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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GENÉTICA E MELHORAMENTO
DISCIPLINA DE GENÉTICA

MUTAÇÃO GÊNICA E
MECANISMOS DE REPARO
Aspectos Conceituais
e Rotas Metabólicas

Dr° LINDOMAR MACHADO


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Referências principais

GRIFFITHS, A. J. F., S. R. WESSLER, R. C. LEWONTIN & S. B.


CARROLL. 2009. Introdução a Genética. 9ª Edição. Tradução: P. A.
Motta. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. Capítulos 14

KLUG, W. S., M. R. CUMMINGS, C. A. SPENCER & M. A. PALLADINO.


2010. Conceitos de Genética. 9ª Edição. Tradução: M. R. Borges-
Osório & R. Fischer. ArtMed Editora. Porto Alegre.
Capítulo 16
 Objetivos da Aula

 Identificar a natureza molecular das mutações;


 Compreender como a radiação e as substâncias químicas
causam mutação;
 Saber se mutações induzidas são diferentes das mutações
espontâneas;
 Identificar os processos e sistemas de reparo das mutações.

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A variação genética entre indivíduos
fornece a matéria prima para a evolução

4
 Panorama geral

Como surgiram as variantes genéticas?

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 Panorama geral
 Processos responsáveis pela variação genética:
 Mutação
 É uma alteração na sequência de DNA
 É a principal fonte de mudança evolutiva
 Surgimento de novos alelos

 Recombinação
 É o resultado de processos celulares que fazem com que genes
diferentes tornem-se agrupados em novas combinações

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 Panorama geral
 Processos responsáveis pela variação genética:
 Mutação gênica

 Recombinação

 Rearranjos cromossômicos
 Aberrações numéricas
 Aberrações estruturais

OBS: Atualmente, o termo mutação tem sido


utilizado quando da presença de alterações
detectadas em nível de genes individuais.
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 Panorama geral
 Mutação pode gerar alelos neutros ou com valor
adaptativo:

 A maioria das mutações são neutras

 Muitas mutações são letais ou sub letais

 Pequena proporção é favorável

 Aumento da variabilidade genética.

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 Panorama geral

 Em regiões gênicas ou regulatórias:

 Podem alterar o fenótipo

 Geralmente são deletérias e recessivas

 Podem ocasionar bloqueios em vias metabólicas

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 Classificação das mutações

 Quanto a Origem:
 Espontâneas
 Induzidas

 Quanto a Localização:
 Somáticas
 Germinativas

 Quanto a Expressão Fenotípica:


 Substituição silenciosa
 Sentido trocado
 Sem sentido
 Agentes mutagênicos

 Físicos: Radiação UV, Radiação ionizante (raios X, raios


g e raios cósmicos)

 Químicos: Análogos de bases, agentes alquilantes


Características do processo

 Quanto a localização:
 Mutação Somática
 Ocorre em qualquer célula do corpo, exceto as germinativas

 Mutação germinativa:
 Em geral não afeta o indivíduo, e sim sua prole e possivelmente as
próximas gerações

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13
 Mutação gênica
 Classes gerais:

 Mutações que afetam pares de bases únicos no DNA

 Mutações que alteram o número de cópias de uma pequena


sequência de repetição dentro de um gene.

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 Mutação gênica

 Origens das mutações:


 Espontâneas
 Induzidas

 Mutação espontânea: Surgem na ausência de um


tratamento com mutágeno conhecido;

 Mutação Induzida: Tratamento com mutágenos.

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 Mutação induzidas
Mais frequente que as mutações espontâneas.

 Chamada de mutagênese.

 Mutágenos comuns:
 Radiações de alta energia;
 Substâncias químicas.

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 Mutação espontâneas

Frequência na qual ocorre é baixa;

Surgem de erros na replicação do DNA, lesões


espontâneas, dentre outros.

