível molecular
Inserção
Tipos de mutação em nível molecular
Sentido Trocado
Tipos de mutação em nível molecular
Sem Sentido
Imagine...
O que pode acontecer se a mutação ocorrer no
anti-códon de um t-RNA...
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Prevenção de Erros
Superóxido Catalase
Radicais dismutase Peróxido de
Água
superóxido hidrogênio
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Existem muitas ameaças à fidelidade de replicação do
DNA
Taxa de erro inerente à replicação
Lesões espontâneas
Mutágenos ambientais
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Mecanismos de reparo
Muitos dos danos sofridos pelo DNA podem ser reparados porque
a informação genética é preservada em ambas as fitas da dupla-
hélice.
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Mecanismos de reparo
Reparo direto:
Se uma base for modificada de alguma maneira –
desaminação, por exemplo, este mecanismo reintroduz o
grupo faltante para refazer o pareamento correto
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Mecanismos de reparo
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Reparação do DNA
Etapas de reparo
1. Hidrólise da ligação glicosídica entre uracil
e as moléculas de desoxirribose pela
enzima uracil-DNA-glicosilase
2. Liberação da base nitrogenada errônea
(formação do sítio AP)
3. Excisão da cadeia em regiões adjacentes à
base perdida pela enzima AP
endonuclease
4. Inserção de citosina no local mutado pela
enzima DNA-polimerase I
5. Ligação da fita corrigida pela enzima DNA-
ligase
Reparação do DNA
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Reparação do DNA
Reparação por Excisão de Nucleotídeo (REN)
1. Reconhecimento da lesão
2. Incisão da fita lesada em ambos os lados da lesão
3. Excisão do seguimento contendo a lesão
4. Síntese do novo seguimento de DNA e Ligação
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Reparação do DNA
REN: Sistema Uvr (E. coli)
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Sistema SOS
Não há
Dano de uma Bloqueio na
pareamento
ou mais bases replicação
específico
Inserção de
Alguns agentes mutagênicos
bases
dependem do sistema SOS
inespecíficas
para provocar mutações.
Sozinhos só conseguem danar
uma ou mais bases!
Mutação
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Enzimas de correção de erro
Algumas bases incorretamente pareadas escapam da correção
realizada pela DNA-polimerase
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Enzimas de correção de erro
ETAPAS
1. Reconhecimento da lesão
5. Ligação
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Reparo sujeito ao erro
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Reparação do DNA
Reparação de Bases Malpareadas
N6-Metiladenina (GATC)
Padrão de metilação
Replicação
Divisão Celular
Metiltransferase de
Manutenção
Metilação
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Reparação do DNA
Reparação de Bases Malpareadas: Sistema Mut
1. MutS pb malpareado
2. Reconhece sítio do erro
3. MutL se liga a MutS
4. Deslizamento até GATC (ATP)
5. MutH Reconhece GATC
6. Cliva: GATC até o
malpareamento
7. Remoção da fita clivada (SSB)
8. Síntese e ligação da nova fita
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Reparação do DNA
Sistema de Reparação por Resgate
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Revisando....
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Qual a natureza molecular das
mutações?
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As mutações induzidas são diferentes
das mutações espontâneas?
83
Uma célula pode reparar as mutações?
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