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 Taxas de mutação

 As taxas de mutações espontâneas são extremamente


baixas em todos os organismos estudados;

 Estas taxas variam consideravelmente dependendo do


organismo;

 Na mesma espécie estas taxas variam de gene para


gene;

 A taxa média de mutação espontânea é de cerca de 10-5.


 Taxas de mutação espontânea em
alguns organismos

Organismo Taxa de mutação


espontânea
Vírus, Bactérias, Neurospora 10-8 (uma em 100 milhões
de divisões)

Milho, Drosophila, Humanos 10-6 a 10-5 (entre uma em 1


milhão a uma em 100 mil
divisões)
Camundongos 10-5 a 10-4 (entre uma em
100 mil a uma em 10 mil
divisões)
 Mutação gênica

 Mutação de ponto → Alterações de um par de bases no


DNA ou um pequeno número de bases adjacentes.

 Mau funcionamento do sistema replicativo;


 Mau funcionamento do sistema de reparo
 Interferência química direta sobre uma das bases do DNA

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 Mutação de ponto

 Principais tipos de mutação de ponto:

 Substituição de bases

 Adições ou deleções de bases (chamadas de mutação indel)

21
 Mutação de ponto

 As Substituição de bases pode ser sub dividida em dois


subtipos:
Troca de uma purina por outra ou de uma pirimidina por outra
 Transição (A e G) (A e G) (C e T) (C e T)

Troca de uma purina por uma pirimidina ou vice-versa


 Transversão (A e G) (C e T)
• Podem alterar um aminoácido, se por acaso ocorrerem em uma
sequência codificadora de proteína.
No genoma de um organismo eucarioto nem todas as sequencias codificam
proteínas – 99% do nosso genoma não codifica proteínas!

22
 Mutação de ponto

 Erros na replicação do DNA por substituição de


bases
 Tautômeros
Mudança de uma forma tautomérica para outra pode
resultar em mal pareamento durante a replicação do
DNA.

Alterações na estrutura química das bases (ceto-enol para


Guanina e Timina e imino-amino para Citosina e Adenina);

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Bases Tautoméricas
Formas Ceto

Forma imino

Forma imino

Forma enol

Forma enol

24
Forma Enol Citosina
rara (timina)

Forma-se então o par


Timina-Guanina

Citosina Forma Enol


rara (timina)
25
Forma enol da Adenina
guanina (rara)

Forma-se então o par


Timina-guanina

Adenina Forma enol da


guanina (rara) 26
Forma imino
de citosina Timina

Forma-se então o par


Citosina-Adenina

Forma imino
Timina de citosina 27
Forma imino Guanina
de Adenina

Forma-se então o par


Citosina-Adenina

Guanina
Forma imino 28
de Adenina
 Formas Tautoméricas
 Provocam mutações do tipo transição (troca de uma
purina por outra ou de uma pirimidina por outra).
C.G

T.A G.C

T.A
 As formas tautoméricas existem em pequena
quantidade, são raras, enquanto as formas certo (A,G,C
e T) são abundantes.

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Formas Tautoméricas
 Formas tautoméricas não provocam transversões,
mas apenas transições.

 Transversões são muito mais raras e exigem, em algum


ponto da duplicação do DNA, que haja pareamentos
purina-purina ou pirimidina-pirimidina.
A.T

T.A C.G

G.C

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 Mutação de ponto
 Erros na replicação do DNA por alteração da
bases
 Alguns mutágenos não são incorporados ao DNA mas
alteram a base, causando mal pareamento especifico

 Agentes alquilantes usados como mutágenos


Etilmetanosulfonato (EMS)
Nitrosoguardina (NG)

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32
 Reparo

 A função de edição da DNA polimerase reconhece


muitos dos pareamentos errados e os retira,
reduzindo muito o número de mutações observado.

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 Mutação de ponto

 Principais tipos de mutação de ponto:

 Substituição de bases

 Adições ou deleções de bases (chamadas de mutação indel)

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 Mutação de ponto – Indel

 Inserções e deleções (indel)


 Alteram a matriz de leitura, podem alterar uma proteína
inteira.
Sequencia original:

AUG UAU ACG UCU CAA UGA UCCA


Met Tyr Thr Ser Gln Stop

Deleção de uma base:

AUG UAU CGU CUC AAU GAU


Met Tyr Arg Leu Asn Asp
Asp

Deleção de três bases:

AUG UAU UCU CAA UGA UCCA


Met Tyr Ser Gln Stop
Sequencia original: A
AUG UAU ACG UCU CAA UGA UCCA
Met Tyr Thr Ser Gln Stop

Inserção de uma base:

AUG UAU ACG AUC UCA AUG AUC CA


Met Tyr Thr Ile Ser Met Met

Inserções ou deleções de 3 bases,


ou múltiplos de 3 não alteram a
matriz de leitura
EMA DIZ BOM DIA

Troca de Ganho de
Perda de
uma letra uma letra
uma letra

EMA DAZ BOM DIA EMA IZB OMD IA EMA ADI ZBO MDI A
EMA DIZ BOA DIA
EMA DIZ BOM DIZ Deleção Inserção

Consequências das mutações


Hemoglobina S:
exemplo de
mutação
 Mutações espontâneas
 Espontâneas
 Pareamentos errados durante a replicação
 Entre timina e guanina
 Entre citosina e adenina
 Escorregões no molde
 Problemas com regiões repetitivas.
 Modificações químicas espontâneas
 Perda de purinas – deleção
 Perda do grupo amino
Lesões espontâneas
 Mais frequentes:
 Depurinação

 Desaminação

 Danos oxidativos
Lesões espontâneas
Lesões espontâneas
 Se a citosina perder o grupo amino, esta se
transforma numa uracila, que se pareia com a
adenina, provocando uma transição CG-TA

A uracila é posteriormente transformada


em timina por mecanismos de reparo
C→U T
G A A
Lesões espontâneas

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Mutação de ponto induzida
 Substituição de uma base;
 Análogos de bases
 Formas tautoméricas raras

 Alteração de base
 Agentes intercalantes.

 Bases danificadas
 Mal pareamento específico devido a radiação;
Mutações Induzidas

 Substituição de uma base;


 Análogos de bases

Se pareia com a Mutação AT → GC


adenina

Br Br Se pareia com
a guanina

Forma enol Citosina


Mutações Induzidas
 Agentes intercalantes

 Brometo de Etídeo – laboratório de manipulação de DNA

 Modificam a estrutura da dupla hélice provocando


inserções e deleções durante a replicação
Também podem intercalar-se em DNA unifilamentar (que está sendo
replicado, por exemplo, formando alças e provocando deleções – erros na
matriz de leitura.
Mutações Induzidas

 Bases danificadas devido a radiação;

 Formação de dímeros (em geral duas timinas)

 A maquinaria da replicação reconhece o dímero e coloca duas


adeninas na fita complementar
 Consequências das mutações

 Formação de novos alelos

 Síndrome de Down, trissomia do cromossomo 21.


 Tipos de mutação em nível molecular

1. Mutação silenciosa – sem efeitos no fenótipo


(código genético degenerado)

UUU → UUC
Phe Phe

CGU → CGC
Arg Arg
 Tipos de mutação em nível molecular

2. Mutação de sentido trocado – troca o aa a ser adicionado

o Substituição sinônima – aa de mesma natureza, sem grandes


consequências
o Substituição não sinônima – aa de outra natureza –pode
inviabilizar o indivíduo, fazer com que a função do gene fique
prejudicada ou mudar a função do gene.

3. Mutação sem sentido – produz um códon de parada no


meio da sequência.
 Tipos de mutação em nível molecular

 Deleção
 Tipos de mutação em nível molecular

 Inserção
 Tipos de mutação em nível molecular

 Sentido Trocado
 Tipos de mutação em nível molecular

 Sem Sentido
Imagine...
O que pode acontecer se a mutação ocorrer no
anti-códon de um t-RNA...

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 Prevenção de Erros

 Neutralização de compostos potencialmente danosos ao


DNA
 Detoxicação de radicais superóxido (superóxido dismutase)

Superóxido Catalase
Radicais dismutase Peróxido de
Água
superóxido hidrogênio

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 Existem muitas ameaças à fidelidade de replicação do
DNA
 Taxa de erro inerente à replicação
 Lesões espontâneas
 Mutágenos ambientais

 As células desenvolveram sistemas enzimáticos que reparam o


DNA
 Defeitos nos mecanismos de reparo podem ser associados a
diversas doenças.

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 Mecanismos de reparo

 Um mutante sobrevive quando sua troca genética não é


prejudicial ou, mais raramente, é benéfica.

 A maioria das mutações, contudo, são desvantajosas –


impedindo a sobrevida celular.

 Mecanismos de reparo → revertem os efeitos de processos


mutagênicos artificiais ou naturais sob o DNA.
 Mecanismos de reparo

 Muitos dos danos sofridos pelo DNA podem ser reparados porque
a informação genética é preservada em ambas as fitas da dupla-
hélice.

 A informação perdida em uma fita pode ser recuperada através


da fita complementar
 Mecanismos de reparo

 Reparo do pareamento errado:


 Bases incorretas são encontradas, retiradas e substituídas pela
base correta complementar. (DNA polimerase e outras
enzimas que avaliam o DNA em busca de pareamentos
incorretos)

 Depende de metilação da fita mãe


Em geral, depois que o DNA é duplicado, as fitas são metiladas.

Com isso, o DNA recém replicado não é metilado, permitindo que os


sistemas de reparo reconheçam a fita velha e a nova, reparando
apenas a nova.

63
64
 Mecanismos de reparo

 Reparo direto:
 Se uma base for modificada de alguma maneira –
desaminação, por exemplo, este mecanismo reintroduz o
grupo faltante para refazer o pareamento correto

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 Mecanismos de reparo

 Pela excisão de base


 Reparo se uma uracila é encontrada, é retirada e substituída
por uma timina

Desaminação da citosina leva à formação de uma uracila que é transformada


em timina – mutação!

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Reparação do DNA

 Reparação por excisão de base

 Etapas de reparo
1. Hidrólise da ligação glicosídica entre uracil
e as moléculas de desoxirribose pela
enzima uracil-DNA-glicosilase
2. Liberação da base nitrogenada errônea
(formação do sítio AP)
3. Excisão da cadeia em regiões adjacentes à
base perdida pela enzima AP
endonuclease
4. Inserção de citosina no local mutado pela
enzima DNA-polimerase I
5. Ligação da fita corrigida pela enzima DNA-
ligase
Reparação do DNA

 Reparo por excisão de nucleotídeos


 Um dos mais importantes e gerais mecanismos de reparo
(REN)

 Se há quebra do nucleotídeo, ou a formação de dímeros, um


ou vários nucleotídeos podem ser retirados e corrigidos

68
Reparação do DNA
 Reparação por Excisão de Nucleotídeo (REN)
1. Reconhecimento da lesão
2. Incisão da fita lesada em ambos os lados da lesão
3. Excisão do seguimento contendo a lesão
4. Síntese do novo seguimento de DNA e Ligação

69
Reparação do DNA
 REN: Sistema Uvr (E. coli)

70
 Sistema SOS

Não há
Dano de uma Bloqueio na
pareamento
ou mais bases replicação
específico

Inserção de
Alguns agentes mutagênicos
bases
dependem do sistema SOS
inespecíficas
para provocar mutações.
Sozinhos só conseguem danar
uma ou mais bases!
Mutação

71
 Enzimas de correção de erro
 Algumas bases incorretamente pareadas escapam da correção
realizada pela DNA-polimerase

 Remoção de bases mal pareadas


 Qual das fitas contém o erro?
 Qual das bases é a errada?

 Um dos mais importantes e gerais mecanismos de reparo (REN)


enzima de correção de erro

72
 Enzimas de correção de erro
ETAPAS

1. Reconhecimento da lesão

2. Incisão da fita lesada em ambos os lados da lesão e a alguma distância desta

3. Excisão do segmento (oligonucleotídeo) contendo a lesão

4. Síntese de um novo segmento de DNA utilizando a fita não-danificada como


molde

5. Ligação

 sinal que direciona o sistema de excisão do erro exclusivamente para a fita


recém-sintetizada
 sequências GATC próximas ao erro
73
Reparação do DNA
1. Enzima de correção de erro liga-se à
sequência GATC não modificada e ao par de
bases mal pareadas da mesma fita de DNA.

2. Enzima de correção de erro remove o


segmento de DNA que inclui o erro da fita
que contém a sequência GATC não metilada.

3. DNA-polimerase preenche a fenda,


substituindo a base mal pareada pela correta.

 Modificações na adenina da sequência GATC por metilases farão com que a


enzima de correção não mais atue (não ocorrendo a excisão). 74
 Reparo sujeito ao erro

 Existem ocasiões em que o dano no DNA é tão extremo


que não há maneira de os mecanismos celulares de
reparo corrigirem de forma precisa o erro

 Perda completa de um par de bases

 Qual base deve ser inserida no local lesado?

75
 Reparo sujeito ao erro

 Sistema de Reparo Sujeito ao Erro


 Qualquer uma das bases é inserida no local lesado a fim de
garantir a continuidade do processo replicativo

 Possível indutor mutagênico (3/4 – 75%)


 Ainda assim, é mais vantajoso para a célula a incorporação de
uma base errada do que não replicar mais.

76
Reparação do DNA
 Reparação de Bases Malpareadas
 N6-Metiladenina (GATC)

Padrão de metilação

Replicação

Divisão Celular

Metiltransferase de
Manutenção

Metilação
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Reparação do DNA
 Reparação de Bases Malpareadas: Sistema Mut
1. MutS  pb malpareado
2. Reconhece sítio do erro
3. MutL se liga a MutS
4. Deslizamento até GATC (ATP)
5. MutH  Reconhece GATC
6. Cliva: GATC até o
malpareamento
7. Remoção da fita clivada (SSB)
8. Síntese e ligação da nova fita

78
Reparação do DNA
 Sistema de Reparação por Resgate

1. Dano impede a replicação


2. Cópias com lacuna no sítio lesado
3. Resgata-se a sequência da fita normal
4. A lacuna da fita lesada é preenchida
5. A lacuna da fita normal é repolimerizada

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 Revisando....

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Qual a natureza molecular das
mutações?

 Uma grande proporção das mutações é de


mudanças, adições, ou perdas de uma ou um
pequeno numero de bases na sequencia
genica.

 Tais mudanças podem causar uma alteração de


aminoácidos (mutação de sentido trocado) ou
produzir um novo códon de fim (mutações sem
sentido). As adições ou perdas podem causar
mudanças de matriz de leitura.
81
Como alguns tipos de radiação e
substâncias químicas causam mutação?

 Agindo e alterando quimicamente o DNA. As


mudanças comuns são substituições de bases,
alterações de base, ou dano às bases.

82
 As mutações induzidas são diferentes
das mutações espontâneas?

 As mutações espontâneas são quase


completamente produtos de erros feitos por
enzimas celulares. Pode resultar dai um amplo
espectro de mudanças.

 Alguns mutagenos também podem produzir um


largo espectro de mudanças, mas muitas
produzem uma preponderância de algum tipo tal
como substituições de transição G-C para A-T.

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 Uma célula pode reparar as mutações?

 Sim. Alguns sistemas de reparo são muito


eficientes em restaurar a sequencia original.

 Outros são propensos a erro: eles convertem o


evento químico original em uma mutação
permanente.

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